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Revista Administradores

<p><span>Tudo começou quando um carpinteiro começou a fazer brinquedos de madeira na Dinamarca. Hoje são mais de 10 mil funcionários, presença em 140 países e 400 milhões de crianças alcançadas. Os números da Lego realmente impressionam e exemplificam a solidez de uma marca que ultrapassou 80 anos de história.</span></p>
<p>Para nos contar um pouco dos segredos que fazem da Lego uma das líderes mundiais na categoria de brinquedos, conversamos com Robério Esteves, diretor de operações e principal executivo da marca no Brasil. Ele falou sobre as estratégias adotadas no marketing, na inovação e na comunicação com os consumidores. Além disso, destacou que muitos pontos do sucesso da marca estão “ligados diretamente à Administração do negócio”.</p>
<h4>A primeira pergunta que temos é, provavelmente, uma curiosidade que muita gente também deve ter. O que significa Lego?</h4>
<p>A palavra Lego, na verdade, foi criada a partir de outras duas palavras dinamarquesas que são leg e godt, que significam “brincar bem”. A fusão acabou gerando o nome.</p>
<h4>A Lego surgiu na década de 30 como uma empresa familiar e hoje o grupo possui mais de 10 mil funcionários em cerca de 140 países. Sem dúvida, é um grande case no mundo dos negócios. Você pode nos contar um pouco dessa evolução?</h4>
<p>No início, a empresa produzia apenas brinquedos de madeira. O fundador, na época, era um carpinteiro. Foi apenas na década de 1940 que surgiu a ideia de confecção de uma peça plástica que tinha a forma de um tijolinho, mas a peça Lego como conhecemos hoje foi patenteada em 1958. Inicialmente eram apenas as peças básicas, que têm formas mais quadradas. A partir da década de 1960 começaram a surgir outros elementos, o que chamamos de “elementos especiais”, como os personagens, portas, janelas e outros tipos. </p>
<p>Um dos motivos que impulsionaram a evolução da marca e fez o brinquedo se tornar tão famoso está nas infinitas possibilidades de construção que ele permite. Isso é um fato inerente ao ser humano: de montar e desmontar. Então, esse conceito, que possibilita a criança construir o que a imaginação mandar, fez com que o brinquedo Lego fosse difundido entre diversos mercados. Então, de lá pra cá, a empresa vem tendo um crescimento no número de consumidores, mesmo com todos os produtos tecnológicos. Nós estimamos que atualmente 400 milhões de crianças brinquem com Lego em todo o mundo.</p>
<h4>Fizemos recentemente uma matéria na Administradores sobre storytelling, que é a arte de criar histórias para engajar e motivar. Você acredita que as mil e uma possibilidades de interação com os quebra-cabeças da Lego e de fazer e refazer diferentes histórias cria uma identificação das pessoas com a marca? Quando você diz “construir e reconstruir”, você diz nesse quesito de história também?</h4>
<p>Claro. No ato de construir e reconstruir você pode agregar histórias a isso. Nós proporcionamos a ferramenta e a matéria prima. A partir daí, vai da imaginação da criança. Claro que existe também a nossa sugestão de histórias já pré-formatadas para a brincadeira. Mas é interessante que existe a possibilidade de criar e montar outros temas diferentes com as mesmas peças. Ao todo já foram lançadas 22 mil linhas de produtos.</p>
<h4>Falamos de um bom motivo do sucesso da Lego, mas existem alguns outros atributos para isso?</h4>
<p>Eu diria que isso se deve a muitos pontos que estão ligados diretamente à administração do negócio. Um deles é você oferecer ao consumidor sempre novidades o tempo todo. Então, todos os anos nós inovamos a linha de produtos em aproximadamente 80%. Isso é um índice bastante alto, talvez seja o mais alto, até para o mercado de brinquedos. Isso faz com que todos os meses nós tenhamos novidades nas prateleiras e nas lojas. O segundo fator importante está no brinquedo Lego ser colecionável, então existe essa oportunidade que atrai mais aqueles que já gostam dos produtos. Fora isso, a própria qualidade do brinquedo é um diferencial. Nós temos aqui um lema interno: “only the best is good enough”, ou seja, “somente o melhor é bom o suficiente”.</p>
<h4>Você falou da constante inovação da linha de produtos da marca. Quantos produtos vocês devem colocar no mercado?</h4>
<p>Para este ano temos programado o surgimento de mais de 299 itens. Deste total, 237 são lançamentos que vão sendo colocados no mercado até novembro. </p>
<h4>Em relação ao marketing disso tudo, principalmente no Brasil, como vocês trabalham com tantos produtos e buscam reforçar a imagem da marca?</h4>
<p>Bom, o primeiro caminho é mostrar a marca Lego sendo reconhecida como brinquedo de montar. Felizmente já temos esse posicionamento e viramos sinônimos de categoria, como já acontece com outras marcas como Gillette e Bombril. As pessoas chamam qualquer outra peça de montar de Lego. </p>
<p>A partir daí, buscamos diferentes formas nos comunicarmos com nosso público. Para isso, utilizamos a mídia eletrônica, a TV a cabo, algumas vezes a mídia impressa, mas, principalmente, ações no ponto de venda. Então, o merchandising no ponto de venda significa você sinalizar o espaço Lego dentro da loja. Ela pode ser uma sinalização aérea, de piso, da própria gôndola, decoração de uma vitrine ou até de uma oficina de criação ou campeonatos com criação dos produtos Lego.</p>
<h4>Vocês também tem uma proximidade incomum com seus consumidores, transformando eles em fãs devotos. Existe até o LUG (Grupo de Usuários de Lego) em que é buscada a aproximação direta. Você poderia contar um pouco como funciona o contato com esses grupos?</h4>
<p>Surgiram naturalmente grupos de fãs adultos. Então, por conta disso, do surgimento desses fanáticos por Lego, a empresa resolveu conhecer essas pessoas e formou-se o LUG. Esses grupos estão em diferentes países. No Brasil também existem, e são pessoas muito respeitadas por toda a Lego, principalmente por representarem uma manifestação espontânea. Assim, ouvimos sugestões e dialogamos para melhorarmos ainda mais o que oferecemos.</p>
<h4>O submarino Shinkai 6500 (criado e divulgado por fãs de Lego) é um exemplo dessa produção colaborativa? Você acredita que a tendência pode aumentar?</h4>
<p>Bem lembrado. Esse submarino faz parte de um projeto onde os fãs têm que criar um brinquedo Lego e ele é colocado para uma avaliação popular. Se o produto sugerido pelo colecionador receber um número x de votos, existe a grande possibilidade de ele ser produzido em grande escala. Caso isso aconteça, o criador também recebe uma comissão pela criação do brinquedo.</p>
<h4>Para os empreendedores que estão lendo essa entrevista, qual dica ou lição você, através da experiência da Lego, daria sobre “o que podemos aprender com os nossos consumidores”?</h4>
<p>Eu diria que a maior lição é você aprender a ouvir e entender qual é o momento do seu consumidor. Através disso, do que ouviu, você deve adaptar o seu produto ou serviço para ele. Eu diria que isso é essencial para manter-se no mercado.</p>
<h4>A Lego fechou parceria com diversas instituições de ensino no mundo, desde a pré-escola até a universidade. Você pode nos contar detalhes de como conseguem estar presente no dia a dia de públicos tão distintos?</h4>
<p>Nós temos uma divisão dentro do grupo que é Lego Education. Ela busca proporcionar produtos ou kits específicos para as escolas, sendo que esses kits são acompanhados de todo um treinamento e informação didática voltados para o educador. O objetivo é proporcionar atividades dinâmicas, normalmente em grupo.</p>
<p>Vou dar um exemplo prático: a sala é divida em integrantes de quatro pessoas. Para eles é colocado um desafio como a falta de água em uma fazenda. Então, qual é a solução? Puxar água através de um poço. Para isso, é construída uma maquete e um poço com peças Lego. Então, existe todo um mecanismo para ser construído, até que chegue ao produto final. Cada criança tem uma função nesse desafio. Na aula seguinte, as crianças mudam de função.</p>
<p>No caso, além de buscarem resolver um problema, existe um aproveitamento muito maior da aula pela interação e dinâmica que as peças permitem. Isso é colocado em diferentes estágios da educação &#8211; do ensino fundamental às universidades, com peças básicas até aulas de robótica mais sofisticadas.</p>
<h4>As crianças estão cada vez mais antenadas em novas tecnologias, na internet, em tablets. Enfim, muitas estão preferindo brincar mais no mundo virtual do que no real. Como você vê este cenário?</h4>
<p>Isso é fato, as tecnologias estão aí. As crianças, hoje, cada vez mais cedo têm acesso aos produtos de tecnologia. Claro que isso tem um lado muito positivo, de interação e diversidade, mas também desperta nos pais a preocupação para o meio não ser usado em excesso. Até porque sabemos que a criança precisa se desenvolver de outras maneiras. Ela precisa desenvolver a coordenação motora, o raciocínio lógico e etc. Nesse sentido, principalmente a criança urbana, que não pode mais brincar na rua sozinha e não tem mais a chance de construir o seu próprio brinquedo, acaba tendo menos possibilidades. A questão é evitar o excesso.</p>
<h4>A Lego possui também produtos no meio dos games. Em algum momento, isso criou um dilema à companhia por ter em seu negócio brinquedos mais voltados ao espaço virtual? Ou foi uma tendência natural de mercado e uma possibilidade de crescimento?</h4>
<p>Não houve dilema, pois a empresa não está se voltando para esse lado, apenas agregando o que existe de tecnologia. O core business, negócio principal da empresa, continua sendo o de produzir brinquedos de montar. Agora, paralelamente, a partir do momento que a tecnologia esta aí e as crianças também estão voltadas para esse meio virtual, encontrou-se mais uma maneira de se comunicar com ela. Então, a criança pode brincar com todos os personagens nesse espaço, sendo sempre usado o conceito da construção.</p>


Lego: a brincadeira que virou um grande negócio

Robério Esteves, principal executivo da marca no Brasil, conta detalhes de como a marca Lego virou sinônimo de uma categoria; qual é a grande magia para conquistar consumidores de todas as idades e como ela deixou de ser uma empresa familiar para se tornar a segunda maior companhia de brinquedos do mundo

Lego: a brincadeira que virou um grande negócio | Administradores

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Administradores | Conhecimento para Resultados

<p>Por Bruno Carone*</p>



<p>Em um mundo cada vez mais acelerado e exigente, a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional tornou-se uma necessidade urgente. A saúde mental, outrora um tabu, agora ocupa um lugar central nas discussões sobre bem-estar e produtividade. Neste contexto, as férias são entendidas como um dos pilares para a construção de ambientes de trabalho mais saudáveis e engajadores, produtivos e criativos.</p>



<p>Pesquisa realizada pelo&nbsp;Férias&nbsp;&amp; Co. para medir os índices de engajamento, satisfação, retenção, nível de bem-estar e a importância das&nbsp;férias&nbsp;para os colaboradores de empresas dos&nbsp;mais&nbsp;diversos segmentos, mostra que um dos resultados&nbsp;mais&nbsp;expressivos é que 92% dos entrevistados acreditam que os momentos de lazer e descanso podem beneficiar a saúde mental. Ao todo, o questionário obteve 586 respondentes com idades entre 18 e 54 anos, que ocupam cargos de analistas até diretores.</p>



<p>As&nbsp;férias&nbsp;têm sido cada vez&nbsp;mais&nbsp;valorizadas pelos colaboradores e o bem-estar tem se tornado um grande aliado para o sucesso sustentável das empresas. Os períodos de descanso permitem a desconexão das pressões diárias, reabastecimento das energias e retorno ao trabalho com novas perspectivas. Um tempo dedicado ao descanso ainda reduz o estresse, melhora o humor e aumenta a satisfação no ambiente profissional. Quando os colaboradores se sentem valorizados e cuidam da&nbsp;sua&nbsp;saúde mental, isso também reflete na qualidade das entregas.</p>



<p>Além do período de descanso, há ainda uma tendência cada vez&nbsp;mais&nbsp;comum no ambiente corporativo e que tem se mostrado positiva para a promoção da saúde mental: o workation, termo que tem ganhado popularidade entre profissionais das&nbsp;mais&nbsp;diversas áreas. A palavra é uma combinação de trabalho (work) e&nbsp;férias&nbsp;(vacation), e serve para descrever a prática de trabalhar remotamente enquanto se está em um local diferente, até mesmo em uma viagem.</p>



<p>O workation é um forte aliado na busca pela saúde mental das equipes, pois oferece flexibilidade, permitindo que os profissionais escolham onde trabalhar. Isso também reflete positivamente na atração e retenção de novos talentos, já que a possibilidade de trabalhar em um ambiente relaxante, como uma praia ou uma montanha, e estar&nbsp;mais&nbsp;próximo da família, inclusive nestas viagens, diminui o estresse e o esgotamento físico e mental. Além disso, um local diferente pode ajudar a quebrar a rotina e proporcionar novas experiências e perspectivas, que podem refletir até mesmo na carreira dos colaboradores.</p>



<p>As&nbsp;férias&nbsp;e o workation representam muito&nbsp;mais&nbsp;do que um simples período de descanso. São investimentos estratégicos que podem transformar a cultura organizacional, aumentar a produtividade e garantir a longevidade das empresas. Ao oferecer aos colaboradores a oportunidade de se desconectar, recarregar as energias e encontrar um novo propósito, as empresas estão investindo no seu maior ativo: as pessoas.</p>



<p>Neste cenário, é importante que o mundo corporativo tenha em mente que tais tendências não podem passar despercebidas, pois podem ser cruciais para as mudanças que determinam o futuro do trabalho. É preciso que líderes e gestores entendam que as ações tradicionais que acontecem há décadas não estão sendo&nbsp;mais&nbsp;suficientes para atender às demandas e expectativas dos colaboradores. A promoção de um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal é, portanto, um&nbsp;investimento&nbsp;vital que pode resultar em uma cultura corporativa&nbsp;mais&nbsp;positiva e produtiva.</p>



<p><strong>*Bruno Carone</strong> <em>é cofundador e CEO do Férias &amp; Co., a primeira empresa de benefícios de viagens do mundo, dedicada a promover o bem-estar e a satisfação dos colaboradores por meio de experiências de viagem personalizadas</em></p>

Por que várias empresas estão bancando boas férias para seus colaboradores? Entenda movimento

<p>Fazer negócios com o exterior ficou mais simples e a chegada da conta <a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">PJ da Wise</a> ao mercado nacional pode ser considerada um divisor de águas.</p>



<p>Empresas brasileiras que realizam transações internacionais enfrentam desafios comuns, como instabilidade cambial, taxas de conversão desfavoráveis e a complexidade de gerenciar múltiplas moedas. Pensando em simplificar esse processo e trazer economia, a Wise lançou no Brasil a conta PJ Wise Empresas, projetada para negócios que desejam operar globalmente com eficiência.</p>



<p>A Wise Empresas é a primeira e única conta PJ no país que permite gerenciar ganhos internacionais em múltiplas moedas, além de BRL, USD e EUR. Essa funcionalidade única permite que empresas recebam pagamentos como se fossem locais em mercados estrangeiros, convertendo valores apenas quando for mais vantajoso, garantindo maior controle sobre os ganhos e evitando perdas desnecessárias.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><strong>Funcionalidades que fazem a diferença</strong></h3>



<p>A conta PJ da Wise oferece uma gama de serviços voltados para empresas de todos os tamanhos:</p>



<ul class="wp-block-list">
<li><strong>Recebimentos em mais de 40 moedas:</strong> permite que os valores sejam convertidos conforme a conveniência da empresa.</li>



<li><strong>Pagamentos internacionais em mais de 70 moedas:</strong> ideal para lidar com fornecedores globais.</li>



<li><strong>Cartão de débito internacional:</strong> aceito em 150 países, com IOF reduzido de apenas 1,1% e taxas competitivas.</li>



<li><strong>Saques instantâneos:</strong> acesso imediato aos fundos, disponível 24 horas por dia.</li>



<li><strong>Suporte 24/7 em português:</strong> garantindo atendimento eficiente para resolver qualquer questão.</li>
</ul>



<h3 class="wp-block-heading"><strong>Benefícios econômicos e operacionais</strong></h3>



<p>A Wise Empresas não apenas elimina os altos custos associados às transações internacionais, mas também simplifica a gestão financeira global. Mais de 600.000 empresas ao redor do mundo já utilizam essa solução para agilizar suas operações e reduzir despesas. A conta centraliza todas as operações, oferecendo praticidade e transparência para os empreendedores.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><strong>Um mercado em ascensão</strong></h3>



<p>Com o aumento das micro e pequenas empresas que operam globalmente, soluções como a Wise Empresas se tornam indispensáveis. A instabilidade cambial é um dos maiores vilões dos negócios internacionais, e a Wise Empresas oferece um sistema robusto e confiável para evitar perdas financeiras.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><strong>A nova era da gestão financeira global</strong></h3>



<p>A Wise Empresas se posiciona como uma ferramenta indispensável para empresas que desejam expandir suas operações internacionais de forma segura, econômica e eficiente. Para empresários que buscam uma solução integrada, é o momento de adotar essa inovação e transformar o gerenciamento das finanças globais.</p>



<p><strong><a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">Abra sua conta Wise Empresas hoje</a> e comece a economizar enquanto expande seus negócios pelo mundo.</strong></p>

Wise Empresas: conta PJ chega ao mercado brasileiro como divisor de águas

<p><em>A inclusão de pessoas com deficiência a partir da possibilidade de uma carreira com respeito às demandas individuais se torna um motor de transformação para a sociedade</em></p>



<p><em>Por Pedro Sampaio*</em></p>



<p>Muitas pessoas ainda têm a crença de que a oportunidade de emprego para pessoas com deficiência é tão somente uma atitude “generosa”, ancorada em uma lei que obriga as organizações a terem representatividade. Mas a verdade é que investir em pessoas e gerar oportunidades reais vai muito além disso. Desenvolver e oferecer caminhos e condições para a ascensão profissional de pessoas com deficiência traz um valor imensurável não apenas para nós, como também para toda a sociedade.</p>



<p>Iniciativas voltadas à absorção de pessoas com deficiências são mais que necessárias em um país com baixa empregabilidade dessas pessoas. Menos de 30% das pessoas com alguma deficiência tem alguma atividade profissional, de acordo com estudo do IBGE de 2022. E delas, mais da metade (55%) trabalha na informalidade.</p>



<p>Ter um emprego formal estimula o desenvolvimento da autonomia, proporcionando vidas mais independentes, dignas e de qualidade. Além disso, a expansão de oportunidades para pessoas com deficiência potencializa o conhecimento coletivo sobre a inclusão e sobre comportamentos respeitosos, essencial para que as pessoas convivam com as diferenças, combatendo preconceitos enraizados e vieses inconscientes que, aí sim, nos limitam de fato.</p>



<p>Quando desenvolvidos de forma estratégica, os treinamentos e programas de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho ajudam a revelar habilidades muitas vezes inexploradas pela falta de estímulo, como a liderança, inteligência emocional, gestão, socialização, compromisso, entre outras. O x da questão é que para que essa pessoa alcance seu máximo potencial é imprescindível que as empresas compreendam e respeitem as individualidades, o tempo de aprendizagem de cada um e esteja disposta a oferecer as metodologias, as ferramentas e a acessibilidade necessária para que possam ter o ambiente adequado para exercer suas funções.</p>



<p>Neste compromisso de impulsionar a inclusão para além da cota, temos empresas como a Arcos Dorados, operadora da marca McDonald's na América Latina e Caribe, que além de reconhecida por ser uma das maiores empregadoras de jovens, tem uma estratégia socioambiental chamada Receita do Futuro, que orienta as decisões da companhia e tem a inclusão como um princípio e a diversidade como uma prioridade. Só no Brasil, a companhia conta com cerca de 2 mil pessoas colaboradoras com diferentes tipos e graus de deficiência, sendo sua grande maioria (72%) deficiência intelectual, o que é ainda mais raro de encontrar no mercado.</p>



<p>Todos nós, sem exceção, temos virtudes e pontos de desenvolvimento, alguns deles aparentes, outros nem tanto, alguns já identificados, outros não. Mas fato é que a inclusão de pessoas com deficiência a partir do trabalho remunerado adequado, do desenvolvimento, da possibilidade de uma carreira e com respeito às demandas individuais, se torna um verdadeiro motor de transformação para a sociedade.</p>



<p><em>* Pedro Sampaio é Analista de Diversidade &amp; Inclusão na Arcos Dorados, homem trans, autista e especialista na pauta LGBTQIAPN+ e PcD(s).</em></p>

Inclusão transformadora: o valor do emprego para pessoas com deficiência

<p><em>Ao celebrar 500 transações, a igc reafirma sua essência: ser a casa do empresário, um espaço de confiança e de resultados concretos</em></p>



<p>A trajetória da igc é marcada por números expressivos, decisões estratégicas e, acima de tudo, pela confiança construída com empresários ao longo de quase três décadas. Em 2025, a empresa alcançou um marco histórico: 500 transações de fusões e aquisições concluídas. Mais do que um número, o resultado simboliza o reconhecimento de uma abordagem única, pautada pela exclusividade no sell-side e pela ausência de conflitos de interesse.</p>



<p>Desde sua fundação, a igc se apresenta como a “casa do empresário”. Essa identidade foi construída com base em um compromisso simples, mas de grande impacto: estar sempre ao lado de quem acredita, arrisca e constrói. O novo marco reafirma esse posicionamento e consolida a reputação da empresa como uma das mais sólidas no mercado de M&amp;A da América Latina.</p>



<h2 class="wp-block-heading"><strong>28 anos de dedicação ao empresário</strong></h2>



<p>Fundada há 28 anos, a igc nasceu com a proposta de atuar exclusivamente no sell-side, ou seja, defendendo de forma integral os interesses de quem deseja vender sua empresa. Essa estratégia se mostrou fundamental para criar uma relação de confiança com o público-alvo: empresários que muitas vezes dedicaram a vida inteira à construção de seus negócios e, em determinado momento, precisam tomar a difícil decisão de vendê-los ou buscar novos sócios estratégicos.</p>



<p>O diferencial da igc está em evitar conflitos de interesse. Enquanto muitas casas de M&amp;A podem representar tanto compradores quanto vendedores, a igc optou por trabalhar apenas com empresários que desejam vender. Essa escolha trouxe clareza ao processo e a certeza, para os clientes, de que cada negociação é conduzida de forma imparcial e alinhada exclusivamente ao melhor resultado para eles.</p>



<h2 class="wp-block-heading"><strong>O marco das 500 transações</strong></h2>



<p>Alcançar 500 transações concluídas é mais do que uma conquista numérica. Trata-se de 500 histórias de transformação, de empresas que mudaram de mãos, de famílias empresárias que realizaram o sonho de ver o legado valorizado, de empreendedores que encontraram novos horizontes a partir do processo de M&amp;A.</p>



<p>Para celebrar o marco, a igc lançou um vídeo-homenagem reunindo parte dessa história. A peça está disponível no YouTube e sintetiza o espírito da empresa ao longo de quase três décadas: cada negociação não é apenas um contrato assinado, mas um capítulo na trajetória de quem constrói negócios no Brasil.&nbsp;</p>



<p>Assista ao vídeo:<a href="https://www.youtube.com/watch?v=nYDOAlcEJIA">&nbsp;</a></p>



<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/nYDOAlcEJIA?si=gyRC2Tipd0A3MCI2" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe>



<h2 class="wp-block-heading"><strong>Construção de marca e reputação</strong></h2>



<p>Ao longo dos anos, a igc consolidou sua imagem não apenas como uma prestadora de serviços em M&amp;A, mas como uma verdadeira parceira dos empresários. A comunicação da marca sempre buscou reforçar esse papel de “casa do empresário”, transmitindo segurança e autoridade no mercado.</p>



<p>Essa postura foi fundamental para diferenciar a igc em um ambiente competitivo. No Brasil, o mercado de fusões e aquisições cresceu significativamente nas últimas décadas, impulsionado por fatores como a globalização, a entrada de fundos de investimento e o interesse de multinacionais em expandir sua atuação no país. Nesse cenário, construir uma reputação sólida foi essencial para atrair negócios e estabelecer a confiança de empreendedores de diferentes setores.</p>



<h2 class="wp-block-heading"><strong>Exclusividade no sell-side como diferencial</strong></h2>



<p>A exclusividade no sell-side é o grande diferencial da igc. Esse modelo permite foco total nos objetivos do empresário, desde a avaliação do negócio até a negociação final. O processo envolve análise criteriosa de mercado, precificação justa, seleção de potenciais compradores e condução de negociações estratégicas.</p>



<p>Segundo especialistas, essa abordagem reduz riscos e aumenta as chances de sucesso nas operações, uma vez que elimina potenciais conflitos entre interesses de compradores e vendedores. Para o empresário, isso se traduz em tranquilidade e em uma negociação conduzida de maneira transparente e confiável.</p>



<h2 class="wp-block-heading"><strong>O papel estratégico do M&amp;A para empresas brasileiras</strong></h2>



<p>O crescimento do mercado de M&amp;A no Brasil reflete a maturidade crescente das empresas nacionais e a necessidade de adaptação a um ambiente competitivo global. Para muitas companhias, vender ou atrair investidores estratégicos não significa encerrar uma história, mas abrir caminho para novos ciclos de expansão, inovação e consolidação.</p>



<p>Nesse contexto, a igc desempenha um papel estratégico ao apoiar empresários em decisões cruciais. Cada transação envolve questões emocionais, financeiras e jurídicas que precisam ser cuidadosamente equilibradas. Ter uma casa de M&amp;A com experiência comprovada em 500 negociações é um fator determinante para o sucesso desse processo.</p>



<h2 class="wp-block-heading"><strong>A homenagem às 500 histórias</strong></h2>



<p>O vídeo produzido pela igc em comemoração ao marco das 500 transações é mais do que uma peça institucional. Trata-se de uma homenagem aos empresários que confiaram sua trajetória à empresa. A cada história, um novo capítulo se soma à narrativa de um Brasil que empreende, gera empregos, movimenta a economia e transforma realidades.</p>



<p>No vídeo, a mensagem central é clara: a igc não celebra apenas números, mas as pessoas que fazem parte dessas conquistas. Essa humanização reforça a identidade da marca e aproxima ainda mais a empresa de seu público-alvo.</p>



<h2 class="wp-block-heading"><strong>Olhando para o futuro</strong></h2>



<p>Com quase três décadas de atuação e um portfólio robusto de transações concluídas, a igc se prepara para os próximos desafios do mercado de M&amp;A. A expectativa é de que o ambiente continue aquecido, impulsionado por transformações econômicas, tecnológicas e culturais que exigem das empresas maior capacidade de adaptação.</p>



<p>A igc, ao manter sua estratégia de exclusividade no sell-side, aposta na continuidade de sua trajetória como referência no setor. Para os empresários, isso significa ter ao lado um parceiro confiável, experiente e totalmente comprometido em transformar negócios em histórias de sucesso.</p>



<h2 class="wp-block-heading"><strong>A confiança como legado</strong></h2>



<p>Mais do que números, a marca da igc está associada à confiança. Em cada uma das 500 transações, houve o cuidado de garantir que os interesses do empresário fossem preservados e valorizados. Esse é o verdadeiro legado da empresa e o que a mantém relevante em um mercado competitivo.</p>



<p>Ao celebrar 500 transações, a igc reafirma sua essência: ser a casa do empresário, um espaço de confiança e de resultados concretos.</p>

Com 500 M&As na bagagem, igc consolida modelo e avança para nova fase

<p><em>Obras mostram que uma cultura ética não é um detalhe — é a estrutura que sustenta toda a estratégia</em></p>



<p>Empresas sólidas não são feitas apenas de bons produtos, mas de boas culturas. Quando os valores são vividos — e não apenas escritos em murais —, surgem equipes comprometidas, decisões responsáveis e resultados sustentáveis. A cultura organizacional é o “sistema operacional invisível” que define como uma empresa realmente funciona.</p>



<p>Negócios com culturas éticas e humanas têm mais resiliência, engajamento e inovação, porque as pessoas confiam umas nas outras e acreditam no propósito coletivo.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/3W2I3DC" target="_blank" rel="noreferrer noopener">1. Aperte o F5 – Satya Nadella</a></h3>



<p>O <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/dois-estilos-um-resultado-o-que-satya-nadella-e-jensen-huang-ensinam-sobre-lideranca" target="_blank" rel="noreferrer noopener">CEO da Microsoft</a> mostra como transformou uma gigante rígida em uma empresa empática e colaborativa.<br>Um relato inspirador sobre cultura, empatia e reinvenção corporativa.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/3JaqWg7" target="_blank" rel="noreferrer noopener">2. Cultura organizacional e liderança – Edgar Schein</a></h3>



<p>Um dos maiores estudiosos do tema, explica como culturas organizacionais se formam e como podem ser mudadas.<br>Obra essencial para entender o comportamento coletivo dentro das empresas.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/46PIp6K" target="_blank" rel="noreferrer noopener">3. Reinvente sua empresa – Jason Fried e David Heinemeier Hansson</a></h3>



<p>Propõe um novo olhar sobre produtividade e cultura organizacional.<br>Traz lições práticas sobre autonomia, confiança e simplicidade no trabalho.</p>



<h3 class="wp-block-heading"><a href="https://amzn.to/4q7AVmV" target="_blank" rel="noreferrer noopener">4. The culture code – Daniel Coyle</a></h3>



<p>Explora como líderes constroem ambientes de confiança, colaboração e alto desempenho.<br>Com exemplos de equipes de elite, revela os princípios que sustentam culturas fortes.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Cultura é o DNA do sucesso</h3>



<p>Esses livros mostram que uma cultura ética não é um detalhe — é a estrutura que sustenta toda a estratégia. Quando valores e práticas se alinham, a empresa não apenas cresce: ela evolui.</p>

4 livros sobre cultura organizacional e ética para empresas que querem durar

<p><em>Empresas que valorizam princípios antes de lucros constroem algo que o tempo não destrói: credibilidade</em></p>



<p>A ética não nasce de discursos ou códigos formais — ela se constrói no cotidiano, nas decisões e nos exemplos. Uma <a href="https://www.administradores.com.br/noticias/dois-estilos-um-resultado-o-que-satya-nadella-e-jensen-huang-ensinam-sobre-lideranca" target="_blank" rel="noreferrer noopener">cultura</a> ética sólida é o que sustenta a reputação, a confiança e o engajamento dentro de uma organização. Mais do que evitar erros, trata-se de inspirar comportamentos corretos mesmo quando ninguém está olhando.</p>



<p>Empresas éticas têm maior retenção de talentos e melhores resultados no longo prazo, porque a confiança cria um ambiente seguro para a inovação e a colaboração.</p>



<h3 class="wp-block-heading">1. Dê o exemplo diariamente</h3>



<p>A cultura começa pelo comportamento da liderança. Nenhum manual de ética é mais forte do que um líder coerente.</p>



<h3 class="wp-block-heading">2. Estabeleça valores claros e praticáveis</h3>



<p>Evite frases genéricas. Defina princípios concretos que orientem as decisões de todos os níveis da empresa.</p>





<h3 class="wp-block-heading">3. Reconheça atitudes éticas, não apenas resultados</h3>



<p>Recompensar quem age com integridade reforça a mensagem de que o “como” é tão importante quanto o “quanto”.</p>



<h3 class="wp-block-heading">4. Crie espaços seguros para diálogo</h3>



<p>Permita que os colaboradores exponham dilemas éticos ou erros sem medo de punição. A confiança é o alicerce da transparência.</p>



<h3 class="wp-block-heading">5. Treine a tomada de decisão ética</h3>



<p>Incentive discussões sobre dilemas reais do dia a dia. A ética se fortalece quando é debatida, não imposta.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Cultura ética é cultura sustentável</h3>



<p>Empresas que valorizam princípios antes de lucros constroem algo que o tempo não destrói: credibilidade. A ética organizacional é o verdadeiro diferencial competitivo do futuro.</p>

Lego: a brincadeira que virou um grande negócio

Fábio Bandeira de Mello (Revista Administradores)

Como formar líderes na sua empresa, com Luis Vabo

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