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Coaching se trata de realização, mas também se trata de exercitar e fortalecer o poder de manifestação que as pessoas têm internamente, e que lhes permite conquistar o que desejam para suas vidas
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Ainda assim, algumas pessoas têm barreiras ou bloqueios internos que eventualmente estão ligados à emoção do não merecimento, que as impede de querer conquistar mais em suas vidas.
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Neste artigo nós vamos explorar um pouco a relação do coaching com a barreira do não merecimento, e como trabalhar o sentimento de merecimento no seu cliente.
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O que é a sensação de não merecimento
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Uma parte importante da nossa formação de caráter e do nosso conjunto emocional está conectado com a nossa capacidade de exercer o merecimento, e entender que está tudo bem em receber algo para nossa vida.
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Para algumas pessoas isso não é tão simples e até mesmo não é tão lógico, podendo refletir situações acontecidas em sua infância, que forjaram crenças poderosas sobre merecimento, e que neste caso estão impactando sua capacidade de manifestação.
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Isso acontece principalmente para as pessoas que cresceram com a crença de que a vida é difícil, ou que as conquistas da vida só acontecem através de luta ou muito trabalho.
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Este tipo de crença faz com que as pessoas não se sintam merecedoras de pequenos ganhos, coisas que acontecem fácil ou até mesmo presentes.
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Então o modo operante deste perfil de pessoa é o guerreiro, que sempre estará preparado para travar uma intensa luta para conquistar o que deseja – e quando a luta for simples ou fácil, ele não entenderá que foi digno do prêmio.
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É um mindset que o torna forte perante dificuldades, mas bloqueia as facilidades.
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Como o merecimento é trabalhado no coaching
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Como explicamos, o merecimento é um reflexo de como as nossas crenças são formadas, mas este também é um dos níveis de crenças que são trabalhados na metodologia do coaching.
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Vamos relembrar estes níveis de crenças:
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1º nível &#8211; Crença de identidade – As crenças de identidade estão muito conectadas a quem nos somos, e a forma como nos vemos. Atrelamos a este tipo de crença pensamentos limitantes como eu sou pobre, eu sou feio, eu sou infeliz, eu sou um erro. A diferença da crença potencializadora de identidade está na capacidade de se entender como algo bom – conectada à pensamentos como eu sou feliz, eu sou luz, eu sou filho de Deus, eu sou uma pessoa de bem.
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2º nível &#8211; Crenças de capacidade – conectado a capacidade da pessoa conseguir ou não fazer aquilo que precisa para conseguir resultados – então existem pessoas que não começam tarefas por não acreditarem ser capazes de alcançar o sucesso, enquanto em outro extremo estão as pessoas altamente realizadoras, que entendem que são capazes de desafiar e superar qualquer ideia de limite.
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3º nível &#8211; Crença de merecimento – Uma crença praticamente gerada de um subproduto das crenças anteriores, pois a partir do momento que você é uma pessoa boa, e faz coisas boas, consegue trazer para a sua vida coisas boas e positivas.
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Então a estrutura das crenças segue esta linha de raciocínio, partindo do primeiro nível forte, onde você afirma aquilo que é, você ganha poder pessoal para fazer, que vai reforçar a sua crença de capacidade no segundo nível, e no momento que você consegue manifestar a capacidade de ser e fazer, você se torna merecedor de ter.
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Merecimento na prática
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Então normalmente um trabalho sobre as crenças de merecimento inconsistentes precisa seguir e garantir o fortalecimento dos seus níveis anteriores, mantendo a sua ordem de importância, afinal a base do merecimento sempre estará na sua capacidade de ser o melhor que você pode ser.
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Um exercício de indução ao passado ainda pode conduzir a pessoa à um estado de perdão intenso, que acaba desbloqueando a sua capacidade de ser, fazer e receber mais.
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Neste exercício, conduza o seu cliente à um estado de relaxamento, fechando os olhos se possível.
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“Lembre-se de quando você era criança, e da primeira vez que você ouviu que não era bom suficiente, ou de que não podia fazer algo, de que não tinha capacidade de executar algum serviço, trabalho ou ação”
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“Lembre-se, na sua memória mais distante de que Você foi uma criança que ouviu uma frase muito marcante.”
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“Agora, veja-se fora da criança, como uma figura paternal/maternal, que abraça essa criança com força e lhe diz – Está tudo bem, você pode fazer o que você quiser, você pode ser o que quiser, você é bom, você é luz, você é maravilhoso!
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Eu te perdoo, te aceito, te respeito, e me orgulho de quem você é hoje, e de quem você será amanhã!”
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“Agora volte ao presente, certo de que aquela criança aceita, respeitada e orgulhosa de quem é está aqui hoje – ela cresceu e se tornou você!”
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Cada uma destas frases precisam de um intervalo entre sua condução, para que o cliente tenha tempo de fazer esta viagem mental – e vão conduzir o seu coachee à um estado de graça, perdão e aceitação em seu nível mais frágil da existência.
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Este é um exercício poderoso, que vai inspirar o melhor do seu coachee, com a força do perdão pessoal, e que impactará todas as suas atitudes seguintes.

Como estimular o merecimento com coaching

Coaching se trata de realização, mas também se trata de exercitar e fortalecer o poder de manifestação que as pessoas têm internamente

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Administradores | Conhecimento para Resultados

Coaching é uma arte de fazer perguntas poderosas, para obter as melhores respostas do cliente e gerar movimento e ação para alcançar os seus objetivos, e existe uma importância da capacidade do cliente estar aberto a responder estas perguntas.Parte disso cabe a relação de confiança do coach com o coachee – mas o que acontece quando o cliente de coaching fala apenas “não sei”? Por mais criativo que as suas perguntas sejam, o coachee não fala muito mais do que “não sei”. Então coach, o que fazer neste caso?É isso que nós vamos explicar neste artigo completo sobre os clientes de coaching com a síndrome do “não sei” – como extrair melhores respostas para conquistar melhores resultados.Onde estamos?O primeiro passo é entender em que estágio se está com um cliente de coaching que responde apenas “não sei” – e buscar entender com maior profundidade a motivação deste pensamento de não sei.Entenda que o não sei é uma resposta comum na nossa sociedade para as pessoas que tem preguiça mental de pensar, e muitas vezes isso pode ser um artifício para receber uma resposta, uma ordem ou uma direção, com a intenção de poupar energia ou até mesmo de transferir a responsabilidade do resultado.Todo bom coach sabe que não existe situação em que o coach deva responder pelo cliente – as respostas para os problemas do seu coachee tem que surgir de dentro dele próprio mas voltando a análise da situação – temos diferentes situações onde uma resposta não sei tem diferentes interpretações.Se o cliente não sabe o que quer, ele tem uma situação de falta de perspectiva ou de descrença da sua própria capacidade de ter resultados diferentes.Se o cliente sabe onde quer chegar, mas não sabe como, ele simplesmente tem dificuldade de encontrar uma solução criativa para começar a caminhar, ou talvez ele tenha um bloqueio de perfeccionismo, por querer enxergar o caminho completo.Se o cliente sabe o caminho, mas não sabe por onde começar, na sua mente ele pode ter tantas opções de início que acaba confuso, ou realmente ter sido pego de surpresa pela necessidade de se comprometer com uma ação.Então são diferentes situações que podem estar incentivando o seu cliente a se manter no padrão de resposta do “não sei”.Quebrando o padrão de respostaEntão muitas pessoas são bastante acostumadas a não tomar decisões pela sua vida, e o padrão de responder “não sei” para muitas situações precisa ser quebrado.Nossa motivação como coaches é de inspirar a transformação, mas alguns padrões podem ter que ser quebrados no trajeto.Uma estratégia poderosa para quebrar este padrão de resposta é, logo após a resposta do cliente, retrucar a resposta, dizendo: “Certo – mas e se você soubesse, o que seria?”Perceba que esta pergunta posiciona a sua postura como profissional que não vai se render à uma preguiça de pensamento do seu coachee, e rapidamente o coloca para pensar.E é claro que você pode estar suscetível à uma retrucada do tipo “se eu soubesse eu diria!”, e é aqui que você pode aplicar uma segunda onda de questionamento, usando a seguinte indagação:“Sem problema, mas vamos compartilhar a verdade só aqui entre nós: você sabe a resposta, e você sabe que sabe, porque você sabe onde quer chegar!”Quando você usa como comando a frase “você sabe que sabe” é uma mensagem neurológica poderosa, que desbloqueia barreiras psicológicas.Se ainda assim você não conseguir atingir uma resposta satisfatória, você pode partir para a terceira onda, onde dirá:“Certo – então me diga uma pessoa que você admira muito e que tenha tido sucesso na mesma direção que você deseja, um ídolo para você” – e o cliente dirá – e então você pergunta “E se esta pessoa estivesse aqui agora mesmo, e eu perguntasse o que você deveria fazer, o que ele diria?”A verdade é que, por mais que a resposta seja projetada em outra pessoa, a fonte da resposta é única: é o seu coachee, então a resposta continua válida, e especialmente, colocará o seu cliente em movimento.Barreiras criativasExistem alguns casos em que o seu cliente de coaching possui barreiras de criatividade em sua mente.Podendo ter origem em sua criação, como em situações em que foi repreendido por ser criativo demais, inventado histórias ou outras situações, como também pode ser fruto de alguma experiência emocional traumática, como um chefe que o tenha repreendido por uma resposta muito absurda para ele, enquanto para o seu coachee não parecia tão absurdo.O fato é que grande parte das pessoas precisa realmente de estímulos para poder exercer a sua própria autenticidade e verdade pessoal, e também a sua criatividade.O estímulo de hobbies que permitam que o seu cliente consiga se expressar amplamente, sem julgamentos, são ótimas alternativas.Tanto a música como várias formas de arte, como pintura, desenho ou dança, são exemplos de manifestações em que o cliente consegue expressar a sua identidade, libertando-se de bloqueios imaginativos.Incentive a criatividade, e elogie soluções criativas para os problemas, afinal o coach também tem um pouco desta figura de ser um agente de motivação na vida dos seus clientes – e rapidamente as manifestações de “não sei” vão ser passado na vida do seu coachee.

O que fazer quando o cliente de coaching fala apenas “não sei”?

Durante alguns processos de coaching é possível perceber que o coachee sozinho não está conseguindo acessar dentro de si o poder necessário para entrar em ação e gerar algum resultado.Nestes momentos é muito positivo ter em mãos uma ferramenta de coaching que funcione como um aditivo de poder para o coachee, fornecendo um poder que vai além de sua própria figura, mas que seja baseado em suas inspirações.Neste artigo nós vamos compartilhar a ferramenta de coaching arquétipos do poder, e você poderá aplicar esta ferramenta durante seus processos de coaching e conseguir melhores resultados com seus coachees.Entendendo a ferramenta de coaching arquétipos do poderDurante alguns processos de coaching podem acontecer situações em que o seu coachee se sinta inseguro em dar um próximo passo no seu desenvolvimento, querendo uma segunda opinião.Nem sempre o coach consegue extrair uma resposta que seja segura para o próprio coachee, então é possível extrair esta resposta de uma forma mais lúdica e indireta, invocando a ferramenta dos arquétipos de poder.Nesta ferramenta nós vamos pedir que o coachee nomeie algumas figuras que são uma referência para si, e cada referência terá um perfil específico.Estas figuras são o Guerreiro, o Curador, o Visionário e o Mestre.Será mais simples entender o poder da ferramenta explorando diretamente a sua narrativa – então vamos a ela.A narrativa da ferramenta arquétipos do poderDentro da narrativa de uma história de sucesso, todo herói começa como um talento indisciplinado, que precisa apenas de um pequeno empurrão ou direcionamento de uma figura que é conhecida como um mentor de sua jornada.Assim aconteceu, por exemplo, como a relação de Ben Kenobi com Luke Skywalker na trilogia de Star Wars, o mestre dos magos em relação aos personagens do desenho Caverna do Dragão, ou até mesmo a figura do grilo falante na história do Pinochio. (Você pode usar outra referência de filmes para ambientar o cliente no conceito).Eles foram guias, mentores ou conselheiros que apareceram na história dos heróis, no momento em que eles precisavam de um conselho ou direção.Pode ser que você esteja precisando de um conselho dos seus mentores neste momento da sua jornada, por isso nós vamos definir agora quem são os seus mentores de poder, e todo mundo pode contar com 4 mentores específicos, que são o guerreiro, o curador, o visionário e o mestre.Eu vou te contar sobre o perfil de cada um destes mentores, e você vai buscar dentro de si qual é a figura que representa este perfil de mentor para você.Pode ser um personagem de filme, uma pessoa famosa, um personagem de desenho animado, um parente da sua família, uma pessoa que você conhece – o importante é que represente as características de cada mentor.O primeiro deles é o guerreiro – ele representa uma pessoa que tenha garra, força e determinação. É uma figura de ação, que entra numa situação para resolver o problema, tem uma postura forte e é o tipo de pessoa que entra em campo para resolver o problema.Para você, quem é a figura que representa o guerreiro? – (O cliente te dirá quem é esta figura para ele).Agora, imagine que você pode acessar este mentor guerreiro neste exato momento, e de frente com ele, explicando o contexto do seu problema, ele te dá um conselho para que você possa seguir em frente - eu te pergunto:Que conselho é este que o seu mentor guerreiro te dá em relação ao seu problema?O que ele faria no seu lugar nesta situação? (Anote a figura e o conselho).Agora vamos falar do seu segundo mentor do poder, que é o Curador – ele representa uma pessoa mais paciente e tranquila, com um comportamento mais leve e que tenha um pensamento mais elevado e cuidadoso, e menos imediatista. Ele é a pessoa que busca o objetivo através da harmonia.(Novamente, você deixa o coachee escolher esta figura representativa para o Curador, e pergunta qual é o conselho dele, ou que atitude ele teria no seu lugar – este é o padrão de cada um dos mentores).O terceiro mentor é o Visionário – ele representa uma pessoa que tem o poder de enxergar além do momento atual, podendo estender a sua visão para o futuro, enxergando as consequências de seus atos. O visionário tem a perspectiva de decidir com base na construção de um futuro ideal.O quarto mentor é o Mestre – ele representa uma pessoa que já percorreu o mesmo caminho que você está trilhando, então ele vai trabalhar com base na prática e na experiência, podendo aconselhar com base nos resultados que ele teve.Coletando os conselhos e opiniões dos 4 mentores do poder, está na hora de definir qual será o melhor caminho, ponderando a opinião dos mentores.O poder desta ferramenta está justamente em atribuir uma opinião que é da pessoa em figuras que são representativas para ele, mas na verdade não passam de opiniões próprias.O alívio psicológico de ter este aconselhamento vai levar o seu cliente de coaching à ação, com mais poder pessoal, pois ele já está aconselhado pelas suas figuras representativas, que foram escolhidas por ele, com base em seus valores pessoais.Um detalhe interessante e especial é que você pode fazer uma montagem simples, buscando imagens que representem estes arquétipos do poder e enviando para o seu coachee, para que ele use de proteção de tela no smartphone, podendo contar com seus mentores no momento que precisar.É uma ferramenta coringa que vale a pena que o coach tenha na manga para empoderar o seu cliente, incentivando a ação focada nos seus objetivos.

Ferramenta de coaching arquétipos do poder

Toda grande história de protagonismo contada no cinema envolve um mentor. O mentor é uma figura icônica segundo uma narrativa de storytelling, que é o conceito de contar histórias, então é uma figura com a qual já estamos indiretamente acostumados.A jornada do jovem talentoso e indisciplinado que encontra um mestre que o guia pelas adversidades até o sucesso – você certamente pode se lembrar de dezenas de histórias assim.Agora, quando vamos para o mundo dos negócios e do coaching, esta figura pode representar a mesma sensação de esperança de ter uma jornada guiada para o sucesso. Ainda assim o mentor de coaches ainda é uma figura envolvida em incertezas:Ter um mentor em coaching realmente é essencial? Todo coach precisa de um mentor? Como escolher o seu mentor?Vamos desvendar este assunto neste artigo, para você entender se realmente precisa de um mentor para ter sucesso na sua jornada profissional como coach.Quem é o mentor na vida do coach?Hoje nós percebemos um grande aumento no volume de coaches que estão sendo formados, e entrando no mercado com o objetivo de conseguir clientes e construir uma carreira como coach.Quando falamos de formação, as escolas de coaching não se diferenciam das universidades: elas ministram graduações com ótimo conteúdo técnico, mas não preparam os profissionais para o lado empreendedor ou vendedor de sua carreira.Neste quesito o coach é bastante parecido com o médico ou dentista que abre um consultório, mas não tem clientes, e muitas vezes passa meses sem clientes, podendo até mesmo falir antes de começar a atender. E por mais que isso possa soar óbvio ou intuitivo, não é uma realidade percebida pelo coach recém-formado.E com isso nós temos uma massa de coaches que, ao mesmo tempo, estão nascendo na era da comunicação digital e marketing de conteúdo, e que acabam se vendo perdidos entre centenas de caminhos.A figura do mentor neste cenário parece ser a salvação: uma pessoa que já tenha trilhado esta jornada, e atingido o sucesso como coach, e que hoje ensina e direciona outras pessoas a seguir os mesmos passos para conquistar o sucesso.Parece um mundo perfeito – o único problema aqui está no mercado que vem se estabelecendo ao redor da figura do mentor de coaches.São, em sua maioria, pessoas que prometem um caminho seguro para conquistar o sucesso na carreira de coach, vivendo com uma agenda cheia e exercitando o seu propósito com o coaching. Mas cabe ao coach entender como fazer a melhor escolha, dentro daquilo que entende como sendo o ideal para a sua jornada de empreendedorismoEscolhendo um mentor de coachesSegundo a mitologia por trás da figura, é o próprio mentor quem escolhe os seus pupilos ou mentorados – e no mercado de mentoria para coaches, vale muito a pena inverter esta iniciativa.É importante que o coach entenda que são diversas as estratégias que podem levá-lo ao sucesso, e ainda precisamos colocar nesta equação os tipos de práticas que o coach está disposto a fazer para alcançar este sucesso. Vamos colocar um exemplo de um mentor cuja direção de trabalho seja baseada em fazer e postar vídeos para o YouTube.E então nós temos alguns coaches mais destemidos, que não se importam em gravar vídeos e aparecer no YouTube, se este for o caminho do sucesso, e outros coaches mais desconfortáveis com a situação de se expor em vídeos, e para estes a situação pode se tornar insustentável como estratégia.Outro exemplo pode ser de um mentor cujo caminho para o sucesso seja fazer contatos diretos pelo Facebook – outra prática que pode ser simples para alguns coaches e desconfortável para outros.Existe um certo nível de desconforto em que você pode compreender como sendo um campo de desafio - e o coach precisa se dispor a estar em situações de desconforto para evoluir e crescer em sua carreira, mas esta linha não pode ser ultrapassada até um nível de completo desanimo.Então um ponto crucial na escolha de um mentor de coaches é compreender a direção da jornada que ele propõe.Novamente, nós temos o benefício de estarmos no auge da era digital, e as alternativas para alcançar o sucesso são muitas – basta encontrar um mentor que o coloque numa posição de desafio alinhada com suas crenças e disposição para ação.Além disso, é claro, sempre será importante buscar referências, até mesmo além das evidências apresentadas pelo próprio mentor, entendendo realmente se existe solidez no seu discurso, e pessoas que sejam a prova do seu método.Então o mentor de coaches realmente é essencial?O mentor de coaches é o coach que descobriu um caminho para o sucesso – e você também pode descobrir o seu caminho para ser um coach de sucesso. A vantagem de contratar um mentor, portanto, é a compra de um mapa do atalho para o sucesso, mas não significa que sem ele você não tenha chances de ter sucesso, ou até mesmo, que com este mapa você terá sucesso.Inclusive, é bastante condenável a prática de discursos abusivos, com o tipo de abordagem que “você não terá sucesso se não seguir este método”.Você pode sim ter sucesso na sua carreira como coach trilhando toda a jornada sozinho, a diferença é que você terá que abrir caminho, desbravando a sua carreira como o explorador que cruza uma selva inexplorada.O caminho com o mentor de coaches é uma estrada pavimentada, onde não há chutes – você tem a direção, sabe o que fazer, e não precisa usar a mais antiga das técnicas de aprendizado: tentativa e erro.Ainda assim o mundo é muito grande, e existem muitas possibilidades de conquistar o sucesso, inclusive trilhando a sua própria jornada de descoberta, e não há nada de errado em ser o pioneiro do seu próprio caminho, mas simplesmente pode ser que demore mais.

O coach iniciante precisa de um mentor?

Quem apenas cumpre tarefas passa despercebido; quem entende o impacto do próprio trabalho na estratégia da empresa cresce junto com o negócio.



Se pudesse recomeçar, faria muitas coisas de forma diferente.&nbsp;



Não me arrependo da minha trajetória, e todo o caminho que tracei até chegar no Moskit CRM, mas olhando para o passado consigo identificar com clareza o que realmente acelerou o crescimento, e também o que representou perda de tempo.



Foi justamente dessa reflexão que surgiu a ideia de reunir aqui os principais aprendizados que eu gostaria de ter ouvido ainda no início da carreira.



Essas lições não valem apenas para quem está começando agora, mas também para quem já tem tempo de estrada. Afinal, sempre é tempo de recalibrar a rota e acelerar a evolução.



<h2 class="wp-block-heading">Sempre declare a sua intenção</h2>



Nada atrasa mais uma venda do que a falta de clareza.



Se ele está ali para ajudar, deve ser transparente quanto a isso. Existe o medo de parecer abusivo ou grosseiro, mas existem formas de utilizar a clareza e praticidade ainda mantendo um tom amigável, por exemplo:



"Estou entrando em contato porque identifiquei um ponto na sua operação que pode estar te fazendo perder conversões. Posso te mostrar o que encontrei?"



Importante lembrar que a clareza não vale apenas para o cliente, mas também para o relacionamento com pares, gestores e até com o próprio mercado. A intenção clara abre portas e economiza energia dos dois lados.



<h2 class="wp-block-heading">Tenha um mentor (mesmo que ele não saiba disso)</h2>



Muitos profissionais iniciam a carreira tentando “achar o próprio estilo”, e não estão errados. Mas, isso pode atrasar o desenvolvimento, já que não se tem bagagem para agregar.&nbsp;



O caminho mais inteligente pode ser aprender com quem já chegou onde se deseja chegar.



Esse mentor pode ser um colega de equipe, um gestor, um mentor pago, um criador de conteúdo ou alguém admirado. O ideal é que seja alguém que inspire, mas também confronte, levando à reflexão: “eu posso melhorar nisso”.



Uma dica é buscar alguém que desafie — não apenas quem valide.



Dentro do Moskit, temos essa cultura e incentivamos esse hábito. Como resultado, vemos nossos vendedores se desenvolverem com uma rapidez muito maior do que a média do mercado.



Já presenciamos, por exemplo, casos de vendedores em treinamento que, mesmo nos primeiros meses — quando oficialmente deveriam estar focados apenas em metas parciais até se integrarem totalmente ao processo — conseguiram bater a meta total.



Isso só é possível porque, desde o início, eles contam com suporte próximo e têm a chance de se espelhar em vendedores mais experientes.&nbsp;



<h2 class="wp-block-heading">Seja uma pessoa plural</h2>



O vendedor não deve ser apenas mais um. Um bom profissional domina técnicas de vendas, mas vai além: busca compreender psicologia, marketing, copywriting, análise de dados, comportamento humano e até tendências de mercado. Esse repertório extra amplia sua visão e torna sua comunicação muito mais estratégica.



Quanto mais conhecimento ele acumula, maior a sua capacidade de adaptação. E, em um cenário em que o cliente está cada vez mais informado e exigente, a adaptabilidade deixou de ser diferencial para se tornar pré-requisito. É justamente essa pluralidade que abre portas, gera conexões genuínas e acelera negociações.



O vendedor que consegue transitar em diferentes níveis de profundidade é quem realmente chega à mesa de decisão&nbsp;



<h2 class="wp-block-heading">Entenda os novos recursos da área</h2>



Ferramentas não resolvem a falta de método, mas, quando bem usadas, potencializam resultados. Por isso, quem começa hoje deve estudar desde cedo o funcionamento de CRMs, automações, gravações de calls e até IA aplicada à rotina comercial.



Muitos ainda se perguntam se a inteligência artificial vai “roubar empregos”. A verdade é que ela já é uma realidade. O que vale mais: ficar teorizando ou aprender a usar, aplicar em vendas, testar e ver os resultados, na prática?



O CRM, por exemplo, deixou de ser somente um espaço para registrar informações e se transformou em uma plataforma de inteligência comercial. CRMs que já contam com IA embarcada, como o Moskit, vão além da organização, antecipam tendências, sugerem próximos passos, automatizam tarefas repetitivas e liberam o vendedor para o que realmente exige criatividade e estratégia.&nbsp;



Em um mercado cada vez mais competitivo, esse tipo de recurso não é mais luxo, mas sim o diferencial que separa quem ainda executa no modo manual de quem já está jogando em outro nível.



<h2 class="wp-block-heading">Aprenda a ouvir</h2>



Muitos caem na armadilha de achar que vendedor bom é quem fala muito. Mas o diferencial real está na escuta. Entre uma objeção e uma dor genuína, muitas vezes a resposta está nas entrelinhas.



É importante ouvir com intenção, não apenas para responder. Quanto mais o vendedor entende o cliente, mais precisão terá na hora de apresentar a solução.



Uma dica prática: ouvir para ajustar, não para reagir. Esse simples hábito muda completamente a taxa de conversão.



<h2 class="wp-block-heading">Desenvolva um olhar de dono</h2>



Quem apenas cumpre tarefas acaba ficando invisível. Mas quem entende o impacto do próprio trabalho na estratégia da empresa se torna peça-chave.



Isso não tem relação com “vestir a camisa” por obrigação. Trata-se de responsabilidade e visão de longo prazo.



Por isso, é necessário entender a empresa como um todo, questionar processos e trazer ideias. Perguntas como “O que aconteceria com a operação se eu entregasse 20% a mais esse mês?” ou “Qual é o custo real de um lead perdido no funil?” demonstram visão estratégica. Quando o profissional começa a pensar como sócio, naturalmente age como alguém que quer crescer com o negócio.



<h2 class="wp-block-heading">Conclusão </h2>



No fim das contas, é possível aprender no amor ou na dor. Quem reflete cedo sobre a própria trajetória em vendas cresce mais rápido. E para quem já tem experiência, nunca é tarde para recalibrar o caminho.



Essas reflexões podem acelerar a curva de aprendizado de qualquer profissional,&nbsp; assim como teriam acelerado a de muitos no início.

O que eu faria se estivesse começando hoje na área de vendas

A maior virada de chave não acontece quando você já sabe o plano inteiro. Ela acontece quando você escolhe parar de se sabotar e começa a construir um novo caminho



Quantas vezes você já teve uma ideia que parecia boa demais pra ficar só no papel?



Mas aí veio o pensamento:“Agora não é o momento.”“Ainda não tenho tudo que preciso.”



A vida profissional da gente é cheia desses entrelugares. Quando a vontade de mudar aparece, ela não costuma gritar. Ela sussurra. E a gente vai tentando abafar esse sussurro com um emprego estável, uma agenda cheia, uma rotina que funciona mais ou menos.



Foi lendo o livro Qual é o seu sonho? que percebi o quanto essa decisão de mudar de rumo às vezes não exige mais planejamento. Exige mais permissão. Não do outro. Mas da gente mesmo.



A permissão pra fazer um movimento pequeno, mas verdadeiro. Pra aceitar que o primeiro passo talvez pareça até bobo. E tudo bem. O que importa é que seja real. Que te tire da estagnação. Que abra espaço pra novas perguntas.



Porque a maior virada de chave não acontece quando você já sabe o plano inteiro. Ela acontece quando você escolhe parar de se sabotar e começa a construir um novo caminho com o que tem nas mãos.



O livro não é um guia de empreendedorismo. É um lembrete potente: o sonho é seu, mas ele só ganha vida quando vira atitude.



Se você sente que está no ponto de inflexão — não exatamente infeliz com o que tem, mas inquieto demais pra ficar onde está — esse livro pode te provocar nas medidas certas. Sem fórmulas. Sem promessas. Mas com verdade.



Leitura recomendada:



📖 Qual é o seu sonho?, de Simon Squibb. Publicado pela editora Benvirá.



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E se o que falta pra mudar de carreira não for coragem, mas permissão?

Talvez o grande segredo esteja em entender que não existe um tempo certo para florescer, mas sim a coragem de florescer no seu tempo



Durante muito tempo, acreditou-se que a mulher, ao atravessar os 40 ou 50 anos, entrava em uma fase de declínio: menos oportunidades profissionais, menos visibilidade social, menos espaço de protagonismo. Essa narrativa envelheceu. Hoje, o que vemos é justamente o contrário: um movimento de mulheres que, ao chegar a essa etapa, descobrem uma potência inédita.



A maturidade traz consigo uma bagagem inegociável: experiência, resiliência, autoconhecimento. Se antes a carreira era movida por expectativas externas, essa fase inaugura um ciclo em que a bússola aponta para dentro &nbsp;desejos próprios, escolhas mais conscientes, uma vida com mais autenticidade e menos concessões.



No mercado de trabalho, esse movimento é nítido. Mulheres 40+, 50+ e 60+ têm assumido cargos de liderança, fundado empresas, migrado de carreira e provado que a reinvenção não tem prazo de validade. Pelo contrário: é nesse momento que muitas encontram coragem para transformar o “e se” em realidade. É quando a urgência de viver plenamente se sobrepõe ao medo de errar.



E aqui está a virada: longe de ser sobre perdas, essa fase é sobre ganhos. Ganho de clareza sobre quem se é, ganho de liberdade para dizer “não”, ganho de poder de escolha. O corpo pode mudar, mas a mente e o coração expandem em possibilidades. É nesse terreno fértil que nascem novos projetos, novas relações e, principalmente, novas versões de si mesma.



Mais do que resiliência, essa etapa é sobre protagonismo. Mulheres 50+ e 60+ não pedem licença: ocupam espaços, constroem narrativas, lideram transformações. A reinvenção deixa de ser exceção para se tornar regra.



Talvez o grande segredo esteja em entender que não existe um tempo certo para florescer, mas sim a coragem de florescer no seu tempo. E para muitas mulheres, esse tempo é agora.

Como estimular o merecimento com coaching

Jaison Veneri

Experiência e networking: a chave para grandes negócios, com Ricardo Natale | Café com ADM 460

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