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No mercado, é perceptível o quanto os relacionamentos andam menos duradouros. Consumidores descontentes – desde os de operadoras de celular até os de planos de saúde – já conquistaram o direito de mudar os fornecedores de seus serviços por meio das leis de portabilidade vigentes no país. Quando as coisas não vão bem, eles mudam. No âmbito profissional, quando a carreira já não agrada, a máxima vem sendo mais ou menos a mesma. E aí, nesse ponto, as empresas vêm enfrentando grandes desafios no sentido de atrair e reter talentos.
“Em tempos de portabilidade, em que tudo pode ser mudado muito facilmente, as pessoas tendem a aplicar esse parâmetro a suas próprias carreiras. Elas acreditam que é possível mudar diante do primeiro momento desfavorável – e isso tem contribuído para aumentar a dificuldade em atrair e reter talentos”, afirma Alfredo Castro, sócio-diretor da MOT, empresa especializada em treinamento e desenvolvimento de pessoas.
Para ele, não é realista esperar que um trabalho ou um emprego seja sempre uma sequência de sucessos. “É como a imagem de um exame cardíaco. Quando ele for uma linha reta, significa que o paciente está morto. A vida – inclusive a empresarial – é feita de altos e baixos”, compara. “Por isso, muitas vezes, é melhor ter paciência e suportar momentos não tão positivos na empresa onde se trabalha do que simplesmente mudar diante da primeira dificuldade.”
Talentos versus Empresas
Castro enfatiza que cabe também às empresas serem mais atrativas para seus talentos. Gestores retrógrados, líderes que não dialogam com liderados, atitudes autoritárias e pouco participativas afastam as pessoas mais talentosas &#8211; que sabem que terão outras oportunidades no mercado. “Muitos executivos que hoje ocupam essa posição, no início de suas carreiras, trabalhavam tirando cópias e fazendo tarefas pouco interessantes. Hoje, isso precisa mudar, pois os jovens percebem que há uma multiplicidade de possibilidades e que não é necessário esperar uma situação melhorar, basta aceitar uma nova oferta de trabalho”, ressalta.
Uma solução é trazer mais emoção, diversão e desafio para o ambiente de trabalho. “O líder também deve se propiciar desafios e emoções, questionando o status quo. O trabalho deve ser como um videogame permanente, para despertar a sensação de aventura. Mas é importante frisar que, dentro do mundo empresarial, as aventuras devem ser consequentes, planejadas, com risco calculado”, diz o especialista.
Outra situação merece ser refletida: nem sempre um talento profissional se adéqua a todas as organizações. “Talento é uma classificação que se dá na comparação do que se espera da estratégia e da vocação da empresa para o futuro”, define Castro.
Assim, a ideia da existência um talento “absoluto”, que possa servir às mais variadas empresas e situações é ilusório. “O uso de critérios subjetivos para encontrar um profissional talentoso acontece apenas quando não se sabe o que se espera para o futuro”, alerta. Isso pode ser entendido como um problema de planejamento e estratégia empresarial e organizacional. 
<h4>Critérios objetivos</h4>
Alfredo Castro elenca três competências comportamentais que um profissional talentoso deve ter.
Flexibilidade: Um profissional de talento consegue perceber as mudanças que ocorrem no cenário ao seu redor, sabe adaptar-se a elas e encontrar alternativas para conciliar esse novo quadro. “Ninguém sabe se o que existe hoje haverá em vinte anos e precisamos estar prontos para responder a essa nova realidade quando ela surgir”. 
Capacidade de conexão: Conectividade não é apenas uma característica necessária para o universo tecnológico, mas também para estabelecer boas relações sociais na “vida real”, com pessoas reais. Para Castro, um profissional conectado indica que ele consegue ressignificar a diversidade, um conceito fundamental no mundo de hoje. “A conectividade fala sobre como um talento entende e reage ao ambiente e sobre sua capacidade de ligar-se a tribos e grupos sociais diversos”.
Conciliar razão e emoção: O mundo do trabalho não é feito apenas de decisões racionais, análises e decisões, mas também de paixão. “É a paixão nos olhos que faz a diferença. Quem tem paixão não tem medo da vida, tem brilho nos olhos e consegue se superar. É a emoção que proporciona a criatividade. Por meio dela, percebemos o que o outro está sentindo e contamos histórias que ajudam a construir um perfil da empresa”, afirma o consultor. Essa característica é a chamada inteligência emocional, que permite equilibrar a paixão e o senso de praticidade, usando o melhor de cada um deles.

Portabilidade profissional: quando a carreira já não agrada, o caminho é mudar?

Nesse ponto, as empresas vêm enfrentando grandes desafios no sentido de atrair e reter talentos

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Por Bruno Carone*



Em um mundo cada vez mais acelerado e exigente, a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional tornou-se uma necessidade urgente. A saúde mental, outrora um tabu, agora ocupa um lugar central nas discussões sobre bem-estar e produtividade. Neste contexto, as férias são entendidas como um dos pilares para a construção de ambientes de trabalho mais saudáveis e engajadores, produtivos e criativos.



Pesquisa realizada pelo&nbsp;Férias&nbsp;&amp; Co. para medir os índices de engajamento, satisfação, retenção, nível de bem-estar e a importância das&nbsp;férias&nbsp;para os colaboradores de empresas dos&nbsp;mais&nbsp;diversos segmentos, mostra que um dos resultados&nbsp;mais&nbsp;expressivos é que 92% dos entrevistados acreditam que os momentos de lazer e descanso podem beneficiar a saúde mental. Ao todo, o questionário obteve 586 respondentes com idades entre 18 e 54 anos, que ocupam cargos de analistas até diretores.



As&nbsp;férias&nbsp;têm sido cada vez&nbsp;mais&nbsp;valorizadas pelos colaboradores e o bem-estar tem se tornado um grande aliado para o sucesso sustentável das empresas. Os períodos de descanso permitem a desconexão das pressões diárias, reabastecimento das energias e retorno ao trabalho com novas perspectivas. Um tempo dedicado ao descanso ainda reduz o estresse, melhora o humor e aumenta a satisfação no ambiente profissional. Quando os colaboradores se sentem valorizados e cuidam da&nbsp;sua&nbsp;saúde mental, isso também reflete na qualidade das entregas.



Além do período de descanso, há ainda uma tendência cada vez&nbsp;mais&nbsp;comum no ambiente corporativo e que tem se mostrado positiva para a promoção da saúde mental: o workation, termo que tem ganhado popularidade entre profissionais das&nbsp;mais&nbsp;diversas áreas. A palavra é uma combinação de trabalho (work) e&nbsp;férias&nbsp;(vacation), e serve para descrever a prática de trabalhar remotamente enquanto se está em um local diferente, até mesmo em uma viagem.



O workation é um forte aliado na busca pela saúde mental das equipes, pois oferece flexibilidade, permitindo que os profissionais escolham onde trabalhar. Isso também reflete positivamente na atração e retenção de novos talentos, já que a possibilidade de trabalhar em um ambiente relaxante, como uma praia ou uma montanha, e estar&nbsp;mais&nbsp;próximo da família, inclusive nestas viagens, diminui o estresse e o esgotamento físico e mental. Além disso, um local diferente pode ajudar a quebrar a rotina e proporcionar novas experiências e perspectivas, que podem refletir até mesmo na carreira dos colaboradores.



As&nbsp;férias&nbsp;e o workation representam muito&nbsp;mais&nbsp;do que um simples período de descanso. São investimentos estratégicos que podem transformar a cultura organizacional, aumentar a produtividade e garantir a longevidade das empresas. Ao oferecer aos colaboradores a oportunidade de se desconectar, recarregar as energias e encontrar um novo propósito, as empresas estão investindo no seu maior ativo: as pessoas.



Neste cenário, é importante que o mundo corporativo tenha em mente que tais tendências não podem passar despercebidas, pois podem ser cruciais para as mudanças que determinam o futuro do trabalho. É preciso que líderes e gestores entendam que as ações tradicionais que acontecem há décadas não estão sendo&nbsp;mais&nbsp;suficientes para atender às demandas e expectativas dos colaboradores. A promoção de um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal é, portanto, um&nbsp;investimento&nbsp;vital que pode resultar em uma cultura corporativa&nbsp;mais&nbsp;positiva e produtiva.



*Bruno Carone é cofundador e CEO do Férias &amp; Co., a primeira empresa de benefícios de viagens do mundo, dedicada a promover o bem-estar e a satisfação dos colaboradores por meio de experiências de viagem personalizadas

Por que várias empresas estão bancando boas férias para seus colaboradores? Entenda movimento

Fazer negócios com o exterior ficou mais simples e a chegada da conta <a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">PJ da Wise</a> ao mercado nacional pode ser considerada um divisor de águas.



Empresas brasileiras que realizam transações internacionais enfrentam desafios comuns, como instabilidade cambial, taxas de conversão desfavoráveis e a complexidade de gerenciar múltiplas moedas. Pensando em simplificar esse processo e trazer economia, a Wise lançou no Brasil a conta PJ Wise Empresas, projetada para negócios que desejam operar globalmente com eficiência.



A Wise Empresas é a primeira e única conta PJ no país que permite gerenciar ganhos internacionais em múltiplas moedas, além de BRL, USD e EUR. Essa funcionalidade única permite que empresas recebam pagamentos como se fossem locais em mercados estrangeiros, convertendo valores apenas quando for mais vantajoso, garantindo maior controle sobre os ganhos e evitando perdas desnecessárias.



<h3 class="wp-block-heading">Funcionalidades que fazem a diferença</h3>



A conta PJ da Wise oferece uma gama de serviços voltados para empresas de todos os tamanhos:



<ul class="wp-block-list">
<li>Recebimentos em mais de 40 moedas: permite que os valores sejam convertidos conforme a conveniência da empresa.</li>



<li>Pagamentos internacionais em mais de 70 moedas: ideal para lidar com fornecedores globais.</li>



<li>Cartão de débito internacional: aceito em 150 países, com IOF reduzido de apenas 1,1% e taxas competitivas.</li>



<li>Saques instantâneos: acesso imediato aos fundos, disponível 24 horas por dia.</li>



<li>Suporte 24/7 em português: garantindo atendimento eficiente para resolver qualquer questão.</li>
</ul>



<h3 class="wp-block-heading">Benefícios econômicos e operacionais</h3>



A Wise Empresas não apenas elimina os altos custos associados às transações internacionais, mas também simplifica a gestão financeira global. Mais de 600.000 empresas ao redor do mundo já utilizam essa solução para agilizar suas operações e reduzir despesas. A conta centraliza todas as operações, oferecendo praticidade e transparência para os empreendedores.



<h3 class="wp-block-heading">Um mercado em ascensão</h3>



Com o aumento das micro e pequenas empresas que operam globalmente, soluções como a Wise Empresas se tornam indispensáveis. A instabilidade cambial é um dos maiores vilões dos negócios internacionais, e a Wise Empresas oferece um sistema robusto e confiável para evitar perdas financeiras.



<h3 class="wp-block-heading">A nova era da gestão financeira global</h3>



A Wise Empresas se posiciona como uma ferramenta indispensável para empresas que desejam expandir suas operações internacionais de forma segura, econômica e eficiente. Para empresários que buscam uma solução integrada, é o momento de adotar essa inovação e transformar o gerenciamento das finanças globais.



<a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">Abra sua conta Wise Empresas hoje</a> e comece a economizar enquanto expande seus negócios pelo mundo.

Wise Empresas: conta PJ chega ao mercado brasileiro como divisor de águas

A inclusão de pessoas com deficiência a partir da possibilidade de uma carreira com respeito às demandas individuais se torna um motor de transformação para a sociedade



Por Pedro Sampaio*



Muitas pessoas ainda têm a crença de que a oportunidade de emprego para pessoas com deficiência é tão somente uma atitude “generosa”, ancorada em uma lei que obriga as organizações a terem representatividade. Mas a verdade é que investir em pessoas e gerar oportunidades reais vai muito além disso. Desenvolver e oferecer caminhos e condições para a ascensão profissional de pessoas com deficiência traz um valor imensurável não apenas para nós, como também para toda a sociedade.



Iniciativas voltadas à absorção de pessoas com deficiências são mais que necessárias em um país com baixa empregabilidade dessas pessoas. Menos de 30% das pessoas com alguma deficiência tem alguma atividade profissional, de acordo com estudo do IBGE de 2022. E delas, mais da metade (55%) trabalha na informalidade.



Ter um emprego formal estimula o desenvolvimento da autonomia, proporcionando vidas mais independentes, dignas e de qualidade. Além disso, a expansão de oportunidades para pessoas com deficiência potencializa o conhecimento coletivo sobre a inclusão e sobre comportamentos respeitosos, essencial para que as pessoas convivam com as diferenças, combatendo preconceitos enraizados e vieses inconscientes que, aí sim, nos limitam de fato.



Quando desenvolvidos de forma estratégica, os treinamentos e programas de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho ajudam a revelar habilidades muitas vezes inexploradas pela falta de estímulo, como a liderança, inteligência emocional, gestão, socialização, compromisso, entre outras. O x da questão é que para que essa pessoa alcance seu máximo potencial é imprescindível que as empresas compreendam e respeitem as individualidades, o tempo de aprendizagem de cada um e esteja disposta a oferecer as metodologias, as ferramentas e a acessibilidade necessária para que possam ter o ambiente adequado para exercer suas funções.



Neste compromisso de impulsionar a inclusão para além da cota, temos empresas como a Arcos Dorados, operadora da marca McDonald's na América Latina e Caribe, que além de reconhecida por ser uma das maiores empregadoras de jovens, tem uma estratégia socioambiental chamada Receita do Futuro, que orienta as decisões da companhia e tem a inclusão como um princípio e a diversidade como uma prioridade. Só no Brasil, a companhia conta com cerca de 2 mil pessoas colaboradoras com diferentes tipos e graus de deficiência, sendo sua grande maioria (72%) deficiência intelectual, o que é ainda mais raro de encontrar no mercado.



Todos nós, sem exceção, temos virtudes e pontos de desenvolvimento, alguns deles aparentes, outros nem tanto, alguns já identificados, outros não. Mas fato é que a inclusão de pessoas com deficiência a partir do trabalho remunerado adequado, do desenvolvimento, da possibilidade de uma carreira e com respeito às demandas individuais, se torna um verdadeiro motor de transformação para a sociedade.



* Pedro Sampaio é Analista de Diversidade &amp; Inclusão na Arcos Dorados, homem trans, autista e especialista na pauta LGBTQIAPN+ e PcD(s).

Inclusão transformadora: o valor do emprego para pessoas com deficiência

Profissionais que dominam essa habilidade constroem carreiras mais sustentáveis e de maior impacto



A <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/5-formas-de-aumentar-a-motivacao-em-equipes-remotas" target="_blank" rel="noreferrer noopener">produtividade</a> não significa fazer mais em menos tempo, mas sim fazer melhor o que realmente importa. Em um cenário de múltiplas demandas e distrações constantes, aprender a gerenciar o tempo se torna essencial para qualquer profissional que deseja crescer na carreira.



Desenvolver hábitos produtivos e adotar ferramentas de gestão do tempo aumenta o foco, reduz o estresse e melhora a qualidade das entregas.



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/4o0zlSb" target="_blank" rel="noreferrer noopener">1. A tríade do tempo – Christian Barbosa</a></h3>



Mostra como organizar tarefas de acordo com urgência, importância e circunstância. Ajuda a criar rotinas equilibradas e mais produtivas.



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/4o4MQAq" target="_blank" rel="noreferrer noopener">2. Essencialismo: a disciplinada busca por menos – Greg McKeown</a></h3>



Defende o foco no que realmente importa e a eliminação do excesso. Um guia para simplificar decisões e aumentar impacto.



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/3IFBrrC" target="_blank" rel="noreferrer noopener">3. Faça tempo – Jake Knapp e John Zeratsky</a></h3>



Apresenta estratégias práticas para recuperar o controle da agenda. Inclui métodos simples para reduzir distrações e ganhar foco.



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/4nrdsLT" target="_blank" rel="noreferrer noopener">4. A única coisa – Gary Keller e Jay Papasan</a></h3>



Ensina a priorizar a tarefa mais importante que gera resultados significativos. Uma abordagem prática para alcançar grandes metas sem sobrecarga.



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/4ntiyXT" target="_blank" rel="noreferrer noopener">5. Trabalhe 4 horas por semana – Timothy Ferriss</a></h3>



Provocativo, questiona o modelo tradicional de produtividade. Mostra como criar rotinas mais ágeis e eficientes com foco no essencial.



<h3 class="wp-block-heading">Produtividade como vantagem pessoal e profissional</h3>



Esses livros mostram que gerenciar o tempo não é apenas técnica, mas também filosofia de vida. Profissionais que dominam essa habilidade constroem carreiras mais sustentáveis e de maior impacto.

5 livros para melhorar sua produtividade e gestão do tempo

Recursos limitados não precisam ser barreira à inovação. Pelo contrário: podem ser o gatilho para repensar práticas e encontrar novos caminhos de crescimento



<a href="https://www.administradores.com.br/noticias/5-livros-sobre-inovacao-e-criatividade-no-ambiente-corporativo" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Inovar</a> não é privilégio de empresas com orçamentos milionários. Muitas vezes, é justamente em cenários de escassez que surgem as soluções mais criativas e transformadoras. O segredo está em adotar práticas que incentivem novas ideias sem depender de grandes investimentos.



Equipes que cultivam uma mentalidade de inovação frugal conseguem gerar impacto com poucos recursos e criar diferenciais competitivos sustentáveis.



<h3 class="wp-block-heading">1. Valorize ideias simples</h3>



Pequenas melhorias em processos internos podem gerar grandes ganhos de eficiência.



<h3 class="wp-block-heading">2. Aproveite recursos já disponíveis</h3>



Reutilizar ferramentas, espaços e talentos internos reduz custos e aumenta o impacto.





<h3 class="wp-block-heading">3. Estimule parcerias estratégicas</h3>



Colaborações externas ampliam capacidades sem exigir altos investimentos.



<h3 class="wp-block-heading">4. Promova experimentos rápidos</h3>



Testes em pequena escala permitem validar ideias antes de grandes apostas.



<h3 class="wp-block-heading">5. Reconheça iniciativas criativas</h3>



Valorizar quem encontra soluções criativas em meio à escassez fortalece a cultura de inovação.



<h3 class="wp-block-heading">Criatividade como resposta à limitação</h3>



Recursos limitados não precisam ser barreira à inovação. Pelo contrário: podem ser o gatilho para repensar práticas e encontrar novos caminhos de crescimento.

5 formas de estimular a inovação mesmo em tempos de recursos limitados

Empresas que transformam crescimento em teatro podem perder não apenas talentos, mas também reputação e vantagem competitiva



Prometer aumentos e promoções sempre foi a forma clássica de manter funcionários engajados. A mensagem é clara: você pode ser apenas uma engrenagem hoje, mas o futuro reserva uma posição maior e melhores recompensas. O problema é que, em muitas empresas, essa promessa não se concretiza — e o efeito pode ser devastador na motivação das equipes.



Um novo <a href="https://www.myperfectresume.com/career-center/careers/basics/ghost-growth-career-stagnation" target="_blank" rel="noreferrer noopener">estudo</a> da plataforma de currículos MyPerfectResume mostra a dimensão do problema: 65% dos <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/como-alinhar-proposito-individual-e-proposito-da-empresa" target="_blank" rel="noreferrer noopener">trabalhadores</a> americanos já sofreram “ghost growth” — quando recebem promessas de crescimento que nunca se materializam em promoções, títulos ou aumentos salariais.





<h2 class="wp-block-heading">O que é o “crescimento fantasma”</h2>



Na prática, o fenômeno ocorre quando um colaborador recebe novas atribuições, treinamento ou até um discurso de reconhecimento, mas nada disso vem acompanhado de progressão real. O relatório aponta que:



<ul class="wp-block-list">
<li>78% foram designados a novas tarefas sem aumento de salário.</li>



<li>Mais de 50% ouviram promessas de promoção que nunca aconteceram.</li>



<li>35% tiveram carga de trabalho ampliada sem qualquer compensação.</li>



<li>Apenas 15% relataram aumento compatível com suas novas responsabilidades.</li>
</ul>



Não à toa, dois em cada três entrevistados acusam seus empregadores de praticar “growth theater”: uma encenação corporativa semelhante ao greenwashing, mas aplicada à carreira.



<h2 class="wp-block-heading">O impacto invisível, mas profundo</h2>



À primeira vista, o funcionário parece estar avançando. Mas, na percepção dele, a carreira estagnou. O estudo mostra que:



<ul class="wp-block-list">
<li>53% sentem que o progresso é apenas de fachada.</li>



<li>49% acreditam ter atingido um platô, mascarado por “oportunidades superficiais”.</li>



<li>70% já pensaram em pedir demissão por causa do ghost growth.</li>



<li>30% de fato deixaram seus empregos.</li>
</ul>



As consequências vão além do desgaste individual. A saída de profissionais frustrados gera custos de recrutamento, perda de know-how e sobrecarga de colegas — alimentando um ciclo de insatisfação e alta rotatividade.



<h2 class="wp-block-heading">Por que isso acontece</h2>



Muitas vezes, gestores tentam “economizar” recursos diante da saída de um funcionário-chave, redistribuindo funções para os que ficam sem ajustar salários ou títulos. No curto prazo, pode parecer solução. Mas no longo prazo, mina a confiança e destrói o engajamento da equipe.



<h2 class="wp-block-heading">Como evitar o ghost growth na sua empresa</h2>



A lição é direta: promessa sem entrega destrói confiança. Algumas medidas práticas podem inverter a lógica do crescimento fantasma:



<ol class="wp-block-list">
<li>Transforme discurso em ação. Se novos deveres são atribuídos, reconheça-os com aumento de salário ou promoção real.</li>



<li>Desenhe caminhos claros de carreira. Mostre prazos, etapas e critérios para chegar ao próximo nível.</li>



<li>Aposte em desenvolvimento real. Ofereça treinamentos, mentorias e oportunidades de liderança que se conectem a avanços tangíveis.</li>



<li>Considere alternativas ao dinheiro. Segundo o estudo, 27% dos profissionais querem aumentos proporcionais, mas 18% valorizariam mais equilíbrio entre vida pessoal e trabalho.</li>



<li>Reforce a confiança. Colaboradores que se sentem apoiados e reconhecidos retribuem com engajamento e permanência.</li>
</ol>



<h2 class="wp-block-heading">Conclusão</h2>



O ghost growth é mais do que uma frustração individual — é um risco estratégico. Empresas que transformam crescimento em teatro podem perder não apenas talentos, mas também reputação e vantagem competitiva.



Já aquelas que cumprem o que prometem colhem frutos em engajamento, produtividade e retenção. Afinal, para os colaboradores, crescimento não deve ser fantasma — precisa ser real.

Portabilidade profissional: quando a carreira já não agrada, o caminho é mudar?

Redação (www.administradores.com)

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