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Revista Administradores

A quebra de paradigmas dominantes é, talvez, a característica mais intrínseca à evolução da humanidade. A História é, entre as inúmeras definições que lhe cabem, o processo de tornar absolutamente plausíveis hipóteses ora absurdas. Há pouco mais de 500 anos, na visão europeia hegemônica, a Terra era o centro do Universo, o continente americano um delírio e relógios mecânicos de bolso os gadgets do momento. Quando um homem disse que orbitávamos o Sol, disseram-lhe: “louco”. Quando outro quis navegar na direção do poente, repetiram: “louco”. E foi assim quando disseram que poderíamos falar ao telefone, voar e pisar na Lua. 
Quando enviamos um robô a Marte, ninguém já duvidava do que seríamos capazes. Talvez por esse motivo, quase ninguém se espante mais com a velocidade dos avanços tecnológicos. E, por tudo isso, sem dúvida, costumamos achar que somos especiais. Mais: únicos. Mas se há algo que podemos aprender com nós mesmos é que não há verdade que não possa ser desmentida. Nesse sentido, o meio termo entre a imensidão da tolice e o abismo do ceticismo cego é a incerteza, sustentada pela disposição de acreditarmos no improvável sem perdermos a capacidade de duvidar do óbvio.
A discussão sobre a existência de vida inteligente fora da Terra – embora já tenha evoluído bastante e hoje já ocupe até mesmo foros oficiais – ainda é um tabu. Explorado exaustivamente pela ficção científica, o assunto foi cristalizado no imaginário popular muito mais como “coisa de filme” do que na condição de assunto estratégico. Sim, estratégico. Pensar em planos de negócios com mercadores marcianos ainda soa surreal (e, de fato, é!). Mas estabelecer rotas pelo Atlântico Sul até a Idade Média também era. E quem apostou naquele absurdo acabou conquistando um continente inteiro.
As últimas frases do parágrafo acima, talvez, tenham começado a deixar este texto muito lunático para alguns leitores. E o que você vai ler a seguir tem mesmo um quê estranho. Mas, relaxe. O ponto de discussão aqui não é a pesquisa de marketing ou a tática de vendas que vai nos garantir o domínio do mercado de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nibiru" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Nibiru</a>. Isso fica para uma próxima fase.
O momento agora é de tentar encontrar respostas para uma questão: e se as autoridades globais confirmarem que existem civilizações tão ou mais avançadas que a nossa fora da Terra, como reagiríamos? Quais seriam os impactos sobre as economias? Por que isso deveria interessar aos administradores? É verdade, essas perguntas beiram mesmo o ridículo. Mas temos alguns motivos para você começar a levá-las em conta.
<h4>O Fórum Econômico Mundial quer acreditar</h4>
Entre Alan Key e Peter Drucker havia um consenso: não existe futurologia melhor do que construir o futuro. O Fórum Econômico Mundial, organização internacional que congrega lideranças políticas e empresariais com o objetivo de traçar planos conjuntos para a economia global, se posiciona mais ou menos da mesma maneira. E quando esse porvir não pode ser materialmente construído, as tendências são antecipadas. Foi por isso que em <a href="http://reports.weforum.org/global-risks-2013/view/section-five/x-factors/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">um documento intitulado X Factors</a> (sem piadinhas com o reality show, por gentileza!), divulgado no primeiro semestre de 2013, o organismo elencou cinco fatores cujas consequências são incertas e podem causar grandes reviravoltas. Entre coisas como mudanças climáticas e aumento da expectativa de vida, está também a descoberta de vida extraterrestre.
“Dado o ritmo da exploração espacial, é cada vez mais concebível que possamos descobrir a existência de vida alienígena ou outros planetas capazes de sustentar vida humana. Quais seriam os efeitos sobre o progresso da ciência e a imagem que a humanidade tem de si?” Isso poderia ser parte do pronunciamento de um presidente americano no roteiro de um longa à la <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Independence_Day" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Independence Day</a>. No entanto, é a abertura do tópico sobre vida extraterrestre no documento do Fórum Econômico Mundial.
O texto ressalta ainda: “Só em 1995 foram encontradas evidências de que outras estrelas também têm planetas em órbita pela primeira vez. Agora, milhares de ‘exoplanetas’ que giram em torno de estrelas distantes foram detectados. A missão Kepler, da NASA, criada para identificar planetas do tamanho da Terra localizados na órbita de estrelas como o Sol atua há apenas três anos e já encontrou milhares de candidatos, incluindo um do tamanho da Terra. Isso, em tão pouco tempo, sugere que há inúmeros planetas como o nosso orbitando estrelas como o Sol em nossa galáxia. Em 10 anos, podemos ter evidências não só de que a Terra não é única, mas de que existe vida em vários outros lugares do Universo”.
A coisa começa a ficar ainda mais tensa nos parágrafos seguintes do texto. O documento afirma que, de início, um anúncio desse tipo, feito de forma abrupta e surpreendente, como seria se ocorresse hoje, impactaria fortemente os mercados. As crenças e as visões filosóficas do mundo seriam abaladas. Por outro lado, a ciência e as companhias dariam um salto em busca de caminhos para explorar a descoberta, aprofundando os conhecimentos sobre o assunto e, obviamente, capitalizando novas possibilidades.
Por fim, o documento aponta uma solução básica para reduzirmos os impactos do anúncio oficial de que há vida fora da Terra, tratado ali como praticamente inevitável: abramos nossas mentes. Segundo o Fórum, o assunto precisa entrar na pauta do dia a dia, ser discutido nas escolas e se tornar, inclusive, objeto de campanhas de conscientização, a fim de que sejam dirimidos os impactos de uma mudança tão profunda nos paradigmas que nos regem.
<h4>O Congresso dos EUA quer acreditar</h4>
Há cerca de um mês foi o Congresso dos EUA que abriu suas portas para discutir o assunto. Boa parte da mídia norte-americana e dos cidadãos tratou o caso como desvio de foco de questões mais urgentes e pragmáticas, como o embate entre Obama e os republicanos em torno de questões orçamentárias e do “Obamacare”, o programa de saúde pública proposto pelo presidente (e talvez tenha sido mesmo). Mas para os parlamentares e pesquisadores que participaram da atividade, o assunto é sério, e de interesse global.
Coordenado pelo presidente do Comitê de Ciência, Espaço e Tecnologia do Congresso, o republicano Lamar Smith, o evento contou com a participação de cientistas da NASA, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e da Biblioteca do Congresso, além de ufólogos independentes. Entre todos, um consenso: as discussões não devem mais tratar o assunto pela perspectiva do “se”, mas do “quando”. Dedicada a debater as tecnologias e pesquisas voltadas para a pesquisa de sinais de vida fora da Terra, a atividade teve como tema “Astrobiologia: busca por bioassinaturas em nosso Sistema Solar e além”.
A astrônoma Sara Seager, do MIT, destacou que vivemos uma era de grandes descobertas; ressaltou que as tecnologias disponíveis hoje já são capazes de detectar a existência de vida fora da Terra e afirmou ser uma questão de tempo isso ser comprovado.
Em audiência pública realizada nos Estados Unidos no mês de maio, com a participação de diversos senadores e membros da Câmara americana, Paul Hellyer, ex-ministro da Defesa do Canadá, foi ainda mais enfático. No discurso, ele afirmou que investigações apontam a existência de “pelo menos quatro espécies (extraterrestres) que têm visitado a Terra há milhares de anos”.
<h4>O Vaticano não duvida</h4>
Instituição religiosa mais poderosa do mundo, a Igreja Católica também já se pronunciou sobre o assunto, que atinge as religiões em seu coração. Afinal, o Deus da Terra é o mesmo de todo o Universo? Cada planeta teria seu Deus? Criaturas alienígenas são filhas do nosso mesmo Deus? Em 2008, o então diretor do observatório astronômico do Vaticano fez questão de deixar claro que a possível descoberta de vida fora da Terra não teria por que abalar a fé cristã.
“Como existem diversas criaturas na Terra, poderiam existir também outros seres inteligentes, criados por Deus. Isso não contradiz nossa fé, porque não podemos colocar limites à liberdade criadora de Deus”, disse na época.
<h4>A visão da ufologia</h4>
Um dos ufólogos mais respeitados do Brasil e referência no mundo, Ademar José Gevaerd, editor da revista UFO, acredita que um anúncio oficial sobre a existência de vida fora da Terra deve ter um impacto menor que o esperado. Ele acha, no entanto, que a humanidade ainda não consegue ter a real dimensão das mudanças que isso pode gerar.
“Não acho que a humanidade esteja despreparada e nem que esta situação causaria algum impacto avassalador. Mas acho que a humanidade não está na fase de entender a seriedade das mudanças que virão no caso do cenário descrito. Por exemplo, o Brasil liberou milhares de páginas de documentos ufológicos antes secretos, e a sociedade nem se mexeu”, afirma Gevaerd.
E como seria uma “economia universal”, com mercados a serem disputados não mais apenas na superfície da Terra, mas em um contexto interplanetário? Veríamos uma corrida bélica ou econômica clássica dos filmes de ficção científica? O ufólogo é pragmático em sua resposta. “Isso já existe. O dólar e as multinacionais ligadas aos mesmos conglomerados, que têm por trás a ação dos governos de algumas superpotências e complexo bélico industrial, já controlam a economia mundial faz tempo. Em oposição a isso, o regime chinês quer emplacar sua própria forma de controlar o planeta”, afirma Gevaerd.
<h4>Por que administradores devem dar atenção ao assunto?</h4>
A movimentação no Congresso norte-americano e a iniciativa do Fórum Econômico Mundial dão indícios de que mudanças profundas no que sabemos sobre o universo podem estar próximas. Pode ser “simplesmente” a confirmação de que Marte ou a Lua podem ser habitados por humanos e que essas seriam alternativas viáveis para o dia em que a Terra já não suportar tanta gente. Mas pode ser qualquer outra coisa. E estarmos preparados para o incerto é estarmos preparados para tudo, até mesmo para os maiores absurdos.
Quando os europeus descobriram que depois do Oceano Atlântico havia um continente cheio de riquezas e decidiram explorá-lo, a economia mundial sofreu uma reviravolta. Cidades que eram potências comerciais faliram, outras floresceram. Países perderam prestígio, outros ganharam respeito (e muito dinheiro). O planeta ganhou novas linhas, novas fronteiras foram delineadas, novos caminhos se abriram. O espaço, agora, pode ser o nosso além-mar. As consequências disso, ninguém sabe exatamente. Mas não custa nada tentar prevê-las.
<h4>VEJA TAMBÉM</h4>
Esta matéria faz parte da edição 24 da revista Administradores. Leia abaixo a íntegra da publicação:
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E quando não estivermos mais sós?

Tema frequente na ficção, a existência de vida fora da Terra começa a ganhar relevância após diversas entidades no mundo terem colocado em pauta – e publicamente – uma preocupação sobre o tema

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Administradores | Conhecimento para Resultados

Por Bruno Carone*



Em um mundo cada vez mais acelerado e exigente, a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional tornou-se uma necessidade urgente. A saúde mental, outrora um tabu, agora ocupa um lugar central nas discussões sobre bem-estar e produtividade. Neste contexto, as férias são entendidas como um dos pilares para a construção de ambientes de trabalho mais saudáveis e engajadores, produtivos e criativos.



Pesquisa realizada pelo&nbsp;Férias&nbsp;&amp; Co. para medir os índices de engajamento, satisfação, retenção, nível de bem-estar e a importância das&nbsp;férias&nbsp;para os colaboradores de empresas dos&nbsp;mais&nbsp;diversos segmentos, mostra que um dos resultados&nbsp;mais&nbsp;expressivos é que 92% dos entrevistados acreditam que os momentos de lazer e descanso podem beneficiar a saúde mental. Ao todo, o questionário obteve 586 respondentes com idades entre 18 e 54 anos, que ocupam cargos de analistas até diretores.



As&nbsp;férias&nbsp;têm sido cada vez&nbsp;mais&nbsp;valorizadas pelos colaboradores e o bem-estar tem se tornado um grande aliado para o sucesso sustentável das empresas. Os períodos de descanso permitem a desconexão das pressões diárias, reabastecimento das energias e retorno ao trabalho com novas perspectivas. Um tempo dedicado ao descanso ainda reduz o estresse, melhora o humor e aumenta a satisfação no ambiente profissional. Quando os colaboradores se sentem valorizados e cuidam da&nbsp;sua&nbsp;saúde mental, isso também reflete na qualidade das entregas.



Além do período de descanso, há ainda uma tendência cada vez&nbsp;mais&nbsp;comum no ambiente corporativo e que tem se mostrado positiva para a promoção da saúde mental: o workation, termo que tem ganhado popularidade entre profissionais das&nbsp;mais&nbsp;diversas áreas. A palavra é uma combinação de trabalho (work) e&nbsp;férias&nbsp;(vacation), e serve para descrever a prática de trabalhar remotamente enquanto se está em um local diferente, até mesmo em uma viagem.



O workation é um forte aliado na busca pela saúde mental das equipes, pois oferece flexibilidade, permitindo que os profissionais escolham onde trabalhar. Isso também reflete positivamente na atração e retenção de novos talentos, já que a possibilidade de trabalhar em um ambiente relaxante, como uma praia ou uma montanha, e estar&nbsp;mais&nbsp;próximo da família, inclusive nestas viagens, diminui o estresse e o esgotamento físico e mental. Além disso, um local diferente pode ajudar a quebrar a rotina e proporcionar novas experiências e perspectivas, que podem refletir até mesmo na carreira dos colaboradores.



As&nbsp;férias&nbsp;e o workation representam muito&nbsp;mais&nbsp;do que um simples período de descanso. São investimentos estratégicos que podem transformar a cultura organizacional, aumentar a produtividade e garantir a longevidade das empresas. Ao oferecer aos colaboradores a oportunidade de se desconectar, recarregar as energias e encontrar um novo propósito, as empresas estão investindo no seu maior ativo: as pessoas.



Neste cenário, é importante que o mundo corporativo tenha em mente que tais tendências não podem passar despercebidas, pois podem ser cruciais para as mudanças que determinam o futuro do trabalho. É preciso que líderes e gestores entendam que as ações tradicionais que acontecem há décadas não estão sendo&nbsp;mais&nbsp;suficientes para atender às demandas e expectativas dos colaboradores. A promoção de um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal é, portanto, um&nbsp;investimento&nbsp;vital que pode resultar em uma cultura corporativa&nbsp;mais&nbsp;positiva e produtiva.



*Bruno Carone é cofundador e CEO do Férias &amp; Co., a primeira empresa de benefícios de viagens do mundo, dedicada a promover o bem-estar e a satisfação dos colaboradores por meio de experiências de viagem personalizadas

Por que várias empresas estão bancando boas férias para seus colaboradores? Entenda movimento

Fazer negócios com o exterior ficou mais simples e a chegada da conta <a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">PJ da Wise</a> ao mercado nacional pode ser considerada um divisor de águas.



Empresas brasileiras que realizam transações internacionais enfrentam desafios comuns, como instabilidade cambial, taxas de conversão desfavoráveis e a complexidade de gerenciar múltiplas moedas. Pensando em simplificar esse processo e trazer economia, a Wise lançou no Brasil a conta PJ Wise Empresas, projetada para negócios que desejam operar globalmente com eficiência.



A Wise Empresas é a primeira e única conta PJ no país que permite gerenciar ganhos internacionais em múltiplas moedas, além de BRL, USD e EUR. Essa funcionalidade única permite que empresas recebam pagamentos como se fossem locais em mercados estrangeiros, convertendo valores apenas quando for mais vantajoso, garantindo maior controle sobre os ganhos e evitando perdas desnecessárias.



<h3 class="wp-block-heading">Funcionalidades que fazem a diferença</h3>



A conta PJ da Wise oferece uma gama de serviços voltados para empresas de todos os tamanhos:



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<li>Recebimentos em mais de 40 moedas: permite que os valores sejam convertidos conforme a conveniência da empresa.</li>



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<li>Saques instantâneos: acesso imediato aos fundos, disponível 24 horas por dia.</li>



<li>Suporte 24/7 em português: garantindo atendimento eficiente para resolver qualquer questão.</li>
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<h3 class="wp-block-heading">Benefícios econômicos e operacionais</h3>



A Wise Empresas não apenas elimina os altos custos associados às transações internacionais, mas também simplifica a gestão financeira global. Mais de 600.000 empresas ao redor do mundo já utilizam essa solução para agilizar suas operações e reduzir despesas. A conta centraliza todas as operações, oferecendo praticidade e transparência para os empreendedores.



<h3 class="wp-block-heading">Um mercado em ascensão</h3>



Com o aumento das micro e pequenas empresas que operam globalmente, soluções como a Wise Empresas se tornam indispensáveis. A instabilidade cambial é um dos maiores vilões dos negócios internacionais, e a Wise Empresas oferece um sistema robusto e confiável para evitar perdas financeiras.



<h3 class="wp-block-heading">A nova era da gestão financeira global</h3>



A Wise Empresas se posiciona como uma ferramenta indispensável para empresas que desejam expandir suas operações internacionais de forma segura, econômica e eficiente. Para empresários que buscam uma solução integrada, é o momento de adotar essa inovação e transformar o gerenciamento das finanças globais.



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Wise Empresas: conta PJ chega ao mercado brasileiro como divisor de águas

A inclusão de pessoas com deficiência a partir da possibilidade de uma carreira com respeito às demandas individuais se torna um motor de transformação para a sociedade



Por Pedro Sampaio*



Muitas pessoas ainda têm a crença de que a oportunidade de emprego para pessoas com deficiência é tão somente uma atitude “generosa”, ancorada em uma lei que obriga as organizações a terem representatividade. Mas a verdade é que investir em pessoas e gerar oportunidades reais vai muito além disso. Desenvolver e oferecer caminhos e condições para a ascensão profissional de pessoas com deficiência traz um valor imensurável não apenas para nós, como também para toda a sociedade.



Iniciativas voltadas à absorção de pessoas com deficiências são mais que necessárias em um país com baixa empregabilidade dessas pessoas. Menos de 30% das pessoas com alguma deficiência tem alguma atividade profissional, de acordo com estudo do IBGE de 2022. E delas, mais da metade (55%) trabalha na informalidade.



Ter um emprego formal estimula o desenvolvimento da autonomia, proporcionando vidas mais independentes, dignas e de qualidade. Além disso, a expansão de oportunidades para pessoas com deficiência potencializa o conhecimento coletivo sobre a inclusão e sobre comportamentos respeitosos, essencial para que as pessoas convivam com as diferenças, combatendo preconceitos enraizados e vieses inconscientes que, aí sim, nos limitam de fato.



Quando desenvolvidos de forma estratégica, os treinamentos e programas de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho ajudam a revelar habilidades muitas vezes inexploradas pela falta de estímulo, como a liderança, inteligência emocional, gestão, socialização, compromisso, entre outras. O x da questão é que para que essa pessoa alcance seu máximo potencial é imprescindível que as empresas compreendam e respeitem as individualidades, o tempo de aprendizagem de cada um e esteja disposta a oferecer as metodologias, as ferramentas e a acessibilidade necessária para que possam ter o ambiente adequado para exercer suas funções.



Neste compromisso de impulsionar a inclusão para além da cota, temos empresas como a Arcos Dorados, operadora da marca McDonald's na América Latina e Caribe, que além de reconhecida por ser uma das maiores empregadoras de jovens, tem uma estratégia socioambiental chamada Receita do Futuro, que orienta as decisões da companhia e tem a inclusão como um princípio e a diversidade como uma prioridade. Só no Brasil, a companhia conta com cerca de 2 mil pessoas colaboradoras com diferentes tipos e graus de deficiência, sendo sua grande maioria (72%) deficiência intelectual, o que é ainda mais raro de encontrar no mercado.



Todos nós, sem exceção, temos virtudes e pontos de desenvolvimento, alguns deles aparentes, outros nem tanto, alguns já identificados, outros não. Mas fato é que a inclusão de pessoas com deficiência a partir do trabalho remunerado adequado, do desenvolvimento, da possibilidade de uma carreira e com respeito às demandas individuais, se torna um verdadeiro motor de transformação para a sociedade.



* Pedro Sampaio é Analista de Diversidade &amp; Inclusão na Arcos Dorados, homem trans, autista e especialista na pauta LGBTQIAPN+ e PcD(s).

Inclusão transformadora: o valor do emprego para pessoas com deficiência

Há livros de negócios que ensinam técnicas e há outros que inspiram mudanças profundas de mentalidade. “A Marca da Vitória”, autobiografia de Phil Knight, fundador da Nike, pertence à segunda categoria. Longe de ser um manual sobre gestão, o livro é uma narrativa intensa sobre resiliência, visão e paixão por um sonho que parecia impossível: transformar um pequeno negócio de tênis importados em uma das marcas mais icônicas do planeta.



Knight relembra os primeiros anos da empresa, quando a Nike ainda se chamava Blue Ribbon Sports e ele viajava pelo Japão em busca de fornecedores dispostos a apostar em um jovem americano idealista. O que o movia não era o dinheiro, mas um propósito: fazer algo significativo, algo que tivesse alma.



<h2 class="wp-block-heading">O poder de acreditar antes que os outros acreditem</h2>



Um dos temas centrais da obra é a fé obstinada no próprio projeto, mesmo quando tudo conspira contra. Knight descreve com honestidade as crises de caixa, as dificuldades de gestão e as constantes ameaças de falência. Ainda assim, o empreendedor seguiu firme em sua convicção de que o esporte tinha o poder de transformar vidas, e que os tênis da Nike seriam o símbolo dessa transformação.



Sua jornada mostra que as grandes ideias raramente nascem prontas. Elas exigem anos de tentativas, fracassos e aprendizado. O verdadeiro segredo está na persistência: seguir em frente quando ninguém mais vê sentido em continuar.



<h2 class="wp-block-heading">Cultura, não apenas produtos</h2>



Knight revela como a Nike foi construída sobre uma cultura que valorizava espírito de equipe, inovação e propósito compartilhado. Ele acreditava que a marca deveria representar mais do que desempenho atlético: deveria simbolizar o desejo humano de superação.



Essa visão levou a empresa a desafiar padrões e contar histórias que inspiravam milhões de pessoas. Cada campanha, cada lançamento, cada detalhe do design carregava uma mensagem: “Just do it” não era só um slogan, mas uma filosofia de vida.



<h2 class="wp-block-heading">Liderança com humanidade e imperfeição</h2>



Ao longo do livro, Knight se mostra um líder complexo: exigente, mas profundamente humano. Ele não tenta parecer um herói infalível; admite erros, dúvidas e decisões que quase colocaram tudo a perder. Essa vulnerabilidade torna A Marca da Vitória mais autêntico e inspirador. Knight ensina que liderar não é ter todas as respostas, mas ser guiado por uma causa maior do que o medo de errar.



<h2 class="wp-block-heading">Uma história sobre coragem e legado</h2>



Mais do que a biografia de um bilionário, este é o relato de um homem que ousou sonhar grande e transformar esse sonho em legado. A Marca da Vitória é uma leitura essencial para quem deseja empreender com propósito, construir marcas duradouras e entender o que realmente significa vencer.

O que a trajetória do fundador da Nike ensina sobre coragem e propósito nos negócios

Com a proximidade do prazo final para adequação à nova NR-1, empresas que se antecipam garantem segurança jurídica, produtividade e qualidade de vida para suas equipes



O novo texto da NR-1 (Norma Regulamentadora nº 1), que trata das disposições gerais e do gerenciamento de riscos ocupacionais, representa uma das mudanças mais relevantes dos últimos anos na área de Saúde e Segurança do Trabalho (SST).



A norma redefine responsabilidades, atualiza processos e reforça a importância do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) — que passa a abranger não apenas riscos físicos e químicos, mas também os chamados riscos psicossociais, relacionados ao estresse, à sobrecarga emocional e à saúde mental no trabalho.



Inicialmente prevista para entrar em vigor em 2024, a implementação completa das novas exigências foi adiada para 2026, permitindo que empresas e profissionais tenham mais tempo para se adequar. Ainda assim, o período de transição exige planejamento e suporte técnico especializado, já que o não cumprimento das exigências pode gerar sanções legais e trabalhistas.



É nesse contexto que a <a href="https://conteudo.careplus.com.br/landing-page-ocupacional" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Care Plus Ocupacional</a> se consolida como uma parceira estratégica, oferecendo soluções completas para a adequação à nova NR-1, aliando tecnologia, expertise e cuidado integral com o colaborador.



Soluções completas em saúde ocupacional



Com atuação nacional e uma estrutura robusta, a Care Plus Ocupacional oferece serviços integrados em saúde corporativa, desenvolvidos para apoiar empresas na promoção de ambientes de trabalho mais seguros e produtivos.



Entre as principais soluções estão os exames ocupacionais (admissionais, periódicos, demissionais e de retorno ao trabalho), a gestão de PCMSO e PGR, além de avaliações ergonômicas, questionários personalizados e dashboards para adequação da atualização da norma.



A empresa também disponibiliza uma plataforma digital integrada ao eSocial, que centraliza dados, laudos e exames em um único ambiente, e oferece dashboards com indicadores de saúde, facilitando a gestão por parte do RH e das equipes de SST.



Nova NR-1 e gerenciamento de riscos psicossociais



Uma das principais inovações trazidas pela nova NR-1 é a obrigatoriedade de incluir os riscos psicossociais no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). Isso significa que fatores como pressão no trabalho, carga emocional, relações interpessoais e equilíbrio entre vida pessoal e profissional passam a ser monitorados e tratados com a mesma seriedade que os riscos físicos e ergonômicos.



A Care Plus Ocupacional oferece apoio técnico completo para diagnóstico e implementação dessas medidas, orientando empresas sobre como identificar, avaliar e mitigar esses riscos. O objetivo é reduzir impactos na saúde mental e emocional dos colaboradores e, ao mesmo tempo, prevenir passivos legais e fortalecer a cultura de segurança e bem-estar.



Tecnologia, agilidade e conformidade legal



A Care Plus Ocupacional alia inovação tecnológica e eficiência operacional para entregar resultados rápidos e seguros. Os exames ocupacionais são realizados em até 24 horas, com processos simplificados que não interferem na rotina das empresas.



A plataforma digital da marca é totalmente integrada ao eSocial e cumpre rigorosamente os requisitos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), garantindo segurança e confidencialidade das informações. Além disso, os dashboards exclusivos oferecem visibilidade sobre o perfil de saúde dos colaboradores e ajudam na tomada de decisão estratégica.



Rede nacional e atendimento humanizado



Com uma rede credenciada presente em todo o território nacional, validação de acessibilidade e ASO Digital, a Care Plus Ocupacional assegura padrão de qualidade, rapidez e personalização no atendimento.



As empresas parceiras contam com soluções sob medida, campanhas in-company, gestão completa dos agendamentos e acompanhamento contínuo da saúde ocupacional dos colaboradores. Tudo isso com um atendimento humanizado e acessível, em linha com os compromissos da marca com sustentabilidade e inclusão.



Referência nacional em saúde corporativa



A combinação de tecnologia, agilidade e cuidado integral faz da Care Plus Ocupacional uma referência nacional em saúde corporativa e conformidade com normas de SST.



Com a proximidade do prazo final para adequação à nova NR-1, empresas que se antecipam garantem segurança jurídica, produtividade e qualidade de vida para suas equipes.



<a href="https://conteudo.careplus.com.br/landing-page-ocupacional" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Clique aqui para saber mais sobre as mudanças na NR-1 e entender como preparar sua empresa para 2026.</a>

Care Plus Ocupacional orienta empresas sobre mudanças na NR-1 e prepara o mercado para 2026

Ser resiliente não é suportar tudo — é saber se ajustar, cair e levantar quantas vezes for preciso



Mudanças profundas — sejam profissionais, pessoais ou sociais — exigem mais do que adaptação: exigem <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/5-formas-de-fortalecer-o-foco-e-manter-a-mente-produtiva-em-um-mundo-hiperconectado" target="_blank" rel="noreferrer noopener">resiliência</a>. Em tempos de incerteza, a mente tende a buscar controle, mas a verdadeira força está na capacidade de se equilibrar emocionalmente mesmo quando o cenário é imprevisível.



A resiliência não é uma característica fixa, e sim uma habilidade que pode ser treinada. Ela nasce da combinação entre autoconhecimento, aceitação e propósito — três pilares que sustentam o equilíbrio mental em meio ao caos.



<h3 class="wp-block-heading">Acolha a realidade sem resistir</h3>



Negar o que está acontecendo só aumenta o sofrimento. Reconhecer as circunstâncias é o primeiro passo para agir com clareza e foco.



<h3 class="wp-block-heading">Fortaleça sua rede de apoio</h3>



Pedir ajuda não é sinal de fraqueza, mas de sabedoria emocional. Conversar com pessoas de confiança oferece novas perspectivas e conforto.





<h3 class="wp-block-heading">Crie rituais de autocuidado consistentes</h3>



Sono, alimentação equilibrada e pausas intencionais são essenciais. Cuidar do corpo é cuidar da mente.



<h3 class="wp-block-heading">Reforce o senso de propósito</h3>



Encontre significado no que faz, mesmo em meio às incertezas. O propósito dá direção quando tudo ao redor parece instável.



<h3 class="wp-block-heading">Aprenda com o que não pode controlar</h3>



Mudanças inevitáveis trazem lições valiosas. Em vez de resistir, use cada desafio como treino para a flexibilidade emocional.



<h3 class="wp-block-heading">Resiliência é equilíbrio em movimento</h3>



Ser resiliente não é suportar tudo — é saber se ajustar, cair e levantar quantas vezes for preciso. É essa força silenciosa que transforma crises em crescimento e medo em aprendizado.

E quando não estivermos mais sós?

Simão Mairins (Revista Administradores)

Como a GoodStorage está resolvendo um problema crônico das grandes cidades brasileiras - Café com ADM 469

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