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A descrença sobre uma pessoa, talvez seja a pior parte de um relacionamento neste nosso mundo moderno, ela é o início de uma ruptura de confiança seja num relacionamento amoroso, empresarial, profissional ou outro qualquer.
O princípio da descrença poderá ter iniciado por uma quebra de promessa ou insucesso de uma promessa não cumprida por falta de análise da viabilidade de execução do planejado. Ou seja, a pessoa não fez o prometido por que achou que dava para fazer e não fez&#8230;
No mundo automobilístico presenciamos desfilar nas ruas modelos de automóveis encantadores, chamativos e potentes. Por trás de todo esse sucesso existem milhares de profissionais especializados em suas áreas, cuidando de seus compromissos com os objetivos de cada tarefa perante a marca e a empresa em que ele trabalha.
São inúmeras tarefas interligadas com outras tarefas de seus colegas, sempre convergindo para a fabricação e venda daquele que irá nas mãos dos clientes para conquista da satisfação plena.
Mas, detalhando melhor, um carro nasce através de uma profunda pesquisa no mercado de sua potencialidade de consumo, fato seguinte é &#8220;modelar&#8221; em argila, chamada comercialmente de CLAY.
Este modelo, chamado de Design Model é a primeira materialização daquela pesquisa de Marketing. Nem sempre o que está &#8220;modelado&#8221; ali é possível transformar em &#8220;máquina rodante&#8221;.
A pergunta clássica no meio automobilístico e empresarial é: será que é possível fabricar o que estamos vendo na argila? No modelo apresentado para a Presidência e Diretoria? Em outras palavras aquilo apresentado é viável fabricar? E como diriam os americanos&#8230;Is it feasible?
Daí a etimologia da palavra feasibility, em português &#8220;viabilidade&#8221;, ou misturando tudo estudo de Feasibility, disciplina praticada nas montadoras para analisar os riscos e viabilidade de um sonho empresarial, de um projeto na fase de concepção.
Porém, aprendida da indústria, hoje com a prática da gestão do conhecimento, nada impede que o estudo de feasibility seja exercido por todos nós em ocasiões simples, como reforma de uma casa, planejamento de uma festa de casamento, viagem ao exterior, fechamento e assinatura de um contrato de negócios. A dica é vislumbrar os riscos baseando se na experiência passada.
Aliás, parte da teoria de Darwin, onde ele sempre dizia que &#8220;Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças&#8221; é aproveitável também no estudo de feasibility, pois, muitas vezes tentamos aproveitar o passado, por uma questão de solidez em atingir o sucesso, adaptando lhe inovações tecnológicas.
Concluindo, podemos dizer que, para qualquer empreendimento não custa nada analisarmos por detalhe a viabilidade, a exequibilidade do projeto como parte da análise de riscos. Com esta prática certamente aumentaremos o nosso grau de confiabilidade pessoal.

Feasibility, viabilidade, exequibilidade...ser realista

Ele falou que dava certo mas não funcionou. Ele prometeu mas não cumpriu. Ele planejou mas não conseguiu executar. Nestes casos faltou uma análise de viabilidade...o primeiro degrau para um resultado realista

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Feasibility, viabilidade, exequibilidade&#8230;ser realista

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Cena 1 Num Engineering Center... Após várias tentativas de aprimoramento do projeto o colega ficou decepcionado pois o gerente anunciou uma nova alteração no planejamento. O comentário foi inevitável...que saco!...parece que a empresa não tem planejamento...! ...e realmente não tinha um planejamento “daqueles” que a gente conhece com várias folhas e datas, obcecadas em atingir o objetivo a alcançar, no modelo Project da Microsoft. Hoje esta empresa é considerada uma das mais criativas na indústria automobilística, e tem demonstrado ao mundo que um planejamento engessado não leva ao sucesso, mas sim um Discernimento e Bom Senso no transcorrer do projeto, fez de seu batalhão um time vencedor, pois a cada tiro de canhão da concorrência, teve jogo de cintura para desviar e atacar, coisa que seria impossível com um planejamento rígido. "A paixão por inventar nunca termina", foi o princípio norteador de Carl Benz, cuja paixão por automóvel acabou se tornando na gigante chamada Daimler Benz. A convicção de seu fundador de que é sempre possível fazer algo de bom, ainda melhor foi fundamental para o trabalho planejado. Ou seja, não importa se a direção está traçada, se algo melhor está surgindo e é possível replanejar devemos mudar o curso das ações pre determinadas...! O poder da inovação foi e é um dos elementos mais importantes de condução da empresa, que tem conseguido apresentar mais de 80.000 patentes e aplicações ao longo de quase 125 anos. Entre os muitos que foram decisivos no desenvolvimento contínuo do automóvel. Um planejamento que cobre um longo período de desenvolvimento de um automóvel com certeza está fadado a não ser real...pois neste período o mundo poderá mudar e os profissionais motivados em atingir os objetivos planejados poderão amargar se na ruína. Planejar quer dizer fazer acontecer um objetivo traçado, antever as ações e os possíveis percalços, erros e contratempos, adotar ações de correção para atingir com certeza os objetivos inicialmente traçados. Planejamento é bom, mas: Novas ideias (e realistas) poderão ser desencorajadas em vista do planejado objetivo e duro Todos esquecem de um componente muito cruel, o imprevisível. Elementos de um time de trabalho ficam confortáveis porque tudo está no papel...mas não está! O time não procura erros e novas e melhores soluções. O planejamento acaba impondo o ritmo do trabalho, mesmo que algo possa ser adiantado, é a inércia da zona do conforto que o papel acaba ditando. Caso o concorrente descubra a ideia planejada, poderá executar um contragolpe estratégico. Cena 2 No jogo decisão de campeonato de futebol Quando o centroavante (motivado) correu do tiro de meta até o gol adversário para dar o chute matador ninguém acreditava que iria falhar, pois ninguém acreditava também que ele tivesse tanto fôlego para chegar lá na área inimiga...ele deu o chute mas não marcou o gol. Desanimado olhou para o seu lado direito e encontrou o ponta de ataque lamentando e mostrando a ele com um sinal que ele estava pronto para cruzar o gol da vitória.
A perfeita ruína é alcançada com uma equipe totalmente motivada com um planejamento irreal, imaginem, se existe um motivado totalmente dedicado, este seguirá o planejamento errado até a ruína do projeto e nada vai tirá lo de sua direção errada. Quatro pilares direcionam uma boa administração:
<ul><li>Discernimento</li>
<li>Bom Senso</li>
<li>Disciplina</li>
<li>Ordem</li>
</ul> É importante Discernir dentro de um planejamento, a realidade que eventualmente está lhe mostrando que as ações traçadas estão tendendo para o irreal. Ser profissional é, enxergar o que realmente está acontecendo em sua volta e ter um Bom Senso para incrementar ações de correção ao planejamento inicial para finalmente culminar no sucesso. Portanto, se a realidade mostrar que aquele planejamento não está refletindo o Bom Senso, é o momento para decidir se por um plano B, ou alternativas, a revisão deverá ser administrada com Ordem e Disciplina. Pois neste caso a correção poderá cair numa situação pior que o planejamento inicial e direcionar se para uma situação de anarquia onde todos poderão opinar, se rebelar e nada acontecerá. Pertencem a Disciplina temas como pontualidade, novas funções operativas assumidas por cada um do time no planejamento, datas e reuniões bem objetivas. A Ordem no trabalho significa, ter um bom arquivo, definição e classificação de ações e resultados bem registrados como documento Corra pelo caminho traçado, mas seja esperto para parar e pular fora caso algo aconteça, mas recupere a corrida para não perder o objetivo inicial...também, não seja tão motivado pois o objetivo final talvez já não se encontre no final da corrida. Fonte de pesquisa: http://media.daimler.com/dcmedia

Planejamento poderá induzir ao erro e motivação à ruína

Como aquela sobrinha já estava se tornando uma senhora de média idade sem expressivo sucesso profissional, os parentes mais próximos resolveram opinar e recomendar novos horizontes profissionais e empresariais.
Em todas as oportunidades de encontros de parentes ouviam se comentários e idéias milaborantes, para tirar a Carol de seu marasmo existencial.
Eram recomendações de cursos, aberturas de empresas, venda de serviços especializados, enfim uma infinidades de idéias e ajudas que a parentada se surpreendia a cada encontro...pois, a cada idéia este “forum” formado de tios, primos e outros analisavam o risco e sucesso das idéias para a sobrinha Carol, e nada dela aceitar as idéias criativas.
Se perceberem existe um erro estratégico nessas abordagens, pois quem almeja o sucesso, quer chegar a este sucesso galgado e em conseqüência de sua própria idéia ou iniciativa!
Uma vez atingido o sucesso o feliz empreendedor não quer ter o rabo preso ao nome de alguém que poderia repetir sempre em seu ouvido…
- Tá vendo eu que te dei a idéia...ainda bem heim...e coisas semelhantes
Tomei a questão e acolhi a idéia de um de meus parentes e abordei a Carol…
- Carol estive pensando numa possibilidade de uma nova atividade para você, que tal se você atacar o seguimento de Spa ou Resorte de relaxamento onde a pessoa descansa deste mundo agitado? , você pela sua experiência de vida poderia liderar uma aula de relaxamento…mas por favor não diga a ninguém que fui eu quem deu a idéia, diga que você mesma chegou a essa conclusão
Após seis meses a minha esposa teve a visita de Carol, que felicíssima da vida veio me agradecer pela idéia apresentada a ela.
A penetração no mercado corporativo é muito restrito e devemos ser criativos e utilizar a mesma estratégia acima para a venda de algum produto ou serviço.
O que se tem visto por praxe é o vendedor inexperiente conhecer um novo e potencial cliente e se oferecer com o cartão de visitas na mão.
Duas estratégias cheguei a praticar
1) Abordei um velho amigo que tinha mudado de emprego e que necessitava incrementar as vendas em seu novo posto de gerente de vendas. Ofereci o nosso produto e a oportunidade de prestígio no mercado.
Porém, pedi encarecidamente, que não mencionasse a minha autoria da idéia nem o nome de nosso produto, porém que dissesse a sua chefia que a “tendência hoje em dia” era assim...essa fase da venda eu chamo de envangelhização, ou seja doutrinar como se falasse sobre uma religião baseado na Bíblia.
Numa etapa posterior pedi ao amigo apresentar empresas concorrentes que estão próximas de sua idéia, e numa etapa final, falar a meu respeito introduzindo o tema e a solução final na empresa, num diálogo semelhante que o meu amigo deverá apresentar, como a seguir.
- Sr (seu chefe) hoje já ganhei o dia...achei uma pessoa que tem exatamente aquele produto que lhe mencionei no mês passado que é a tendência no mercado de segurança na informática, aliás é um grande amigo meu que poderia lhe fazer uma apresentação, a qualquer hora, da tecnologia de biometria na segurança da informática.
Diferente de um diálogo sem criatividade do tipo:
- Tudo bem cara? Mudei de emprego tô numa pior, vê se dá uma força, tó meu cartão de visita, se precisá me liga pô…
Seja sincero, você confiaria uma abordagem dessas?
2) A troca de cartões de visitas também merece um pouco de criatividade, o clássico:
-Sou fulano, representante do produto tal...se precisar me ligue…não funciona mais
Uma, de muitas possibilidades de abordagem. Após as apresentações, rasguei o meu cartão ao meio, tomando o cuidado de preservar uma parte de meu nome e telefone, e introduzi o diálogo:
- Aqui está o meu cartão, mas você pode ver o meu nome e telefone, caso se interesse pelo produto me ligue, ou se não se interessar como o cartão já está rasgado pode jogá lo no lixo…!
Após quase um ano passado do encontro, o empresário de uma grande fábrica de móveis me ligou solicitando um bate papo…
Qual não foi a minha surpresa quando ele, ao telefone, disse:
Aqui é o Silvio, você só deixou o seu sobrenome e o telefone no seu cartão de visitas, o resto você rasgou... Lembra-se…?
Agradeci o retorno do contato, pedi desculpas quanto a brincadeira de ter rasgado o cartão, resumindo, após o contato de negócios me rendeu a venda de uma palestra de criatividade “in company”.

Vendendo ideias com criatividade

<div>Sou bastante credor da máxima popular ¨... “Se quiser caçar a onça encontre onde ela costuma beber água.”</div><div>Se quiser falar com soldados procure os no exército... Mas, e os demais? Um executivo, um empresário, e outros tantos?</div><div>Se praticarmos sempre as mesmas coisas todos os dias no mesmo lugar, na mesma hora é quase certeza que nada de novo ocorrerá e nunca aparecerão oportunidades.</div><div>O segredo está em mudar a rotina, procurar outros ambientes, que não necessariamente seja um lugar sofisticado, uma nova rotina: como caminhar no bairro já acrescenta um universo de oportunidades.</div><div>Pois, praticar caminhadas, geralmente não é prática das classes D e E, mas de classes elitizadas que cuidam da saúde e pessoas de média idade e acima, talvez aposentadas, são pessoas que decidiram agendar um momento de sua rotina diária para se dedicarem no cuidado com a saúde.</div><div>Possivelmente não são pessoas que vivem de salário mínimo que trabalham até em regime de horas extras para sobreviverem nos empregos distantes e tangíveis com duas conduções, essas não teriam tempo para caminhadas.</div><div>E foi justamente nessas caminhadas que conheci um médico oftalmologista, um intérprete do idioma japonês, um autor de livros, um empresário importador de equipamentos processador de termoplásticos, um funcionário público, um empresário de logística, um...e outro e mais outro, vejam são pessoas com atividades que poderão trazer oportunidades de negócios, contatos, conhecimentos, experiências, momentos de entretenimento, de bate-papo em uma hora de caminhada abrindo o nosso horizonte de visão.</div><div>Neste ambiente fui testemunha de uma venda de automóvel, uma consulta a um especialista de câncer, uma dieta de emagrecimento, uma receita de linguiça com pimentão, endereços de venda de imóveis em promoção, acidentes de carros, detalhes de editoração de livro, pesquisa histórica, tratamento de pele, oportunidades de trabalho, sobre isso e sobre aquilo,,,enfim um mundo de informações e oportunidades.</div><div>E como seria frequentar outros ambientes, tais como adega de vinhos, um teatro, visitar um templo religioso, um museu de artes plásticas, em vez de ficar na frente de uma televisão assistindo novelas, encostar a barriga num balcão de bar, ou ainda se perder em depressão ou consumo de drogas...?</div><div>Após frequentar novos ambientes e praticar novas experiências a sua formação como pessoa começará a mudar pouco a pouco, nascerá uma nova personalidade social, não que você mude como indivíduo, mas a sua roupagem será diferente.</div><div>Num círculo de elite é provável se comentar sobre algum livro best-seller, um tema polêmico, um trabalho corporativo, uma joint venture, um investimento oportuno sobre uma ação em na bolsa de valores, enfim temas para enriquecer a sua massa crítica.</div><div>Enxergar uma boa oportunidade talvez não seja fácil, mas enxergar a oportunidade através dos olhos de um amigo é bastante possível... Desde que esse alguém logicamente seja participante do novo círculo de amizade e conhecimento que você está construindo.</div><div>Ou seja, esse novo conhecido, sabendo de sua necessidade, poderá auxiliá-lo a encontrar o que você procura...!</div><div>Continuando, plagiando o provérbio popular: “diga me com quem tu andas e lhes direi quem tu és”, digo também “diga me o que você vai ler que lhes direi o que você vai ter”...</div><div>Uma boa leitura se consegue através de uma composição de três pilares de inteligência, quem está recomendando em que oportunidade e um comentário de seu amigo que poderá falar sobre como o tema do livro vai te ajudar. Um colega de trabalho interpretando a sua situação no emprego, poderá sugerir um bom livro que ele mesmo já leu e que poderá te ajudar naquele momento de crise corporativa.</div><div>As boas leituras aprimoram a nossa comunicação verbal, constrói o nosso elenco de vocabulário e abrilhanta o nosso contato pessoal com estranhos, melhorando a impressão do primeiro contato.</div><div>Enfim, vinho, música clássica e gramática não fazem mal a ninguém. Tudo irá melhorar as suas oportunidades.</div>

Feasibility, viabilidade, exequibilidade...ser realista

Jorge Eiti Okazaki

Empreendedorismo: como construir um legado, com Raquel Teixeira e Cleusa Maria | Café com ADM 461

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