Solteiros, estudantes e todos os demais brasileiros com pouco tempo e/ou habilidades na cozinha constituem o décimo maior mercado global do bom e velho miojo — metonímia para o macarrão tipo lámen. Em 2013, o consumo do produto no Brasil foi de 2,480 milhões de pacotes do macarrão instantâneo, segundo dados da World Instant Noodles Association (WINA). Em relação a 2012, quando foram comercializados 2,320 milhões de pacotes, o aumento foi de 6,89%. Nos últimos cinco anos, o consumo do popular macarrão no Brasil aumentou em 32,6%. Os chineses são, de longe, os maiores consumidores do mundo. Somente no ano passado, eles consumiram 46,2 milhões de pacotes. Logo atrás estão os indonésios, com 14,9 milhões, e o Japão, com 5,5 milhões. Confira abaixo o ranking com os dez países que mais compram lámen e a evolução no consumo do produto desde 2009. Consumo de macarrão instantâneo no mundo (2009 – 2013) |Create infographics No mundo a demanda também cresce ano após ano, passando dos 101,4 milhões de pacotes em 2012 para 105,5 milhões em 2013. História O Miojo foi criado em 1958 por Momofuku Ando, depois de notar que a comida era escassa após a Segunda Guerra Mundial. Ando percebeu que as pessoas passavam horas na fila para comprar alimentos no mercado negro, devido ao racionamento, assim o “rei do lámen” concluiu que “só haveria paz no mundo quando o povo tivesse comida suficiente”. Nascido em Taiwan em 1910, quando o país vivia sob ocupação japonesa, o jovem Ando mudou-se para o Japão e trabalhou em várias empresas antes de se tornar o inventor do primeiro lámen instantâneo. Ele faleceu aos 96 anos, no ano de 2007.