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Com certeza uma das principais reclamações do ser humano nos dias de hoje é a falta de tempo para fazer tudo que gostaríamos. Temos a sensação de que a vida está passando rápido demais e que acabamos por muitas vezes deixando de fazer coisas importantes na vida. 
Administrar o tempo na época em que vivemos se tornou algo totalmente indispensável e necessário. É fato que não existe fórmulas mágicas que irão resolver o problema da falta de tempo do dia para a noite, porém tornar habituais algumas pequenas atitudes pode ajudar a ter uma vida com mais equilíbrio e mais foco em atividades importantes.
1 &#8211; Use uma ferramenta para gerenciar seu tempo: um dos grandes vilões da improdutividade humana é a mania que as pessoas têm de guardar o que deve ser feito na cabeça, pois isso gera esquecimentos e urgências. É necessário que você escolha uma ferramenta para anotar suas prioridades e liberar sua mente para pensar e não para se preocupar com o que deve ser feito. Um caderno, agenda, celular, uma planilha ou um software, enfim, algo que formalize.
2 – Delegue: quanto mais você delegar, mais tempo livre você terá. Se a tarefa é repetida constantemente, escreva um processo, imprima e treine as pessoas para segui-lo.
3 &#8211; Coloque momentos importantes em sua semana: não deixe que os dias sejam apenas para resolver urgências e “apagar incêndios”. Comece a colocar pequenos momentos importantes em seus dias, como por exemplo, um almoço em família, pegar seus filhos na escola, praticar um esporte ou um hobby.
4 &#8211; Aprenda com suas urgências: a maioria das urgências ocorridas poderia ser evitada! Da próxima vez que algo urgente acontecer, pare e pense de que forma esta situação poderia ter sido evitada, para que ela não se repita.
5 &#8211; Seja rigoroso: Uma olhada nas redes sociais, um lanchinho mais demorado, ou uma conversa mais animada com os colegas podem atrapalhar um dia inteiro de trabalho. Se atrasar por causa de algumas dessas distrações, pode fazer com que você tenha que correr para entregar algo dentro do prazo ou não se prepare tão bem quanto poderia para uma apresentação, por exemplo. Ser rigoroso com os cálculos de tempo que você estimou vai te ajudar a ter mais tranquilidade para produzir com qualidade e dentro dos prazos, além de garantir um melhor jogo de cintura se surgir qualquer imprevisto.
6 &#8211; Finais de semana são pessoais: sua família e sua vida precisam de você! Evite ao máximo utilizar seu final de semana para trabalhar. Desligue seu notebook, celular, esqueça a empresa. Faça passeios com a família, aproveite seu tempo com as pessoas importantes de sua vida.
7 &#8211; Mantenha seu ambiente organizado e limpo: organize seu local de trabalho e também seus pertences em casa. Estima- -se que uma pessoa gasta 40 minutos por dia localizando informações, e isso é muito tempo perdido.
8 &#8211; Controle seus e-mails: não fique com o e-mail aberto a todo o momento. É importante estipular horários e nesses períodos limpe sua caixa de entrada, movendo informações para pastas e transformando e-mails em tarefas ou reuniões. Certamente existem inúmeros outros hábitos a serem colocados em prática para que os dias sejam mais produtivos e que a falta de tempo não seja algo corriqueiro. Como cada um tem suas particularidades nas atividades profissionais e pessoais, cabe fazer uma autoanálise e encaixar algumas ações para encontrar o equilíbrio desejado.
*Eduardo Sehnem Ferro é controller do escritório Giovani Duarte Oliveira Advogados Associados, contador inscrito no CRC SC-028265/O-7 e pós-graduado em Docência do Ensino Superior.

8 pequenas atitudes que vão ajudar você a gerenciar melhor seu tempo

Um dos grandes vilões da improdutividade humana é a mania que as pessoas têm de guardar o que deve ser feito na cabeça, pois isso gera esquecimentos e urgências

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Administradores | Conhecimento para Resultados

Por Bruno Carone*



Em um mundo cada vez mais acelerado e exigente, a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional tornou-se uma necessidade urgente. A saúde mental, outrora um tabu, agora ocupa um lugar central nas discussões sobre bem-estar e produtividade. Neste contexto, as férias são entendidas como um dos pilares para a construção de ambientes de trabalho mais saudáveis e engajadores, produtivos e criativos.



Pesquisa realizada pelo&nbsp;Férias&nbsp;&amp; Co. para medir os índices de engajamento, satisfação, retenção, nível de bem-estar e a importância das&nbsp;férias&nbsp;para os colaboradores de empresas dos&nbsp;mais&nbsp;diversos segmentos, mostra que um dos resultados&nbsp;mais&nbsp;expressivos é que 92% dos entrevistados acreditam que os momentos de lazer e descanso podem beneficiar a saúde mental. Ao todo, o questionário obteve 586 respondentes com idades entre 18 e 54 anos, que ocupam cargos de analistas até diretores.



As&nbsp;férias&nbsp;têm sido cada vez&nbsp;mais&nbsp;valorizadas pelos colaboradores e o bem-estar tem se tornado um grande aliado para o sucesso sustentável das empresas. Os períodos de descanso permitem a desconexão das pressões diárias, reabastecimento das energias e retorno ao trabalho com novas perspectivas. Um tempo dedicado ao descanso ainda reduz o estresse, melhora o humor e aumenta a satisfação no ambiente profissional. Quando os colaboradores se sentem valorizados e cuidam da&nbsp;sua&nbsp;saúde mental, isso também reflete na qualidade das entregas.



Além do período de descanso, há ainda uma tendência cada vez&nbsp;mais&nbsp;comum no ambiente corporativo e que tem se mostrado positiva para a promoção da saúde mental: o workation, termo que tem ganhado popularidade entre profissionais das&nbsp;mais&nbsp;diversas áreas. A palavra é uma combinação de trabalho (work) e&nbsp;férias&nbsp;(vacation), e serve para descrever a prática de trabalhar remotamente enquanto se está em um local diferente, até mesmo em uma viagem.



O workation é um forte aliado na busca pela saúde mental das equipes, pois oferece flexibilidade, permitindo que os profissionais escolham onde trabalhar. Isso também reflete positivamente na atração e retenção de novos talentos, já que a possibilidade de trabalhar em um ambiente relaxante, como uma praia ou uma montanha, e estar&nbsp;mais&nbsp;próximo da família, inclusive nestas viagens, diminui o estresse e o esgotamento físico e mental. Além disso, um local diferente pode ajudar a quebrar a rotina e proporcionar novas experiências e perspectivas, que podem refletir até mesmo na carreira dos colaboradores.



As&nbsp;férias&nbsp;e o workation representam muito&nbsp;mais&nbsp;do que um simples período de descanso. São investimentos estratégicos que podem transformar a cultura organizacional, aumentar a produtividade e garantir a longevidade das empresas. Ao oferecer aos colaboradores a oportunidade de se desconectar, recarregar as energias e encontrar um novo propósito, as empresas estão investindo no seu maior ativo: as pessoas.



Neste cenário, é importante que o mundo corporativo tenha em mente que tais tendências não podem passar despercebidas, pois podem ser cruciais para as mudanças que determinam o futuro do trabalho. É preciso que líderes e gestores entendam que as ações tradicionais que acontecem há décadas não estão sendo&nbsp;mais&nbsp;suficientes para atender às demandas e expectativas dos colaboradores. A promoção de um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal é, portanto, um&nbsp;investimento&nbsp;vital que pode resultar em uma cultura corporativa&nbsp;mais&nbsp;positiva e produtiva.



*Bruno Carone é cofundador e CEO do Férias &amp; Co., a primeira empresa de benefícios de viagens do mundo, dedicada a promover o bem-estar e a satisfação dos colaboradores por meio de experiências de viagem personalizadas

Por que várias empresas estão bancando boas férias para seus colaboradores? Entenda movimento

Fazer negócios com o exterior ficou mais simples e a chegada da conta <a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">PJ da Wise</a> ao mercado nacional pode ser considerada um divisor de águas.



Empresas brasileiras que realizam transações internacionais enfrentam desafios comuns, como instabilidade cambial, taxas de conversão desfavoráveis e a complexidade de gerenciar múltiplas moedas. Pensando em simplificar esse processo e trazer economia, a Wise lançou no Brasil a conta PJ Wise Empresas, projetada para negócios que desejam operar globalmente com eficiência.



A Wise Empresas é a primeira e única conta PJ no país que permite gerenciar ganhos internacionais em múltiplas moedas, além de BRL, USD e EUR. Essa funcionalidade única permite que empresas recebam pagamentos como se fossem locais em mercados estrangeiros, convertendo valores apenas quando for mais vantajoso, garantindo maior controle sobre os ganhos e evitando perdas desnecessárias.



<h3 class="wp-block-heading">Funcionalidades que fazem a diferença</h3>



A conta PJ da Wise oferece uma gama de serviços voltados para empresas de todos os tamanhos:



<ul class="wp-block-list">
<li>Recebimentos em mais de 40 moedas: permite que os valores sejam convertidos conforme a conveniência da empresa.</li>



<li>Pagamentos internacionais em mais de 70 moedas: ideal para lidar com fornecedores globais.</li>



<li>Cartão de débito internacional: aceito em 150 países, com IOF reduzido de apenas 1,1% e taxas competitivas.</li>



<li>Saques instantâneos: acesso imediato aos fundos, disponível 24 horas por dia.</li>



<li>Suporte 24/7 em português: garantindo atendimento eficiente para resolver qualquer questão.</li>
</ul>



<h3 class="wp-block-heading">Benefícios econômicos e operacionais</h3>



A Wise Empresas não apenas elimina os altos custos associados às transações internacionais, mas também simplifica a gestão financeira global. Mais de 600.000 empresas ao redor do mundo já utilizam essa solução para agilizar suas operações e reduzir despesas. A conta centraliza todas as operações, oferecendo praticidade e transparência para os empreendedores.



<h3 class="wp-block-heading">Um mercado em ascensão</h3>



Com o aumento das micro e pequenas empresas que operam globalmente, soluções como a Wise Empresas se tornam indispensáveis. A instabilidade cambial é um dos maiores vilões dos negócios internacionais, e a Wise Empresas oferece um sistema robusto e confiável para evitar perdas financeiras.



<h3 class="wp-block-heading">A nova era da gestão financeira global</h3>



A Wise Empresas se posiciona como uma ferramenta indispensável para empresas que desejam expandir suas operações internacionais de forma segura, econômica e eficiente. Para empresários que buscam uma solução integrada, é o momento de adotar essa inovação e transformar o gerenciamento das finanças globais.



<a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">Abra sua conta Wise Empresas hoje</a> e comece a economizar enquanto expande seus negócios pelo mundo.

Wise Empresas: conta PJ chega ao mercado brasileiro como divisor de águas

A inclusão de pessoas com deficiência a partir da possibilidade de uma carreira com respeito às demandas individuais se torna um motor de transformação para a sociedade



Por Pedro Sampaio*



Muitas pessoas ainda têm a crença de que a oportunidade de emprego para pessoas com deficiência é tão somente uma atitude “generosa”, ancorada em uma lei que obriga as organizações a terem representatividade. Mas a verdade é que investir em pessoas e gerar oportunidades reais vai muito além disso. Desenvolver e oferecer caminhos e condições para a ascensão profissional de pessoas com deficiência traz um valor imensurável não apenas para nós, como também para toda a sociedade.



Iniciativas voltadas à absorção de pessoas com deficiências são mais que necessárias em um país com baixa empregabilidade dessas pessoas. Menos de 30% das pessoas com alguma deficiência tem alguma atividade profissional, de acordo com estudo do IBGE de 2022. E delas, mais da metade (55%) trabalha na informalidade.



Ter um emprego formal estimula o desenvolvimento da autonomia, proporcionando vidas mais independentes, dignas e de qualidade. Além disso, a expansão de oportunidades para pessoas com deficiência potencializa o conhecimento coletivo sobre a inclusão e sobre comportamentos respeitosos, essencial para que as pessoas convivam com as diferenças, combatendo preconceitos enraizados e vieses inconscientes que, aí sim, nos limitam de fato.



Quando desenvolvidos de forma estratégica, os treinamentos e programas de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho ajudam a revelar habilidades muitas vezes inexploradas pela falta de estímulo, como a liderança, inteligência emocional, gestão, socialização, compromisso, entre outras. O x da questão é que para que essa pessoa alcance seu máximo potencial é imprescindível que as empresas compreendam e respeitem as individualidades, o tempo de aprendizagem de cada um e esteja disposta a oferecer as metodologias, as ferramentas e a acessibilidade necessária para que possam ter o ambiente adequado para exercer suas funções.



Neste compromisso de impulsionar a inclusão para além da cota, temos empresas como a Arcos Dorados, operadora da marca McDonald's na América Latina e Caribe, que além de reconhecida por ser uma das maiores empregadoras de jovens, tem uma estratégia socioambiental chamada Receita do Futuro, que orienta as decisões da companhia e tem a inclusão como um princípio e a diversidade como uma prioridade. Só no Brasil, a companhia conta com cerca de 2 mil pessoas colaboradoras com diferentes tipos e graus de deficiência, sendo sua grande maioria (72%) deficiência intelectual, o que é ainda mais raro de encontrar no mercado.



Todos nós, sem exceção, temos virtudes e pontos de desenvolvimento, alguns deles aparentes, outros nem tanto, alguns já identificados, outros não. Mas fato é que a inclusão de pessoas com deficiência a partir do trabalho remunerado adequado, do desenvolvimento, da possibilidade de uma carreira e com respeito às demandas individuais, se torna um verdadeiro motor de transformação para a sociedade.



* Pedro Sampaio é Analista de Diversidade &amp; Inclusão na Arcos Dorados, homem trans, autista e especialista na pauta LGBTQIAPN+ e PcD(s).

Inclusão transformadora: o valor do emprego para pessoas com deficiência

A empresa que cresce com consistência não é a que corre mais em linha reta, mas a que sabe quando acelerar e quando manter qualidade como norte



Toda <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/o-risco-silencioso-por-tras-da-obsessao-por-metricas" target="_blank" rel="noreferrer noopener">empresa</a> gosta de se ver como ágil. Em mercados competitivos, a pressão por entregar rápido faz com que atalhos pareçam virtude. Pular etapas, simplificar demais, promet er antes de validar, ajustar depois. A cultura do “resolve logo” nasce com cara de eficiência, mas pode virar um risco silencioso: quando o atalho vira hábito, ele começa a corroer qualidade, confiança e reputação.



Organizações que adotam atalhos recorrentes para ganhar velocidade tendem a pagar a conta em retrabalho, perda de credibilidade interna e desgaste de marca no médio prazo. Atalhos só funcionam quando são exceção estratégica. Quando viram padrão, deixam de acelerar e passam a desorganizar.



<h2 class="wp-block-heading">A linha fina entre agilidade e improviso</h2>



Agilidade saudável tem critério. Ela exige clareza do que pode ser simplificado sem comprometer o resultado. Já o atalho impulsivo nasce do desconforto com pressão e do medo de ficar para trás. Em vez de decidir por estratégia, a empresa decide por ansiedade. O time aprende a “dar um jeito”, mesmo quando não tem segurança sobre o caminho.



Essa diferença aparece na execução. Empresas ágeis mantêm padrões mínimos claros, mesmo sendo rápidas. Empresas viciadas em atalhos mudam o padrão toda semana, porque cada urgência reescreve a regra. No curto prazo, isso parece adaptabilidade. No longo, vira instabilidade operacional e emocional.





<h2 class="wp-block-heading">O atalho cria uma cultura de “depois a gente arruma”</h2>



Quando o atalho vira prática comum, surge um novo contrato invisível dentro do time: não precisa ficar bom agora, basta ficar pronto. A equipe passa a entregar versões incompletas, contando com uma correção futura que quase nunca tem espaço. A dívida técnica e emocional só cresce.



Esse padrão também muda o jeito de pensar. Em vez de construir soluções duráveis, as pessoas constroem remendos. A lógica coletiva fica reativa. E o que antes era uma exceção para um momento crítico vira o modo padrão de funcionamento.



<h2 class="wp-block-heading">Reputação interna também é afetada</h2>



Atalhos constantes produzem cinismo entre áreas. Se uma equipe percebe que a outra sempre “entrega pela metade”, a confiança diminui. Começam as microdefesas: mais revisões, mais aprovações, mais reuniões para evitar risco. A empresa perde velocidade justamente porque tentou ganhar velocidade rápido demais.



Além disso, atalhos distorcem reconhecimento. Quem entrega rápido, mesmo com baixa qualidade, aparece mais. Quem entrega com consistência, mas precisa de tempo, parece lento. A cultura começa a premiar visibilidade e não impacto. Isso altera o tipo de comportamento que o time repete.



<h2 class="wp-block-heading">O custo real aparece no cliente</h2>



O público pode não ver o atalho no momento em que ele acontece, mas sente o efeito depois. Um produto cheio de ajustes emergenciais, um serviço que muda regra toda hora, uma comunicação que promete mais do que entrega. A confiança do cliente é sensível a incoerências. E reputação é um ativo que demora anos para construir, mas pode cair em poucos episódios de improviso repetido.



O problema é que muitas empresas só percebem o dano quando o mercado já está desconfiado. Nesse ponto, corrigir exige mais energia do que teria exigido fazer certo da primeira vez.



<h2 class="wp-block-heading">Trocar atalho por critério é liderança</h2>



Sair do vício em atalhos não significa virar burocrático. Significa ter critérios claros de onde simplificar e onde sustentar padrão. Isso começa com liderança dizendo não a urgências artificiais e protegendo etapas críticas do processo. Também exige priorização real. Atalho frequente costuma ser consequência de prioridades demais ao mesmo tempo.



Outro passo essencial é registrar aprendizados. Se um atalho foi necessário, ele precisa virar exceção documentada, não tradição informal. O time aprende que velocidade pode existir sem perder rigor.



No fim, a empresa que cresce com consistência não é a que corre mais em linha reta, mas a que sabe quando acelerar e quando manter qualidade como norte. Atalhos podem até parecer eficiência no início. Mas reputação, uma vez enfraquecida, nunca é um ajuste simples depois.

Como atalhos no trabalho que parecem eficiência podem custar a reputação

A inveja só é destrutiva quando vira silêncio, ironia ou sabotagem. Quando vira clareza, ela mostra caminhos



A inveja é uma das emoções mais mal faladas do ambiente <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/pare-de-buscar-herois-e-comece-a-construir-sistemas" target="_blank" rel="noreferrer noopener">corporativo</a>. Ela parece feia, infantil e incompatível com a ideia de profissionalismo. Por isso, raramente é admitida em voz alta. Só que, quando ignorada, ela não desaparece. Ela se infiltra em comparações silenciosas, ironias, resistências e queda de colaboração. Em vez de tratar a inveja como tabu moral, empresas e profissionais ganham mais ao entendê-la como um sinal: algo importante está acontecendo por dentro.



Emoções sociais como inveja e ressentimento aumentam quando há ambientes competitivos sem critérios claros de reconhecimento. A inveja não nasce simplesmente do sucesso do outro, mas da leitura de injustiça, falta de sentido ou insegurança sobre o próprio valor. Em outras palavras, ela aponta para necessidades psicológicas não atendidas.



<h2 class="wp-block-heading">O que a inveja revela sobre você e sobre o ambiente</h2>



A inveja costuma ser confundida com desejo de ver o outro cair. Mas, na maioria dos casos, ela nasce de um incômodo mais íntimo: a sensação de que alguém alcançou algo que você gostaria de alcançar. Isso significa que a inveja carrega informação sobre ambição, identidade profissional e expectativas. Ela mostra onde você se compara, o que valoriza e o que teme não conseguir.



No plano coletivo, ela também revela ruídos de cultura. Quando uma equipe sente inveja com frequência, pode haver falta de clareza sobre critérios de promoção, reconhecimento baseado em visibilidade em vez de impacto ou um ambiente em que conquistas são tratadas como disputa. A inveja, nesse contexto, não é um defeito individual isolado. É um termômetro emocional do sistema.





<h2 class="wp-block-heading">Quando a inveja vira problema real</h2>



O risco aparece quando essa emoção não é reconhecida e vira comportamento indireto. Em vez de admitir desconforto, a pessoa passa a desqualificar o colega, minimizar conquistas, evitar colaboração ou competir de forma silenciosa. A cultura perde confiança sem entender o motivo, porque o conflito não é declarado. Ele é subterrâneo.



Outro problema é a autossabotagem. Há profissionais que, ao sentir inveja, concluem que são inferiores. Isso alimenta vergonha, desmotivação e uma narrativa interna de incapacidade. A inveja, então, vira peso emocional em vez de direção. É o momento em que a inteligência emocional muda o jogo: não para censurar a emoção, mas para interpretá-la.



<h2 class="wp-block-heading">Transformar inveja em avanço concreto</h2>



O primeiro passo é nomear internamente a emoção, sem culpa. Dizer a si mesmo “estou com inveja” não é fraqueza, é lucidez. A partir daí, a pergunta útil é: o que exatamente despertou isso? Foi reconhecimento? Cargo? Oportunidade? Habilidade específica? Essa resposta aponta para algo que você valoriza e quer desenvolver.



O segundo passo é trocar comparação estéril por aprendizado estratégico. Em vez de pensar “por que ele e não eu?”, vale pensar “o que ele fez que eu posso aprender?”. Isso não significa copiar trajetórias, e sim extrair padrões: postura, competência, rede, timing, entrega. Inveja que vira curiosidade vira combustível.



O terceiro passo, especialmente para líderes, é diminuir o terreno fértil da inveja no time. Isso se faz com critérios claros de reconhecimento, feedback contínuo, celebração equilibrada de esforços diversos e transparência sobre decisões. Ambientes previsíveis emocionalmente reduzem a sensação de injustiça que alimenta inveja.



<h2 class="wp-block-heading">Uma emoção incômoda, mas útil</h2>



A inveja não precisa ser um inimigo interno. Ela pode ser uma bússola. Quando você aprende a lê-la, descobre o que deseja crescer, o que considera justo e o que precisa ajustar na própria trajetória. Quando organizações aprendem a lidar com ela, constroem culturas mais transparentes, menos competitivas por vaidade e mais orientadas a desenvolvimento real.



No fim, a inveja só é destrutiva quando vira silêncio, ironia ou sabotagem. Quando vira clareza, ela mostra caminhos. E, no trabalho moderno, transformar emoções difíceis em informação útil é uma das formas mais inteligentes de evoluir sem se perder por dentro.

Inveja no trabalho: o sinal que pode virar combustível

Adotar IA não é só comprar tecnologia. É construir confiança. E isso passa por transparência radical, treinamento objetivo e decisões com gente no circuito



A corrida das empresas para adotar inteligência artificial ganhou um novo capítulo: a desconfiança dos <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/pare-de-buscar-herois-e-comece-a-construir-sistemas" target="_blank" rel="noreferrer noopener">funcionários</a> está virando um risco real para a reputação corporativa. Um <a href="https://www.shl.com/about/news-and-events/press-releases/new-research-from-shl-reveals-a-major-ai-trust-gap-in-the-workforce/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">levantamento</a> da SHL, empresa de talent management, mostra que a base da pirâmide até reconhece o valor de eficiência da IA, mas rejeita seu uso quando o assunto é contratação, avaliação de desempenho e decisões que mexem com o futuro profissional. O recado é claro: sem transparência e treinamento, a IA pode soar mais impessoal do que inovadora.



<h2 class="wp-block-heading">O que os números dizem sobre confiança</h2>



A pesquisa traz um dado que chama atenção logo de saída. Nos Estados Unidos, 74% dos trabalhadores afirmam que ter sido entrevistado por um agente de IA pioraria sua percepção sobre a empresa. Quase quatro em cada dez explicam isso porque enxergam esse tipo de entrevista como impessoal. No pano de fundo, está um problema maior: apenas 27% dizem confiar plenamente que o empregador usa IA de forma responsável.



A resistência não se limita à etapa de seleção. Mais da metade dos entrevistados preferiria que humanos revisassem candidaturas, não algoritmos. E 59% acreditam que a IA está piorando os vieses no processo seletivo. Quando o tema é desempenho interno, o desconforto cresce: 58% não querem IA avaliando seu trabalho ou tomando decisões com impacto de longo prazo na carreira. Para 53%, a tecnologia ameaça “o toque humano”. Há ainda um grupo menor, mas barulhento: 21% gostariam que a IA simplesmente desaparecesse, com retorno a práticas mais centradas em pessoas.



Em resumo, os funcionários parecem aceitar a velocidade da IA, mas não sua autonomia. Como a própria SHL aponta, a sensação dominante é que a tecnologia não tem bom julgamento sem envolvimento humano.





<h2 class="wp-block-heading">Treinamento é a ponte entre curiosidade e adesão</h2>



Ao mesmo tempo, o estudo derruba um mito comum de que trabalhadores são avessos à IA em si. Quase metade quer se qualificar para lidar melhor com essas ferramentas. Cerca de um em cada dois faria cursos online para aprender habilidades ligadas à IA, e 29% dizem que usariam até tempo pessoal para ganhar fluência. O obstáculo é conceitual: um em cada quatro não sabe exatamente o que “habilidades de IA” significa.



Ou seja, existe disposição, mas falta orientação. A sensação de guia ausente se soma à insegurança sobre limites, riscos e vieses. E isso fica mais sensível justamente onde o indivíduo se sente mais vulnerável: ser contratado, avaliado ou promovido.



<h2 class="wp-block-heading">O risco reputacional para empresas</h2>



O estudo sugere que empresas podem se posicionar rapidamente como inovadoras ou impessoais, dependendo de como usam IA. A mensagem não é “parem com a IA”, mas “expliquem melhor a IA”. Funcionários aceitam ferramentas que aumentam consistência e produtividade, desde que as regras estejam claras e exista supervisão humana, sobretudo em decisões que afetam trajetórias profissionais.



No fim, essa tensão expõe um descompasso: a linha de frente parece mais consciente das limitações e possíveis injustiças dos sistemas do que muitos gestores. Se a liderança empurra a adoção sem mostrar responsabilidade, corre o risco de afastar bons candidatos e estimular a fuga de talentos internos para empresas percebidas como mais confiáveis.



A conclusão prática é simples: adotar IA não é só comprar tecnologia. É construir confiança. E isso passa por transparência radical, treinamento objetivo e decisões com gente no circuito. Sem isso, o “futuro do trabalho” pode virar, para muitos, só mais uma ameaça travestida de modernidade.

8 pequenas atitudes que vão ajudar você a gerenciar melhor seu tempo

Eduardo Sehnem Ferro (Administradores.com)

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