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A VIDA AGORA É DIGITAL
Prof. Nivaldo Troiano
Século XXI é o século da aceleração de nossa vida para o digital em sua maior parte com ganhos na forma de registro, controle e pesquisa.
Essa aceleração digital obriga-nos a uma carga maior de tecnologia no cotidiano, sem o que não podemos conviver em sociedade de maneira harmoniosa. O uso da tecnologia está também associado à automação de atividades (tarefas) e com isso necessitamos do conhecimento para acessar as plataformas, equipamentos, materiais e conexão com internet para nossa integração ao infinito mundo digital.
Por definição a Revolução Industrial em meados de 1750 foi “o início do processo irreversível da passagem da mão-de-obra artesanal para o uso de máquinas”. Vieram as Revoluções Industriais seguintes e hoje vivemos a 4ª Revolução Industrial ou Revolução 4.0 ou a Internet das Coisas
Independente do nome, o que temos hoje é o uso quase que total de tecnologia, informática, grandes bancos de dados, acesso digital e remoto, eliminação de trabalhos repetitivos e menos especializados, aceleração da automação e uso de robôs, rapidez da circulação das informações e tudo parece não ter fim.
Observando alguns processos produtivos identificamos claramente as mudanças ocorridas e as melhorias imediatas recebidas e em um segundo olhar a redução da mão de obra empregada.
Exemplo do transporte coletivo: Tínhamos um cobrador/trocador que recebia os valores em dinheiro e o passageiro “rodava ou passava” por uma catraca. Com o tempo vieram os passes de papel e posteriormente os vales-transportes, que hoje estão em uma era de cartões digitais recarregáveis, que são utilizados para recebimento e registro em um sensor/leitor de informações. O que percebemos: redução de dinheiro em circulação, registro e transferência de valores, rapidez e segurança nas informações. Em alguns países foi eliminada a figura do cobrador/trocador, pois ao entrar no veículo o passageiro já ´tem o sensor na porta de entrada.
Poderíamos falar do sistema do metrô que desde sua implantação utiliza catraca eletrônica e passes com validade para uma ou várias viagens. A venda desse passe era feita em cabines que hoje foram automatizadas. Em muitos lugares e em certos horários a venda só pode ser feita nessas cabines.
Exemplos não faltam: viagens são agendadas, pagas totalmente em plataformas digitais coletivas ou do próprio hotel. O pagamento é feito por cartões de crédito que são aceitos em todo o mundo. Você faz um tour virtual pelo hotel ou local de viagem sem sair de casa e antes de decidir por essa compra ou não. Os serviços bancários são os mais utilizados. Aplicativos de celulares para todas as funções evitando ligações para empresas, atendentes para resolver as questões a qualquer hora do dia. Ganhamos com a agilidade, perdemos postos de trabalho (ou trocamos?)
O estudo é digital. Proliferam-se os cursos à distância ou não presenciais e nos ambientes de trabalhos reuniões são realizadas de maneira não presencial, evitando-se deslocamento e consequentemente, custos de deslocamento e hospedagem. 
Principalmente em home office ou teletrabalho, ganhamos muito em autonomia, mas aumentou a nossa responsabilidade em preparar toda a infraestrutura para que isso ocorra. É preciso de equipamento, de internet, de local adequado, reservar o tempo e todas as demais condições para que o trabalho e o estudo ocorram de maneira adequada.
E por fim, digital é estar na rede e ser “controlado” pois quando não postamos as fotos dos locais onde estamos, fica o registro por utilizarmos a rede wi-fi de restaurante ou hospitais por exemplo. Digital é você receber a mensagem que passou em um pedágio ou um shopping ou quando recebe a fatura do seu “sem parar”. Digital é receber a fatura do cartão de crédito detalhando o dia, local e horário do uso do mesmo. Digital é seu registro estar em câmeras de segurança, controle de acessos ao site e plataformas em teletrabalho ou tele aprendizado. 
Estamos nos preparando adequadamente para isto? Bem-vindo ao mundo digital&#8230;
Prof. Nivaldo Troiano
Administrador de Empresas e Sociólogo

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Mudanças irreversíveis e intermináveis

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Há alguns anos a utilização dos serviços de motoboys vem crescendo, com destaque no passado para a entrega de pizzas, mas ampliado de forma gigantesca com a pandemia, onde a entrega de todos os tipos de alimentos e pequenas encomendas cresceu, principalmente, pelo fechamento do comércio.Há muito que fazer, a começar pelo entendimento da diferenciação de motoboys, aquele que dirige motocicletas, do motofrete, o que utiliza motocicletas com fins profissionais para efetuar pequenas entregas. Neste momento é esta classe profissional que nos interessa, os motofretes.É preciso trabalhar a necessária organização desta categoria profissional, que passa pelo reconhecimento real de sua importância e consequente valorização, mas principalmente pelo atendimento das normas e legislações existentes, no âmbito pessoal (qualificação e documentos) e dos equipamentos (veículo e itens de segurança).Não é um trabalho fácil e nem rápido, por isso é precisamos juntar forças com as entidades de classe que já existem (sindicato, associações, escolas, profissionais) com quem já atua no entorno dela, (fabricantes de veículos, equipamentos de segurança, materiais), pois uma das características desses trabalhadores é a forma de atuação individual, o que não ajuda na luta por diretos e reconhecimento.A segurança é um item preocupante. No Estado de São Paulo, no primeiro semestre de 2021, o número de acidentes se aproxima de 40.000 casos. Registrado é claro, o que significa que na realidade esse número é muito maior. Fica evidente a necessidade de investimentos em campanhas de conscientização com os principais envolvidos neste grave problema, ou seja, os motociclistas.Vale dizer que outras categorias só conseguiram o reconhecimento após a sua real profissionalização, cursos especializados, como é o caso de porteiros, seguranças, salva-vidas, entre outros.Esta é uma luta não só desta classe profissional, mas de toda a sociedade. Vamos juntar forças nesta luta?

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NIVALDO TROIANO

Como formar líderes na sua empresa, com Luis Vabo

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