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Controle e gestão de estoque é um tema muito importante quando tratamos de logística, pois não há gestão se não há o controle. Infelizmente, mesmo com todas as facilidades do dia a dia algumas empresas em grande parte de médio e pequeno porte que não levam em consideração a importância de controlá-los. Por isso o objetivo deste Artigo é mostrar a necessidade e o papel da gestão de estoque dentro de uma empresa, além de suas consequências que vão desde desabastecimentos, furtos, entre outros, além da diminuição das receitas líquidas e que por fim podendo ocasionar fechamento da empresa por conta de prejuízos, ou seja a necessidade de bom planejamento quando o assunto se trata dessa área Logística. 
Por que ter estoques?!
A maior parte das empresas trabalham com estoques, por diversos fatores, disponibilidade, economia, evitar desabastecimentos, e até mesmo prejuízos, contudo é necessário estar atento para que a quantidade de estoques não se torne um problema para a empresa, segundo Caxito (2014, p. 153-154) ao ter estoques se tem a possibilidade de:
<ol>
<li>Realizar um bom atendimento ao cliente: O Lead time ou tempo de espera entre a realização do pedido de compra e a chegada da mercadoria pode fazer com que o seu cliente acabe comprando um produto da concorrência.</li>
<li>Equacionar a demanda com a capacidade de atendimento: Nem sempre há a possibilidade de nivelar a demanda e a capacidade de entrega, esse problema geralmente se dão a produtos sazonais, porém não exclusivamente a eles, como por exemplo os ovos de Páscoa que tem seu maior pico de vendas entre fevereiro, março e abril. Então geralmente para não haver faltas, os ovos de Páscoa são produzidos e estocados para que com o aumento repentino das vendas, haja a capacidade de suprir a demanda sem precisar de capacidade produtiva adicional.</li>
<li>Redução de custos de aquisição e transporte: Compras em grandes quantidades geram economia de escala, pois em tese quanto maior a compra, os custos de transporte são amortizados pela quantidade de produtos, além da possibilidade de descontos por quantidade comprada, porém o melhor a se fazer é analisar a quantidade ideal a ser comprada.</li>
<li>Abastecer os Canais de Distribuição: Com o advento da Globalização, viu-se necessário medir esforços para a capacidade de sempre estar disponível para o consumidor final, independentemente de onde ele esteja ou de onde ele queira comprar, seja pontos de venda online ou físicos, então para que esse abastecimento seja feito de forma contínua, é necessário sempre haver estoques em todos os postos de distribuição. Dependendo do tamanho do canal de distribuição, há a necessidade de Gerenciamento de estoques, evitando assim custos desnecessários e o bom funcionamento da cadeia de suprimentos.</li>
</ol>
Quais as desvantagens de ter estoque?!
Porém nem sempre é vantajoso contar com altos volumes de estoques, principalmente quando não se tem o controle do mesmo dentro da empresa, pois isso pode acarretar custos desnecessários, além de espaços mal utilizados por isso é necessário contra balancear os prós e contras com a finalidade de suprir suas necessidades de estoque, pois do mesmo jeito que ter estoque tem suas vantagens, não tê-los, ou trabalhar em baixa quantidade, também tem. Caxito (2014, p. 155-156) cita abaixo algumas razões para não se ter estoques:
<ol>
<li>Aumento de Custos: Manter estoques podem acarretar alguns custos que podem subdivididos em; Custos de aquisição que se entende o quanto a empresa gasta para comprar a mercadoria e os custos de transporte até o local de armazenagem e custos operacionais do pedido. Custos de Manutenção, que corresponde ao quanto se gasta para manter a mercadoria armazenada por determinado tempo, custos de capital, pois o valor gasto com a mercadoria poderia ser investido em outras aplicações, e outros custos relacionados a seguros, taxas, impostos, perdas ou depreciação da mercadoria.</li>
<li>Ineficiência na Resolução de Problemas: Nada mais é do que manter estoques para encobrir problemas, por ser uma solução mais cômoda para que os problemas não comecem a atrapalhar as operações, porém infelizmente pode acarretar altos custos.</li>
<li>Just-In-Time: Existem conceitos para se trabalhar sem nenhum ou com baixos níveis de estoques como por exemplo o Just-In-Time, derivada da Teoria da Qualidade total, ele começou a ser utilizado pela indústria Japonesa na década de 70, chegando no ocidente alguns anos depois. Diferente do conceito anterior de fazer a produção “empurrar” a demanda, o JIT tem uma filosofia de que a demanda deve “puxar” a produção, como consequência disso trabalhando com baixos níveis, ou nenhuma, matéria-prima, e baixos estoques de mercadoria acabada.</li>
</ol>
<blockquote>A ideia do Just-in-time surgiu no Japão na década de 70 e foi assimilado pela indústria ocidental, de forma mais efetiva, a partir da década de 80. A Toyota Motor Company, sentindo a necessidade de coordenação da produção com as diferentes solicitações da demanda por veículos (modelos, cores, etc.), foi quem primeiro aplicou a teoria JIT a suas linhas de montagem. Ao contrário da abordagem tradicional dos sistemas de produção que “empurram” os estoques, o JIT caracteriza-se como um sistema de “puxar” a produção ao longo do processo, de acordo com a demanda. (DIAS, 2012, p.131)</blockquote>
Um dos maiores desafios se tratando de estoques, é seu controle. No caso de fabricantes, controlar a matéria prima que alimentam as linhas de produção, ou no caso de atacadistas e varejistas estar sempre de olho para evitar acidentalmente acabar vendendo mercadorias sem estoques, ou acabar não vendendo o que está no estoque, por isso é muito importante dimensionar e controlar o estoque e com isso evitar desabastecimentos, ou excessos.
Atualmente com toda tecnologia disponível e acessível, sistemas eletrônicos para tal função se tornaram ferramentas tangíveis para grande parte das empresas, principalmente as micro e pequenas que por conta dos altos custos de investimentos deixavam de lado a tecnologia e optavam por meios manuais, hoje já muito obsoletas, de baixa confiabilidade e acurácia. Porém ao realizar sua implantação é necessário estar ciente que teoria é teoria e prática é prática, isso significa que, ao implantar um sistema automatizado para controle de estoque é necessário adaptar a teoria na prática, necessidades da empresa, para que se tenham resultados positivos. 
Um sistema de controle de estoque eficiente, é um elemento básico em todas as fases de desenvolvimento, planejamento e administração de empresas comerciais e industriais. O executivo da área de Materiais, Suprimentos e Logística de qualquer companhia é o responsável pelo sucesso das operações em sua área(&#8230;). Não se deve esquecer de que Materiais e Logística são os grandes responsáveis pela saúde financeira da empresa. (DIAS, 2012, p.285)
<blockquote>A teoria provê indicações úteis, mas algumas considerações práticas, como custos de mão-de-obra, exatidão dos registros de manutenção, pedidos conjuntos ou consolidados e habilidade de mão-de-obra em executar determinada política de estoques, devem ser levadas em conta. Portanto, na prática, o controle de estoque nem sempre pode ser ótimo, conforme a teoria sugere. Pelo contrário, é justamente a mistura de políticas ótimas que é o mais conveniente. (BALLOU, 2011, p.229)</blockquote>
Dias (2012, p. 285-286) relata que para efetuar corretamente um controle de estoque, é necessário estar atento a alguns requisitos, sendo que as características listadas a seguir se adaptam em qualquer condição e tipo de empresa:
<ul>
<li>a) Todos os setores envolvidos com compras de estoques devem estar coordenados, recebimento, teste, aprovação, estocagem e pagamento a fornecedores;</li>
<li>b) As compras devem ser centralizadas em um único setor, ou especialista, com rotinas de procedimento bem claras e definidas;</li>
<li>c) Utilização de cotações a fornecedores de maneira que possibilite a maior redução de preços possível;</li>
<li>d) Criação de um sistema interno de conferência de forma que todas as operações, envolvidas na compra e consumo de materiais sejam verificadas e aprovadas por pessoas qualificadas;</li>
<li>e) Estocagem dos materiais em locais previamente designados, e sujeito a supervisão;</li>
<li>f) Estabelecer um sistema de inventário que possibilite a qualquer momento o valor de cada item e o total de materiais em estoque;</li>
<li>g) Determinação de quantidade mínima e máxima para cada item dos estoques;</li>
<li>h) Elaboração de um sistema de controle de estoque, de maneira que os fornecimentos se realizem sob requisição dos setores, conforme as quantidades pedidas e no tempo devido;</li>
<li>i) Desenvolvimento de um sistema de controle que demonstre o custo de materiais em cada estágio, desde a matéria prima até o estoque de produtos acabados;</li>
<li>j) Emissão regular de relatório de compras, entregas, saldos, itens obsoletos, devoluções a fornecedores, e registro de toda informação relevante para uma correta avaliação do desempenho.</li>
</ul>
Por fim, tenha em mente, não importa o tamanho de sua empresa, o seu nível de estoque na maioria das vezes irá depender de qual o seu nível de gestão e controle de estoque, seu Lead time de reabastecimento, o comprometimento de seu fornecedor e o principal, sempre conte com imprevistos pois, por mais difíceis eles possam ocorrer com você, caso ocorra você estará preparado e sua perda de oportunidade de vendas ou produção será minimizada ao máximo.
Referências:
BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Editora Atlas, 2011. 388 p.
CAXITO, Fabiano et al. Logística Um Enfoque Prático. 2. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2014. 328 p.
DIAS, Marco Aurélio P. Administração de Materiais. 6. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2012. 346 p.

Conceitos na gestão e controle de estoque e a sua importância

A gestão e o controle de estoque são temas muito importantes, e cada vez mais visado por micro e pequenas empresas, porém você sabe o que é a sua importância?

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Em Resumo a Ergonomia e Qualidade de Vida (QVT) são termos atrelados, enquanto a Ergonomia se trata de do estudo da adaptação das máquinas ao homem, a QVT se refere ao bem estar geral dos colaboradores no exercício de suas funções, ou seja seguindo a lógica, a qualidade de vida representa um todo, saúde, condições do ambiente, em poucas palavras, é uma adaptação do ambiente de trabalho aos colaboradores. Ou seja, termos que tratam-se de cuidados com a saúde física e mental do colaborador dentro da organização, que se dá de várias formas, desde posturas corporais ao executar uma tarefa, até pesquisas internas para ver como anda a saúde psicológica dos colaboradores.&#13;
Atualmente, esses termos estão começando a ser visados no dia-a-dia das empresas, principalmente as de grande porte e internacionais, pois é uma prática excelente para a empresa que quer um ambiente de trabalho produtivo e saudável para seus colaboradores, adaptando o ambiente de trabalho, ajustando posturas, horas trabalhadas, pressões psicológicas, ruídos e estresses, que além de afetar o corpo físico por ocorrências de problemas como LER ( Lesões por Esforços Repetitivos), DORT (Distúrbio Osteomuscular Relacionadas ao Trabalho), afeta também o psicológico dos colaboradores, em casos mais extremos ocasionando Síndromes de Burnout e que como consequência, decaindo a produtividade da empresa, por conta de afastamentos.&#13;
Segundo pesquisa publicada pela FUNDACENTRO (2015), alerta sobre esse adoecimento ligado à organização do trabalho, com seu ritmo intenso, sem pausas, com metas abusivas. Infelizmente não se trata de um caso isolado. A Pesquisa Nacional de Saúde 2013, apontou que 2,4% dos entrevistados referiram diagnóstico médico de LER/Dort. Considerando o universo de 146,3 milhões de pessoas com mais de 18 anos representado pela pesquisa, estima-se que cerca de 3,5 milhões de pessoas têm ou já tiveram essa doença diagnosticada. Além disso, segundo dados da Previdência Social, em 2006, somente 19.956 benefícios acidentários foram concedidos para pessoas com doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo. Em 2007, esse número subiu para 98.415, passando para 117.353 em 2008. O aumento ocorreu devido à adoção do critério epidemiológico para a caracterização do nexo causal entre a doença e o trabalho, o chamado Nexo Técnico Epidemiológico – NTEP, a Previdência Social em 2013 apontou também a ocorrência de 101.814 casos de lesões e doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo. Com os dados apresentados, podemos concluir que o aumento de problemas relacionados a LER e DORT, tem aumentado significativamente ao longo dos anos, sendo algo preocupante, pois como dito a alguns capítulos atrás, as consequências de longo prazo podem ser ruins, trazendo danos físicos e psicológicos aos colaboradores, e trazendo problemas de produtividade, por afastamentos, ou até mesmo processos de danos e invalidez para as empresas, causando prejuízos. Segundo a equipe do Hospital Santa Helena (2015), no mundo todo, as empresas já descobriram a importância vital de se melhorar as condições de trabalho dos colaboradores, os benefícios de se proporcionar um ambiente e uma organização mais saudáveis são indiscutíveis, como ditos a alguns capítulos atrás, melhora a saúde, a qualidade de vida e a satisfação dos colaboradores, diminui as ausências e, como consequência direta, incrementa a produtividade, para você ter uma ideia, as Lesões por Esforços Repetitivos (LER), atualmente chamadas de Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT), são a segunda causa de afastamentos do trabalho no Brasil, muitos destes casos acabam ocasionando demandas judiciais, e este tipo de lesão é apenas um dos problemas gerados pela falta de uma postura séria sobre o assunto, então prevenção é a palavra-chave, prevenir para não remediar traz resultados surpreendentes e imediatos, sendo necessários também, orientação para uma atitude preventiva e educativa, basicamente, identifica-se a situação atual e o que se pode fazer para diminuir os riscos, lesões e acidentes, ao mesmo tempo, intervém-se nos casos em que há lesão ou diminuição de capacidade, atuando-se na recuperação e reabilitação das pessoas, os resultados sempre aparecem, na performance da empresa e no rosto das pessoas.&#13;
Ao Implantar ou melhorar a QVT nos colaboradores torna a organização mais saudável, produtiva e competitiva. Em contra partida, os colaboradores terão maior motivação pessoal e podem oferecer maior produtividade e qualidades nos produtos e serviços. Ergonomia é um fator muito importante nas organizações, pois tem vários motivos que influenciam no desempenho da produção e visa reduzir os riscos e consequências sobre os colaboradores. Ou seja, é a adaptação da máquina e o ambiente de trabalho ao homem, desta forma proporcionando segurança, satisfação e saúde aos colaboradores durante o seu relacionamento com o sistema produtivo. Algumas empresas tem implantada a Ginástica Laboral em todos os setores. A cada período ela oferece para todos os colaboradores em dias e horários diferentes treinamentos de QVT e Ergonomia e algumas empresas promovem o programa SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho) que tem duração de uma semana em que cada dia é abordado um tema diferente, exemplo: segurança no trabalho, QVT, Ergonomia, Saúde, etc.&#13;
Podemos concluir que, é bem notável a importância de se preocupar com a QVT e a Ergonomia, pois demonstraram resultados positivos tanto para os colaboradores como para a empresa, diminuindo os custos associados aos níveis de absenteísmo, insatisfação dos colaboradores e até mesmo Ações Judiciais proveniente de acidentes de trabalho.&#13;
Autores:&#13;
Luis Gabriel Alves Bertochi da Silva&#13;
Jeferson Leandro Maduro

Conceitos na gestão e controle de estoque e a sua importância

Luis Gabriel Bertochi

Como o uso de benefícios flexíveis impacta sua marca, com Dan Josua | Café com ADM 462

Como o uso de benefícios flexíveis impacta sua marca, com Dan Josua | Café com ADM 462

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Luis Gabriel Bertochi

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