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Como a comunicação escrita ajuda a sua vida?
A expressão escrita está presente em nosso cotidiano. Usamos a escrita na vida pessoal, profissional e acadêmica. Desenvolver essa habilidade irá aproximar você de seus objetivos. A comunicação clara desperta entendimento e ação de quem recebe a mensagem.
A escrita e a nossa vida pessoal
A tecnologia agiliza a comunicação. Podemos falar com diversas pessoas ao mesmo tempo nas redes sociais. Um exemplo disso, são os grupos de WhatsApp. Como nem sempre estamos dispostos a gravar áudio, simplesmente enviamos mensagem de texto. Muitas vezes, somente repassamos mensagens sem refletir se irá agregar algo positivo na vida de alguém. Também é comum digitarmos com pressa e o corretor automático alterar totalmente o sentido da mensagem ou deixá-la sem nenhum sentido. É importante enviar mensagens relevantes e se posicionar quando necessário pensando muito bem nas palavras.
Esses dias, uma aluna me falou o seguinte: “Palavras na internet são tatuagens digitais”. Faz todo sentido, pois assim como uma tatuagem, é difícil apagar as mensagens que escrevemos. E, mesmo se apagarmos, muita gente já pode ter lido e sua imagem deve ser preservada. A maioria das redes sociais são pessoais, porém a pessoa e o profissional são o mesmo indivíduo. Na dúvida, se for postar uma mensagem pergunte: Posso me arrepender?
A comunicação escrita no ambiente profissional
A comunicação escrita pode definir a contração e a manutenção de um colaborador. Quem procura emprego deve ter um currículo muito bem escrito, com objetivo profissional, cursos e experiências que mostrem o interesse em alcançar esse objetivo. Muitas empresas, analisam o perfil do Facebook e do Linkedin antes de chamar o candidato. Pense comigo: Você contrataria alguém que posta mensagens depressivas, palavrões e deseja ardentemente a chegada da sexta-feira? Mais interessante contratar alguém que coloca fotos na sala de aula apresentando trabalho, da expectativa de um ótimo dia e de atividades que façam bem para alma como passear com o cachorro, ler ou ir ao cinema. Nossas mensagens têm o poder de atrair pessoas com os mesmos propósitos.
Durante o trabalho manter a clareza na comunicação com colegas, gestores, clientes e fornecedores torna-se primordial. Lembrando que é possível ser objetivo e gentil ao mesmo tempo. Nunca é demais relembrar a uma pessoa o quanto ela é importante quando você faz um pedido. Mesmo quando alguém erra, a mensagem deve ser positiva no sentido de gerar aprendizado. A empatia deve estar presente em todos momentos para preservar uma relação de conflitos e/ou solucioná-los com maior facilidade.
A importância da escrita na vida acadêmica
A escrita está presente desde a alfabetização. Porém, o treinamento precisa ser diário para manter a qualidade. Um dos momentos mais emocionantes da vida acadêmica é o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), pois os alunos precisam escrever muito, utilizando as suas palavras sobre determinado tema e argumentar sobre sua importância.
Esse momento deve ser de crescimento e não de sofrimento. Crescer significa ampliar a visão sobre algo. Isso se faz por meio de pesquisa e reflexão. Em minhas orientações, sempre falo que a pessoa deve escolher um tema que a motive e seja útil em sua vida. Assim, fica mais fácil, pois, naturalmente, irá despertar a curiosidade sobre o tema e logo a vontade de pesquisar e, em seguida, de se expressar.
Organizar as ideias em tópicos principais ajuda a se orientar. Depois, buscar citações de autores e figuras que complementem os argumentos conferem maior credibilidade ao texto. Para todos os textos deve-se começar com ideias gerais na introdução, depois, abrir essas ideias no desenvolvimento e, por último, fechar o texto salientando as ideias principais na conclusão.
Quais os benefícios da boa comunicação escrita?
 Desenvolver a escrita traz muitos benefícios em todos aspectos de nossa vida. Por isso, vou listar brevemente alguns motivos para refletir sobre o assunto:
• Conexão direta com o seu público: Escrever de forma clara faz você se relacionar melhor com seu público. Você pode treinar enviando mensagens úteis de acordo com as preferências do seu público-alvo.
• Obter aprovação no vestibular, no ENEM, em Concursos: Escrever bem pode garantir a tão sonhada vaga na universidade ou um emprego. Algumas empresas privadas também pedem para o candidato escrever uma redação. O principal objetivo é verificar a capacidade do candidato em organizar ideias e argumentar.
• Escrever trabalhos, artigos e fazer o TCC: Desenvolver a habilidade escrita irá tornar a vida acadêmica mais prazerosa. Assim, na hora de fazer o TCC você estará mais confiante e pode até mesmo aproveitar partes de trabalhos anteriores. Escrever artigos para publicação são importantes para o currículo acadêmico e, para obter a aprovação em revistas científicas, é fundamental se expressar bem.
• Seleção de emprego: Como já comentamos, um currículo bem escrito aliado a redes sociais interessantes são parte essencial para conquistar uma oportunidade.
• Manter bons relacionamentos: E-mails e contratos são elementos formais da comunicação escrita e precisam ser claros para garantir que todos compreendam os objetivos envolvidos e busquem alcançá-los.
• Destacar-se nas redes sociais: Ferramentas como Facebook, WhatsApp e Linkedin são importantes para alcançar objetivos e construir uma imagem a seu respeito.
• Gerar renda: Você pode ganhar dinheiro escrevendo se tem domínio sobre determinada área. Já tive duas boas experiências como conteudista escrevendo material didático para universidades. Algumas empresas registram sua autoria.
Como desenvolver a escrita?
Destacarei três dicas para desenvolver a escrita de forma simples. Interessante se organizar e começar aos poucos para ir se adaptando ao mundo das letras.
• Faça cursos: Importante para ter novas ideias, se atualizar e ainda incrementar o currículo. Existem diversos cursos gratuitos, em EAD, com certificado e com qualidade.
• Leia: É maravilhoso saber mais sobre um assunto que você goste. Por isso, busque leituras sobre assunto de seu interesse. Pode ser em livros, na internet, em revistas ou da forma que você achar melhor. O importante é ler todo dia até sentir falta do gosto de saber mais. Ler amplia nosso vocabulário, bem como o conhecimento e a criatividade. O trecho desse texto, escrito pela Lya Luft nos mostra os benefícios da leitura.
“[&#8230;] Como ler é um hábito raro entre nós, e a meninada chega ao colégio achando o livro uma coisa quase esquisita, e a leitura uma chatice, talvez ela precise ser seduzida: percebendo que ler pode ser divertido, interessante, pode entusiasmar, distrair, dar prazer. [&#8230;] Cada um deve descobrir o que gosta de ler, e vai gostar, talvez, pela vida afora. Não é preciso que todos amem os clássicos nem apreciem romance ou poesia. Há quem goste de ler sobre esportes, explorações, viagens, astronáutica ou astronomia, história, artes, computação, seja o que for. [&#8230;] O que é preciso é ler. Revista serve, jornal é ótimo, qualquer coisa que nos faça exercitar esse órgão tão esquecido: o cérebro. Lendo a gente aprende até sem sentir, cresce, fica mais poderoso e mais forte como indivíduo, mais integrado no mundo, mais curioso, mais ligado. “ (LUFT, 2009)
• Escreva em sites: Exercitar a escrita é fundamental para melhorar a cada dia. Você pode começar com pequenos exercícios, fazendo comentários produtivos nas redes sociais. Depois, amplie o desejo de escrever e mostrar aos outros algum assunto que você julgue importante. Existem sites das mais variadas áreas profissionais para escrever artigos gratuitamente como o lInkedin e o Administradores.com.
A expressão escrita acontece de forma natural em todos os momentos de nossa vida. Ter uma boa escrita nos ajuda a ter bons resultados na vida pessoal, profissional e acadêmica. Para isso, desenvolva a escrita com cursos, leitura e principalmente escrevendo. Assim, você pode contribuir com assuntos relevantes e mostrar o que sabe para outras pessoas.
REEFERÊNCIA
LUFT, L. Brasileiro não gosta de ler? Revista Veja, São Paulo, ed. 2125, 12 ago. 2009. Disponível em: http://origin.veja.abril.com.br/120809/brasileiro-nao-gosta-de-ler-p-022.shtml. Acesso em: 20 jul. 2017.

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Crie um perfil poderoso no Linkedin
 Como criar um perfil interessante no Linkedin? Mostre que você é um profissional de destaque e aumente seu network, assim como as suas chances de recolocação profissional.
 
Tenha foco nos objetivos do Linkedin
 O Linkedin é a rede social focada no aspecto profissional. Um bom perfil atrai empregadores, clientes, fornecedores, orientadores e parceiros. O perfil do Linkedin mostra a forma como você quer ser visto no mercado. Pensando nisso, elaborei uma lista das principais sugestões para dar um Up no seu perfil do Linkedin.
 Foto
A sua foto deve ser somente de você, do seu rosto e natural. Só não precisa ser tão sério quanto a foto da identidade. O importante é que que quem veja a foto já identifique facilmente você e sua área de atuação. O plano de fundo do Linkedin pode ajudar também!
 Resumo/Descrição profissional
Elabore um texto enxuto sobre suas experiências, seus interesses e coloque seus contatos. Experiências mostram o que você já sabe fazer bem. Os interesses podem ir muito além de buscar uma recolocação profissional. Por exemplo, sou professora, mas também tenho interesse em ministrar palestras e escrever artigos. Se você possui disponibilidade para viajar, trabalhar a noite descreva no resumo. Por último, coloque os seus contatos, mas somente aqueles que você utiliza com frequências. Com certeza, você não quer correr o risco de perder uma oportunidade por ter deixado de olhar o What’s.
 Atividades
O que você gosta e compartilha fica registrado nas atividades. Seja seletivo e se envolva somente com o que irá agregar valor ao seu perfil profissional.
Esse é o momento de escrever seus artigos e compartilhar o seu conhecimento técnico com outras pessoas! Faça um artigo curto e publique gratuitamente pelo Linkedin! Se você já publicou em outros sites ou pela universidade não esqueça de colocar isso no seu perfil!
 Experiência
Faça mais do que colocar o nome da empresa, período trabalhado e cargo! Descreva as atividades que você fez na empresa, seus principais resultados e sua participação no crescimento da organização. Se for possível, escolha com critérios fotos que ilustrem isso. Não exagere com muitas fotos, que devem ser profissionais.
 Formação
Os seus cursos técnico, graduação e pós aparecem aqui para mostrar o quanto você está se preparando para exercer e se atualizar quanto a sua profissão. Descreva as disciplinas que mais agregaram conhecimento e se relacionam com o cargo que você busca! Coloque fotos de outras atividades que você participou na universidade como palestras, visitas técnicas, intercâmbio, líder de turma... Fotos do TCC e citar o tema apresentado mostram que você aprofundou determinado assunto e está apto a trabalhar nisso!
 Trabalhos voluntários
Esse é o momento de pensar em tudo que você fez para outras pessoas. Pode ser trabalho na comunidade, doação, defesa dos animais e meio ambiente. Eventos e serviços que você pode fazer gratuitamente podem ser citados. Fazer trabalho voluntário significa que você está disposto a fazer coisas sem querer um retorno financeiro. É o algo a mais, a disposição em ajudar pessoas, animais, natureza, etc. Se a empresa que você irá trabalhar já tem programas de responsabilidade sócio-ambiental significa que você já está alinhado à cultura organizacional. Se a empresa não tiver tais programas, você pode ajudar a implantá-lo. Ajudar o próximo, além de trazer paz de espírito pode te destacar profissionalmente!
 Habilidades (Aptitudes)
Nesse momento, você deve colocar as habilidades que realmente tenha. Assim, as pessoas facilmente validaram suas habilidades. Quando alguém te adiciona no Linkedin, é interessante validar as habilidades da pessoa que por consequência pode validar as suas habilidades também.
 Recomendações
 Esse é o momento de verificar quem aprecia o teu trabalho e está disposto a falar isso para todo mundo! As recomendações, são uma espécie de indicação virtual. São muito importantes para mostrar o que outras pessoas pensam do seu trabalho. Você pode solicitar recomendações para gestores, colegas de trabalho, clientes, fornecedores, professores, colegas de aula, parceiros, enfim toda pessoa que tenha algum contato profissional contigo e possa afirmar que você é excelente!
É interessante que você escreva recomendações para as pessoas e peça de volta. É muito simples e você pode resgatar contatos de empresas que trabalhou e pessoas, mostrando o quanto elas foram importantes para o seu desenvolvimento. Se você quer ter sucesso, ajude as pessoas e seja lembrado!
 Premiações
Pense em todas premiações que você recebeu durante a sua carreira e na sua vida acadêmica. Alguns exemplos são: Colaborador do mês, prêmio por produção, premiação por meta, colaborador homenageado, aluno destaque, aluno laureado, etc. As premiações são a evidência que você supera expectativas! Não se desespere se você ainda não tem premiações, pois com muita dedicação certamente em pouco você terá!
 Aplicativo no celular
Você pode acessar as vagas de forma rápida e prática instalando o aplicativo do Linkedin no celular. Assim, acessar o Linkedin fará parte da sua rotina e você pode adicionar facilmente pessoas e empresas da sua área bem como ter grupos de discussão.
 Lembrando que sempre podemos nos destacar
Seguindo esses passos você terá um perfil campeão! Lembrando que dependendo da área, você pode destacar alguns pontos. Como professora ajudo as pessoas a melhorarem os perfis profissionais e em todos casos fica melhor quando a pessoa percebe suas potencialidades, que muitas vezes havia esquecido.

Crie um perfil poderoso no Linkedin

A Pré-história lembra um período brutal dominado pelo homem das cavernas. Pelo menos é essa a visão abordada pela mídia na maioria dos livros de história. Crescemos com essa imagem e até mesmo os desenhos animados mostram isso. Acostumamos desde cedo a ver a figura masculina como forte, por isso poderosa. Entretanto, a mulher não deixa de ter sua força.
A Revista Galilleu, em abril de 2.005 publicou o artigo “Matriarcado, história ou mito”, expondo a defesa de pesquisadores em provar a existência de uma sociedade matriarcal na Pré-História, 35.000 a.C na Europa e na Ásia. Invasores kurgans vindos das estepes extinguiram tal sociedade, impondo o patriarcalismo. Por questões de sobrevivência e preservação da prole não houve outra opção às mulheres, a não ser obedecer aos novos líderes. Hoje, muitas mulheres interrompem a carreira por causa da maternidade ou ainda aguentam determinadas situações, como um emprego insatisfatório para sustentar os filhos. A mente da mulher mudou pouco nesse sentido, ao longo dos anos, pois a maternidade é sua responsabilidade natural e maior do que a paternidade. O poder de carregar o bebê na barriga, fazer o parto e amamentar é singular.
Em Esparta, na Grécia Antiga, as mulheres possuíam os mesmos direitos dos homens, inclusive para trabalhar e se divertir. As espartanas eram muito respeitadas, pois elas geravam homens fortes para a guerra e defesa do seu território. Novamente, a questão da maternidade condiciona a liberdade feminina.
Dessa forma, torna-se lógico o dever da mãe cuidar dos filhos e os homens irem lutar nas batalhas. Se todas as mulheres fossem para guerra a população correria o risco de ser extinta. Esse pensamento predomina com o homem fazendo as tarefas mais perigosas. Assim, a mulher fica em casa, com a segurança do lar e a educação dos filhos.
Entretanto, com a Revolução Industrial, muitos homens e mulheres foram trabalhar nas indústrias das cidades, deixando suas atividades do campo e seus artesanatos por questões econômicas. Nesse momento, a desigualdade entre os sexos ficou evidente, onde as mulheres ocupando o mesmo cargo não tinham o mesmo pagamento, por serem mais frágeis. Dia 08 de março é marcado pela manifestação de mulheres em busca de igualdade na carreira e essa coragem custou a vida delas com o incêndio e morte das reivindicantes na fábrica têxtil de Nova York, em 1857. A empresa literalmente matou a sua força de trabalho, o que certamente saiu mais caro do que se tivesse escutado as funcionárias.
No Brasil, somente em 1932 com o Decreto 21076, o governo Vargas concede o direito ao voto feminino facultativo, às mulheres casadas com autorização dos maridos e às viúvas e solteiras que tivessem renda própria. Em 1934, essas exigências foram eliminadas pelo Código Eleitoral. Em 1946 o voto feminino passou a ter obrigatoriedade. A transformação da sociedade feminina é muito recente e ocorre lenta e dolorosamente, através de migalhas obtidas aos poucos e concedidas geralmente por interesse político ou capitalista. 
Há pouco mais de 50 anos, as profissões mais comuns das mulheres eram parteira, enfermeira, professora, cozinheira, empregada doméstica e auxiliares de fábrica com pouca chance de ascensão. As meninas que pensassem em carreira ao invés de casamento não eram bem vistas pela sociedade e dificilmente conseguiram constituir família no futuro.
Mulheres bem definidas profissionalmente assustavam e ainda causam espanto na sociedade. As crianças crescem com crenças e são estimuladas a brincar com coisas de menina ou de menino. As consequências refletem nas salas de aula de matemática, engenharia, computação, frequentadas por homens. Afinal, são raras as meninas que brincam com carrinho e que aprendem a montar e desmontar coisas estimulando a lógica. Ao invés disso, as meninas são incentivadas a mostrar a sua sensibilidade com as bonecas, um treinamento para seus futuros bebês e somente isso na maioria dos casos.
Muito além do doce lar 
Na sociedade brasileira, a mulher tem a opção de ingressar no mercado de trabalho. A sua reputação não sofre prejuízo acaso decida cuidar somente do lar. Ao ingressar no mercado formal de trabalho existe a descoberta sobre suas habilidades e o pagamento por seus serviços. O lar enquadra a pessoa em uma rotina sem perspectivas de recompensa financeira. Ao entrar em uma empresa e se dedicar a mulher logo percebe ter capacidade para manter sua casa e ainda fazer um bom trabalho.
Esse momento mágico a transforma em um ser com maior autoconfiança. Ela sente-se uma pessoa na sua plenitude de vivências: com habilidades técnicas e até mesmo intelectuais para sua sobrevivência. Isso é muito mais do que utilizar o seu instinto para escolher alguém que provenha sua proteção. 
Segundo Freire (1993), adaptação difere de transformação. A mulher como cuidadora da família somente se adapta às situações impostas por outros. E quando ela transgride para o cenário empresarial existe um universo de atuação com adaptações e a possibilidade de transformação de outras pessoas e de seu próprio ser. A mulher encontra-se com poder de atuação e de compra, integrando-se a sociedade por completo. 
REFERÊNCIAS 
CASTELO, Leão Judith. 82 anos da conquista do voto feminino no Brasil. 24 fev. 2014. Disponível em: http://www.tre-es.jus.br/noticias-tre-es/2014/Fevereiro/82-anos-da-conquista-do-voto-feminino-no-brasil Acesso em 8 dez. 2016.
FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993. 
GALILEU, Revista. Matriarcado, História ou mito? Ed. Globo S.A. Edição 165. Abril de 2005. Disponível em: http://revistagalileu.globo.com/EditoraGlobo/componentes/article/edg_article_print/0,3916,938505-1719-1,00.html Acesso em 08 dez. 2016.
OUTEIRO, Marina Pereira. Divina entre as mulheres: Helena de Tróia e a Mulher do Bronze Recente. Número 04. Ano 04. Dezembro de 2011. Disponível em: http://www.historialivre.com/revistahistoriador/quatro/marinao.pdf. Acesso em 8 dez. 2016.
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As mulheres vão muito além do doce lar

A gestão pela felicidade: o fracasso escolar e o aprendizado empresarial 
 Escola e empresa estão interligadas, pois o fracasso do ensino reflete na atuação profissional. Se escola e empresa insistirem em ser ambientes que representam obrigação, o sucesso será inalcançável. Por outro lado, instituições que permitem o aprendizado e o estado de fluidez de informação cativam naturalmente as pessoas. Nesses ambientes, há liberdade e confiança para inovar e as pessoas têm valor.
O fracasso escolar e empresarial: uma sociedade doente
 As carências do ensino escolar refletem na vida profissional do sujeito. O fracasso escolar acontece com os mais desfavorecidos que por consequência aumentam as taxas de desemprego. Segundo Perez (2015, p.37) no sistema escolar existe insatisfação, fracasso e obsolescência e os indicadores mais preocupantes são: abandono escolar, falta de compensação de desigualdades e irrelevância do conhecimento. Diante desses fatos, o autor lança a instigante questão:
 Como e quando são trabalhadas na escola as competências mentais necessárias para compreender e atuar na complexa vida contemporânea: questionamento, pesquisa, comparação, negociação, avaliação, solução de problemas, gestão, cooperação e criação? Perez (2015, p. 41)
 A resposta negativa para essa pergunta é preocupante, pois reitera a ineficiência da educação. E se a mesma questão fosse colocada nas empresas, será que a resposta seria diferente? Altos índices de rotatividade, insatisfação e trabalho sem sentido são fatos preocupantes. Assim, é possível existir semelhança entre a vida na escola e na empresa. Ambas possuem papel social de desenvolver as pessoas. A integração de escola e empresa para esse fim reflete em toda sociedade.
 A cultura de aprendizagem deve existir em todas as etapas da vida, com experiências significativas. Isso não significa ser perfeito, mas aprender com os erros e para isso deve existir a humildade de assumi-los para reconstruir projetos de vida e da empresa. Cury (2016, p.140) diz que “Ninguém é digno do pódio se não utilizar os fracassos para alcançá-lo.” Ford tem a conhecida frase nesse sentido: “O insucesso é apenas uma oportunidade para começar novamente e dessa vez com mais inteligência.” Essas duas sentenças na administração significam melhoria contínua de processos e porque não de pessoas que executam os processos e fazem o negócio acontecer?
 Para Cury (2016, p.144): “O maior desafio de uma empresa não é ter produtos notáveis, mas colaboradores com mente notável, capazes de manter a empresa sempre jovem, ágil, sonhadora, inovadora”. Para isso, é preciso reconhecer fracassos, estudar possíveis soluções, implantá-las e revê-las constantemente. “Ser humilde significa ser honesto consigo mesmo. É ser consciente de que você sempre pode melhorar e tirar o máximo proveito de cada uma de suas experiências.” PESCE (2012, p. 37).
 Organizações que aprendem
 O termo organizações que aprendem foi propagado por Peter Senge. Trata-se de fazer com que o colaborador aprenda primeiro e mais rápido que o colaborador do concorrente. Isso significa ter a cultura do aprendizado na empresa e inovar sempre, gerando competitividade e fidelidade do colaborador que é ouvido e valorizado. Um ambiente de aprendizagem e um bom clima organizacional influenciam na qualidade das decisões tomadas. A paixão por aprender precisa ser difundida nas escolas e nas empresas. Perez (2015, p. 63) informa que o foco de atenção humana por suas paixões altera a biologia do cérebro, por isso é uma sensação muito boa fazer o que se gosta. Goleman (1996) informa que as emoções e a razão são indissociáveis. Então, criar um ambiente positivo e potencializador de talentos será de grande importância para o aluno(a)/colaborador(a).
 “O que move cada pessoa em direções específicas são os desejos, medos, crenças e valores, muitas vezes implícitos. Abraçamos ou rejeitamos ideias, situações ou emoções de acordo com as emoções que nos despertam. Em síntese, a razão humana exige as emoções, e estas não podem ser consideradas arbitrárias, mas, sim, como algo que responde a uma lógica, a uma razão ou a um discernimento cognitivo, embora geralmente sequer o conheçamos e ele permanece debaixo do nível de consciência.” Perez (2015, p. 55)
 As expectativas estão profundamente relacionadas com nossas crenças e modelos mentais e tendem a se realizar, porque assim desejamos. Perez (2015) e Senge (2009) defendem que para aprender é preciso desconstruir mecanismos de defesa conceituais e se permitir mergulhar no território desconhecido.
 Para Perez (2015, p. 72), a empatia exerce papel fundamental para aprendizagem educativa. Os neurônios espelhos do ser humano fazem a conexão com as pessoas e sentimos o que está em nossa volta. Tendemos a compartilhar sentimentos, pensamentos e atitudes. Goleman (1996) e Seligman (2002) acreditam que se focarmos em pontos positivos e potencializarmos talentos, nossas possibilidades se abrem em nossa mente. Clarice Lispector inicia o livro a Hora da Estrela, refletindo sobre o poder da palavra SIM. A autora faz a analogia que o universo só existe porque uma molécula disse sim a outra molécula. Logicamente, aceitar, ou dizer sim, deve ser um ato planejado para ter maior possibilidade de assertividade. Goethe também traz o pensamento de que o universo conspira em nosso favor. Isso significa que a pessoa está tão focada e apaixonada por um propósito que faz conexões improváveis. Soluções impensáveis, obras magníficas grandes ou pequenas surgem assim.
 Entretanto, é preciso desenvolver essa paixão com referências para os neurônios espelho seguirem. O círculo de convivência da criança e do adolescente são referências para sua vida, assim como na vida adulta lideranças diversas irão influenciar. Perez (2015, p. 76) sugere que os países devem selecionar as competências prioritárias para desenvolver nas escolas em função das necessidades e possibilidades do cenário social. Nesse sentido, Perez (2015, p. 77) sugere três competências básicas para a era contemporânea:
 - Capacidade de utilizar e comunicar de maneira disciplinada, crítica e criativa, o conhecimento e as ferramentas simbólicas que a humanidade foi construindo até os nossos dias;
 - Capacidade para viver e conviver democraticamente em grupos humanos cada vez mais heterogêneos, na sociedade global; e 
 - Capacidade de viver e atuar autonomamente e construir o próprio projeto de vida.
 Perez (2015, p. 89) defende a escola como um simulado da vida real, abrangendo o projeto de vida da pessoal, profissional e social com pelo menos desenvolvimento das três habilidades citadas. O estado de fluidez, onde se perde a noção de tempo e espaço, deve existir nas escolas e na empresa, como se fosse jogos inteligentes de vídeo game em busca de objetivos, passando por obstáculos e aventuras. O professor deve sempre tentar fazer o aluno brilhar em suas potencialidades. Perez (2015, p. 95) cita Gatto afirma que autoconhecimento e autodeterminação são a base sólida para o aprendizado duradouro pautado com liberdade e responsabilidade. Esse mesmo aprendizado pode ser trabalho nas empresas.
 Apoiar o projeto de vida dos colaboradores e dar significado às suas tarefas são maneiras de contribuir para suas vidas e receber bons resultados em troca. Plano de carreira, engajamento em projetos socioambientais e simplesmente ter programas de cuidado com o colaborador são alguns exemplos que podem ser implantados em empresas de qualquer porte e em qualquer lugar, pois são problemas comuns em toda sociedade.
 Empresa e escola não estão isoladas e todos que têm contato com estas podem contribuir. Os stakholders ou partes interessadas precisam ser inclusos em planos de negócio e em planos pedagógicos. Edgar Morin (2015) defende que as partes compõem o todo e se falta uma parte, algo fica incompleto. A sensação de exclusão acontece quando algo ou alguém não se sente parte. Para Freire (1996), a aprendizagem está atrelada à vida real e a educação possui poder transformador na sociedade.
 As vivências e o senso de utilidade têm valor inestimável para as pessoas. Érico Veríssimo tem a famosa frase: ”Felicidade é a certeza de não viver inutilmente”. O quanto estamos tendo e proporcionando essa felicidade?
 
REFERÊNCIAS
PÉRES, Gómez Ángel. Educação na era digital: A escola educativa. Porto Alegre: Penso, 2015.
LISPECTOR, Clarice. A Hora da Estrela. 23ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1995.
CURY, Augusto. Gestão da Emoção. São Paulo: Saraiva, 2016.
GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional. Madrid: Kairós, 1996.
SELIGMAN, Martin. A autêntica felicidade. New York: Free, 2002.
PESCE, Bel. A menina do Vale I. São Paulo: Casa da Palavra. 2012.
SENGE, M. PETER, A Quinta Disciplina: Arte e prática da organização que aprende. 26ª ed. Rio de Janeiro: Best Seller. 2010.
MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. 5 ed. Porto Alegre: Sulina, 2015.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

A gestão pela felicidade: o fracasso escolar e o aprendizado empresarial

Pequenas iniciativas, quando somadas, ganham proporções colossais — criando ambientes de trabalho saudáveis, equipes engajadas e empresas capazes de crescer com propósito



Os debates sobre saúde e bem-estar têm ganhado protagonismo nas agendas da sociedade, das organizações e da mídia. Canais digitais transformaram-se em ambiente de disseminação de práticas associadas ao equilíbrio psíquico, como técnicas de respiração e atividades de atenção plena. A popularização do tema aponta para o avanço expressivo de quadros relacionados ao estresse crônico. Diversos fatores contribuem para esse contexto, mas um, em especial, tem se mostrado recorrente nos diagnósticos contemporâneos: o impacto do trabalho na saúde mental dos indivíduos.



Uma pesquisa realizada pela Wellhub, plataforma de bem-estar corporativo, revelou que 47 % dos colaboradores identificam o estresse no trabalho como a principal causa do declínio da saúde mental. Se a rotina profissional tem, portanto, sua parcela de responsabilidade, cabe às empresas assumirem um papel proporcional. O mais interessante desse estudo — que ouviu mais de 5 mil colaboradores de nove países, entre maio e junho de 2024 — é constatar como o bem-estar integral se tornou prioridade: 88 % dos entrevistados consideram o apoio à qualidade de vida tão importante quanto o salário — algo impensável até pouco tempo atrás.



Hoje, os dois protagonistas desse enredo – empregadores e colaboradores – estão do mesmo lado. Afinal, não há empresa com saúde financeira sólida sem que seus profissionais estejam em equilíbrio físico, emocional e social. Vários estudos reforçam essa tese, que acompanhamos na prática, em nosso dia a dia: equipes felizes são até 30% mais produtivas, três vezes mais criativas e registram menos rotatividade. E cabe ao gestor a missão de “termômetro do humor”. Cerca de 70 % da percepção de felicidade no trabalho é atribuída ao gerente direto.



Embora a MRV seja uma empresa de grande porte, não abrimos mão do “olho no olho”. O presidente e executivos percorrem frequentemente obras, lojas e frentes de serviço para conversar com as equipes e observar de perto os desafios cotidianos. A escuta ativa, sem tantas formalidades, reduz distâncias hierárquicas e fortalece decisões mais humanas, alinhadas à realidade do negócio. É durante esses encontros que, muitas vezes, surgem demandas e ideias para futuros projetos.





Tudo isso só tem valor se, de fato, for colocado em prática. Reunimos problemas e soluções em um grande pacote que chamamos de Ser Sangue Verde — um guarda-chuva com mais de 20 iniciativas voltadas ao bem-estar e à valorização dos colaboradores. O projeto abrange desde o acolhimento psicológico dentro do horário de trabalho até benefícios específicos, como condições facilitadas para aquisição de imóveis, acompanhamento e orientação às gestantes no pré e pós-parto, além da extensão da licença-paternidade. Um combo de cuidado que, no fim, beneficia os dois lados.



Mas será que isso basta para engajar um time? Ainda que represente muito, falta a cereja no bolo: a perspectiva de crescimento. Oferecer oportunidades para crescer na carreira — dentro ou fora da empresa — também é uma forma de promover bem-estar. Fazemos isso por meio de programas de capacitação contínua, desenvolvimento de lideranças, aceleração de carreira. Temos, inclusive, um núcleo de educação dedicado exclusivamente a fortalecer a autoestima intelectual de nossos colaboradores.



As pesquisas de satisfação são muito úteis para mensurar os resultados desses esforços, mas a cultura de acolhimento exige também uma escuta individualizada e empática por parte dos gestores. Em certos momentos, é preciso se afastar para enxergar a engrenagem completa em movimento. Só então percebemos que pequenas iniciativas, quando somadas, ganham proporções colossais — criando ambientes de trabalho saudáveis, equipes engajadas e empresas capazes de crescer com propósito.

Salário ou saúde mental? Por que hoje eles têm o mesmo valor

O STEAM está profundamente ligado à forma como crianças e jovens vão aprender, criar e se preparar para os desafios do século XXI



Você já ouviu falar em STEAM?



Esse termo vem aparecendo cada vez mais em discussões sobre educação, inovação e futuro do trabalho. Mas, ao contrário do que pode parecer, não se trata de uma moda passageira. O STEAM está profundamente ligado à forma como crianças e jovens vão aprender, criar e se preparar para os desafios do século XXI.



Antes de entrar no conceito em si, vale uma reflexão rápida: por muito tempo, a educação foi estruturada em conteúdos isolados. Matemática em um bloco, ciências em outro, artes num canto à parte. O resultado? Alunos que acumulam conhecimento, mas muitas vezes têm dificuldade em aplicá-lo fora da sala de aula.



O STEAM surge justamente para propor o contrário: unir áreas do conhecimento em torno da prática, da colaboração e da criatividade. Ao longo deste artigo, vamos entender melhor o que significa essa sigla, por que ela é tão importante, como funciona na prática e até mesmo a discussão que existe dentro da própria comunidade sobre a inclusão da letra A.



<h2 class="wp-block-heading">O que é STEAM?</h2>



O termo STEAM vem do inglês e reúne cinco grandes áreas do conhecimento:



Science (Ciência)



Technology (Tecnologia)



Engineering (Engenharia)



Arts (Artes)



Mathematics (Matemática)



Originalmente, falava-se apenas em STEM – sem o “A” de Arts. Esse movimento nasceu nos Estados Unidos, no início dos anos 2000, para reforçar a importância das ciências exatas e tecnológicas na formação de profissionais mais preparados para o mercado.



Com o tempo, no entanto, pesquisadores e educadores perceberam algo essencial: inovação não acontece só com técnica. A criatividade, a empatia e a visão crítica também são indispensáveis para criar soluções originais. Foi aí que surgiu o STEAM, trazendo o A de Artes para o centro da proposta.



E é importante destacar: aqui, Artes não se limita a pintura ou música. O termo abrange design, comunicação, criatividade aplicada, storytelling, senso estético e até mesmo a capacidade de imaginar futuros possíveis.



Em resumo: o STEAM não é apenas um conjunto de matérias. É uma abordagem interdisciplinar, em que os alunos aprendem a conectar lógica, técnica e criatividade para resolver problemas reais.





<h2 class="wp-block-heading">Por que o STEAM é importante?</h2>



Se você olhar para trás, vai perceber como o ensino tradicional tende a isolar disciplinas. O aluno estuda matemática em um horário, geografia em outro, ciências no dia seguinte, e raramente vê como tudo isso se conecta.



O problema é que a vida real não funciona assim. Resolver problemas exige múltiplos conhecimentos ao mesmo tempo. Pense, por exemplo, em alguém desenvolvendo um aplicativo de transporte: precisa de lógica de programação (tecnologia), entender de cálculos de rota (matemática), lidar com mobilidade urbana (ciência e engenharia) e ainda projetar uma interface agradável e acessível (artes).



É nesse ponto que o STEAM faz diferença. Ele propõe projetos em que o aluno precisa articular diferentes competências para chegar a uma solução. Assim, além de aprender o conteúdo, desenvolve habilidades essenciais para o século XXI, como:



Pensamento crítico: questionar, analisar e encontrar alternativas.



Colaboração: aprender a trabalhar em equipe e lidar com diferentes perspectivas.



Resolução de problemas: aplicar conhecimentos para encontrar respostas práticas.



Criatividade: pensar em soluções fora do óbvio, com originalidade.



Em vez de apenas decorar fórmulas ou conceitos, o aluno entende para quê aquilo serve. E isso muda completamente a forma como ele enxerga o aprendizado.



<h2 class="wp-block-heading">STEAM na prática</h2>



Mas como tudo isso acontece no dia a dia? A melhor forma de entender é olhando para projetos concretos.



Um exemplo clássico está na robótica educacional. Imagine um grupo de alunos recebendo o desafio de criar um robô capaz de desviar de obstáculos.



Eles vão precisar de matemática para calcular ângulos e distâncias.De ciência para compreender como sensores de movimento funcionam.De engenharia para montar a estrutura física do robô.De tecnologia para programar os comandos e fazer tudo acontecer.E de artes para pensar no design, na apresentação final e até no storytelling do projeto.



Outro caso interessante é quando o STEAM é aplicado em projetos sustentáveis. Estudantes podem, por exemplo, desenvolver uma maquete de cidade com energia limpa. Nesse processo, exploram conceitos de física, projetam estruturas em impressoras 3D, calculam custos e viabilidade, e ainda apresentam a solução de forma criativa para a comunidade escolar.



Perceba como o aprendizado deixa de ser abstrato e passa a ter propósito. O aluno não estuda “porque vai cair na prova”, mas porque precisa aplicar o conhecimento para alcançar um resultado concreto. Isso muda a relação dele com a escola e cria motivação genuína.



<h2 class="wp-block-heading">A comunidade STEAM</h2>



Outro aspecto fascinante do STEAM é que ele não é apenas um método de ensino, mas uma comunidade global.



Educadores, alunos, pesquisadores e profissionais de diferentes áreas compartilham ideias, projetos e experiências em conferências, feiras e plataformas online. Há eventos internacionais de robótica, redes de escolas conectadas, projetos colaborativos entre países e até desafios globais que estimulam crianças a propor soluções para problemas reais da humanidade.



No Brasil, esse movimento vem crescendo também. Iniciativas de robótica educacional, clubes de programação, projetos maker em escolas e laboratórios de inovação estão se espalhando em diferentes regiões. Aos poucos, o termo STEAM começa a entrar no vocabulário de pais, professores e gestores educacionais.



Essa rede tem um efeito multiplicador: inspira mais pessoas, gera trocas riquíssimas e mantém viva a ideia de que aprender pode, e deve: ser criativo, desafiador e divertido.



<h2 class="wp-block-heading">STEM x STEAM: o debate</h2>



Apesar de todos os avanços, ainda existe debate na comunidade educacional sobre a inclusão do “A”.



Os defensores do STEM argumentam que o foco deve permanecer nas áreas técnicas e científicas, já que são elas que impulsionam diretamente a inovação tecnológica e a competitividade no mercado. Para alguns, adicionar Artes dilui a proposta original e tira o rigor científico.



Por outro lado, os apoiadores do STEAM defendem que sem criatividade não há inovação. Afinal, grandes descobertas tecnológicas nasceram de uma mistura entre lógica e imaginação. Além disso, a presença das Artes amplia o engajamento dos alunos e ajuda a desenvolver habilidades sociais e comunicativas, essenciais para qualquer carreira.



De fato, mais do que uma disputa de siglas, o que se vê é uma evolução. O STEM continua sendo extremamente relevante, mas o STEAM traz uma camada extra de completude. Ele reconhece que o futuro não será construído apenas por engenheiros ou cientistas, mas por equipes multidisciplinares capazes de unir técnica, design e propósito.



<h2 class="wp-block-heading">Conclusão</h2>



Ele nos mostra que ciências, matemática e tecnologia são indispensáveis, mas que só ganham vida quando conectadas à criatividade e à capacidade de imaginar o novo. É isso que prepara crianças e jovens para os desafios do futuro: aprender a pensar, a criar, a colaborar e a transformar ideias em soluções reais.



No fim, a grande mensagem é simples: STEAM é mais do que aprender matérias, é aprender a criar o futuro.



E você, já conhecia esse conceito? Acredita que a inclusão das Artes realmente torna o STEAM mais completo do que o STEM original?



Não deixe de comentar, vamos expandir essa discussão levando essa prática para mais gente e contribuindo com a educação no nosso páis.



<h2 class="wp-block-heading">Sobre o Autor:</h2>



Peterson Arruda



Engenheiro com sólida experiência em inteligência de mercado, expansão de redes e planejamento estratégico.



Empresário nos setores de certificação digital e educação tecnológica, liderando uma escola de robótica voltada ao desenvolvimento de competências em programação, eletrônica e raciocínio lógico para crianças e adolescentes.



Trajetória é marcada pelo compromisso que geram impacto de verdade, daqueles que crescem sem perder a essência e evoluem junto com as pessoas que fazem parte deles criando experiências e conexões inesquecíveis. Embora a matemática seja um campo natural e uma paixão, é no desenvolvimento humano que encontro seu propósito. Acredita no poder da educação, da tecnologia e de uma boa estratégia para transformar não só negócios, mas vidas inteiras.

De STEM a STEAM: como a criatividade se tornou parte essencial da inovação

Leitura e transformação. Por que ainda não virou?



Mais da metade da população brasileira —&nbsp;107 milhões de pessoas&nbsp;—&nbsp;não leu nem um trecho de livro nos últimos três meses. Não estamos falando de desistência pela metade ou de falta de tempo. Estamos falando de ausência total. E isso deveria nos assustar.



É comum dizer que o problema está no hábito, no acesso ou na educação. E todos esses pontos são verdadeiros. O acesso ainda não é pleno. A desigualdade pesa. Muitas famílias não têm livros em casa, e a escola nem sempre supre essa lacuna.



Mas a crise da leitura vai além da falta de livros. Ela também está na forma como ensinamos, ou não ensinamos,&nbsp;a ler com profundidade, com prazer, com sentido.



Mesmo entre os que leem, muitos não compreendem o que leem. Outros compreendem, mas não se conectam. Não são tocados. Não transformam nada.&nbsp;E isso também é sintoma de um sistema que falha com todos: com quem não lê, e com quem acha que está lendo.



A pesquisa&nbsp;Retratos da Leitura no Brasil&nbsp;aponta que&nbsp;36% dos não leitores dizem que não leem por dificuldade de entendimento. Mas também revela que, mesmo entre os leitores frequentes, a leitura está cada vez mais ligada à performance do que à reflexão.



Quantos livros você leu esse ano? Quantas resenhas postou? Quantos reels você salvou com “5 lições de tal livro”?



A leitura virou métrica. E a métrica virou fetiche. Lemos para mostrar que lemos. Para nos manter atualizados. Para não perder o fio da conversa nas redes. E quando esse é o objetivo, o livro deixa de ser convite à transformação e vira só mais uma entrega da semana.



Enquanto isso, a escola perdeu força. Os professores têm repertório limitado e pouca estrutura. As bibliotecas encolheram. As livrarias sumiram dos bairros. E o mercado editorial ainda fala mais com quem já é leitor do que com quem ainda não descobriu a leitura como refúgio ou ferramenta.



Nunca se leu tanto conteúdo. Mas será que tudo isso tem se transformado em conhecimento?



O desafio agora não é convencer as pessoas a lerem mais. É oferecer caminhos para que a leitura volte a ser experiência e não só tarefa. É garantir o direito de entender, gostar e continuar. É construir uma rede que forme leitores, mas também os mantenha conectados com o sentido mais essencial de um livro: transformar.



A boa leitura não ensina o que pensar. Ela ensina a pensar. E é isso que ainda pode mudar tudo.

Como a comunicação escrita ajuda a sua vida?

Charlene Bitencourt Soster Luz

Como o uso de benefícios flexíveis impacta sua marca, com Dan Josua | Café com ADM 462

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Charlene Bitencourt Soster Luz

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