leadership

LEADERSHIP

negociacao-2

NEGOCIACAO

gestao-3

GESTAO

consultoria-2

CONSULTORIA

falandobem

FALANDOBEM

financasessenciais

FINANCASESSENCIAIS

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos

Administradores PREMIUM

Em março/12, saiu a notícia que o Brasil 
ultrapassou a Grã-Bretanha e se tornou a 6° economia mundial, com crescimento 
de 2,7% do PIB, segundo informou o IBGE. Esta poderia ser considerada uma ótima 
notícia, se deixássemos de analisar o contexto e a realidade do Brasil do início 
do século XXI.

<div>
A pergunta que realmente não deixa de martelar a minha 
mente inquieta de alguém que quer um mundo melhor, é: “E 
daí?”&#8230; Calma, calma&#8230; Antes de começarem a apedrejar minha humilde pergunta, 
vamos refletir.
<div>Há muito se ouve que o Brasil é um país do futuro (eu 
mesma cresci ouvindo isso), que o Brasil é um país “abençoado por Deus”, que aqui não há terremotos, maremotos, tsunamis, tornados, etc., que o Brasil 
está em vias de desenvolvimento, ou seja, um verdadeiro paraíso. A verdade, é 
que temos em nossa “Terra adorada” um 
paraíso sim de pessoas corruptas e 
antiéticas, conformadas, mal-educadas e egoístas. Ah, sim, temos desmoronamentos também, que talvez 
pudessem ser evitadas, caso tivéssemos políticas sérias de habitação.

<a href="http://3.bp.blogspot.com/-4dzYw8rXs3M/T1lovoG6gSI/AAAAAAAAAaI/pdIIEnXyZzg/s1600/renan_vergonha.jpg"></a>

<div>
Explico. Pessoas corruptas, que elegem outras pessoas 
corruptas, que governam para pessoas corruptas. De nada adianta, caro leitor, 
você se indignar com a cara de pau e falta de decoro dos políticos, se no seu 
humilde e insignificante dia-a-dia, você ultrapassa o sinal amarelo, você não para 
na faixa de pedestre, você faz “gato” na sua TV por assinatura, você “pega 
emprestado” material de escritório da empresa, estaciona em vagas destinadas 
para deficientes, idosos, gestantes e etc., você fura fila (seja de pessoas ou 
de carros no trânsito), você sonega impostos e tenta ludibriar o imposto de 
renda, você não devolve o troco que veio errado a mais, você utiliza software pirata, você se cadastra em 
programas do tipo bolsa disso, bolsa daquilo (mesmo sem precisar), e outros 
tantos exemplos de coisas que consideramos como &#8220;Jeitinho Brasileiro&#8221;. 
<div>
Sinto informá-los, isto é sim, corrupção. É em menor 
grau e em menor impacto, mas corrupção em menor grau e em menor impacto 
continua sendo corrupção. E é justamente este maldito jeitinho, esta maldita mania que nós, brasileiros, temos de ter 
sempre alguma vantagem a nosso favor, que nos à corrupção. Por isso, antes de 
julgar os políticos, repense suas atitudes.
<div>
Ainda não aprendemos o poder que nosso voto tem, daí 
surge outro tipo de pessoa, as conformadas. Para essas, nada parece pode mudar 
e nada fazem para que as coisas de fato mudem, melhore. Aquele pensamento de “só meu voto não vai resolver nada” ou “eu sozinha nada posso fazer” aprisiona e 
paralisa essas pessoas; sinto dizer que muitas vezes uma inovação decorre de 
pequenas mudanças, pequenos incrementos em algo que já existe e que acaba 
fazendo toda diferença. Se essas pessoas se unissem de fato, muitas coisas no 
nosso país melhorariam. Teríamos poder para pressionar os governantes e para 
levar a termo temas importantes que precisam ser vistos.
<div>
O fato é que no Brasil costumamos nos reunir em multidões, 
não para pressionar o governo, (salvo em raríssimas exceções), mas para 
festejar o carnaval, lotar estádios de futebol, fazer paradas egoístas disso e 
daquilo, mas pergunte para essas pessoas se elas conhecem (ou ainda lembram) as 
propostas apresentadas por seus candidatos na última eleição, pergunte a essas 
pessoas se elas lembram em quem votaram na última eleição, experimente 
perguntar se ela sabe o que compete a cada um dos nossos representantes no 
governo: vereadores, deputados, senadores, etc&#8230; 
<div>
Concluímos que todos querem mudar, mas ninguém se 
mexe. Ou quando se mexem, logo se desmotivam e se conformam com a situação; “ninguém pode com o sistema”, elas dizem, 
e a ele se curvam, tornando-se assim pessoas corruptas. Não sei o que é pior, 
se pessoas corruptas ou conformadas.
<div>
Pessoas mal-educadas e egoístas também estão em todo 
lugar do nosso país, e são mais facilmente reconhecidas pois jogam lixo em 
qualquer lugar, não tem noção da palavra coletividade, usam de recursos comuns 
a várias pessoas em prol de exclusivo seu bem-estar, às vezes se parecem muito 
com as pessoas corruptas e antiéticas.
<div>
Somos um país onde assassinamos pessoas no trânsito e 
ninguém é preso. No Japão, se você ultrapassa o limite de velocidade, vai para 
delegacia. Somos um país onde faltam políticas publicas sérias para segurança, 
saúde e educação. A tensão de insegurança paira sobre nós, quando vamos ao 
banco, quando tiramos o carro da garagem, quando pegamos a condução, quando 
caminhamos pelas cidades, parece até que em lugar nenhum estamos seguros. Como 
nos proteger? Em quem confiar? Na polícia? A mesma que mata inocentes, a mesma 
que muitas vezes é representada por bandidos de farda. É melhor ficar em casa, não 
sair. Será? Quantos casos de arrombamento a residências você conhece? Quantos 
casos de invasão a domicílio você já leu?
<div>
Nosso sistema público de saúde e saneamento é 
precário. “O SUS é um modelo democrático 
a ser copiado por outros países”, defenderiam alguns. Se funcionasse, sim, 
seria um bom modelo. Mas de vez em quando vemos nos jornais notícias de pessoas 
que faleceram aguardando atendimento, outras tantas que lutam para conseguirem 
tratamento, outras que denunciam a venda ilegal de remédios, e por aí vai. Na 
maior bacia hidrográfica do mundo, ainda tento entender como há pessoas sem 
acesso à água potável e encanada.
<div>
Na educação a situação também não é muito diferente. Formamos 
analfabetos funcionais, pessoas que sabem ler e escrever, mas sem condições de 
interpretar o que leem ou concatenar ideias por meio da escrita. Além disso, muitas 
crianças vão à escola esperando ansiosamente pela hora da merenda escolar, 
merenda essa, cuja verba muitas vezes é desviada. Sim, pessoas corruptas das 
quais falamos anteriormente, tiram comida da boca de nossas criancinhas também. 
Criancinhas estas, que seriam o futuro do país. Um dos nossos mais importantes 
exames para ingresso em universidades no país é notícia por fatos como 
vazamento de provas, de questões, e está perdendo a cada dia sua credibilidade. 
Nosso sistema permite que um professor formado em determinada área, ministre 
aulas para disciplinas diversas no ensino fundamental e até médio; professor não 
é onisciente e precisa também de qualificação e mais reconhecimento. 
<div>
Não, não temos apenas coisas ruins. Temos o carnaval 
todo ano que recebe verbas dos governos e de outras fontes que não sabemos ao 
certo; temos o futebol, vamos até sediar a Copa do Mundo de 2014 e também as 
Olimpíadas de 2016.
<div>
Como vimos, ser a 6° economia do mundo não diz muita coisa; é preciso que 
nossa qualidade de vida de forma global, reflita isso, seja nos serviços 
públicos, seja num povo mais educado, seja pelo acesso a recursos ora antes inatingíveis 
para boa parte da população brasileira.
<div>
Desculpem-me. Hoje, infelizmente, sinto vergonha do 
Brasil!</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>

Brasil: a 6° economia do mundo?

Em março/12, saiu a notícia que o Brasil ultrapassou a Grã-Bretanha e se tornou a 6° economia mundial, com crescimento de 2,7% do PIB, segundo informou o IBGE. Esta poderia ser considerada uma ótima notícia, se deixássemos de analisar o contexto e a realidade do Brasil do início do século XXI. A pergunta que realmente [&hellip;]

Brasil: a 6° economia do mundo? | Administradores

Home

Artigos

Informação e Educação para líderes e suas equipes. Notícias, artigos, cursos, palestrantes, mentorias e treinamentos personalizados para profissionais e empresas

Administradores

https://cdn.administradores.com.br/app/uploads/2023/06/06200454/Logo-administradores.png

Administradores | Conhecimento para Resultados

O Brasil é conhecido, entre outras coisas, pela alegria do seu povo e seu "jeitinho brasileiro". Esse famoso jeitinho, porém, tem duas faces: a face vil que ultrapassa os limites tênues e chega às raias da corrupção, seja ela política, econômica ou social; e a face criativa dotada de poder para transformar a realidade de pessoas e comunidades. 
Um dos exemplos onde vemos esse poder transformador é através das pessoas que anseiam ter um negócio seu. Seja por falta de ofertas de trabalho, seja por falta de qualificação profissional ou pela vontade de montar uma pequena empresa, o fato é que não se pode subestimar o poder do empreendedorismo. 
Há estudos que apontam um aumento relevante no PIB brasileiro para os próximos anos, que poderá ser alavancado, entre outros elementos, pelo fortalecimento dos incentivos às microempresas e empresas de pequeno porte; tais incentivos, porém, não devem ser desconexos em termos de esferas do governo, e sim estruturados e articulados de modo que as realidades locais de cada região sejam determinantes para uma configuração econômica adequada e eficaz. 
Pelos incentivos dados aos empreendedores de diferentes regiões do Brasil com suas especificidades e potencialidades muito próprias, estaremos caminhando para um Brasil que realmente tem o poder transformador de fortalecer seus vários cenários econômicos. É imperioso lembrar que o conceito de sinergia também pode e deve ser usado para a realidade econômica de um país como o Brasil, com dimensões continentais. 
O que nos leva a ponderar que não adianta apenas fortalecer as regiões A ou B, enquanto as demais ficam alheias ao impulso econômico. É preciso entender que fortalecendo a economia através da consolidação das ações empreendedoras a população pode vir a ter acesso mais fácil a setores como saúde e educação, o que não resolve, mas ajuda a desafogar o gargalo dos serviços públicos, bem como maior poder de compra e acesso a produtos, outrora inexistente, a roda da economia continua a girar. 
Isso nos leva a refletir que investir em empreendedorismo fortalecendo as cadeias produtivas e incentivando as microempresas e empresas de pequeno porte, talvez não seja uma opção, e sim um fato que leva à homeostase econômica, funcionando como um dos elementos impulsionadores do desenvolvimento social, político e econômico.

Qual a importância do empreendedorismo para a economia do Brasil?

Para contar essa historia é preciso voltar até dezembro de 1986. Estou me formando na antiga alfabetização de uma escola particular de Manaus, onde estudei todo o antigo primeiro grau, e estou representando uma peça; tenho 6 anos. Depois da peça de encerramento, todas as crianças (inclusive eu) trocaram de roupa e vestiram a beca de formatura e formaram uma fila para receberem as provas finais, o anel de formatura “ABC” e um presente dos seus pais; eu era a penúltima da fila. Cada pai ou mãe ia parabenizar a criança enquanto entregava o presente, quando chegou minha vez meu pai veio em minha direção passou a mão pelos meus ombros, entregou-me as provas finais apenas, e disse num sussurro: 
- Minha filha, o papai está economizando dinheiro para comprar um presente de natal para você e seu irmão. 
Em meio a todas aquelas crianças com seus brinquedos e seus anéis, eu não fiquei com raiva nem triste, mas percebi algo que para as crianças é quase invisível: as Diferenças. Diferenças de classe, de valores, de presentes, etc., diferenças de muitas coisas. E mais tarde concluí que somente com estudo podemos vencer as diferenças, somente com estudo eu me tornei igual àquelas crianças ricas com seus anéis e seus brinquedos, somente com estudo e conhecimento podemos falar à altura com qualquer pessoa. 
O responsável por plantar a semente da inquietação e da busca por uma vida melhor, a busca por “ser alguém na vida”, foi meu querido pai. O acesso à educação que ele não teve, ele proporcionou a mim e sou muito grata a isso. Ele sempre viu a educação como libertação e me deixou ser livre para ir mais longe, para ir aonde ele não conseguiu chegar. É claro que apenas hoje isso faz sentido para mim. 
Meu pai nasceu em 1950 no interior do Ceará, em uma fazenda dos arredores de uma cidade chamada Novo Oriente. Trabalhou duro, andava “sete léguas na ida e sete léguas na volta” para trazer água para casa, todos os dias. Minha avó, mãe de meu pai, era professora primária, minhas tias, irmãs de meu pai são todas professoras e meu pai não terminou nem o antigo segundo grau. Ironia? Talvez não, ele é homem e precisava trabalhar com meu avô para trazer comida para todos. 
Depois de rodar o nordeste todo e por percalços da vida, acabou vindo parar em Manaus; sempre trabalhador, já foi taxista, camelô, vendedor autônomo, microempresário, só queria ter um negócio dele, não queria “ser empregado de ninguém”, como ele mesmo dizia; até viveu momentos áureos, por volta da década de 70 e 80, quando a antiga Zona Franca de Manaus ainda era novidade. Enviava ao nordeste produtos eletroeletrônicos para revenda e ganhava algum dinheiro. 
Com o passar dos anos, porém, as coisas começaram a ficar difíceis, meu pai começou a sentir o impacto de não ter concluído e seguido nos estudos, o impacto de não ter uma profissão, precisava trabalhar mais e mais para garantir o sustento da família e o estudo dos filhos. As crises financeiras, a inflação, a recessão, enfim, todas essas variáveis dos anos 80 e 90 faziam o trabalho autônomo de meu pai ser mais difícil e desafiador. 
Contudo sei que a realidade de meu pai não é singular em um país de dimensões continentais como o Brasil; como meu pai, muitos não têm uma chance de estudar, e, principalmente, de ultrapassar as castas sociais, invisíveis ou não; muitos não têm sequer uma chance de seguirem adiante sabendo que podem fazer seu melhor e modificar seu mundo, sua realidade. Muitos são tolhidos pela realidade que se apresenta de modo inexorável e iminente, uma realidade que não pode e nem tolera sonhos e aspirações. Muitos desistem de seus sonhos antes de começarem a sonhar. 
Talvez por amor de pai, ou simplesmente por desejar-me um futuro diferente e mais promissor, meu pai me incentivava de vários modos, lembro-me quando eu era criança, devia ter por volta de 6 ou 7 anos e meu pai sentava comigo, ajudava-me a fazer minhas tarefas e sempre me dizia: “- Estude minha filha. Estude para você ser alguém na vida”. Eu cresci ouvindo aquela frase e talvez ele nem saiba o quanto isso me modificou. A cada dia que passa, tenho plena consciência que sem ele, sem aquelas palavras, eu não seria o que sou, nem como sou hoje. As palavras dos pais têm poder, as palavras do meu pai ficaram incrustadas em mim como palavras escritas em rochas... Meu pai foi sábio ao repetir aquelas benditas palavras todos os dias, durante vários anos. Estudar era um fato e não um questionamento! 
E nesse processo longo de estudo e dedicação, comecei a entender o Conhecimento, não o conhecimento estático e decorado dos livros, mas o Conhecimento de mudar, ou melhor, o poder de mudar as coisas pelo Conhecimento, transformando o conhecimento em ação, indo sempre além, nunca deixando as dificuldades me intimidarem ou me tolherem; e o mais importante, entendendo o valor do Conhecimento, da informação. 
Formei-me na Federal do Amazonas (depois de 4 greves), fiz uma pós-graduação lato sensu também lá e agora estou estudando Mestrado pela Federal do Rio de Janeiro, será isso um sonho para uma garota pobre vinda do Piauí? Não, não é sonho, é trabalho e dedicação, é acreditar que o Conhecimento sempre fará diferença na minha vida. Desta forma, percebi nessa jornada que talvez minha missão seja ajudar outras pessoas a também entenderem o Conhecimento como instrumento de transformação de suas vidas e realidades. 
Vi-me, então, “contaminada” pelo prazer de lecionar, descobri, ou melhor, conclui que minha satisfação está na academia do saber, no universo acadêmico, quero um dia ser como meus professores doutores e mestres que hoje tanto admiro, pois sempre semeiam em mim uma sementinha fértil do Conhecimento. 
Relembro de um dia dando aula, quando um aluno questionou: 
- Professora, eu não entendo por que você dá aula, pois os professores ganham tão pouco. 
De fato, eu nunca tinha pensado pelo lado financeiro, já que à época eu também tinha outra ocupação e essa pergunta me fez concluir que eu gosto de ser professora, eu não dava aula pelo dinheiro e sim pela satisfação, realmente. Quantas pessoas têm a oportunidade de trabalhar naquilo que gostam? Naquilo que é sua missão fazerem? Muito poucas. Sou privilegiada. 
Respondi, então: 
- Grande parte dos professores dá aula porque gosta, eu não sou diferente. Essa é minha missão. Quando eu era criança espalhava minhas bonecas pelo quarto, distribuía a cada uma, folha de papel e lápis e brincava de dar aula. O Marcos Pontes, o astronauta brasileiro, disse em uma entrevista que durante as aulas, quando também era criança, ficava desenhando foguetes e imaginando que um dia seria astronauta. O importante é descobrirmos nossa missão, o que nos dá prazer e o que será nosso legado, pois o dinheiro é passageiro. 
Esta sou eu.

Brasil: a 6° economia do mundo?

Anne Marcelle

Da crise ao faturamento: como essa empresa de mineração se transformou, com Christian Hluchan

Da crise ao faturamento: como essa empresa de mineração se transformou, com Christian Hluchan

Sobre o autor

Anne Marcelle

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos