Com mais de 15 anos trabalhando com treinamento e desenvolvimento pessoal, a especialista Ana Lisboa explica que é possível melhorar a apresentação profissional sem gastar muito dinheiro. 'Sempre é possível deixar o currículo mais forte e conquistar os selecionadores', explica. Pensando nisso, a coach lista os três segredos para melhorar um currículo. Cursos online Ana Lisboa explica que a educação à distância, conhecida como EAD, é uma tendência que vai aumentar, e já é altamente valorizada pelos recrutadores, além de contar com custos muitas vezes mais baixos, como de alimentação e transporte. 'A maioria dos diplomas nem oferece a diferenciação entre um curso online e um presencial', destaca. A especialista lembra, no entanto, que os portais de instituições reconhecidas, como grandes universidades ou o Sebrae, por exemplo, costumam ser mais valorizadas pelas empresas. 'Estes cursos também são reconhecidos pelos cursos de graduação como experiências extracurriculares', destaca. Trabalho voluntário A especialista também conta que trabalhos sociais também podem enriquecer um currículo. 'Eles são valorizados pelas empresas que têm esta missão organizacional de colaborar com a sociedade', explica. Ana destaca que os profissionais jovens, que ainda não têm grandes experiências, podem enriquecer o currículo com trabalhos voluntários, mas afirma que é importante destacar no texto que foram experiências não remuneradas. 'Quanto mais as empresas estiverem atentas a isso, mais informações serão divulgadas em seu site, então fica fácil de saber', destaca. A coach ensina que, na dúvida, é melhor colocar este tipo de trabalho do que deixar de lado. Cursos gratuitos A coach de careira também destaca que há cursos gratuitos presenciais, além dos treinamentos online. 'Pesquise na sua cidade sobre os cursos oferecidos pelo governo municipal, estadual ou federal, já que é comum que ofereçam esse tipo de suporte', explica. Ana Lisboa reforça que eles geralmente são respeitados pelas empresas, especialmente quando fazem parte da área de atuação do profissional. Por fim, a especialista ensina que os aprendizados feitos de forma autodidata devem ir para o final do currículo, em uma sessão chamada de 'Outros interesses', mas deve ser colocado apenas se tiver relação com o cargo. 'Um advogado interessado em estudar astronomia como hobby, por exemplo, não precisa colocar isso no currículo', conclui.