No Rio de Janeiro, juízes e desembargadores estão pedindo um auxílio de até R$ 7.250 mensais para custear a educação de filhos e dependentes entre oito e 24 anos. De acordo com o documento enviado a Alerj, o benefício deverá bancar os gastos com uniforme e material escolar. O valor destinado aos magistrados corresponderá a 25% do maior subsídio pago pelo estado (de R$ 29 mil). Já os servidores terão um auxílio igual ao valor do maior vencimento básico da categoria, R$ 3 mil. De acordo com deputado Marcelo Freixo (PSOL), o projeto é uma tentativa dos magistrados de driblar o teto constitucional e classificou como a ideia como um absurdo. O que quer dizer o fato de que o projeto prevê bases de cálculo diferentes para magistrados e servidores? Que o filho do juiz tem que estudar em lugar melhor do que o do servidor?, questionou Freixo. Apelidado de Bolsa toga, o auxílio-educação custará aos cofres públicos R$ 38.773 em 2014. No ano que vem, esse valor subirá para R$ 128,877 milhões e chegará a R$ 175,119 milhões em 2018. Os beneficiados também poderão receber, por ano, ajuda de 50% de seus salários básicos para cursos de aperfeiçoamento. A presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Leila Mariano, pediu aos membros da Alerj que votem o projeto em regime de urgência. Com informações do Estado de S. Paulo