leadership

LEADERSHIP

negociacao-2

NEGOCIACAO

gestao-3

GESTAO

consultoria-2

CONSULTORIA

falandobem

FALANDOBEM

financasessenciais

FINANCASESSENCIAIS

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos

Administradores PREMIUM

www.administradores.com

Clarice querida,
O mundo está mudando rápido. Bem mais rápido que as nossas escolas. Há tantas delas que ainda não perceberam que este mundo internético em que hoje vivemos é radicalmente diferente do mundo desconectado de algumas poucas décadas atrás e que nossa Educação agora pode e precisa ser muito melhor.
Grandes ideias não faltam: escolas na nuvem na Índia, aulas sem turmas nem professores em Portugal, salas-de-aula invertidas nos Estados Unidos, brinquedos que ensinam crianças a programar computadores na Inglaterra, milhares de pessoas do mundo todo fazendo juntas cursos de nível superior!
Mas é preciso querer ver a necessidade de mudar, e isso demora. Por mais que eu esteja otimista, não acho que os anos que te restam na escola sejam tempo suficiente para essa onda de renovação se espalhar pelo Brasil e chegar à tua sala-de-aula. Vai ser por pouco… Você é parte da última geração de alunos da escola do passado. Ou seja, alunos de um modelo de educação igualzinho ao que eu tive, e que também foi o mesmo dos teus avós, teus bisavós, teus trisavós…
Mas se não dá para evitar que as manhãs da tua infância sejam gastas em aulas chatas e desestimulantes, você pode pelo menos ficar alerta aos defeitos desse modelo. Assim, enquanto você aproveita o que a escola pode te oferecer de bom, vai conseguir impedir que ela te ensine algumas coisas que a mim custaram muitos anos para desaprender.
Não deixe que a escola te ensine que conhecimentos podem ser compartimentados, separados em caixinhas, isolados uns dos outros.
Na escola do passado, a matemática acaba quando começa a física e a geografia acaba quando começa a história. No mundo, há biologia no esporte, matemática na música, história na literatura, gramática na programação de computadores… Por isso, depois de ver algo de perto, dê sempre um passo para trás, perceba as relações, enxergue o todo.
Não deixe que a escola te ensine que alguns conhecimentos são mais importantes que outros.
Na escola do passado, para cada aula de artes há duas de geografia e para cada uma de geografia há duas de matemática. Música, artes plásticas, esportes, religião, filosofia são tratados como matérias de “segundo time”. Quantos grandes artistas e esportistas foram vistos como maus alunos e forçados a abandonar seus talentos porque o conhecimento que lhes interessava não era o mesmo que interessava à escola! Persiga teus interesses mesmo que eles não interessem a mais ninguém.
Não deixe que a escola te ensine que há um momento específico para aprender cada coisa.
Na escola do passado, quem não consegue acompanhar a turma é tido como um fracassado e quem quer avançar mais rápido é freado, impedido. Ela exige que todos aprendam o mesmo ao mesmo tempo. Mas as pessoas não são todas iguais. Você pode ter mais facilidade que os colegas em um determinado assunto e menos em outro. Não deixe que te empurrem nem que te segurem.
Respeite teu próprio ritmo de aprendizado.
Não deixe que a escola te ensine a decorar. Ao contrário, esqueça tudo que puder. O homem dominou o planeta porque foi capaz de fabricar ferramentas que estenderam os limites das nossas mãos e pés. Agora, fomos ainda mais além e fabricamos ferramentas que estendem os limites do nosso cérebro. Não precisamos mais desperdiça-lo usando-o como um depósito de nomes, datas e fórmulas; hoje podemos aproveitar todo o potencial dele para analisar, criticar e refletir o mundo de informações que podemos acessar com um clique. A Internet é o teu HD, o cérebro é o teu processador.
Não deixe que a escola te ensine a te contentar com pouco.
Na escola do passado, as consequências de tirar nota 10 ou nota 7 são as mesmas. O aluno excelente passa de ano da mesma forma que o mediano, com, no máximo, um elogio da professora. Assim, aos poucos os alunos vão ficando satisfeitos em “passar por média”. Nunca fique contente com a média. Dê teu melhor sempre, em tudo o que fizer (inclusive nesses poucos anos que ainda te restam na escola do passado). No mundo, ao contrário da escola, a excelência faz muita diferença.
Não deixe que a escola te ensine a acreditar que ela é suficiente.
A escola do passado lamentavelmente abdicou da missão de preparar os alunos para o futuro e se limita a tentar prepará-los para o vestibular ou o ENEM. Mas a tua vida produtiva começa exatamente depois desse ponto e para ser bem sucedida nela você precisará de muito mais do que ciências, matemática, português, história e geografia. O futuro vai exigir que você tenha uma boa noção dos teus direitos e deveres para cumprir teu papel de cidadã, conheça um pouco de economia para saber gerenciar teu dinheiro, aprenda sobre empreendedorismo para fazer tuas ideias virarem realidade, tenha consciência global para compreender teu lugar no mundo, domine a Internet enquanto ferramenta de comunicação e muito mais. Há muitos conhecimentos que não estão na escola. Procure-os onde estiverem.
Não deixe que a escola te ensine que provas são capazes de medir a tua capacidade e inteligência.
A história está repleta de gênios que foram tidos como maus alunos. Eles eram considerados incapazes nas suas escolas porque estavam à frente delas e, portanto, não podiam ser medidos pelos seus testes. As provas da escola do passado servem para provar quem está mais adequado ao mundo do passado.
Não deixe que a escola te ensine que você não tem nada a ensinar.
Na escola do passado os alunos são separados em séries de acordo com suas faixas etárias e isso praticamente impede a interação entre idades diferentes. Colegas um pouco mais velhos têm muito a te ensinar e, o que é ainda mais importante, os mais novos têm muito a aprender contigo. E ensinar é a forma mais eficiente de aprender. Quando um professor detém o monopólio do ensino, ele te rouba inúmeras oportunidades de aprender ensinando e ensinar aprendendo.
Não deixe que a escola te ensine que errar é ruim.
Provas fazem isso o tempo todo, sem que os alunos percebam. Do jeito que são feitas, elas servem apenas para apontar e punir nossos erros e desperdiçam a oportunidade de nos ajudar a aprender com eles. O resultado é que aos poucos vamos nos acostumando a não arriscar e a evitar erros a todo custo. Não há nada pior para o aprendizado do que o medo de errar. Erre! Erre de novo! Erre à vontade. Erre quantas vezes forem necessárias até acertar.
Não deixe que a escola te ensine a ser apenas consumidora de ideias.
A escola do passado se limita a ruminar as ideias dos outros. Diariamente, aula após aula, os alunos mastigam, engolem e digerem um enorme cardápio de informações. Não há nenhum espaço para que eles gerem conhecimento, produzam pensamentos, criem ideias, somem. Os alunos são tratados como se fossem incapazes disso e logo se convencem dessa incapacidade. O mundo do futuro é o mundo da troca. Nele, os bem sucedidos não serão os que forem capazes de acumular mais ideias, mas os que forem capazes de distribuir mais. Escreva, desenhe, cante, dance, filme, blogue, fotografe, pinte e borde. Crie, produza, pense, gere, compartilhe.
E o mais importante de tudo, minha filha: não deixe que a escola te ensine que aprender é a mesma coisa que ser ensinado. Toda criança nasce uma esponjinha de conhecimento ávida para absorver os comos e os porquês de tudo que vê. Essa curiosidade sem fim, essa fome de aprender costuma durar até o exato momento em que ela passa pela porta da sala de aula da primeira série da escola do passado. É nesse momento que as crianças são convencidas que aprender não é experimentar, sentir e sujar as mãos de terra ou tinta, como faziam até agora, mas sim sentar silenciosamente em cadeiras alinhadas e ser ensinado por um professor que é o dono de todo o saber e que decide sozinho a hora de começar e de parar de estudar cada assunto.
O aprendizado não vem mais da interação da própria criança com o objeto que ela está conhecendo. Agora, ele é “transferido”. A criança não faz mais perguntas, ouve respostas. A busca do conhecimento não começa mais nas interrogações dos alunos, mas nas afirmações do professor; o estudo não mais se inicia na curiosidade, mas na autoridade. A criança não está mais no comando do seu aprendizado, ela não é mais um sujeito ativo no ato de aprender, é um sujeito passivo do ato de ensinar do professor. Em resumo, a criança não mais aprende, é ensinada. Não abra mão da direção da tua vida. Viver é aprender e você tem autonomia (ou seja, a liberdade e a responsabilidade) para decidir o que aprender e, portanto, como viver. Não a ceda a ninguém.
Se você conseguir impedir a escola de te ensinar essas coisas, vai acabar descobrindo que vida escolar é diferente de vida de aprendizado. E então, terá a vida inteira para desfrutar dessa incrível Era do Conhecimento que está apenas começando.
Te amo.
Teu pai.
Artigo de Renato Carvalho publicado originalmente no<a href="http://rescola.com.br/carta-a-minha-filha-nao-deixe-que-a-escola-te-ensine" target="_blank" rel="noreferrer noopener"> Rescola.com.br </a>e gentilmente cedido ao Administradores.com. Renato é designer, apaixonado por Design Educacional. Sonha com uma Educação focada no estímulo à criatividade, colaboração, autonomia, iniciativa e pensamento crítico.

Carta à minha filha: não deixe que a escola te ensine

“Se não dá para evitar que as manhãs da tua infância sejam gastas em aulas chatas e desestimulantes, você pode pelo menos ficar alerta aos defeitos desse modelo”

Carta à minha filha: não deixe que a escola te ensine | Administradores

https://cdn.administradores.com.br/app/uploads/2022/01/13173642/noticia_99266.png

Home

Informação e Educação para líderes e suas equipes. Notícias, artigos, cursos, palestrantes, mentorias e treinamentos personalizados para profissionais e empresas

Administradores

https://cdn.administradores.com.br/app/uploads/2023/06/06200454/Logo-administradores.png

Administradores | Conhecimento para Resultados

Por Bruno Carone*



Em um mundo cada vez mais acelerado e exigente, a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional tornou-se uma necessidade urgente. A saúde mental, outrora um tabu, agora ocupa um lugar central nas discussões sobre bem-estar e produtividade. Neste contexto, as férias são entendidas como um dos pilares para a construção de ambientes de trabalho mais saudáveis e engajadores, produtivos e criativos.



Pesquisa realizada pelo&nbsp;Férias&nbsp;&amp; Co. para medir os índices de engajamento, satisfação, retenção, nível de bem-estar e a importância das&nbsp;férias&nbsp;para os colaboradores de empresas dos&nbsp;mais&nbsp;diversos segmentos, mostra que um dos resultados&nbsp;mais&nbsp;expressivos é que 92% dos entrevistados acreditam que os momentos de lazer e descanso podem beneficiar a saúde mental. Ao todo, o questionário obteve 586 respondentes com idades entre 18 e 54 anos, que ocupam cargos de analistas até diretores.



As&nbsp;férias&nbsp;têm sido cada vez&nbsp;mais&nbsp;valorizadas pelos colaboradores e o bem-estar tem se tornado um grande aliado para o sucesso sustentável das empresas. Os períodos de descanso permitem a desconexão das pressões diárias, reabastecimento das energias e retorno ao trabalho com novas perspectivas. Um tempo dedicado ao descanso ainda reduz o estresse, melhora o humor e aumenta a satisfação no ambiente profissional. Quando os colaboradores se sentem valorizados e cuidam da&nbsp;sua&nbsp;saúde mental, isso também reflete na qualidade das entregas.



Além do período de descanso, há ainda uma tendência cada vez&nbsp;mais&nbsp;comum no ambiente corporativo e que tem se mostrado positiva para a promoção da saúde mental: o workation, termo que tem ganhado popularidade entre profissionais das&nbsp;mais&nbsp;diversas áreas. A palavra é uma combinação de trabalho (work) e&nbsp;férias&nbsp;(vacation), e serve para descrever a prática de trabalhar remotamente enquanto se está em um local diferente, até mesmo em uma viagem.



O workation é um forte aliado na busca pela saúde mental das equipes, pois oferece flexibilidade, permitindo que os profissionais escolham onde trabalhar. Isso também reflete positivamente na atração e retenção de novos talentos, já que a possibilidade de trabalhar em um ambiente relaxante, como uma praia ou uma montanha, e estar&nbsp;mais&nbsp;próximo da família, inclusive nestas viagens, diminui o estresse e o esgotamento físico e mental. Além disso, um local diferente pode ajudar a quebrar a rotina e proporcionar novas experiências e perspectivas, que podem refletir até mesmo na carreira dos colaboradores.



As&nbsp;férias&nbsp;e o workation representam muito&nbsp;mais&nbsp;do que um simples período de descanso. São investimentos estratégicos que podem transformar a cultura organizacional, aumentar a produtividade e garantir a longevidade das empresas. Ao oferecer aos colaboradores a oportunidade de se desconectar, recarregar as energias e encontrar um novo propósito, as empresas estão investindo no seu maior ativo: as pessoas.



Neste cenário, é importante que o mundo corporativo tenha em mente que tais tendências não podem passar despercebidas, pois podem ser cruciais para as mudanças que determinam o futuro do trabalho. É preciso que líderes e gestores entendam que as ações tradicionais que acontecem há décadas não estão sendo&nbsp;mais&nbsp;suficientes para atender às demandas e expectativas dos colaboradores. A promoção de um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal é, portanto, um&nbsp;investimento&nbsp;vital que pode resultar em uma cultura corporativa&nbsp;mais&nbsp;positiva e produtiva.



*Bruno Carone é cofundador e CEO do Férias &amp; Co., a primeira empresa de benefícios de viagens do mundo, dedicada a promover o bem-estar e a satisfação dos colaboradores por meio de experiências de viagem personalizadas

Por que várias empresas estão bancando boas férias para seus colaboradores? Entenda movimento

Fazer negócios com o exterior ficou mais simples e a chegada da conta <a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">PJ da Wise</a> ao mercado nacional pode ser considerada um divisor de águas.



Empresas brasileiras que realizam transações internacionais enfrentam desafios comuns, como instabilidade cambial, taxas de conversão desfavoráveis e a complexidade de gerenciar múltiplas moedas. Pensando em simplificar esse processo e trazer economia, a Wise lançou no Brasil a conta PJ Wise Empresas, projetada para negócios que desejam operar globalmente com eficiência.



A Wise Empresas é a primeira e única conta PJ no país que permite gerenciar ganhos internacionais em múltiplas moedas, além de BRL, USD e EUR. Essa funcionalidade única permite que empresas recebam pagamentos como se fossem locais em mercados estrangeiros, convertendo valores apenas quando for mais vantajoso, garantindo maior controle sobre os ganhos e evitando perdas desnecessárias.



<h3 class="wp-block-heading">Funcionalidades que fazem a diferença</h3>



A conta PJ da Wise oferece uma gama de serviços voltados para empresas de todos os tamanhos:



<ul class="wp-block-list">
<li>Recebimentos em mais de 40 moedas: permite que os valores sejam convertidos conforme a conveniência da empresa.</li>



<li>Pagamentos internacionais em mais de 70 moedas: ideal para lidar com fornecedores globais.</li>



<li>Cartão de débito internacional: aceito em 150 países, com IOF reduzido de apenas 1,1% e taxas competitivas.</li>



<li>Saques instantâneos: acesso imediato aos fundos, disponível 24 horas por dia.</li>



<li>Suporte 24/7 em português: garantindo atendimento eficiente para resolver qualquer questão.</li>
</ul>



<h3 class="wp-block-heading">Benefícios econômicos e operacionais</h3>



A Wise Empresas não apenas elimina os altos custos associados às transações internacionais, mas também simplifica a gestão financeira global. Mais de 600.000 empresas ao redor do mundo já utilizam essa solução para agilizar suas operações e reduzir despesas. A conta centraliza todas as operações, oferecendo praticidade e transparência para os empreendedores.



<h3 class="wp-block-heading">Um mercado em ascensão</h3>



Com o aumento das micro e pequenas empresas que operam globalmente, soluções como a Wise Empresas se tornam indispensáveis. A instabilidade cambial é um dos maiores vilões dos negócios internacionais, e a Wise Empresas oferece um sistema robusto e confiável para evitar perdas financeiras.



<h3 class="wp-block-heading">A nova era da gestão financeira global</h3>



A Wise Empresas se posiciona como uma ferramenta indispensável para empresas que desejam expandir suas operações internacionais de forma segura, econômica e eficiente. Para empresários que buscam uma solução integrada, é o momento de adotar essa inovação e transformar o gerenciamento das finanças globais.



<a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">Abra sua conta Wise Empresas hoje</a> e comece a economizar enquanto expande seus negócios pelo mundo.

Wise Empresas: conta PJ chega ao mercado brasileiro como divisor de águas

A inclusão de pessoas com deficiência a partir da possibilidade de uma carreira com respeito às demandas individuais se torna um motor de transformação para a sociedade



Por Pedro Sampaio*



Muitas pessoas ainda têm a crença de que a oportunidade de emprego para pessoas com deficiência é tão somente uma atitude “generosa”, ancorada em uma lei que obriga as organizações a terem representatividade. Mas a verdade é que investir em pessoas e gerar oportunidades reais vai muito além disso. Desenvolver e oferecer caminhos e condições para a ascensão profissional de pessoas com deficiência traz um valor imensurável não apenas para nós, como também para toda a sociedade.



Iniciativas voltadas à absorção de pessoas com deficiências são mais que necessárias em um país com baixa empregabilidade dessas pessoas. Menos de 30% das pessoas com alguma deficiência tem alguma atividade profissional, de acordo com estudo do IBGE de 2022. E delas, mais da metade (55%) trabalha na informalidade.



Ter um emprego formal estimula o desenvolvimento da autonomia, proporcionando vidas mais independentes, dignas e de qualidade. Além disso, a expansão de oportunidades para pessoas com deficiência potencializa o conhecimento coletivo sobre a inclusão e sobre comportamentos respeitosos, essencial para que as pessoas convivam com as diferenças, combatendo preconceitos enraizados e vieses inconscientes que, aí sim, nos limitam de fato.



Quando desenvolvidos de forma estratégica, os treinamentos e programas de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho ajudam a revelar habilidades muitas vezes inexploradas pela falta de estímulo, como a liderança, inteligência emocional, gestão, socialização, compromisso, entre outras. O x da questão é que para que essa pessoa alcance seu máximo potencial é imprescindível que as empresas compreendam e respeitem as individualidades, o tempo de aprendizagem de cada um e esteja disposta a oferecer as metodologias, as ferramentas e a acessibilidade necessária para que possam ter o ambiente adequado para exercer suas funções.



Neste compromisso de impulsionar a inclusão para além da cota, temos empresas como a Arcos Dorados, operadora da marca McDonald's na América Latina e Caribe, que além de reconhecida por ser uma das maiores empregadoras de jovens, tem uma estratégia socioambiental chamada Receita do Futuro, que orienta as decisões da companhia e tem a inclusão como um princípio e a diversidade como uma prioridade. Só no Brasil, a companhia conta com cerca de 2 mil pessoas colaboradoras com diferentes tipos e graus de deficiência, sendo sua grande maioria (72%) deficiência intelectual, o que é ainda mais raro de encontrar no mercado.



Todos nós, sem exceção, temos virtudes e pontos de desenvolvimento, alguns deles aparentes, outros nem tanto, alguns já identificados, outros não. Mas fato é que a inclusão de pessoas com deficiência a partir do trabalho remunerado adequado, do desenvolvimento, da possibilidade de uma carreira e com respeito às demandas individuais, se torna um verdadeiro motor de transformação para a sociedade.



* Pedro Sampaio é Analista de Diversidade &amp; Inclusão na Arcos Dorados, homem trans, autista e especialista na pauta LGBTQIAPN+ e PcD(s).

Inclusão transformadora: o valor do emprego para pessoas com deficiência

Quando a organização aprende a olhar para o que sustenta, não apenas para o que ameaça, ela recupera clareza e motivação



Em muitas <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/4-livros-que-fortalecem-sua-capacidade-de-decidir-sob-pressao" target="_blank" rel="noreferrer noopener">empresas</a>, basta um erro acontecer para ele dominar a conversa inteira. Uma entrega que falhou, um cliente insatisfeito, um indicador que caiu. De repente, tudo o que funcionou some do radar, e o time entra em modo de correção urgente. Esse padrão não é apenas cultural. É humano. O cérebro tem viés de negatividade: presta mais atenção ao que ameaça do que ao que sustenta. No ambiente corporativo, isso cria um efeito perigoso na forma de decidir.



Equipes expostas a rotinas intensas de pressão passam a superestimar riscos e subestimar avanços. O foco excessivo em falhas afeta motivação, clareza estratégica e colaboração, porque a mente coletiva fica orientada a “evitar perdas” e não a “criar ganhos”.



<h2 class="wp-block-heading">Por que o negativo gruda mais</h2>



O viés de negatividade não significa pessimismo. Significa sobrevivência. O cérebro humano foi treinado para notar perigos antes de notar estabilidade. No trabalho, isso faz com que problemas pesem mais do que acertos, mesmo quando o saldo geral é positivo. Uma crítica se fixa por dias. Três elogios passam em segundos. Um atraso vira tema central. Dez entregas excelentes viram paisagem.



Essa desproporção altera a leitura de realidade. O time passa a sentir que está sempre devendo algo, mesmo quando avança. E, com o tempo, esse estado emocional crônico vira padrão de cultura: tudo é conserto, pouco é celebração, quase nada é aprendizado.





<h2 class="wp-block-heading">O impacto invisível nas decisões</h2>



Quando a mente coletiva é capturada pelo negativo, decisões ficam mais estreitas. A empresa vira especialista em reagir, mas perde habilidade de construir. O time começa a escolher caminhos “seguros” demais para evitar críticas futuras. Isso reduz inovação, adia experimentos e aumenta medo de errar.



Outro efeito é a distorção da prioridade. Sob viés negativo, urgências pequenas ganham importância gigantesca. Projetos estruturais perdem espaço porque não “resolvem o incêndio de hoje”. A organização se acelera, mas sem direção sólida, tentando compensar emoções com velocidade.



<h2 class="wp-block-heading">Times em alerta se comunicam pior</h2>



Ambientes dominados por problemas constantes criam tensão emocional. E tensão muda comunicação. Pessoas ficam mais defensivas, evitam exposição e falam menos sobre dúvidas. O medo de errar de novo faz a equipe se calar, mesmo quando deveria perguntar. Assim, o viés de negatividade alimenta falhas futuras, porque reduz o espaço de clareza.



Equipes que vivem focadas no erro começam a interpretar feedback como ameaça, não como desenvolvimento. A confiança diminui, o clima pesa, e a performance vira oscilante.



<h2 class="wp-block-heading">Como a inteligência emocional equilibra o jogo</h2>



O antídoto não é ignorar problemas, e sim equilibrar a atenção. Inteligência emocional coletiva significa reconhecer o que está ruim sem apagar o que está bom. Líderes podem treinar isso com rituais simples: começar reuniões com dois avanços concretos antes de entrar nos riscos, registrar aprendizados junto com correções, e criar um espaço curto de reconhecimento específico do que funcionou.



Outro movimento importante é separar falha de identidade. Quando o líder trata o erro como dado do processo e não como defeito pessoal, o time aprende a corrigir cedo sem medo. Isso reduz o peso emocional do negativo e devolve energia para evolução.



<h2 class="wp-block-heading">Lembrar o que funciona também é estratégia</h2>



Empresas precisam resolver problemas, claro. Mas também precisam lembrar por que continuam de pé. Focar só no negativo cria uma sensação de crise permanente, mesmo em cenários estáveis. E esse clima custa caro: trava decisões, esgota a equipe e empobrece a cultura.



Quando a organização aprende a olhar para o que sustenta, não apenas para o que ameaça, ela recupera clareza e motivação. O cérebro corporativo deixa de ser ímã de problemas e vira radar de oportunidades. E isso, no fim, é uma das formas mais práticas de inteligência emocional aplicada aos negócios.

O cérebro corporativo tem um ímã para problemas - saiba como se livrar dele

Avaliação não é só um momento técnico, é um teste de cultura. Se a empresa atravessa esse ciclo com maturidade emocional, ela começa o próximo ano mais forte



A temporada de metas e avaliações costuma ser tratada como um ritual técnico: revisar entregas, comparar números, ajustar <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/quer-ganhar-no-trading-pensando-como-todo-mundo-este-livro-mostra-por-que-isso-nunca-funciona" target="_blank" rel="noreferrer noopener">objetivos</a>. Só que, para a maioria das pessoas, esse período não é apenas um processo de performance. É uma fase emocionalmente densa, que ativa inseguranças, medo de julgamento e ansiedade por reconhecimento. E quando isso não é levado em conta, avaliações que deveriam orientar crescimento acabam gerando ruído, retração e desgaste.



Ciclos de avaliação tendem a amplificar emoções pré-existentes na equipe, especialmente em ambientes com baixa segurança psicológica. O impacto do período não depende só do critério, mas do clima emocional em que ele acontece.



<h2 class="wp-block-heading">Por que esse período pesa tanto</h2>



Avaliação toca identidade. Mesmo quando os indicadores são claros, o cérebro interpreta o momento como uma leitura pública de valor pessoal. Por isso, reações emocionais surgem antes de qualquer conversa objetiva. A pessoa pode ouvir um feedback neutro como crítica dura, ou interpretar um silêncio como reprovação. Esse filtro emocional é inevitável, e ignorá-lo só aumenta distorções.



Além disso, metas costumam carregar uma ambiguidade silenciosa. Nem sempre está claro o que será valorizado de fato: resultado bruto, esforço, colaboração, criatividade, capacidade de resolver crises. Quando os critérios não são explícitos, o time entra em estado de alerta, tentando adivinhar o que importa para sobreviver ao ciclo.





<h2 class="wp-block-heading">O que líderes costumam subestimar</h2>



O primeiro ponto subestimado é o acúmulo emocional ao longo do ano. Pequenas frustrações não nomeadas, promessas que não se cumpriram e conflitos que ficaram no ar voltam à superfície nas avaliações. O líder pode achar que está falando só de desempenho recente, mas a equipe está ouvindo também sobre todo o percurso emocional anterior.



O segundo ponto é a fadiga mental do período. Quando avaliações chegam junto com fechamento de projetos e metas novas, o time está no limite cognitivo. Com menos energia interna, as pessoas ficam mais reativas. A conversa perde nuance e ganha defensividade, mesmo quando a intenção do líder é construtiva.



<h2 class="wp-block-heading">Como a gestão de emoções muda o resultado</h2>



Uma avaliação madura começa antes da reunião. Quando líderes comunicam critérios ao longo do ciclo, reduzem ansiedade e evitam que o encontro final pareça tribunal. A previsibilidade emocional dá ao time a sensação de justiça, mesmo em conversas difíceis.



Também ajuda separar claramente três coisas: fatos, impacto e próximos passos. Fato é o que aconteceu. Impacto é o que isso gerou. Próximos passos são o que será feito a partir disso. Essa estrutura evita que emoções tomem o lugar da clareza e diminui interpretações pessoais desnecessárias.



<h2 class="wp-block-heading">O papel do profissional nesse processo</h2>



Do lado de quem recebe, a autorregulação é decisiva. Isso não significa engolir emoções, mas reconhecê-las antes de reagir. Perguntar “o que exatamente está sendo dito?” ajuda a distinguir desconforto emocional de informação útil. É um exercício de maturidade: não transformar a conversa em ataque interno.



Outro movimento importante é levar perguntas preparadas. “O que você espera de mim no próximo ciclo?” “Qual comportamento mais contribui para o time?” “Onde você vê meu maior potencial?” Perguntas assim devolvem direção, reduzem ansiedade e transformam a avaliação em plano de evolução, não em balanço de culpa.



<h2 class="wp-block-heading">Avaliações boas fortalecem o ano seguinte</h2>



Quando o período de metas é emocionalmente bem conduzido, ele joga a favor do negócio. Pessoas saem mais claras sobre prioridades, mais confiantes sobre o que precisam ajustar e mais conectadas ao sentido do trabalho. O clima melhora porque o time sente que foi visto de forma justa, não apenas medida por números.



No fim, avaliação não é só um momento técnico, é um teste de cultura. Se a empresa atravessa esse ciclo com maturidade emocional, ela começa o próximo ano mais forte. Se atravessa com tensão e silêncio, entra no próximo ciclo já com desgaste acumulado. A diferença está menos no formulário e mais na forma como pessoas são tratadas dentro dele.

O que ninguém te conta sobre a temporada de metas e avaliações

Com linguagem prática, a obra mostra como desenvolver foco, tolerância à adversidade e equilíbrio emocional para agir com clareza e consistência nos momentos decisivos



Alta performance não nasce do nada. Ela aparece quando alguém consegue manter clareza, foco e autocontrole mesmo no caos. Em momentos decisivos, a maioria trava, dispersa ou desiste cedo demais. Poucos sustentam o ritmo, ajustam a mente e avançam. O que separa esses dois grupos não é talento raro. É disciplina mental.



Essa é a premissa de <a href="https://amzn.to/4rqPjaM">“Disciplina Mental”</a>, de Alan Eagle e Eric Potterat. Potterat trabalhou por décadas com Navy SEALs, atletas olímpicos, executivos e profissionais treinados para operar no limite. O livro traduz esse aprendizado em um método simples e aplicável para qualquer pessoa que queira elevar seu desempenho sem depender de motivação passageira.



<h2 class="wp-block-heading">Excelência não é dom, é treino consciente</h2>



O livro derruba um mito confortável: o de que gente excepcional “já nasceu pronta”. Potterat mostra que, por trás de cada performance fora da curva, existe um repertório mental construído ao longo do tempo.



Os melhores aprendem a dominar a própria atenção, controlar reações automáticas e se manter eficientes mesmo quando o estresse aumenta.



Em vez de idealizar pessoas extraordinárias, o autor faz o oposto. Ele aproxima o leitor do processo real por trás da excelência, destacando que atitudes mentais se treinam como músculos. Quando alguém entende isso, para de esperar o “momento certo” e começa a desenvolver consistência todos os dias.



<h2 class="wp-block-heading">O que acontece na mente de quem performa bem sob pressão</h2>



Potterat observou um padrão claro em diferentes áreas extremas. Quando entram em ação, os profissionais de alto desempenho não deixam a emoção comandar. Eles reconhecem o que sentem, mas escolhem como agir. Essa escolha evita decisões impulsivas, protege o foco e cria espaço para pensar com nitidez.



O livro também explica por que a mente exagera ameaças, distorce percepções e sabota resultados quando você não tem um método. A disciplina mental entra como um antídoto prático. Ela organiza prioridades internas, reduz ruído emocional e sustenta a capacidade de executar no que importa mesmo em cenários hostis.



<h2 class="wp-block-heading">Como cultivar um desempenho forte sem queimar energia</h2>



A grande força do livro está no modo como ele transforma resistência mental em hábito real. Eagle e Potterat defendem que alto desempenho não combina com heroísmo diário nem com exaustão crônica.



A mente aguenta o tranco quando você trabalha com processos claros, aprende com contratempos e mantém equilíbrio para recuperar energia.



O autor mostra que disciplina mental não significa rigidez, e sim direção. Quem pratica essa lógica aprende a lidar melhor com falhas, evitar ciclos de autossabotagem e sustentar progresso a longo prazo. Isso muda não só o resultado final, mas também a forma como você vive o caminho até ele.

Carta à minha filha: não deixe que a escola te ensine

Renato Carvalho, do Rescola.com.br (www.administradores.com)

Consórcio: aprenda a usá-lo para atingir suas metas, com Alysson Tosin | Café com ADM 472

Consórcio: aprenda a usá-lo para atingir suas metas, com Alysson Tosin | Café com ADM 472

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos

Mais notícias deCarreira e Performance

O cérebro corporativo tem um ímã para problemas - saiba como se livrar dele

O que ninguém te conta sobre a temporada de metas e avaliações

Quer agir sob pressão como os melhores do mundo? Este livro mostra o treino mental que eles usam