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Depois de três anos em vigor, a Lei Anticorrupção (Lei 12.846/2013) apresenta como saldo a celebração de diversos acordos de leniência e a instauração de investigações administrativas, tendo-se notícia de 29 procedimentos apenas no âmbito da Operação Lava Jato.
As penas previstas por essa Lei podem ir de multa de 6 mil reais até a dissolução compulsória da sociedade, que representa, na prática, a condenação à &#8220;morte&#8221; de uma empresa.
A abrangência da Lei é tamanha, que atos aparentemente inocentes, como convites para funcionários públicos palestrarem ou assistirem a eventos; presentes de fim de ano e doações de equipamentos a órgãos públicos podem ser interpretados como &#8220;tentativas de corrupção&#8221;, independentemente de culpa ou dolo.
Todo cuidado é pouco, pois empresas, associações, fundações, de qualquer tamanho e com qualquer organização jurídica podem ser enquadradas e eventualmente &#8220;executadas&#8221; (liquidadas) por atos ou omissões de colaboradores ou mesmo de terceiros pertencentes à mesma cadeia de valor.
Ao rigor das sanções, soma-se a insegurança jurídica sobre a forma de atuação da Administração Pública para sua imposição, considerando a competência difusa atribuída pela Lei aos diversos órgãos dos três poderes e das entidades federativas para a apuração das infrações, além da falta de uniformidade no tratamento do tema.
Nesse cenário nada animador para os empresários, a Lei Anticorrupção transfere para o particular o dever de fiscalização, impondo a adoção de um conjunto de medidas internas que permita prevenir ou minimizar os riscos de violação às leis decorrentes de atividade praticada por um agente econômico e de qualquer um de seus sócios ou colaboradores, o denominado compliance.
Voltaremos a esses assuntos mais abaixo e sugerimos, no fim, a adoção de 6 medidas que podem diminuir o risco de a empresa ser vítima dessa Lei.
Aspectos Jurídicos
Desde 29 de janeiro de 2014, a Lei Anticorrupção está em vigor para dispor sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira.
Criada em um cenário de pós &#8220;Mensalão&#8221; e início da &#8220;LavaJato&#8221;, foi intitulada de &#8220;Lei Anticorrupção&#8221; ou &#8220;Lei da Empresa Limpa&#8221;, uma vez que permitiu a punição de empresas por atos de corrupção envolvendo funcionários públicos brasileiros ou estrangeiros, suprindo, assim, uma lacuna do direito brasileiro, que, anteriormente, previa apenas a punição das pessoas físicas, responsáveis pela prática de atos de corrupção – ativa ou passiva –, conforme previsto no Código Penal Brasileiro.
A Lei brasileira buscou incorporar institutos estrangeiros, como a &#8220;Convenção sobre o Combate à Corrupção de Funcionários Públicos Estrangeiros em Transações Comerciais Internacionais&#8221; da OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – e também o FCPA – &#8220;The Foreign Corrupt Practices Act&#8221; dos Estados Unidos da América, e o &#8220;UK Bribery Act&#8221;, do Reino Unido, voltados a coibir práticas de corrupção no exterior.
Importante destacar que, ainda que o legislador tenha optado por dar uma roupagem administrativa a essa lei, pela correspondência de condutas com citados artigos do Código Penal, bem como pelas graves sanções previstas, a Lei Anticorrupção deve ser vista como uma lei de caráter penal.
Contudo, enquanto vedada no Direito Penal a responsabilização objetiva – entendida, em breves linhas, como aquela atribuída independentemente da aferição de dolo ou culpa, de conhecimento e de participação -, a Lei Anticorrupção prevê essa forma de responsabilização da pessoa jurídica, não excluída, com isso, também a responsabilização individual dos dirigentes ou administradores pessoas físicas.
É importante destacar que a responsabilidade não é restrita aos atos praticados por executivos ou colaboradores da empresa, abrangendo também aqueles cometidos por terceiros, em seu benefício, como fornecedores e despachantes, mesmo sem o conhecimento da empresa.
Qualquer empresa pode ser responsabilizada, independentemente de seu porte ou constituição formal, uma vez que a Lei expressamente se aplica às sociedades empresárias ou simples, personificadas ou não, bem como a fundações e associações. Marcada por extrema abrangência, a Lei ainda permite a desconsideração da personalidade jurídica para impor as sanções pessoalmente aos sócios e administradores, quando verificado abuso de direito ou confusão patrimonial.
Com base nisso, afora a discussão da constitucionalidade, ou não, de mencionada responsabilização objetiva, fato é que as sanções que podem ser impostas com base na Lei 12.846/2013 são bastante rigorosas, podendo variar entre a aplicação de multa de R$6.000,00 (seis mil reais) a R$60.000.000,00 (sessenta milhões de reais), até 20% (vinte por cento) do faturamento bruto da empresa no exercício anterior ao da instauração do processo administrativo, sendo possível, ainda, o ajuizamento de ação para perdimento de bens, direitos ou valores obtidos com a infração, suspensão ou interdição parcial das atividades da empresa ou a dissolução compulsória da sociedade.,
Muito além de constituir um modelo de gestão internacional, prevenção de riscos, identificação antecipada de problemas, reconhecimento de ilicitudes em outras companhias, benefício reputacional e/ou uma redução de custos e contingências, a adoção de referidas medidas deve ser vista pelos empresários como um mecanismo importante para atenuar as sanções que poderão ser impostas, e até mesmo, de acordo com o caso concreto, contribuir para eventual absolvição da pessoa jurídica em processo administrativo de responsabilização ou ação judicial.
Isto porque, ainda que a apuração de determinada conduta esteja eivada de subjetivismo, o Decreto 8.420/2015 – que regulamenta a Lei Anticorrupção &#8211; prevê um verdadeiro cálculo aritmético para aplicação das sanções, com fatores positivos e negativos.
Nesse sentido, o maior fator para diminuição da sanção é o previsto no inciso V do artigo 18: &#8220;um por cento a quatro por cento para comprovação de a pessoa jurídica possuir e aplicar um programa de integridade, conforme os parâmetros estabelecidos no Capítulo IV&#8221;.
Compliance
Importante ressaltar, antes de enumerar algumas das medidas possíveis, que o compliance deve ser sólido, efetivo e independente, não podendo ser um instituto meramente formal.
São medidas de compliance:
1. Contratação de um Compliance Officer, que pode ser terceirizado;
2. Criação de códigos de ética e conduta; com modelos disponíveis publicamente, na internet, mas que devem ser moldados às particularidades da empresa;
3. Realização de auditorias e apurações internas, acompanhadas de respostas adequadas e sanções claras e efetivas;
4. Adoção de mecanismos para possibilitar denúncias anônimas;
5. Treinamentos e comunicações constantes; frequência e sequência são essenciais;
Definição de diretrizes para atuação com funcionários públicos e agentes financeiros.
Somente com a adoção de um sistema sério de compliance, que vise a formação de uma cultura organizacional e o efetivo combate à corrupção, as pessoas jurídicas poderão se prevenir e reduzir seus riscos, mitigando a interferência e constante tentativa de sanção pelo Estado.
Prof. Dra. Denise Vaz — Managing Partner da Provasi Vaz Sociedade de Advogados, especialista na área penal corporativa, professora da FGV e da UNIP, Bacharelado, Mestrado e Doutorado pela Faculdade de Direito da USP.
Carolina Marzano — Advogada pela Universidade Mackenzie, Pós-graduada pela Escola Superior de Advocacia da OAB/SP em Propriedade Intelectual e Especializada em Compliance pelo INSPER – Instituto de Ensino e Pesquisa, atualmente responsável pela implementação do Programa de Compliance da ABES &#8211; Associação Brasileira das Empresas de Software.

Pena de morte para empresas: um dos riscos da Lei Anticorrupção

As penas previstas por essa Lei podem ir de multa de 6 mil reais até a dissolução compulsória da sociedade, que representa, na prática, a condenação à "morte" de uma empresa

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Por Bruno Carone*



Em um mundo cada vez mais acelerado e exigente, a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional tornou-se uma necessidade urgente. A saúde mental, outrora um tabu, agora ocupa um lugar central nas discussões sobre bem-estar e produtividade. Neste contexto, as férias são entendidas como um dos pilares para a construção de ambientes de trabalho mais saudáveis e engajadores, produtivos e criativos.



Pesquisa realizada pelo&nbsp;Férias&nbsp;&amp; Co. para medir os índices de engajamento, satisfação, retenção, nível de bem-estar e a importância das&nbsp;férias&nbsp;para os colaboradores de empresas dos&nbsp;mais&nbsp;diversos segmentos, mostra que um dos resultados&nbsp;mais&nbsp;expressivos é que 92% dos entrevistados acreditam que os momentos de lazer e descanso podem beneficiar a saúde mental. Ao todo, o questionário obteve 586 respondentes com idades entre 18 e 54 anos, que ocupam cargos de analistas até diretores.



As&nbsp;férias&nbsp;têm sido cada vez&nbsp;mais&nbsp;valorizadas pelos colaboradores e o bem-estar tem se tornado um grande aliado para o sucesso sustentável das empresas. Os períodos de descanso permitem a desconexão das pressões diárias, reabastecimento das energias e retorno ao trabalho com novas perspectivas. Um tempo dedicado ao descanso ainda reduz o estresse, melhora o humor e aumenta a satisfação no ambiente profissional. Quando os colaboradores se sentem valorizados e cuidam da&nbsp;sua&nbsp;saúde mental, isso também reflete na qualidade das entregas.



Além do período de descanso, há ainda uma tendência cada vez&nbsp;mais&nbsp;comum no ambiente corporativo e que tem se mostrado positiva para a promoção da saúde mental: o workation, termo que tem ganhado popularidade entre profissionais das&nbsp;mais&nbsp;diversas áreas. A palavra é uma combinação de trabalho (work) e&nbsp;férias&nbsp;(vacation), e serve para descrever a prática de trabalhar remotamente enquanto se está em um local diferente, até mesmo em uma viagem.



O workation é um forte aliado na busca pela saúde mental das equipes, pois oferece flexibilidade, permitindo que os profissionais escolham onde trabalhar. Isso também reflete positivamente na atração e retenção de novos talentos, já que a possibilidade de trabalhar em um ambiente relaxante, como uma praia ou uma montanha, e estar&nbsp;mais&nbsp;próximo da família, inclusive nestas viagens, diminui o estresse e o esgotamento físico e mental. Além disso, um local diferente pode ajudar a quebrar a rotina e proporcionar novas experiências e perspectivas, que podem refletir até mesmo na carreira dos colaboradores.



As&nbsp;férias&nbsp;e o workation representam muito&nbsp;mais&nbsp;do que um simples período de descanso. São investimentos estratégicos que podem transformar a cultura organizacional, aumentar a produtividade e garantir a longevidade das empresas. Ao oferecer aos colaboradores a oportunidade de se desconectar, recarregar as energias e encontrar um novo propósito, as empresas estão investindo no seu maior ativo: as pessoas.



Neste cenário, é importante que o mundo corporativo tenha em mente que tais tendências não podem passar despercebidas, pois podem ser cruciais para as mudanças que determinam o futuro do trabalho. É preciso que líderes e gestores entendam que as ações tradicionais que acontecem há décadas não estão sendo&nbsp;mais&nbsp;suficientes para atender às demandas e expectativas dos colaboradores. A promoção de um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal é, portanto, um&nbsp;investimento&nbsp;vital que pode resultar em uma cultura corporativa&nbsp;mais&nbsp;positiva e produtiva.



*Bruno Carone é cofundador e CEO do Férias &amp; Co., a primeira empresa de benefícios de viagens do mundo, dedicada a promover o bem-estar e a satisfação dos colaboradores por meio de experiências de viagem personalizadas

Por que várias empresas estão bancando boas férias para seus colaboradores? Entenda movimento

Fazer negócios com o exterior ficou mais simples e a chegada da conta <a href="https://wise.com/br/business/?utm_source=administradores&amp;utm_medium=audio&amp;utm_campaign=Brazil+Launch_2024&amp;utm_content=Wise+Business">PJ da Wise</a> ao mercado nacional pode ser considerada um divisor de águas.



Empresas brasileiras que realizam transações internacionais enfrentam desafios comuns, como instabilidade cambial, taxas de conversão desfavoráveis e a complexidade de gerenciar múltiplas moedas. Pensando em simplificar esse processo e trazer economia, a Wise lançou no Brasil a conta PJ Wise Empresas, projetada para negócios que desejam operar globalmente com eficiência.



A Wise Empresas é a primeira e única conta PJ no país que permite gerenciar ganhos internacionais em múltiplas moedas, além de BRL, USD e EUR. Essa funcionalidade única permite que empresas recebam pagamentos como se fossem locais em mercados estrangeiros, convertendo valores apenas quando for mais vantajoso, garantindo maior controle sobre os ganhos e evitando perdas desnecessárias.



<h3 class="wp-block-heading">Funcionalidades que fazem a diferença</h3>



A conta PJ da Wise oferece uma gama de serviços voltados para empresas de todos os tamanhos:



<ul class="wp-block-list">
<li>Recebimentos em mais de 40 moedas: permite que os valores sejam convertidos conforme a conveniência da empresa.</li>



<li>Pagamentos internacionais em mais de 70 moedas: ideal para lidar com fornecedores globais.</li>



<li>Cartão de débito internacional: aceito em 150 países, com IOF reduzido de apenas 1,1% e taxas competitivas.</li>



<li>Saques instantâneos: acesso imediato aos fundos, disponível 24 horas por dia.</li>



<li>Suporte 24/7 em português: garantindo atendimento eficiente para resolver qualquer questão.</li>
</ul>



<h3 class="wp-block-heading">Benefícios econômicos e operacionais</h3>



A Wise Empresas não apenas elimina os altos custos associados às transações internacionais, mas também simplifica a gestão financeira global. Mais de 600.000 empresas ao redor do mundo já utilizam essa solução para agilizar suas operações e reduzir despesas. A conta centraliza todas as operações, oferecendo praticidade e transparência para os empreendedores.



<h3 class="wp-block-heading">Um mercado em ascensão</h3>



Com o aumento das micro e pequenas empresas que operam globalmente, soluções como a Wise Empresas se tornam indispensáveis. A instabilidade cambial é um dos maiores vilões dos negócios internacionais, e a Wise Empresas oferece um sistema robusto e confiável para evitar perdas financeiras.



<h3 class="wp-block-heading">A nova era da gestão financeira global</h3>



A Wise Empresas se posiciona como uma ferramenta indispensável para empresas que desejam expandir suas operações internacionais de forma segura, econômica e eficiente. Para empresários que buscam uma solução integrada, é o momento de adotar essa inovação e transformar o gerenciamento das finanças globais.



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Wise Empresas: conta PJ chega ao mercado brasileiro como divisor de águas

A inclusão de pessoas com deficiência a partir da possibilidade de uma carreira com respeito às demandas individuais se torna um motor de transformação para a sociedade



Por Pedro Sampaio*



Muitas pessoas ainda têm a crença de que a oportunidade de emprego para pessoas com deficiência é tão somente uma atitude “generosa”, ancorada em uma lei que obriga as organizações a terem representatividade. Mas a verdade é que investir em pessoas e gerar oportunidades reais vai muito além disso. Desenvolver e oferecer caminhos e condições para a ascensão profissional de pessoas com deficiência traz um valor imensurável não apenas para nós, como também para toda a sociedade.



Iniciativas voltadas à absorção de pessoas com deficiências são mais que necessárias em um país com baixa empregabilidade dessas pessoas. Menos de 30% das pessoas com alguma deficiência tem alguma atividade profissional, de acordo com estudo do IBGE de 2022. E delas, mais da metade (55%) trabalha na informalidade.



Ter um emprego formal estimula o desenvolvimento da autonomia, proporcionando vidas mais independentes, dignas e de qualidade. Além disso, a expansão de oportunidades para pessoas com deficiência potencializa o conhecimento coletivo sobre a inclusão e sobre comportamentos respeitosos, essencial para que as pessoas convivam com as diferenças, combatendo preconceitos enraizados e vieses inconscientes que, aí sim, nos limitam de fato.



Quando desenvolvidos de forma estratégica, os treinamentos e programas de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho ajudam a revelar habilidades muitas vezes inexploradas pela falta de estímulo, como a liderança, inteligência emocional, gestão, socialização, compromisso, entre outras. O x da questão é que para que essa pessoa alcance seu máximo potencial é imprescindível que as empresas compreendam e respeitem as individualidades, o tempo de aprendizagem de cada um e esteja disposta a oferecer as metodologias, as ferramentas e a acessibilidade necessária para que possam ter o ambiente adequado para exercer suas funções.



Neste compromisso de impulsionar a inclusão para além da cota, temos empresas como a Arcos Dorados, operadora da marca McDonald's na América Latina e Caribe, que além de reconhecida por ser uma das maiores empregadoras de jovens, tem uma estratégia socioambiental chamada Receita do Futuro, que orienta as decisões da companhia e tem a inclusão como um princípio e a diversidade como uma prioridade. Só no Brasil, a companhia conta com cerca de 2 mil pessoas colaboradoras com diferentes tipos e graus de deficiência, sendo sua grande maioria (72%) deficiência intelectual, o que é ainda mais raro de encontrar no mercado.



Todos nós, sem exceção, temos virtudes e pontos de desenvolvimento, alguns deles aparentes, outros nem tanto, alguns já identificados, outros não. Mas fato é que a inclusão de pessoas com deficiência a partir do trabalho remunerado adequado, do desenvolvimento, da possibilidade de uma carreira e com respeito às demandas individuais, se torna um verdadeiro motor de transformação para a sociedade.



* Pedro Sampaio é Analista de Diversidade &amp; Inclusão na Arcos Dorados, homem trans, autista e especialista na pauta LGBTQIAPN+ e PcD(s).

Inclusão transformadora: o valor do emprego para pessoas com deficiência

Manter a atenção em um mundo distraído é um ato de disciplina e propósito. Quem controla o próprio foco controla também o rumo da própria carreira



Vivemos cercados de estímulos — notificações, mensagens, reuniões, telas por todos os lados. O excesso de informação fragmenta a atenção e torna o trabalho mais cansativo. Manter o foco em meio a tantas distrações é um desafio diário, mas possível com consciência e prática.



O foco é como um músculo: quanto mais treinado, mais resistente se torna. Criar condições para se concentrar é o primeiro passo para recuperar produtividade e equilíbrio mental.



<h3 class="wp-block-heading">1. Controle o ambiente antes que ele controle você</h3>



Ajuste o espaço físico e digital para reduzir interrupções. Feche abas desnecessárias, silencie notificações e mantenha apenas o essencial à vista.



<h3 class="wp-block-heading">2. Defina blocos de concentração profunda</h3>



Dedique períodos fixos do dia para o trabalho focado. Use técnicas como Pomodoro ou deep work para criar imersão e ritmo.



<h3 class="wp-block-heading">3. Estabeleça limites de comunicação</h3>



Nem toda mensagem precisa de resposta imediata. Combine horários para checar e-mails e aplicativos, evitando a dispersão constante.





<h3 class="wp-block-heading">4. Cuide do corpo para sustentar a mente</h3>



O foco depende de energia. Sono adequado, alimentação leve e pausas breves ajudam o cérebro a manter desempenho ao longo do dia.



<h3 class="wp-block-heading">5. Termine o dia com uma revisão consciente</h3>



Revisar o que foi feito reforça o senso de progresso e prepara a mente para o próximo ciclo de foco. A clareza gera tranquilidade.



<h3 class="wp-block-heading">Foco é uma escolha de intenção</h3>



Manter a atenção em um mundo distraído é um ato de disciplina e propósito. Quem controla o próprio foco controla também o rumo da própria carreira.

5 formas de manter o foco em um ambiente de distrações constantes

Estar presente e reconhecer o valor das pequenas coisas transforma o modo como trabalhamos e convivemos



Em um ambiente de alta pressão e mudanças constantes, é fácil se desconectar do presente e deixar que a correria apague o sentido do que fazemos. A gratidão e a presença são duas práticas simples — mas poderosas — que ajudam a recuperar o foco, o equilíbrio e a motivação no trabalho.



<a href="https://www.administradores.com.br/noticias/5-formas-de-lidar-com-o-medo-e-a-inseguranca-durante-uma-mudanca-de-carreira" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Profissionais</a> que exercitam a gratidão regularmente têm mais clareza emocional, relações mais saudáveis e maior engajamento. Já a presença — ou atenção plena — é o que transforma tarefas rotineiras em experiências significativas.



<h3 class="wp-block-heading">1. Comece o dia com um pensamento de gratidão</h3>



Antes de abrir o computador, lembre-se de algo ou alguém pelo qual é grato. Esse gesto simples muda o tom mental e emocional do dia.



<h3 class="wp-block-heading">2. Pratique a escuta plena nas conversas</h3>



Em vez de responder no automático, ouça com atenção genuína. Estar presente em cada troca cria conexões mais fortes e empáticas.





<h3 class="wp-block-heading">3. Reconheça o esforço — o seu e o dos outros</h3>



Agradecer pequenas contribuições de colegas ou celebrar avanços pessoais cria um ambiente mais positivo e colaborativo.



<h3 class="wp-block-heading">4. Faça pausas conscientes durante o dia</h3>



Pare por um minuto para respirar, alongar-se ou observar o que está ao redor. Momentos de pausa ajudam a recuperar foco e energia.



<h3 class="wp-block-heading">5. Termine o dia revisitando conquistas</h3>



Antes de encerrar o expediente, liste o que deu certo — mesmo que sejam pequenas vitórias. Isso fortalece a autoconfiança e o senso de propósito.



<h3 class="wp-block-heading">Gratidão é a prática silenciosa do propósito</h3>



Estar presente e reconhecer o valor das pequenas coisas transforma o modo como trabalhamos e convivemos. A gratidão não muda o que fazemos — muda o modo como vivemos o que fazemos.

5 formas de cultivar gratidão e presença para aumentar o senso de propósito no trabalho

Uma obra de ensinamentos, sobre entender o dinheiro ao mesmo tempo que entende a si mesmo, e que, no fim das contas, a maior riqueza é saber usar o dinheiro para viver melhor, não apenas para ter mais



Em “<a href="https://amzn.to/4oim6Nh">Administração 3.0</a>”, o pesquisador e consultor Carlos Nepomuceno propõe uma reflexão profunda sobre o futuro da gestão e sobre como os modelos tradicionais de administração estão se tornando obsoletos diante das transformações digitais, culturais e sociais do século XXI.



O livro é uma provocação direta aos líderes, empreendedores e gestores que ainda tentam aplicar fórmulas antigas em um cenário totalmente novo. Segundo Nepomuceno, vivemos uma era em que administrar deixou de ser apenas controlar processos e passou a significar liderar ecossistemas complexos, descentralizados e imprevisíveis.



<h2 class="wp-block-heading">A mudança de era exige uma nova lógica de gestão</h2>



O autor parte de um diagnóstico contundente: a maior parte das organizações ainda funciona com a mentalidade da “Administração 1.0”: hierárquica, lenta e dependente de comando e controle. Mesmo as empresas consideradas modernas, que adotam metodologias ágeis e tecnologia de ponta, ainda operam dentro de uma visão 2.0, na qual as pessoas e os processos continuam presos à burocracia e à centralização.



Para Nepomuceno, o desafio atual é migrar para a Administração 3.0, um modelo baseado em autonomia, propósito, redes colaborativas e aprendizado contínuo. A ideia é que, quanto mais complexa a sociedade se torna, mais as empresas precisam ser adaptáveis e abertas ao diálogo com seus próprios ecossistemas.



<h2 class="wp-block-heading">O papel do líder na era da descentralização</h2>



Um dos pontos mais marcantes do livro é a redefinição do papel da liderança. Na visão de Nepomuceno, o gestor 3.0 não é aquele que detém todas as respostas, mas sim quem facilita o aprendizado e a tomada de decisão coletiva. Liderar, portanto, passa a significar inspirar, educar e criar ambientes de confiança, onde a inteligência coletiva pode florescer.



Essa abordagem rompe com o modelo tradicional de comando e controle e aproxima o gestor contemporâneo da figura de um “curador de cultura”: alguém que direciona sem impor, que guia sem engessar e que aprende tanto quanto ensina.



<h2 class="wp-block-heading">Organizações mais humanas e mais tecnológicas</h2>



Outro ponto essencial da obra é o equilíbrio entre tecnologia e humanização. Nepomuceno argumenta que as organizações do futuro não serão apenas digitais, mas biológicas, ou seja, adaptáveis, vivas e movidas por valores. Ele mostra como tecnologias como a inteligência artificial e o big data podem ser aliadas poderosas, desde que estejam a serviço de um propósito humano e de uma cultura que valorize o conhecimento.



O autor reforça que a inovação não é sobre ter as melhores ferramentas, mas sobre pensar de forma diferente, e criar modelos de gestão compatíveis com a complexidade do mundo contemporâneo.



<h2 class="wp-block-heading">Um guia para repensar o futuro da administração</h2>



Mais do que um livro técnico, Administração 3.0 é um convite à reinvenção. Ele ajuda o leitor a compreender como a história da gestão evoluiu até aqui e, principalmente, como será o futuro das organizações nos próximos anos.



Empreendedores, líderes e profissionais de qualquer área encontrarão nesta leitura um mapa para compreender como adaptar seus negócios, suas equipes e suas decisões a uma nova era da administração: mais colaborativa, mais inteligente e, acima de tudo, mais humana.



Em um momento em que as mudanças são rápidas e imprevisíveis, a mensagem de Nepomuceno é clara: quem não atualizar sua forma de administrar, corre o risco de ficar obsoleto. Não por falta de tecnologia, mas por falta de compreensão sobre o próprio tempo em que vive.

Pena de morte para empresas: um dos riscos da Lei Anticorrupção

Prof. Dra. Denise Vaz e Carolina Marzano (Administradores.com)

Sucessão nas empresas familiares: aprenda a conduzi-las, com Barbara Quercetti | Café com ADM 468

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