leadership

LEADERSHIP

negociacao-2

NEGOCIACAO

gestao-3

GESTAO

consultoria-2

CONSULTORIA

falandobem

FALANDOBEM

financasessenciais

FINANCASESSENCIAIS

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos

Administradores PREMIUM

É muito comum em nosso dia-a-dia, encontrarmos pessoas que abordam este tema, demonstrando por vezes uma carência, ou melhor, uma expectativa de obter um &#8220;feedback&#8221; que possa cooperar com o próprio desenvolvimento profissional.
A questão é que se olharmos pelo ponto de vista do gestor provavelmente você ouvirá um argumento muito próximo de: &#8220;Não entendo, eu dou feedback constante para meus subordinados, como ele pode dizer que não sabe o que a empresa espera dele&#8221;.
Portanto fica claro que as ações e expectativas não estão conectadas, pois o gestor entende que faz, porém o subordinado afirma que sua expectativa não foi atendida, sendo assim que estratégias adotar para buscar equacionar este &#8220;gap&#8221;.
Claro que a proposta descrita a seguir não pretende apresentar uma solução definitiva para este problema, pois a solução nem sempre é tão simples e fácil de ser concretizada, porém minha intenção é abordar alguns pontos para nossa reflexão e dentro da possibilidade utiliza &#8211; lá como uma alternativa para minimizar está necessidade.
O primeiro passo e fundamental para o êxito de todo o processo é a empresa representada por todos os executivos quererem implementar um programa consistente e transparente de &#8220;Avaliação de Performance e Desempenho&#8221;, sendo assim cabe a área de Recursos Humanos propor a empresa um instrumento padronizado e claro sobre a metodologia a ser utilizada para o processo.
Em seguida este processo deve ser amplamente divulgado em detalhes para todos os colaboradores, para que estes entendam claramente o propósito do programa e não gerem expectativas infundadas, tais como promoções ou méritos automáticos, ou mesmo, demissões imediatas.
Uma vez estruturado o processo (tema de meu próximo artigo), é preciso treinar o gestor para a aplicação com eficácia da ferramenta e para tanto é preponderante que o mesmo reconheça que este processo lhe auxiliará em muito no desenvolvimento de suas equipes, gerando desta forma a oportunidade de ganhos expressivos de produtividade e qualidade nas atividades prestadas por suas respectivas equipes.
Sabemos que nosso tempo na empresa é escasso, porém não se preparar corretamente para avaliar e dar o &#8220;feedback&#8221; para o subordinado, poderá colocar a perder todo o esforço realizado incorrendo inclusive no risco de colocar a ferramenta de avaliação em questionamento consequentemente em descrédito.
Portanto recomenda-se que o gestor faça uma avaliação consistente baseando-se em fatos concretos para exemplificar para o funcionário o motivo que o levou a avaliá-lo sob determinada ótica naquele item (Competências Técnicas, Competências Comportamentais, Entregas/Resultados alcançados, entre outros).
Mostre com muita transparência quais são os pontos a serem desenvolvidos por este e principalmente em que pontos o subordinado está atendendo plenamente (aproveite está oportunidade para reforçar e estimular o subordinado a continuar se desenvolvendo, mostrando inclusive o quanto ele pode contribuir para o desenvolvimento dos demais colegas de trabalho, transferindo a estes seu conhecimento sobre o tema).
Discuta abertamente com o subordinado sobre a importância dele para a empresa, e qual a expectativa da organização em termos de oferecer oportunidades de crescimento e desenvolvimento para o mesmo, sempre cuidando para não criar expectativas inatingíveis quer por parte da empresa, quer por parte do subordinado.
Portanto caro gestor sua atuação é fundamental para o sucesso ou fracasso da aplicação da ferramenta, prepare-se muito bem, pois para seu subordinado este momento foi aguardado com muita ansiedade e expectativa, aproveite a oportunidade para alavancar desempenho em &#8220;prool&#8221; do sucesso tanto da organização, quanto do subordinado.
É evidente que o funcionário também precisa se preparar adequadamente para este processo, preparando-se em primeiro lugar para estar aberto a ouvir e receber o &#8220;feedback&#8221;, pois é natural gostarmos de elogios, porém precisamos estar preparados para receber um &#8220;feedback&#8221; construtivo sobre necessidades de melhoria de performance e atuarmos no sentido de entender a necessidade e buscarmos alternativas para alavancar nosso desempenho, corrigindo os pontos em que não estamos atendendo as expeditivas tanto do superior, quanto da empresa.
Procure alinhar com seu gestor que ações ele recomenda que seja tomada para melhoria deste pontos e quem poderá lhe ajudar nesta empreitada (empresa, gestor ou o próprio autodesenvolvimento), procure não se melindrar quando o &#8220;feedback&#8221; é de correção, mas sim motivar-se por entender que se o gestor foi transparente contigo é em função de que ele acredita em você.
Outro ponto de vital importância neste momento é discutir o potencial de crescimento de carreira do subordinado (não vislumbrando somente a possibilidade da evolução natural dentro da carreira técnica ou administrativa, normalmente classificada como Júnior, Pleno e Sênior), mas sim o potencial de crescimento em termos de níveis de liderança (carreira de gestão).
A questão é, será oportuno mesmo tratar deste assunto tão delicado com o subordinado?
Entendo que este ponto é fundamental, pois ficará claro para o subordinado qual é a possibilidade de crescimento de carreira que a empresa está disponibilizando para ele, e o mesmo poderá decidir se a mesma vai ou não de encontro a suas expectativas.
Assim, trabalhando com este nível de transparência temos a possibilidade de conduzirmos de uma maneira profissional a gestão de carreira das pessoas, atuando de forma proativa para obtenção dos melhores resultados.
É óbvio que este não é um processo fácil de ser implantado, pois necessitará de um elevado grau de envolvimento e comprometimento de ambos (gestor e funcionário) para que a ferramenta tenha êxito em sua aplicação, daí a importância deste processo estar suportado por todos os gestores da organização.
Com a aplicação de um processo de &#8220;Avaliação de Performance e Potencial&#8221; estruturado e eficaz, certamente concluiremos que é mais uma ferramenta imprescindível para suportar as ações de gestão de pessoas nas organizações.

Avaliação de performance e potencial é importante ou imprescindível?

Este processo realmente impacta e orienta nossa carreira nas organizações? Um processo bem elaborado e consistente pode direcionar nossas atitudes e comportamentos propiciando um crescimento profissional, ampliando nossa capacidade de empregabilidade.

Avaliação de performance e potencial é importante ou imprescindível? | Administradores

Home

Artigos

Informação e Educação para líderes e suas equipes. Notícias, artigos, cursos, palestrantes, mentorias e treinamentos personalizados para profissionais e empresas

Administradores

https://cdn.administradores.com.br/app/uploads/2023/06/06200454/Logo-administradores.png

Administradores | Conhecimento para Resultados

A todo o momento deparamos com situações que nos levam a refletir sobre a situação econômica em que o país se encontra, e de tabela como nos encontramos também; sendo assim começamos a questionar o seguinte - "Será que ninguém encontra uma solução para estes problemas?".
 É óbvio que várias pessoas ou grupos de pessoas investiram e investem ainda hoje, boa parte de seu tempo pesquisando, filosofando, analisando e arquitetando pensamentos relativos a estas situações; portanto proponho que iniciemos uma navegação (termo muito apropriado, pois tanto nos períodos das grandes navegações, quanto na atualidade no uso da internet, este termo nos leva a descoberta, buscas e muitas vezes encontro de novos rumos, fatos e situações de relevância para nós), visando conhecer um pouco mais os períodos econômicos pelos quais passamos na história.
Quero crer que o ser humano, tem por objetivo, traçar um meio de vida melhor, mais justo e inteligente de se viver, portanto tenho convicção que todos os grandes pensadores econômicos que iremos enfocar neste artigo, tinham algo em comum, ou seja, a busca de um sistema econômico eficaz e duradouro que permitisse a todos a sobrevivência dentro de padrões aceitáveis de qualidade de vida.
Não podemos esquecer que todos eles direcionaram seus pensamentos de acordo com as suas respectivas óticas de valores, e senso de justiça, e estes valores sempre foram norteados e influenciados por meios externos (governamentais, religiosos, filosóficos, étnicos, etc.) que na maioria das vezes tinham interesses contrários e quase que sempre interferiam na concepção pura dos modelos econômicos propostos, levando em alguns casos até a descaracterização destes, induzindo-os assim ao "fracasso".
No período da antiguidade clássica, pouco se pode observar sobre o surgimento de pensamentos econômicos, uma vez que neste período os grupos ainda estavam deixando uma característica de vida nômade, para um sistema agrário onde preponderavam as sociedades patriarcais, prevalecendo ali uma economia de subsistência ou de autoconsumo, com pequenos focos de modelos econômicos voltados ao escambo (trocas de mercadorias); embora neste período já se possa identificar o surgimento da moeda como meio facilitador de trocas; estes fatos econômicos ainda eram rudimentares sem destacar nenhuma preocupação em se estabelecer modelos ou procedimentos econômicos mais formais.
Já em sua 2ª fase do período da antiguidade, verifica-se uma preocupação pelos fatos econômicos, e até por influência da Grécia e Roma, começa a surgir mesmo que embrionariamente o conceito de riqueza; sendo que nesta fase é possível identificarmos o início da fase agrária, bem como o desenvolvimento do comércio internacional, e até alguns "modelos" de empresa. Nesta época surge grandes pensadores (que em sua maioria eram filósofos originários da Grécia ou Roma), e um dos pensamentos mais fortes segundo Aristóteles tratava a economia como "A administração da coisa pública", acreditando-se assim que o governo seria o responsável por tudo; e o que mais marcou está fase provavelmente foi a queda de Roma e o inevitável retorno ao sistema agrário, quando do surgimento do Feudalismo.
Durante a Idade média, o sistema predominante foi o Feudalismo, com sua essência na economia artesanal e o regime de escravidão (servidão), onde os senhores feudais eram detentores da riqueza, e tutelavam seus escravos.
Nesta fase a igreja exercia um papel coibidor muito forte da economia, pois recriminava o acúmulo de riquezas (através de empréstimos e juros); neste período podemos destacar um grande estudioso que colaborou muito para a quebra destes paradigmas, foi ele Santo Tomás de Aquino (responsável pela criação do conceito de juros e margem de lucros), que influenciou o pensamento da igreja, que passou a não ser tão intransigente em suas posições, ou que acabou por alavancar o crescimento do comércio (baseado em valores religiosos e de dignidade evidentemente).
Porém neste período ainda podemos observar uma aceitação da condição servil, onde os senhores feudais detinham o poder e cuidavam de seus servos dando a eles local para trabalhar moradia e alimentação, sem, porém dar a estes a chance de crescer financeiramente tornando-se independentes, mais para o final deste período quando da fundamentação da teoria baseada na suma teológica de Santo Tomás de Aquino, começa a surgir os primeiros indicadores para o posterior surgimento do capitalismo (ou seja muitas das ideias do capitalismo foram inspiradas em Tomás de Aquino); com as crescentes correntes buscando a abertura de novos mercados para viabilizar o comércio surgem naturalmente o sistema mercantilista.
No mercantilismo, poderemos observar o surgimento da essência do capitalismo e da empresa, pois foi nesta fase que os esforços foram direcionados para o desenvolvimento dos processos manufatureiros e o capitalismo comercial e financeiro; nesta fase iremos deparar com um crescimento vertiginoso da economia, culminando com a revolução filosófica industrial, que nos levará a estar constantemente revendo e repensando nossos modelos econômicos, a fim de adequá-los as novas e emergentes necessidades tanto de mercado, quanto da sociedade (economicamente ativa ou não).
Foi nesta época em que os conceitos de surgimento de estados modernos e as concepções sobre fatos econômicos que propiciariam a riqueza, foram largamente difundidos a assimilados, porém este modelo ainda estava muito ligado aos conceitos de colônias de exploração e extrativismo (com total dominação de países tais como Espanha, Portugal, Holanda, França e Inglaterra), que viabilizaria o comércio.
Novamente podemos observar a dominância dos povos mais fortes (esclarecidos e preparados) sobre os povos daqueles países em fase de colonização, e evidentemente as riquezas deixavam esses países e iriam somar-se aos cofres dos estados fortes; ou seja, foi um período onde novamente percebemos a total dominação do estado na economia, porém neste modelo fica claro que a atividade econômica era baseada na terra (garantia de retorno, pois a terra sempre será produtiva). Os principais pensadores envolvidos neste período eram franceses tais como Gournay, Turgot e Quesnay, sendo deste a inspiração da ideia do "laissez-faire", que tanto influenciou posteriormente a Adam Smith.
Após esta fase surge o "classismo" e o "neoclassismo", que defendia a livre iniciativa, porém com ligeira intervenção do estado sempre que fosse necessário. O grande representante deste período foi Marshall, que se destacou por ser um excelente negociador que buscava oferecer apoio aos países para seu desenvolvimento, desde que houvesse subordinação aos EUA, dessa forma foi que surgiu o famoso plano Marshall durante a guerra.
Neste momento surgiram as correntes teóricas modernas, tais como a "Escola Fisiocrata", que foi o primeiro sistema científico econômico a substituir o empirismo dos conceitos mercantilista, nesta fase percebemos um movimento extremamente liberalista, focado na livre concorrência e no surgimento da competição em busca da riqueza, através do desenvolvimento econômico (de forma a permitir a livre circulação da riqueza), que naturalmente atrairia novas pessoas para este novo modelo econômico.
Neste momento surge a escola clássica ou liberal, onde o seu maior representante foi Adam Smith que defendia a tese da não intervenção do governo na economia, pois ele entendia que o próprio mercado reagiria às distorções e buscaria o consenso.
De acordo com essa concepção, ele acreditava que todos poderiam acumular riquezas, e que todos estariam predispostos a ajudar (uns aos outros); mas a realidade não era esta, pois os interesses individuais se sobrepõem ao da coletividade, e novamente poderemos perceber a concentração de riquezas na mão de poucas pessoas que detinham o poder e o comando das empresas meios econômicos e políticos e um grupo extremamente grande que sobrevivia às custas de muito trabalho para obter uma renda mensal que lhe garantiria viver de uma maneira simples e com certo grau de conforto, existindo ainda outro grupo muito maior que por deficiências técnicas, culturais ou mesmo sociais ,viviam na pobreza quase que absoluta.
É evidente que a essência das ideias de Adam Smith, eram muito interessantes, porém deixar a economia correr livremente sem interferência do estado quando perceber o surgimento de disfunções sociais ou mesmo formação de cartéis, monopólios e oligopólios me parece um erro, pois é claro que essas classes dominantes não estarão preocupadas na distribuição do poder muito menos em uma distribuição justa das riquezas.
Foi durante este período que surgiu o socialismo onde seu principal representante foi Karl Marx, e ao editar o livro "o capital" e o "manifesto comunista", começa a fundamentar um novo sistema que buscava substituir a economia privada e a livre iniciativa pelo controle extremamente austero do estado.
Marx e seus seguidores (Engels ,Lenin, entre outros), acreditavam que o estado é o ser supremo e portanto não se aceitava que a religião ou mesmo outros modelos econômicos influenciassem as pessoas.
O sistema socialista proposto por Marx partia da premissa do conceito da "mais-valia" (ou seja - "tempo em que você irá trabalhar a mais sem ganhar"), acreditando assim na contribuição de todos, visando o bem comum, através da distribuição equitativa da renda. Portanto neste sistema a burguesia, o clero e a concentração de riquezas foram execrados, e o governo passa a agir com total controle da economia, a fim de dominar e administrar o estado.
É óbvio que para que este sistema fosse adotado, necessário foi o uso da violência e a truculência, proibindo de forma sistemática e incondicional que as pessoas se manifestassem contra o sistema, fase esta conhecida como "a ditadura do proletariado".
Isto acabou por levar esses países a se fechar para o mundo e por consequência perder o contrato e o conhecimento com os constantes avanços tecnológicos mundiais, isto os levaram a se tornarem países atrasados tecnologicamente com relação ao mundo, contrariando inclusive a ideia do modelo, levando o país ao empobrecimento e a escassez de recursos gerando assim uma crise de impactos profundos o que culminou com a falência deste modelo.
O último modelo a ser abordado por este artigo foi o modelo "Keynesiano", onde seu principal articulador foi John Maynard Keynes (eminente economista inglês), que defendia a ideia do pleno emprego como ferramenta para solucionar o maior problema econômico da época.
Keynes foi o autor do livro "teoria geral do emprego, juro e moeda", e sua teoria macroeconomia e global, visava estudar as reações psicológicas de consumidores, poupadores e empresários ( ou seja, abrangia variáveis independentes ), propondo assim ações moderadoras para ajustar a economia.
Keynes difundia a ideia de que era necessária a intervenção do governo na economia como forma de se buscar o ponto de equilíbrio quando necessário; foi assim que na década de 30, Keynes contribuiu significativamente para o ajuste da economia norte-americana.
Como podemos observar é de grande valia conhecemos esses modelos econômicos, pois esses de forma direta interferiram no curso da história, e depois de tantos acertos e erros concluímos que ainda estamos a busca do modelo ideal, que consiga algo até então no meu entender "utópico" que é conseguir agregar as pessoas mundialmente para adoção de um novo modelo econômico, que permitiria a todos, acesso à educação, bem-estar, emprego e segurança, sem, no entanto deixar de respeitar os anseios e as expectativas individuais.
Portanto atrevo-me a afirmar sem muito medo de errar que estamos ávidos por conhecer novos modelos que contemplem tais premissas; mas isto é assunto para outro artigo, até lá proponho que dediquemos parte de nosso tempo a refletir sobre o tema.

Navegando pela História do Pensamento Econômico

Pequenas iniciativas, quando somadas, ganham proporções colossais — criando ambientes de trabalho saudáveis, equipes engajadas e empresas capazes de crescer com propósito



Os debates sobre saúde e bem-estar têm ganhado protagonismo nas agendas da sociedade, das organizações e da mídia. Canais digitais transformaram-se em ambiente de disseminação de práticas associadas ao equilíbrio psíquico, como técnicas de respiração e atividades de atenção plena. A popularização do tema aponta para o avanço expressivo de quadros relacionados ao estresse crônico. Diversos fatores contribuem para esse contexto, mas um, em especial, tem se mostrado recorrente nos diagnósticos contemporâneos: o impacto do trabalho na saúde mental dos indivíduos.



Uma pesquisa realizada pela Wellhub, plataforma de bem-estar corporativo, revelou que 47 % dos colaboradores identificam o estresse no trabalho como a principal causa do declínio da saúde mental. Se a rotina profissional tem, portanto, sua parcela de responsabilidade, cabe às empresas assumirem um papel proporcional. O mais interessante desse estudo — que ouviu mais de 5 mil colaboradores de nove países, entre maio e junho de 2024 — é constatar como o bem-estar integral se tornou prioridade: 88 % dos entrevistados consideram o apoio à qualidade de vida tão importante quanto o salário — algo impensável até pouco tempo atrás.



Hoje, os dois protagonistas desse enredo – empregadores e colaboradores – estão do mesmo lado. Afinal, não há empresa com saúde financeira sólida sem que seus profissionais estejam em equilíbrio físico, emocional e social. Vários estudos reforçam essa tese, que acompanhamos na prática, em nosso dia a dia: equipes felizes são até 30% mais produtivas, três vezes mais criativas e registram menos rotatividade. E cabe ao gestor a missão de “termômetro do humor”. Cerca de 70 % da percepção de felicidade no trabalho é atribuída ao gerente direto.



Embora a MRV seja uma empresa de grande porte, não abrimos mão do “olho no olho”. O presidente e executivos percorrem frequentemente obras, lojas e frentes de serviço para conversar com as equipes e observar de perto os desafios cotidianos. A escuta ativa, sem tantas formalidades, reduz distâncias hierárquicas e fortalece decisões mais humanas, alinhadas à realidade do negócio. É durante esses encontros que, muitas vezes, surgem demandas e ideias para futuros projetos.





Tudo isso só tem valor se, de fato, for colocado em prática. Reunimos problemas e soluções em um grande pacote que chamamos de Ser Sangue Verde — um guarda-chuva com mais de 20 iniciativas voltadas ao bem-estar e à valorização dos colaboradores. O projeto abrange desde o acolhimento psicológico dentro do horário de trabalho até benefícios específicos, como condições facilitadas para aquisição de imóveis, acompanhamento e orientação às gestantes no pré e pós-parto, além da extensão da licença-paternidade. Um combo de cuidado que, no fim, beneficia os dois lados.



Mas será que isso basta para engajar um time? Ainda que represente muito, falta a cereja no bolo: a perspectiva de crescimento. Oferecer oportunidades para crescer na carreira — dentro ou fora da empresa — também é uma forma de promover bem-estar. Fazemos isso por meio de programas de capacitação contínua, desenvolvimento de lideranças, aceleração de carreira. Temos, inclusive, um núcleo de educação dedicado exclusivamente a fortalecer a autoestima intelectual de nossos colaboradores.



As pesquisas de satisfação são muito úteis para mensurar os resultados desses esforços, mas a cultura de acolhimento exige também uma escuta individualizada e empática por parte dos gestores. Em certos momentos, é preciso se afastar para enxergar a engrenagem completa em movimento. Só então percebemos que pequenas iniciativas, quando somadas, ganham proporções colossais — criando ambientes de trabalho saudáveis, equipes engajadas e empresas capazes de crescer com propósito.

Salário ou saúde mental? Por que hoje eles têm o mesmo valor

O STEAM está profundamente ligado à forma como crianças e jovens vão aprender, criar e se preparar para os desafios do século XXI



Você já ouviu falar em STEAM?



Esse termo vem aparecendo cada vez mais em discussões sobre educação, inovação e futuro do trabalho. Mas, ao contrário do que pode parecer, não se trata de uma moda passageira. O STEAM está profundamente ligado à forma como crianças e jovens vão aprender, criar e se preparar para os desafios do século XXI.



Antes de entrar no conceito em si, vale uma reflexão rápida: por muito tempo, a educação foi estruturada em conteúdos isolados. Matemática em um bloco, ciências em outro, artes num canto à parte. O resultado? Alunos que acumulam conhecimento, mas muitas vezes têm dificuldade em aplicá-lo fora da sala de aula.



O STEAM surge justamente para propor o contrário: unir áreas do conhecimento em torno da prática, da colaboração e da criatividade. Ao longo deste artigo, vamos entender melhor o que significa essa sigla, por que ela é tão importante, como funciona na prática e até mesmo a discussão que existe dentro da própria comunidade sobre a inclusão da letra A.



<h2 class="wp-block-heading">O que é STEAM?</h2>



O termo STEAM vem do inglês e reúne cinco grandes áreas do conhecimento:



Science (Ciência)



Technology (Tecnologia)



Engineering (Engenharia)



Arts (Artes)



Mathematics (Matemática)



Originalmente, falava-se apenas em STEM – sem o “A” de Arts. Esse movimento nasceu nos Estados Unidos, no início dos anos 2000, para reforçar a importância das ciências exatas e tecnológicas na formação de profissionais mais preparados para o mercado.



Com o tempo, no entanto, pesquisadores e educadores perceberam algo essencial: inovação não acontece só com técnica. A criatividade, a empatia e a visão crítica também são indispensáveis para criar soluções originais. Foi aí que surgiu o STEAM, trazendo o A de Artes para o centro da proposta.



E é importante destacar: aqui, Artes não se limita a pintura ou música. O termo abrange design, comunicação, criatividade aplicada, storytelling, senso estético e até mesmo a capacidade de imaginar futuros possíveis.



Em resumo: o STEAM não é apenas um conjunto de matérias. É uma abordagem interdisciplinar, em que os alunos aprendem a conectar lógica, técnica e criatividade para resolver problemas reais.





<h2 class="wp-block-heading">Por que o STEAM é importante?</h2>



Se você olhar para trás, vai perceber como o ensino tradicional tende a isolar disciplinas. O aluno estuda matemática em um horário, geografia em outro, ciências no dia seguinte, e raramente vê como tudo isso se conecta.



O problema é que a vida real não funciona assim. Resolver problemas exige múltiplos conhecimentos ao mesmo tempo. Pense, por exemplo, em alguém desenvolvendo um aplicativo de transporte: precisa de lógica de programação (tecnologia), entender de cálculos de rota (matemática), lidar com mobilidade urbana (ciência e engenharia) e ainda projetar uma interface agradável e acessível (artes).



É nesse ponto que o STEAM faz diferença. Ele propõe projetos em que o aluno precisa articular diferentes competências para chegar a uma solução. Assim, além de aprender o conteúdo, desenvolve habilidades essenciais para o século XXI, como:



Pensamento crítico: questionar, analisar e encontrar alternativas.



Colaboração: aprender a trabalhar em equipe e lidar com diferentes perspectivas.



Resolução de problemas: aplicar conhecimentos para encontrar respostas práticas.



Criatividade: pensar em soluções fora do óbvio, com originalidade.



Em vez de apenas decorar fórmulas ou conceitos, o aluno entende para quê aquilo serve. E isso muda completamente a forma como ele enxerga o aprendizado.



<h2 class="wp-block-heading">STEAM na prática</h2>



Mas como tudo isso acontece no dia a dia? A melhor forma de entender é olhando para projetos concretos.



Um exemplo clássico está na robótica educacional. Imagine um grupo de alunos recebendo o desafio de criar um robô capaz de desviar de obstáculos.



Eles vão precisar de matemática para calcular ângulos e distâncias.De ciência para compreender como sensores de movimento funcionam.De engenharia para montar a estrutura física do robô.De tecnologia para programar os comandos e fazer tudo acontecer.E de artes para pensar no design, na apresentação final e até no storytelling do projeto.



Outro caso interessante é quando o STEAM é aplicado em projetos sustentáveis. Estudantes podem, por exemplo, desenvolver uma maquete de cidade com energia limpa. Nesse processo, exploram conceitos de física, projetam estruturas em impressoras 3D, calculam custos e viabilidade, e ainda apresentam a solução de forma criativa para a comunidade escolar.



Perceba como o aprendizado deixa de ser abstrato e passa a ter propósito. O aluno não estuda “porque vai cair na prova”, mas porque precisa aplicar o conhecimento para alcançar um resultado concreto. Isso muda a relação dele com a escola e cria motivação genuína.



<h2 class="wp-block-heading">A comunidade STEAM</h2>



Outro aspecto fascinante do STEAM é que ele não é apenas um método de ensino, mas uma comunidade global.



Educadores, alunos, pesquisadores e profissionais de diferentes áreas compartilham ideias, projetos e experiências em conferências, feiras e plataformas online. Há eventos internacionais de robótica, redes de escolas conectadas, projetos colaborativos entre países e até desafios globais que estimulam crianças a propor soluções para problemas reais da humanidade.



No Brasil, esse movimento vem crescendo também. Iniciativas de robótica educacional, clubes de programação, projetos maker em escolas e laboratórios de inovação estão se espalhando em diferentes regiões. Aos poucos, o termo STEAM começa a entrar no vocabulário de pais, professores e gestores educacionais.



Essa rede tem um efeito multiplicador: inspira mais pessoas, gera trocas riquíssimas e mantém viva a ideia de que aprender pode, e deve: ser criativo, desafiador e divertido.



<h2 class="wp-block-heading">STEM x STEAM: o debate</h2>



Apesar de todos os avanços, ainda existe debate na comunidade educacional sobre a inclusão do “A”.



Os defensores do STEM argumentam que o foco deve permanecer nas áreas técnicas e científicas, já que são elas que impulsionam diretamente a inovação tecnológica e a competitividade no mercado. Para alguns, adicionar Artes dilui a proposta original e tira o rigor científico.



Por outro lado, os apoiadores do STEAM defendem que sem criatividade não há inovação. Afinal, grandes descobertas tecnológicas nasceram de uma mistura entre lógica e imaginação. Além disso, a presença das Artes amplia o engajamento dos alunos e ajuda a desenvolver habilidades sociais e comunicativas, essenciais para qualquer carreira.



De fato, mais do que uma disputa de siglas, o que se vê é uma evolução. O STEM continua sendo extremamente relevante, mas o STEAM traz uma camada extra de completude. Ele reconhece que o futuro não será construído apenas por engenheiros ou cientistas, mas por equipes multidisciplinares capazes de unir técnica, design e propósito.



<h2 class="wp-block-heading">Conclusão</h2>



Ele nos mostra que ciências, matemática e tecnologia são indispensáveis, mas que só ganham vida quando conectadas à criatividade e à capacidade de imaginar o novo. É isso que prepara crianças e jovens para os desafios do futuro: aprender a pensar, a criar, a colaborar e a transformar ideias em soluções reais.



No fim, a grande mensagem é simples: STEAM é mais do que aprender matérias, é aprender a criar o futuro.



E você, já conhecia esse conceito? Acredita que a inclusão das Artes realmente torna o STEAM mais completo do que o STEM original?



Não deixe de comentar, vamos expandir essa discussão levando essa prática para mais gente e contribuindo com a educação no nosso páis.



<h2 class="wp-block-heading">Sobre o Autor:</h2>



Peterson Arruda



Engenheiro com sólida experiência em inteligência de mercado, expansão de redes e planejamento estratégico.



Empresário nos setores de certificação digital e educação tecnológica, liderando uma escola de robótica voltada ao desenvolvimento de competências em programação, eletrônica e raciocínio lógico para crianças e adolescentes.



Trajetória é marcada pelo compromisso que geram impacto de verdade, daqueles que crescem sem perder a essência e evoluem junto com as pessoas que fazem parte deles criando experiências e conexões inesquecíveis. Embora a matemática seja um campo natural e uma paixão, é no desenvolvimento humano que encontro seu propósito. Acredita no poder da educação, da tecnologia e de uma boa estratégia para transformar não só negócios, mas vidas inteiras.

De STEM a STEAM: como a criatividade se tornou parte essencial da inovação

Leitura e transformação. Por que ainda não virou?



Mais da metade da população brasileira —&nbsp;107 milhões de pessoas&nbsp;—&nbsp;não leu nem um trecho de livro nos últimos três meses. Não estamos falando de desistência pela metade ou de falta de tempo. Estamos falando de ausência total. E isso deveria nos assustar.



É comum dizer que o problema está no hábito, no acesso ou na educação. E todos esses pontos são verdadeiros. O acesso ainda não é pleno. A desigualdade pesa. Muitas famílias não têm livros em casa, e a escola nem sempre supre essa lacuna.



Mas a crise da leitura vai além da falta de livros. Ela também está na forma como ensinamos, ou não ensinamos,&nbsp;a ler com profundidade, com prazer, com sentido.



Mesmo entre os que leem, muitos não compreendem o que leem. Outros compreendem, mas não se conectam. Não são tocados. Não transformam nada.&nbsp;E isso também é sintoma de um sistema que falha com todos: com quem não lê, e com quem acha que está lendo.



A pesquisa&nbsp;Retratos da Leitura no Brasil&nbsp;aponta que&nbsp;36% dos não leitores dizem que não leem por dificuldade de entendimento. Mas também revela que, mesmo entre os leitores frequentes, a leitura está cada vez mais ligada à performance do que à reflexão.



Quantos livros você leu esse ano? Quantas resenhas postou? Quantos reels você salvou com “5 lições de tal livro”?



A leitura virou métrica. E a métrica virou fetiche. Lemos para mostrar que lemos. Para nos manter atualizados. Para não perder o fio da conversa nas redes. E quando esse é o objetivo, o livro deixa de ser convite à transformação e vira só mais uma entrega da semana.



Enquanto isso, a escola perdeu força. Os professores têm repertório limitado e pouca estrutura. As bibliotecas encolheram. As livrarias sumiram dos bairros. E o mercado editorial ainda fala mais com quem já é leitor do que com quem ainda não descobriu a leitura como refúgio ou ferramenta.



Nunca se leu tanto conteúdo. Mas será que tudo isso tem se transformado em conhecimento?



O desafio agora não é convencer as pessoas a lerem mais. É oferecer caminhos para que a leitura volte a ser experiência e não só tarefa. É garantir o direito de entender, gostar e continuar. É construir uma rede que forme leitores, mas também os mantenha conectados com o sentido mais essencial de um livro: transformar.



A boa leitura não ensina o que pensar. Ela ensina a pensar. E é isso que ainda pode mudar tudo.

Avaliação de performance e potencial é importante ou imprescindível?

José Alexandre Fernandes Locci

Como o uso de benefícios flexíveis impacta sua marca, com Dan Josua | Café com ADM 462

Como o uso de benefícios flexíveis impacta sua marca, com Dan Josua | Café com ADM 462

Sobre o autor

José Alexandre Fernandes Locci

Comentários

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos

Mais artigos deCarreira e Performance

Salário ou saúde mental? Por que hoje eles têm o mesmo valor

De STEM a STEAM: como a criatividade se tornou parte essencial da inovação

A crise silenciosa da leitura: estamos treinando consumidores de frases ou cidadãos críticos?