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Qual seria a aposta dos gestores para os desafios do mercado? Como os profissionais, novos ou de carreira consolidada, estão posicionados no dia a dia de gestão de processos? O que o mercado busca? Para alguns especialistas, apesar de toda a inovação imaginável, gerir pessoas ainda é o principal desafio para as empresas, num mundo em mudança permanente, não apenas tecnológica, mas de inserção de novos profissionais de gerações opostas. As novas ferramentas de gestão de processos conseguem ser absorvidas pelos gerentes, mas a aplicação requer profissionais capacitados. Um ponto considerado frágil é o atendimento, base de tudo, campo de linha de frente para uma empresa.
A professora de cursos de extensão e MBA de gestão de processos e gerenciamento de projetos, Cláudia Barbará, mestre em Engenharia de Produção pela <a href="http://www.cce.puc-rio.br/sitecce/website/website.dll/cursos?cArea=2750&amp;nInst=cce" target="_blank" rel="noreferrer noopener">PUC Rio</a> e titular da Zada Consultoria, observa que vivemos numa fase onde existe uma revolução no conhecimento que deve contribuir para uma convergência cultural, através dos avanços tecnológicos e dos meios de comunicação em massa. “Esse movimento, por si só, está no epicentro das mudanças de paradigma que estamos vivenciando e de maneira mais acelerada. O mundo digital trouxe uma nova identidade: é uma experiência cibernética e globalizada que destoa de hábitos e padrões da velha geração. Mas no ambiente corporativo, a convergência é uma necessidade. Não dá para reescrever tudo do zero e ignorar conhecimentos adquiridos. É ai que entra a velha geração. Como também não se sustentam mais empresas que preferem acreditar na sua antiga fórmula do sucesso”.
Fernanda Pina, da área de marketing do departamento de Ensino e Extensão da <a href="http://www.cce.puc-rio.br/sitecce/website/website.dll/cursos?cArea=2750&amp;nInst=cce" target="_blank" rel="noreferrer noopener">PUC Rio</a>, tem uma posição otimista a respeito dos novos desafios que a tecnologia e as novas gerações de profissionais trazem: “É possível sim lidar sob a ótica de mudança permanente do mercado. Lidar com pessoas é prepará-las para qualquer mudança, lembrando que uma mudança que aconteça, seja para pior ou melhor, faz parte do mercado. O importante é lembrar que qualquer mudança ruim pode ser revertida. Isso é inteligência emocional, é ter maturidade, vontade de arriscar e lidar com novos desafios para continuar produzindo e melhorando”.
Os gestores têm lidado com questões frequentes, como a possível tendência ao conflito entre as gerações de profissionais novos e os profissionais já de carreira consolidada, assim como a convergência cultural para agregar os negócios. Para a maioria, a aposta está em investir numa boa formação, especialmente de pós-graduação.
“Não considero que as gerações novas estão limitadas. Claro que existe traços de cada geração, e por isso é preciso alguma precaução. A chamada geração Y, por exemplo, tem a tendência de não se aprofundar muito nas coisas, mas já lidei com pessoas dessa geração que são super focadas e interessadas. Aqui na PUC os cursos são pensados por profissionais com vasta experiência acadêmica e de mercado, para responder essas necessidades. Propomos aproximar os alunos da prática, e essa vivência é que confere maturidade aos novos profissionais. Isso é somar experiência entre as gerações”, completa Fernanda.
Cláudia, que também é autora do livro &#8220;O Lado Positivo de uma Experiência Difícil&#8221; em projeto de publicação, que trata sobre escolhas organizacionais, acrescenta: “A gestão corporativa orientada a processos, é uma abordagem que promove excelência operacional; mas a visão holística é fundamental e, para tanto, precisa de pessoas capazes de promover o aprendizado organizacional, com atitude, liderança e capacidade de correr riscos”, finaliza.
Pedro Edson Constant &#8211; jornalista (pedroedsonconstant@ig.com.br)

Gestão de pessoas ainda é o principal desafio para o mercado

Sob a ótica constante de mudança, seja tecnológica ou das novas gerações de profissionais, uma boa especialização baseada na vivência é a melhor saída, apontam os especialistas

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Administradores | Conhecimento para Resultados

*Por Jonathas Guerra



Quem trabalha com tecnologia sabe: estamos vivendo a era do excesso. Fazemos milhares de fotos, guardamos tudo na nuvem, mas quase não vemos nada depois. A vida está toda no celular, mas pouco do que importa realmente ganha espaço na nossa rotina. E é justamente aí que começa um movimento interessante, especialmente entre os mais jovens.



A Geração Z, que cresceu conectada 24 horas por dia, está percebendo o peso desse estilo de vida. Pesquisas recentes mostram que muitos deles já associam o excesso de telas a ansiedade, cansaço mental e falta de presença real. Um estudo da Harris Poll, por exemplo, aponta que uma parte expressiva desses jovens tem buscado referências e hábitos de épocas pré-digitais como forma de equilibrar a vida. Isso vale para música, moda, rotina e, claro, fotografia.



E não é sobre “nostalgia barata”. É sobre saturação. As pessoas querem respirar um pouco fora da tela. Querem algo que não desapareça em um rolo de câmera com 40 mil fotos.



<h2 class="wp-block-heading">Por que a foto impressa voltou?</h2>



A fotografia impressa virou uma resposta simples a um problema moderno: guardar memórias de um jeito que realmente dure. Álbuns, murais e quadros voltaram a ocupar espaço físico. A lógica é quase um antídoto: se tudo é descartável, o impresso vira um ponto de parada. Um jeito de dar importância ao que importa.



E tem mais: imprimir uma foto exige escolha. É um processo que obriga a desacelerar, olhar para a própria história e decidir o que vale virar memória física. É o oposto da rapidez do digital, e justamente por isso faz sentido agora.



A geração digital não quer voltar no tempo. Ela quer adaptar o que funcionava lá atrás para a realidade de hoje. Em vez do álbum tradicional da família, surgem versões personalizadas, quadros sob medida, coleções temáticas. Gente que imprime uma série específica de viagens. Outros criam um mural com amigos. Tem até quem use quadros fotográficos como parte da estética da casa.



O ponto é: não é só foto. É identidade.



<h2 class="wp-block-heading">O que isso significa para o e-commerce</h2>



Quem trabalha no varejo digital precisa prestar atenção. Esse comportamento está mexendo diretamente no que o consumidor espera de um produto físico.



Três movimentos ficam claros:



<ol class="wp-block-list">
<li>Personalização virou padrão O impulso de “tirar a memória da nuvem” abre espaço para novos modelos de negócio e para uma vertical que cresce rapidamente: o impresso sob demanda. O consumidor quer produto sob medida, no tamanho, no acabamento, no estilo. Ele quer participar da criação. </li>



<li>Objetos afetivos têm mais valor Assim como roupas e acessórios, produtos fotográficos passam a comunicar valores e emoções. São objetos que participam da decoração e representam momentos importantes. Uma foto impressa não é só um item de decoração. É memória. E produtos com carga emocional tendem a gerar recorrência e ticket médio mais alto. </li>



<li>A experiência importa tanto quanto o produto Imprimir virou um ritual. Quem imprime uma foto está registrando algo que importa. Isso fortalece a fidelização e aumenta o ticket médio, fatores estratégicos para qualquer operação de e-commerce. E quem entrega uma jornada bem-feita, simples, rápida e bonita, sai na frente.</li>
</ol>



Muita gente acha que o impresso está desaparecendo. Na prática, está acontecendo o contrário. Ele está ganhando novo significado. A geração que nasceu no digital está descobrindo que o físico tem força, justamente porque tudo virou digital demais.



O impresso não é um retorno ao passado. É um ajuste de rota.



É o consumidor dizendo: “minhas memórias merecem mais do que ficar perdidas na nuvem”. E esse movimento, que parecia pequeno, está virando tendência global.



O digital trouxe escala. O físico devolve a presença. E é nessa interseção que surgem as melhores oportunidades.



*Jonathas Guerra é CEO da Banlek, a maior plataforma de fotógrafos da América Latina.

Por que a geração digital está trazendo o impresso de volta?

Por Bruno Carone*



Em um mundo cada vez mais acelerado e exigente, a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional tornou-se uma necessidade urgente. A saúde mental, outrora um tabu, agora ocupa um lugar central nas discussões sobre bem-estar e produtividade. Neste contexto, as férias são entendidas como um dos pilares para a construção de ambientes de trabalho mais saudáveis e engajadores, produtivos e criativos.



Pesquisa realizada pelo&nbsp;Férias&nbsp;&amp; Co. para medir os índices de engajamento, satisfação, retenção, nível de bem-estar e a importância das&nbsp;férias&nbsp;para os colaboradores de empresas dos&nbsp;mais&nbsp;diversos segmentos, mostra que um dos resultados&nbsp;mais&nbsp;expressivos é que 92% dos entrevistados acreditam que os momentos de lazer e descanso podem beneficiar a saúde mental. Ao todo, o questionário obteve 586 respondentes com idades entre 18 e 54 anos, que ocupam cargos de analistas até diretores.



As&nbsp;férias&nbsp;têm sido cada vez&nbsp;mais&nbsp;valorizadas pelos colaboradores e o bem-estar tem se tornado um grande aliado para o sucesso sustentável das empresas. Os períodos de descanso permitem a desconexão das pressões diárias, reabastecimento das energias e retorno ao trabalho com novas perspectivas. Um tempo dedicado ao descanso ainda reduz o estresse, melhora o humor e aumenta a satisfação no ambiente profissional. Quando os colaboradores se sentem valorizados e cuidam da&nbsp;sua&nbsp;saúde mental, isso também reflete na qualidade das entregas.



Além do período de descanso, há ainda uma tendência cada vez&nbsp;mais&nbsp;comum no ambiente corporativo e que tem se mostrado positiva para a promoção da saúde mental: o workation, termo que tem ganhado popularidade entre profissionais das&nbsp;mais&nbsp;diversas áreas. A palavra é uma combinação de trabalho (work) e&nbsp;férias&nbsp;(vacation), e serve para descrever a prática de trabalhar remotamente enquanto se está em um local diferente, até mesmo em uma viagem.



O workation é um forte aliado na busca pela saúde mental das equipes, pois oferece flexibilidade, permitindo que os profissionais escolham onde trabalhar. Isso também reflete positivamente na atração e retenção de novos talentos, já que a possibilidade de trabalhar em um ambiente relaxante, como uma praia ou uma montanha, e estar&nbsp;mais&nbsp;próximo da família, inclusive nestas viagens, diminui o estresse e o esgotamento físico e mental. Além disso, um local diferente pode ajudar a quebrar a rotina e proporcionar novas experiências e perspectivas, que podem refletir até mesmo na carreira dos colaboradores.



As&nbsp;férias&nbsp;e o workation representam muito&nbsp;mais&nbsp;do que um simples período de descanso. São investimentos estratégicos que podem transformar a cultura organizacional, aumentar a produtividade e garantir a longevidade das empresas. Ao oferecer aos colaboradores a oportunidade de se desconectar, recarregar as energias e encontrar um novo propósito, as empresas estão investindo no seu maior ativo: as pessoas.



Neste cenário, é importante que o mundo corporativo tenha em mente que tais tendências não podem passar despercebidas, pois podem ser cruciais para as mudanças que determinam o futuro do trabalho. É preciso que líderes e gestores entendam que as ações tradicionais que acontecem há décadas não estão sendo&nbsp;mais&nbsp;suficientes para atender às demandas e expectativas dos colaboradores. A promoção de um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal é, portanto, um&nbsp;investimento&nbsp;vital que pode resultar em uma cultura corporativa&nbsp;mais&nbsp;positiva e produtiva.



*Bruno Carone é cofundador e CEO do Férias &amp; Co., a primeira empresa de benefícios de viagens do mundo, dedicada a promover o bem-estar e a satisfação dos colaboradores por meio de experiências de viagem personalizadas

Por que várias empresas estão bancando boas férias para seus colaboradores? Entenda movimento

Fazer negócios com o exterior ficou mais simples e a chegada da conta <a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">PJ da Wise</a> ao mercado nacional pode ser considerada um divisor de águas.



Empresas brasileiras que realizam transações internacionais enfrentam desafios comuns, como instabilidade cambial, taxas de conversão desfavoráveis e a complexidade de gerenciar múltiplas moedas. Pensando em simplificar esse processo e trazer economia, a Wise lançou no Brasil a conta PJ Wise Empresas, projetada para negócios que desejam operar globalmente com eficiência.



A Wise Empresas é a primeira e única conta PJ no país que permite gerenciar ganhos internacionais em múltiplas moedas, além de BRL, USD e EUR. Essa funcionalidade única permite que empresas recebam pagamentos como se fossem locais em mercados estrangeiros, convertendo valores apenas quando for mais vantajoso, garantindo maior controle sobre os ganhos e evitando perdas desnecessárias.



<h3 class="wp-block-heading">Funcionalidades que fazem a diferença</h3>



A conta PJ da Wise oferece uma gama de serviços voltados para empresas de todos os tamanhos:



<ul class="wp-block-list">
<li>Recebimentos em mais de 40 moedas: permite que os valores sejam convertidos conforme a conveniência da empresa.</li>



<li>Pagamentos internacionais em mais de 70 moedas: ideal para lidar com fornecedores globais.</li>



<li>Cartão de débito internacional: aceito em 150 países, com IOF reduzido de apenas 1,1% e taxas competitivas.</li>



<li>Saques instantâneos: acesso imediato aos fundos, disponível 24 horas por dia.</li>



<li>Suporte 24/7 em português: garantindo atendimento eficiente para resolver qualquer questão.</li>
</ul>



<h3 class="wp-block-heading">Benefícios econômicos e operacionais</h3>



A Wise Empresas não apenas elimina os altos custos associados às transações internacionais, mas também simplifica a gestão financeira global. Mais de 600.000 empresas ao redor do mundo já utilizam essa solução para agilizar suas operações e reduzir despesas. A conta centraliza todas as operações, oferecendo praticidade e transparência para os empreendedores.



<h3 class="wp-block-heading">Um mercado em ascensão</h3>



Com o aumento das micro e pequenas empresas que operam globalmente, soluções como a Wise Empresas se tornam indispensáveis. A instabilidade cambial é um dos maiores vilões dos negócios internacionais, e a Wise Empresas oferece um sistema robusto e confiável para evitar perdas financeiras.



<h3 class="wp-block-heading">A nova era da gestão financeira global</h3>



A Wise Empresas se posiciona como uma ferramenta indispensável para empresas que desejam expandir suas operações internacionais de forma segura, econômica e eficiente. Para empresários que buscam uma solução integrada, é o momento de adotar essa inovação e transformar o gerenciamento das finanças globais.



<a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">Abra sua conta Wise Empresas hoje</a> e comece a economizar enquanto expande seus negócios pelo mundo.

Wise Empresas: conta PJ chega ao mercado brasileiro como divisor de águas

Leituras essenciais e que fortalecem decisões, foco e execução em ambientes cada vez mais complexos



Crescer profissionalmente e liderar melhor não depende de fazer mais coisas, mas de fazer as coisas certas com consistência. Em ambientes cada vez mais complexos, quem se destaca é quem consegue simplificar, assumir responsabilidade e tomar decisões com clareza.



Os livros a seguir abordam exatamente esse ponto de virada. Eles ajudam a construir uma base sólida de pensamento estratégico, liderança prática e disciplina pessoal, elementos essenciais para quem quer evoluir sem se perder em excesso de tarefas, modismos ou pressão externa.



<h2 class="wp-block-heading"><a href="https://www.administradores.com.br/noticias/este-livro-transforma-o-essencialismo-em-pratica-diaria">Essencialismo, de Greg McKeown</a></h2>



O livro parte de uma pergunta direta: o que realmente importa agora? McKeown mostra como a sobrecarga de escolhas e compromissos dilui energia, foco e qualidade das decisões.



A obra ensina a eliminar o que é trivial para concentrar esforços no que gera impacto real. Essencialismo não é fazer menos por preguiça, mas fazer menos com intenção, clareza e excelência.



<h2 class="wp-block-heading"><a href="https://www.administradores.com.br/noticias/voce-esta-liderando-ou-apenas-administrando-este-livro-explica-a-diferenca">Peter Drucker: Melhores Práticas, de William A. Cohen</a></h2>



Baseado nos ensinamentos do maior pensador da administração moderna, o livro traduz conceitos clássicos em práticas aplicáveis ao dia a dia de líderes e gestores.



A obra reforça princípios como responsabilidade, foco em resultados e tomada de decisão consciente. É uma leitura que ajuda a estruturar pensamento gerencial sólido, mesmo em contextos de mudança constante.



<h2 class="wp-block-heading"><a href="https://www.administradores.com.br/noticias/por-que-entender-de-administracao-nunca-foi-tao-essencial-quanto-agora">Administração 3.0, de Carlos Nepomuceno</a></h2>



Nepomuceno propõe uma releitura da gestão diante das transformações digitais e culturais. O livro questiona modelos hierárquicos rígidos e apresenta uma visão mais adaptativa e conectada.



Ao longo da leitura, fica claro que liderar hoje exige entender redes, comportamento coletivo e inovação contínua, sem perder o foco em resultado e responsabilidade.



<h2 class="wp-block-heading"><a href="https://www.administradores.com.br/noticias/voce-realmente-precisa-de-muito-para-comecar-este-livro-mostra-que-nao">A Arte de Empreender do Zero, de Elias Torres</a></h2>



Com uma abordagem direta e prática, o livro mostra que empreender começa muito antes de abrir uma empresa. Começa com mentalidade, clareza de problema e capacidade de execução.



A obra ajuda o leitor a estruturar ideias, testar hipóteses e construir negócios com os pés no chão, evitando ilusões comuns sobre sucesso rápido e crescimento desorganizado.



<h2 class="wp-block-heading"><a href="https://www.administradores.com.br/noticias/o-sucesso-depende-dos-outros-ou-de-voce-este-livro-tem-a-resposta">O Poder da Autorresponsabilidade, de Paulo Vieira</a></h2>



Paulo Vieira reforça que evolução pessoal e profissional só acontece quando o indivíduo assume controle sobre suas escolhas, reações e resultados.



O livro trabalha a mudança de postura como base para crescimento consistente, mostrando como abandonar o papel de vítima e adotar uma atitude ativa diante da vida e da carreira.



<h2 class="wp-block-heading"><a href="https://www.administradores.com.br/noticias/a-dificil-arte-de-equilibrar-autoridade-e-humildade-na-lideranca">A Dicotomia da Liderança, de Jocko Willink e Leif Babin</a></h2>



A obra mostra que liderar exige equilíbrio constante entre extremos. Autonomia e controle, empatia e firmeza, estratégia e execução precisam coexistir.



Com exemplos práticos, os autores defendem que líderes eficazes assumem total responsabilidade e aprendem a ajustar decisões conforme o contexto, sem perder clareza de missão.



<h2 class="wp-block-heading">Guia de Leitura para líderes que buscam clareza e consistência</h2>



O Guia de Leitura foi criado para quem deseja evoluir com mais foco, menos ruído e decisões mais conscientes. Ele reúne obras que fortalecem mentalidade, liderança e capacidade de execução.



Com resumos objetivos e direcionamento prático, o Guia ajuda a escolher leituras alinhadas a desafios reais de carreira, gestão e desenvolvimento pessoal.



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Menos ruído, mais resultado: 6 livros que fortalecem decisões, liderança e execução

Resolver tudo sozinho pode parecer força, mas muitas vezes é só uma forma elegante de carregar medo



Resolver sozinho parece eficiência. Você evita ruído, não depende de ninguém, entrega rápido e mantém o controle do resultado. Em empresas aceleradas, esse comportamento costuma ser premiado no começo, porque dá a sensação de confiabilidade. Só que, com o tempo, ele vira um limite invisível. Quem resolve tudo sozinho cresce em volume, não em influência. E volume tem teto.



<a href="https://www.administradores.com.br/noticias/como-o-que-voce-chama-de-pressao-pode-ser-falta-de-clareza" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Profissionais</a> que centralizam decisões e execução tendem a virar gargalos, aumentando a própria carga e reduzindo a capacidade de desenvolvimento do time. O ganho inicial de velocidade costuma ser compensado por perda de escala, mais retrabalho e menor qualidade de decisões quando a complexidade aumenta.



<h2 class="wp-block-heading">O controle que parece virtude pode ser medo</h2>



Muitas pessoas resolvem tudo sozinhas por uma razão emocional, não técnica. É medo de que o outro faça errado, medo de parecer fraco ao pedir ajuda, medo de perder reputação se algo sair do esperado. Esse medo é sutil, mas molda a rotina. Você escolhe tarefas que controla, evita delegar e se orgulha de “aguentar”.



O problema é que esse padrão cobra juros altos. Você fica sempre ocupado, mas não sobra espaço para pensar no próximo nível. E quando não há espaço para pensar, a carreira fica presa no presente. A empresa te vê como solução imediata, não como alguém que constrói capacidade.



<h2 class="wp-block-heading">A gestão de emoções que sustenta autonomia</h2>



Sair do modo “eu resolvo” exige Gestão de Emoções. Delegar envolve tolerar risco e desconforto. Você vai ver alguém fazer diferente, talvez mais lento, talvez com falhas. Se você não regula essa ansiedade, você retoma a tarefa e confirma para si mesmo que “só eu faço direito”. O ciclo se reforça.



Autonomia não nasce de perfeição. Ela nasce de aprendizado guiado. Um time só cresce se tiver permissão para tentar, errar pequeno e ajustar. Quando você faz tudo sozinho, você protege o resultado de hoje, mas sabota a maturidade de amanhã.



<h2 class="wp-block-heading">Como parar de ser gargalo sem perder qualidade</h2>



O primeiro passo é separar o que precisa da sua cabeça do que precisa do seu método. Muitas tarefas não exigem sua execução, exigem seu critério. Transforme seu critério em guia: checklist, exemplos, padrões mínimos, limites claros. Isso reduz erro e devolve tempo.



O segundo passo é delegar com contorno. Não é largar na mão do outro. É definir objetivo, prazo, padrão de qualidade e pontos de revisão. Em vez de assumir tudo, peça propostas: “me traga duas opções e uma recomendação”. Assim, você mantém qualidade e desenvolve pensamento no time.



<h2 class="wp-block-heading">O ganho real é construir escala e confiança</h2>



Quando você delega bem, duas coisas acontecem. A primeira é que você recupera foco para o que realmente aumenta impacto: decisões, estratégia, melhoria de processo, relacionamento com áreas-chave. A segunda é que a equipe ganha confiança, porque percebe que pode crescer sem ser corrigida o tempo todo.



Pergunta útil para o dia a dia: isso precisa ser feito por mim ou precisa ser bem feito dentro de um padrão? Se a resposta for padrão, seu papel não é executar. É desenhar condições para que outros executem com consistência.



No fim, resolver tudo sozinho pode parecer força, mas muitas vezes é só uma forma elegante de carregar medo. Crescimento profissional exige o contrário: confiança, método e coragem de abrir mão do controle total. Quando você para de ser o resolvedor único, você não perde valor. Você muda de lugar no jogo. E esse lugar é onde a carreira realmente começa a escalar.

O hábito de resolver tudo sozinho está limitando seu crescimento?

Hábitos duradouros não dependem de rigidez, mas de flexibilidade orientada por propósito



A busca por <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/como-o-que-voce-chama-de-pressao-pode-ser-falta-de-clareza" target="_blank" rel="noreferrer noopener">hábitos</a> saudáveis costuma esbarrar em um problema recorrente: a rigidez. Rotinas bem definidas parecem eficientes no papel, mas frequentemente falham na vida real. Basta um imprevisto para que tudo desande. Um estudo conduzido pelo Google ajuda a explicar por que isso acontece — e aponta uma alternativa mais sustentável para quem quer manter bons hábitos ao longo do tempo.



O <a href="https://www.inc.com/jeff-haden/google-research-says-successfully-forming-a-lifelong-habit-comes-down-to-1-word/91280632" target="_blank" rel="noreferrer noopener">experimento</a> partiu de uma premissa simples: exercício físico melhora cognição, reduz o estresse e aumenta o bem-estar. A questão era entender como incentivar as pessoas a se exercitarem com consistência. Para isso, pesquisadores dividiram funcionários em três grupos. Um seguiu uma rotina rígida, com horário fixo para treinar. Outro adotou uma abordagem flexível, escolhendo quando se exercitar. Ambos recebiam incentivo financeiro por treino realizado. O terceiro grupo apenas foi estimulado verbalmente, sem regras nem recompensas.



No curto prazo, o resultado foi previsível. Os dois grupos que receberam incentivo financeiro se exercitaram mais do que o grupo de controle. A surpresa veio depois. Quando os pagamentos cessaram, após quatro semanas, o grupo flexível manteve o hábito com muito mais frequência. Eles foram mais que duas vezes mais propensos a continuar se exercitando do que aqueles que haviam seguido uma rotina rígida.



<h2 class="wp-block-heading">O problema da rigidez</h2>



A explicação passa pela fragilidade das rotinas. Quanto mais fixa é uma regra — como “treinar todos os dias às 18h” — maior a chance de ela ser quebrada por fatores externos. Uma reunião inesperada, um atraso, cansaço excessivo. Quando a rotina falha uma vez, a tendência é que falhe novamente. Hábitos são mais fáceis de perder do que de construir.



Já quem adota uma abordagem flexível não associa o comportamento a um único horário ou formato. O compromisso é com o objetivo, não com o ritual. Se não der para treinar por uma hora, treina-se por vinte minutos. Se não for possível naquele momento, ajusta-se o plano. O hábito sobrevive porque se adapta.



<h2 class="wp-block-heading">Rotina não é prática</h2>



A diferença central está entre rotinas e práticas. Rotinas são prescrições rígidas do “como” e do “quando”. Práticas são compromissos com o “quê” e o “porquê”. Elas permitem variação sem perda de identidade.



Fazer ligações comerciais todos os dias entre 16h e 18h é uma rotina. Garantir que dez contatos relevantes sejam feitos ao longo do dia é uma prática. Almoçar sempre o mesmo prato saudável é uma rotina. Garantir o consumo diário de vegetais é uma prática.



Essa distinção muda a relação com o hábito. A prática molda o comportamento e, com o tempo, a identidade. Não se trata apenas de cumprir uma tarefa, mas de incorporar um valor. Quando algo é realmente importante, a pessoa encontra um jeito de fazer acontecer, mesmo que precise improvisar.



<h2 class="wp-block-heading">Identidade antes do método</h2>



Essa lógica vale para saúde, liderança, vendas ou desenvolvimento de equipes. Um gestor que acredita que seu papel é apoiar pessoas não depende de uma reunião fixa para isso. Ele encontra momentos ao longo do dia para ouvir, orientar e apoiar. Um profissional que vê o exercício como parte de quem ele é não abandona o treino porque o dia saiu do roteiro.



O filósofo Ryan Holiday resume bem essa diferença ao afirmar que rotinas podem ser quebradas por pequenos desvios, enquanto práticas se adaptam. Uma é um arranjo artificial. A outra é um compromisso contínuo.



<h2 class="wp-block-heading">O que realmente sustenta hábitos</h2>



O aprendizado do estudo é claro: hábitos duradouros não dependem de rigidez, mas de flexibilidade orientada por propósito. Rotinas ajudam, especialmente no início. Mas quando se tornam um fim em si mesmas, passam a atrapalhar.



O mais eficaz é não perder de vista o objetivo que está por trás de qualquer rotina. Se o horário não funcionar, ajuste o método, não a intenção. Práticas sobrevivem aos imprevistos porque não estão presas a um formato único. Elas acompanham a vida real — caótica, variável e imperfeita.



É justamente essa capacidade de adaptação que faz com que práticas, e não rotinas rígidas, sustentem hábitos ao longo de uma vida inteira.

Gestão de pessoas ainda é o principal desafio para o mercado

Pedro Edson Constant (www.administradores.com)

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