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No famoso filme Matrix o personagem Neo é convidado por Morfeu a descobrir o mundo além da Matrix. Em clássica cena, Morfeu oferece duas pílulas à Neo. A azul e a vermelha. Se escolher a azul continuará a viver em uma realidade que, para Neo, já não faz mais sentido. Se escolher a vermelha poderá acordar da realidade que o incomoda há anos. Mas, o que realmente incomoda Neo? O que é a Matrix?

O que incomoda Neo é fazer suas atividades do dia a dia sem sentido, ou seja, de forma inconsciente, sem qualquer prazer ou felicidade. A Matrix, por sua vez, é a estrutura que dá forma ao mundo, mas que, em sua estrutura é 90% inconsciente. Nosso inconsciente nos faz fazer as coisas sem sentido ou propósito. Fazemos nossas tarefas do dia a dia de forma mecânica. Em algum momento, por alguma razão, somos invadidos por um vazio imenso, um sentimento de tristeza inexplicável e, quando menos esperamos caímos doentes com depressão ou qualquer outra doença decorrente do vazio que sentimos todos os dias.

Justamente por isso, como Neo, devemos escolher tomar a pílula vermelha e acordar, despertar das ações inconscientes que têm dominado nossas vidas, muitas vezes, desde nosso nascimento. Somente quando aprendermos a fazer as coisas de forma consciente, com sentido e propósito, seremos invadidos por uma sensação de prazer indescritível, pois teremos nos apossado do mais precioso tesouro que nos foi dado: felicidade. Felicidade é a meta maior da vida de todas as pessoas e, posso lhes garantir, se as pessoas tomarem consciência de suas vidas e passarem a fazer o que fazem sabendo o porquê fazem, suas escolhas começam a ser feitas com mais prazer. Toda vida consciente e, por conseguinte, dotada de propósito, sentido, foco e ação traz à pessoa plenitude. E uma vida plena e recheada de prazer é uma vida com felicidade autêntica.

O coaching e a programação neurolinguística podem lhe dar, caro leitor, a tão sonhada pílula vermelha, ampliando sua consciência e lhe dando a oportunidade de fazer escolhas prazerosas em sua vida. Com isso você ganhará prazer, uma vontade imensa de viver e concretizar seus sonhos e, acima de tudo, uma felicidade autêntica.

Enquanto o mundo caminha de forma inconsciente, fazendo sempre as mesmas coisas de forma mecânica, triste e sem objetivo, você estará cada vez mais radiante, confiante e feliz, pois terá adquirido consciência de sua vida. Você estará no total controle de seus pensamentos, sentimentos, palavras e ações e, com isso, ficará imune às modernas “doenças da alma”, pois sua vida terá ganho propósito.

Isso é o que o coaching faz na vida das pessoas. As ajuda a sair da Matrix inconsciente e mecânica de suas ações e lhes mostra um mundo totalmente novo e repleto e incontáveis possibilidades.

Você quer ser feliz? Quer aprender a liberar todo seu potencial? O quanto você está disposto a ter uma vida plena e livre de doenças? Se hoje você estivesse no controle total de sua vida, o que faria de diferente? Quando você quer começar a ser uma pessoa em estado de felicidade autêntica?

Todas as respostas só dependem de você!

Coaching: saindo da Matrix

Ter um nível de vida consciente, por meio do qual todas as escolhas façam sentido é uma decisão difícil, mas, libertadora e só depende de cada um.

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Todas as pessoas têm a mesma trajetória biológica. Elas nascem, crescem, ficam adultas, envelhecem e morrem. Seguir o rito biológico nos torna apenas um organismo vivo, como qualquer outro.
No entanto, por sermos dotados de inteligência, nós, seres humanos, temos a capacidade de fazer escolhas e são as escolhas que tornam nossa vida extraordinária ou simplesmente comum.
Nós não precisamos das melhores coisas para nos tornar as melhores pessoas. Há pessoas que têm o mundo aos seus pés, mas que pouco conseguem fazer com o muito que têm.
Outras, no entanto, possuem tão pouco, mas conseguem promover verdadeiros milagres para si e, principalmente, para as pessoas que estão à sua volta.
Como tenho afirmado, o mundo é mental.
Tudo reside em nossa capacidade de escolher e acreditar naquilo que tem que ser feito.
Com posses ou sem posses, o que verdadeiramente conta são as escolhas que são feitas.
Muitas pessoas nascem cercadas de inúmeros recursos financeiros, mas, com o passar do tempo, pouco fazem com o muito que têm. Passam a vida toda fazendo as escolhas erradas. Quando as coisas vêm de forma muito fácil, a pessoa não tem tempo para desenvolver a capacidade de dar o devido valor ao que possui.
Outras se frustram ou sentem vergonha de sua própria história a ponto de se perderam emocionalmente.
Algumas pessoas vêm de lares emocionalmente destroçados. Algumas nunca conheceram o pai, outras, ainda, nenhum dos genitores. Outros são explorados por suas mães, ou por seus pais ou por ambos. E há ainda os que sofrem o flagelo da orfandade, mesmo vivendo, sob o mesmo teto, junto dos pais.
A pior miséria, sem dúvida, é a emocional.
Muitas pessoas, todos os dias, têm que juntar os cacos de suas emoções, de suas frustrações, de suas lutas e já se sentem sem forças para prosseguir. Nada mais equivocado, com o devido respeito.
O Universo é um repositório inesgotável de força, energia e riquezas sem fim. O Mestre Jesus disse: Persisti em pedir, e dar-se-vos-á; persisti em buscar, e achareis; persisti em bater, e abrir-se-vos-á (Mt 7:7). E prossegue o Mestre Nazareno: Pois, todo o que [persistir em] pedir, receberá, e todo o que [persistir em] buscar, achará, e a todo o que [persistir em] bater, abrir-se-á (Mt 7:8).
Perceba nos versículos citados o verbo persistir. O ato de persistir também é uma lei, a Lei da Persistência, que está dentro de outra maior, a Lei do Trabalho.
Persistir também é um ato de escolha. Diante de um objetivo, de uma meta, de um sonho podemos, diante das dificuldades e dos obstáculos, escolher entre persistir ou desistir. É a escolha que define quem somos.
Sempre defendi que em tudo temos a oportunidade de aprender. Até mesmo em um simples desenho animado para crianças podemos, se tivermos a necessária percepção, aprender algo valioso para nossas vidas.
Foi usando a percepção que aprendi, ao assistir ao filme Kung Fu Panda 2, da DreamWorks, uma importante lição. Em dado momento do filme, uma cabra vidente, de nome Fala Macia, diz ao personagem principal, Po, o Panda: Sua história pode não ter tido um começo muito feliz, mas, não é isso que define quem você é. É o restante da sua história. Quem você escolhe ser.
O personagem do desenho animado, Po, o Panda, era órfão e foi adotado por um ganso, o Senhor Ping, dono de um restaurante de macarrão. Po não gostava de trabalhar no restaurante, pois adorava Kung Fu. A vida de Po poderia ter sido monótona e ele poderia ter passado a vida toda fazendo macarrão, mas, ele decidiu ser mais. Escolheu ir atrás de seu sonho. E quando decidiu ser mais, quando persistiu em seu sonho, o Universo revelou quem ele realmente podia ser, o maior guerreiro do Kung Fu de todos os tempos, o Dragão Guerreiro.
Não importa onde, quando ou de quem você nasceu. Sempre podemos mudar nosso destino. Ele está em nossas mãos.
Decida ser mais a cada dia. Ouse persistir em seus sonhos.
Afinal, são nossas escolhas que definem quem somos.

Escolhas definem quem somos

É fato notório que muitas pessoas não conseguem falar em público. Isso, em verdade, é um problema, pois não é possível viver em sociedade sem comunicação. Como diz a professora de oratória e trainer Dr.ª Heloiza Beth Macedo Delgado “a boa comunicação melhora relacionamentos e impulsiona profissionais”.
Logo, sem comunicação os relacionamentos se deterioram e os profissionais estagnam.
Claro que há inúmeras técnicas para se falar em público e encantar plateias. Estas técnicas podem e devem ser aprendidas, pois, quem se comunica bem, só precisa dizer as coisas uma vez.
Nada melhor do que a clareza em uma comunicação.
O que tenho percebido, entretanto, nos cursos de oratória que tenho tido a oportunidade de ministrar conjuntamente com a trainer Dr.ª Heloiza Beth Macedo Delgado é que as pessoas que mais tem dificuldade em conversar com os outros são aquelas que pouco conversam consigo mesmas.
Pode parecer loucura sugerir algo assim. Imagine: você andando pelas ruas num bate-papo “super cabeça” consigo mesmo, vociferando, argumentando, citando ilustres pensadores, gesticulando, chorando de emoção, ou gritando de raiva (risos). Você pode pensar: “Sim, farei isso e logo ganho uma vaga num hospital psiquiátrico”. Claro que não é bem assim.
O processo filosófico da introspecção, que consiste no mergulho dentro de si mesmo, deve ser feito a todo o momento, por pessoas cientes e conscientes de si mesmas e de sua posição no mundo.
A todo instante a pessoa tem que conversar consigo mesma para que se conheça e se reconheça, diante de si e diante das demais pessoas. Caso contrário, o indivíduo se torna oco, um corpo sem vida.
Precisamos nos identificar e nos diferenciar das demais pessoas. Afinal, é isso que o termo indivíduo significa. É ser único.
Individualidade é o ato de se tornar único, de se reconhecer como pessoa, dotada, por conseguinte, de direitos e deveres. Algo contrário é o individualismo, processo patológico que deságua no egoísmo.
A este propósito, aliás, estas as lições de Augusto Cury, nestes termos:
"Há uma grande diferença entre o individualismo e a individualidade. O individualismo é uma característica doentia da personalidade, ancorada na incapacidade de aprender com os outros, na carência de solidariedade, no desejo de atender em primeiro, segundo e terceiro lugar aos próprios interesses. Em último lugar, ficam as necessidades dos outros. 
A individualidade, por sua vez, está ancorada na segurança, na determinação, na capacidade de escolha. É, portanto, uma característica muito saudável da personalidade. Infelizmente, desenvolvemos frequentemente o individualismo e não a individualidade". (fonte: http://www.citador.pt/textos/individualismo-e-individualidade-augusto-cury)
 Nós não somos os outros, mas, apenas nós mesmos. Em um mundo abarrotado de distrações, as pessoas têm pouco tempo para si mesmas. Muitas pessoas, inclusive, não suportam a solidão. Pelo menos é o que dizem.
Na verdade o que as pessoas não suportam é a própria companhia. Não suportam ficar consigo mesmas. Isso porque, quando ficamos sozinhos, nossos pensamentos começam a gritar por atenção e aquele grito, desconhecido, ensurdecedor, incomoda.
Diante do incômodo, rapidamente escolhemos algo para nos distrairmos de nós mesmos, ou seja, desviamos nossa atenção de nós para qualquer outra coisa que esteja ao nosso redor. E com isso, perdemos nossa identidade. Perdemos a capacidade de dar atenção aos nossos desejos, anseios e, principalmente, aos nossos sonhos.
Justamente por isso o mundo está repleto de mortos-vivos. Pessoas que deixaram de sonhar.
Ao deixarmos de sonhar, o brilho de nossa alma se apaga e nos tornamos pessoas opacas, primeiro, para o mundo e, depois, para nós mesmos. Está aí uma das causas da depressão.
Quando estabelecemos diálogo com nós mesmos, construímos pontes que favorecem nossas travessias na concretização de nossos sonhos, na consecução de nossos objetivos.
Ao não construímos estas pontes, tropeçamos no vazio e caímos na depressão (buraco) de nossa existência. Esta (depressão) é a rachadura entre o ser e o não ser.
Quando uma pessoa está em “depressão” é porque ela caiu no vazio de si mesma, no limbo que há entre a realidade e a ilusão.
As pessoas tímidas, frequentemente, caem nesse buraco e, por conseguinte, se isolam dos demais, tornando-se impossibilitadas para o diálogo.
Portanto, aprendam a falar consigo mesmos, pois, quando conseguirem estabelecer o diálogo interno, então aprenderão a falar com qualquer pessoa.

Aprenda a falar com você mesmo e então aprenderá a falar com qualquer um

Pode ser que eu esteja me precipitando. Pode ser que eu esteja exagerando. Pode ser loucura minha, ou apenas uma opinião acientífica. Não sou versado em Psicologia e sim em Direito que, em verdade, é uma ciência que engloba aquela, por ser mais ampla.
O médico, por exemplo, estuda oito anos (6 graduação + 2 residência) e tem que conhecer todo o corpo humano. O bacharel em direito estuda cinco, e tem que conhecer o mundo todo.
Não estou, evidentemente, menosprezando a profissão, o bacharelado ou a licenciatura de quem quer que seja. Até porque, em minha profissão, todos os ramos do conhecimento humano são indispensáveis.
Não mais é possível falar em Direito, sem falar em interdisciplinaridade, ou seja, o conhecimento e o auxílio de todos os demais ramos do saber. Afinal, em todos os ramos do conhecimento há questões jurídicas a serem discutidas.
Feito este esclarecimento inicial, passemos ao cerne do presente artigo.
Tornou-se comum a utilização do termo e a prática da palavra selfie. O selfie é um autorretrato. Para ser mais exato, transcrevo, abaixo, uma definição mais completa, textualmente :
Selfie — junção do substantivo self (em inglês "eu", "a própria pessoa") e o sufixo ie — ou selfy é um tipo de fotografia de autorretrato, normalmente tomada com uma câmera fotográfica de mão ou celular com câmera. Foi considerada a palavra internacional do ano de 2013 pelo Oxford English Dictionary (Fonte: Fonte: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Selfie">http://pt.wikipedia.org/wiki/Selfie</a>)
Diz o ditado popular que tudo que está em excesso faz mal, ou seja, “tudo o que é demais sobra”.
As selfies se popularizaram através das redes sociais, como Facebook, Instagram, Whatsapp, dentre outros que já não são mais usados e aqueles que ainda serão criados.
O que eu tenho contra a selfie? Absolutamente nada. Até eu já fiz umas. No entanto, não posso deixar de sentir que este comportamento de tirar selfies excessivas demonstra “algo” do comportamento humano.
Acredito que todo comportamento humano seja movido por algum sentimento. Sentimento este que as pessoas, em dado momento, querem dar, ou receber.
Uma selfie é tirada, indiscutivelmente, para ser vista. Isso é fato. E contra fatos não há provas (perdão, discurso de advogado, risos).
No entanto, pelo método da observação, vejo que muitas pessoas que tiram suas selfies são portadoras de grave transtorno de carência. Precisam, requerem e gritam por atenção a todo o momento.
Penso que o problema se agrava quando a pessoa não consegue ficar, um dia sequer, sem postar uma selfie. Mas, se fosse o simples ato de postar, a situação não chamaria tanto a atenção. O problema são os sentimentos posteriores à publicação.
Uma vez publicada a selfie, a pessoa, imediatamente, é invadida por um conjunto de sentimentos incontroláveis, uma mistura de ansiedade, aflição, desespero, agitação, dentro outros, para ver “quem” vai “curtir”, quem vai “compartilhar” e, fundamentalmente, quem vai “comentar” sua selfie.
Ai do amigo que não fizer este mix de operações. Não basta um ou outro procedimento. Não. O “amigo” verdadeiro tem que “curtir”, “compartilhar” e “comentar”.
Se o amigo não adota este protocolo das redes sociais, imediatamente é “cutucado” e explicações, em tom sério, lhe são pedidas: “Por que você não comentou minha foto? Que foi que eu te fiz?”.
Semana passada (16/17 de maio de 2015) fui ao Shopping com minha esposa e, estando no pátio de alimentação, uma situação chamou-me a atenção. Um homem estava acompanhado de sua família, composta de sua mulher e dois filhos.
Enquanto estavam juntos, estavam discutindo, porque o filho queria tudo que via. Somente quando os filhos e a esposa saíram da mesa é que o indigitado personagem resolveu fazer uma selfie, sozinho e, ato contínuo, com agilidade exímia de seus polegares (dom do séc. XXI), publicar a foto, antes que os demais chegassem. Em momento algum este homem tirou uma foto com sua família para postar nas redes sociais. Por quê?
Cada um, evidentemente, dará sua resposta, afinal, a resposta verdadeira compete apenas àquele homem. Ou não. Afinal, se ele agiu inconscientemente, nem ele sabe o porquê fez aquilo.
No entanto, o que senti vendo a cena foi que aquele homem queria reconhecimento e atenção. Algo que sua família, por inúmeras razões e explicações, naquele momento, não estavam lhe dando.
Ele queria, certamente, os elogios e comentários, compartilhamentos e curtidas de seus amigos de redes sociais. Elogios estes que, certamente, insuflariam e massageariam seu ego ou lhe dariam ou supririam algo que aquela reunião familiar não estava dando ou suprindo.
Acredito que comportamentos revelam personalidades.
Portanto, penso que, ou é carência demais ou narcisismo demais.
Narcisista é termo proveniente do mito grego de Narciso, que morreu depois de olhar num espelho d’água e apaixonar-se por si mesmo. Definhou e morreu, porque não podia ter o objeto de sua paixão.
Por enquanto, fica o alerta. Voltaremos ao tema em breve.

Coaching: saindo da Matrix

Rodrigo Mendes Delgado

Como se tornar um executivo fora de série, com Marília Fiuza | Café com ADM 474

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Rodrigo Mendes Delgado

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