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1- INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho tem por finalidade mostrar os fundamentos do mercado de capitais, o que é a abertura de capitais no âmbito da bolsa de valores, o que se é necessário para abrir o capital de uma empresa à oferta pública, quais as vantagens e desvantagens da abertura e o risco que pode trazer essa abertura para a instituição, visto que existem inúmeras exigências a serem seguidas e várias condições que precisam ser atendidas.
O capital de risco é um assunto que amedronta os gestores e os investidores das empresas, porém cada vez mais se torna presente em suas rotinas e precisa ser estudado de uma forma clara e precisa para que não traga prejuízos ao balanço das instituições e também ao desenvolvimento do mercado em geral, procurando sempre obter respostas para preencher as lacunas que aparecem no decorrer dos processos dentro do mercado de capitais. Segundo Brealey e Myers (2005) o capital de risco é geralmente o investimento no capital social de novas empresas privadas e pode ser proporcionado por entidades especializadas nessa atividade, investidores institucionais ou indivíduos com fortuna que estejam dispostos a apoiar um empreendimento, ainda não testado, em troca de um pouco de envolvimento.
O mercado da bolsa de valores desenvolveu-se e cresceu no decorrer de muitos anos e foi-se aprimorando e, conseqüentemente, atrai cada vez mais o interesse das empresas que pretendem se encaixar no mercado de capitais e terem uma visibilidade maior perante seus concorrentes e o mercado em geral, fazendo com que mais e mais empresas se adéqüem aos requisitos e exigências das quais as comissões diretivas de bolsas de valores solicitam. Apesar de haver várias vantagens e é isso que os gestores visam no momento em que pensam em fazer a primeira emissão pública de valores mobiliários pela empresa, é preciso cautela na hora da tomada de decisões já que as desvantagens também vão aparecer durante o processo.
Não é fácil, entretanto, adequar-se a esses requisitos e exigências para sair de uma empresa com capital fechado e se tornar uma possível sociedade anônima de capital aberto, ou seja, poder oferecer seus papéis aos futuros investidores e criar uma credibilidade maior no mercado onde estiver inserida a partir do momento que iniciar suas atividades na oferta pública. Cada mercado possui suas especificações e suas exigências para receber uma empresa que pretende abrir o capital. A generalidade dos mercados de capitais apresenta exigentes requisitos de admissão à negociação, traduzidos na dimensão exigida aos emitentes, na certificação e publicação regular das contas e na obrigação de apresentação de informação contábil detalhada, além de outros.
Além de haver várias vantagens em se abrir o capital da empresa para que a mesma possa atingir os objetivos esperados pelos seus comandantes no momento em que decidem entrar nesse setor, existem também dificuldades e desvantagens que podem expor a instituição de forma a não conseguir um acesso de sucesso do modo como se era esperado, criando perturbações e problemas que podem trazer sérios prejuízos a empresa.
Segundo Tosta de Sá (1987), o que diferencia fundamentalmente uma sociedade anônima aberta de uma sociedade anônima fechada é que a primeira pode possuir títulos de sua emissão negociadas em Bolsas de Valores e para que a segunda se torne uma sociedade aberta é necessário que se enquadre em algumas condições tal como a comprovação de uma adequada estrutura econômica e financeira da empresa, os estatutos da sociedade não contenham cláusulas impeditivas da normal transação das ações cuja admissão à cotação se requeira, os títulos representativos do capital social sejam regularmente emitidos e selados nos termos das disposições vigentes.
2 – O MERCADO DE CAPITAIS
O crescimento gerado pela globalização e todos os efeitos sentidos pelo mercado através das transformações que este mercado sofre, faz com que as organizações necessitem buscar estratégias diferenciadas a fim de que possam continuar sendo competitivas e atraentes e, para isso, precisam de recursos financeiros que serão angariados através do mercado financeiro em busca de empréstimos, os quais podem ser conseguidos através, além de outros meios, da abertura de capital.
Segundo a BM&amp;FBOVESPA (2008), o mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários, com o intuito de oferecer liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabilizar o seu processo de capitalização, sendo constituído por bolsas de valores, corretoras e outras instituições financeiras autorizadas, tendo como principais negociações as ações das empresas.
Existem as divisões de mercado de capitais que são denominadas de Mercado Primário, que abrange a colocação inicial dos títulos no mercado e quando isso ocorre pela primeira vez no caso das ações, diz-se que a empresa está sendo listada em bolsa. Outro tipo é o Mercado Secundário, cuja especificação é a negociação desses títulos após a oferta inicial no mercado.
3 – PROCESSO DE ABERTURA DE CAPITAL PELA EMPRESA
A abertura de capital proporciona à empresa recursos a custos mais baratos do que a captação de financiamentos bancários, traz um fortalecimento para a marca da empresa no mercado e também reforça critérios de governança corporativa, sendo seu grande atrativo o custo do dinheiro. É a oferta pública de uma parte da companhia que passará a ter ações negociadas em mercado e distribuídas entre outros acionistas através da distribuição primária ou secundária de ações (BM&amp;FBOVESPA, 2008).
Antes de se realizar a abertura de capital de uma organização deve ser realizada uma análise de conveniência, que vem antes de qualquer outra etapa e é fundamental para decisão de continuar ou não o processo de abertura. Serão analisados os custos, o perfil da empresa, as vantagens e as desvantagens do processo com um todo, a fim de ter a certeza da melhor decisão que será tomada. É necessário cumprir todas as obrigações antes de se tornar pública e de assegurar que a emissão estará de acordo com as chamadas leis do mercado de valores imobiliários de cada Estado e que regulamentam as vendas de valores dentro do Estado.
De acordo com Brealey e Myers (2005), sempre que uma empresa procede a uma oferta pública, tem como conseqüência os custos administrativos, precisando também compensar os intermediários tomadores vendendo-lhes os valores imobiliários abaixo do preço que estes esperam receber dos investidores. Os gastos variam entre cada empresa e geralmente envolvem despesas com a contratação de auditoria externa, preparação da documentação, publicações gerais, comissão do intermediário financeiro, processo de marketing, entre outros.
3.1 – VANTAGENS DA ABERTURA
Apesar de um grande caminho a percorrer no processo de abertura de capital, existem vantagens que fazem com que os gestores e proprietários das organizações sejam beneficiados e se sintam interessados em entrar no mercado financeiro de capitais. Estas vantagens são: uma opção de financiamento da companhia mais barato do que empréstimos; tornar público os resultados das empresas, o que leva seus executivos a ficar constantemente atentos ao seu desempenho, a troca de informações com o mercado ajuda os executivos a refletir sobre as decisões estratégicas tomadas na companhia. Ainda tem a imagem institucional, o novo relacionamento com seus funcionários, a questão da profissionalização, liquidez patrimonial, reestruturação societária, reestruturação de passivos e a captação de recursos para investidores. Além disso, existe também, segundo o manual da BM&amp;FBOVESPA (2008), outra vantagem que a utilização das ações como forma de pagamento de aquisições, que se torna uma alternativa de crescimento a ser considerada por empresas de vários setores.
3.2 – DESVANTAGENS DA ABERTURA
Nem só de mais valias vive a abertura de capital em uma instituição, mas também de desvantagens que podem chegar a ser um impedimento para a continuação do processo de abertura caso não sejam tratadas com habilidade, pois em todo processo que envolva dinheiro há pontos que não serão considerados vantajosos.
Podem ser considerados como desvantagens no processo de abertura de capital pela empresa seus custos para se manter aberta que podem chegar a ultrapassar um milhão de dólares por ano, a questão de a concorrência ter mais acesso às informações sobre a companhia, o que pode trazer ainda mais competitividade, a pressão dos investidores por resultados trimestrais que pode atrapalhar os planos em longo prazo. Além desses pontos citados, existem outros, como a auditoria externa, a necessidade de debater a estratégia, a distribuição de resultados aos novos acionistas, o conselho de administração e fiscal, os custos legais e administrativos do processo como um todo e também a transparência que necessita ser utilizada junto aos investidores.
Apesar de não haver uma resposta única para quais são as vantagens e desvantagens da abertura de capital, uma vez que a realidade das empresas difere muito entre si e cada caso tem que ser analisado de uma forma específica, o que foi listado acima pode generalizar e resumir os pontos mais fracos e mais fortes que serão encontrados no momento do processo que envolve o lançamento e decorrer da oferta inicial.
4 – A GESTÃO DE RISCO
A gestão do risco tem como objetivo minimizar o eventual impacto negativo resultante da sua materialização ao nível da empresa e dos seus stakeholders, bem como avaliar relações de retorno/risco tendo em vista a aplicação de soluções em variados processos, assim como no de abertura de capital pela organização.
Alguns autores defendem que o capital de risco e o mercado primário de capitais não são métodos alternativos de financiamento, mas sim, métodos complementares. Ao mesmo tempo em que um mercado de capitais vigoroso é um pré-requisito para a existência de uma indústria de capital de risco dinâmica, o inverso também é verdadeiro, pois o capital de risco promove o desenvolvimento do mercado de capital, na medida em que conduz à capitalização bolsista das PMEs que integram novos setores e que se encontram disciplinadas pela boa prática aplicada.
Empresas cotadas também emitem capitais a serem adquiridos por investidores institucionais para ultrapassar situações de potencial falência, para evitar custos de aumento público de capital ou para aumentar o financiamento em períodos de maior turbulência nos mercados acionistas. O risco assumido pela empresa na hora de escolher a forma de financiamento que irá utilizar, portanto, necessita ser estudado e analisado de forma estratégica para ser definida a melhor forma de acesso a esse financiamento, já que existe vários modelos que podem ser praticados, basta à gestão corporativa responsável pela instituição optar pelo que é mais viável e interessante naquele momento para a empresa.
5 – CONCLUSÃO
Podemos concluir, portanto, que a abertura de capital pelas empresas deve seguir um processo que se inicia pela análise de conveniência da abertura. Cabe aos gestores identificar se é oportuno naquele momento realizar o processo, para que então seja tomada a decisão e só depois preparar a empresa para o percurso mais detalhado. Seguir então para o registro no devido órgão regulamentador e todos os trâmites legais que precisam ser seguidos para então realizar a emissão de um título no mercado de capitais.
Para alcançar o sucesso é necessário que a empresa siga os passos de uma forma coerente e que analise as vantagens e desvantagens da abertura, saiba também os pormenores do mercado de capitais e que tenha uma equipe bem preparada para realizar todo o processo e fazer com que seja contínuo. Gerir os riscos relacionados nessa atividade é de suma importância para diminuir os erros e atingir os objetivos impostos, pois apesar de todos os custos envolvidos na abertura do capital pela empresa, ainda sim se pode confirmar que é a forma de financiamento mais barata e rentável para uma organização que atua no mercado financeiro.
6 – REFERÊNCIAS
BM&amp;FBOVESPA, Manual de Introdução Mercado de Capitais, Junho/2008
(http://www.bovespa.com.br/Pdf/merccap.pdf)
BREALEY, R. &amp; MYERS, S; Princípios de Finanças Empresariais, 5 ed. Portugal, 2005, Editora McGraw-Hill.
EXAME, O Brasil descobre a Bolsa, Ed. 864, Pag. 80 &#8211; Março/2006
FORTUNA, E. Mercado Financeiro: Produtos e Serviços, 7ª Ed., Ed. Qualitymark, 2007
TOSTA DE SÁ, G. Mercado de Ações e Bolsa de Valores, 3 ed. Portugal, 1987, Editora Técnica Ltda.

Gestão de Risco na Abertura de Capital

O objetivo deste trabalho tem por finalidade mostrar os fundamentos do mercado de capitais, o que é a abertura de capitais no âmbito da bolsa de valores, o que se é necessário para abrir o capital de uma empresa à oferta pública, quais as vantagens e desvantagens da abertura e o risco que se traz.

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É difícil
transitar por uma rua nos bairros nobres do Recife, capital de Pernambuco, e
não se deparar com uma obra de construção de um edifício residencial. A
economia e o PIB do Estado desempenharam um papel importante no crescimento do
setor imobiliário. O aumento dos empregos é notório na construção civil, a liberação
de crédito e o poder de compra da população fazem aquecer os negócios na
região.

Um apartamento
de 60 (sessenta) metros quadrados que há três anos custava 140 (cento e
quarenta) mil reais, atualmente, custa em média 300 (trezentos) mil reais, ou
seja, um aumento absurdo e abusivo de 114% (cento e catorze por cento), quando
o aumento médio anual do salário do brasileiro é de apenas míseros 3% (três por
cento). Será que vale a pena investir em um imóvel residencial, hoje, para
locá-lo amanhã?

Os economistas
dizem através de seus estudos e pesquisas que para valer a pena locar seu
imóvel a outra pessoa, o valor do aluguel deve ser pelo menos 1% (um) do valor
do imóvel. Então, se é assim, vamos às contas: 

· 
140.000 x 1% = 1.400 reais (isso há três anos);

· 
300.000 x 1% = 3.000 reais (nos dias de hoje).

A média de aluguel de um apartamento de sessenta metros quadrados é de mil e quinhentos reais em Recife. Seria até bom
investir em um apartamento para alugar, mas ainda não inventaram uma máquina
que nos teletransporte para anos anteriores e nos traga “de volta para o futuro”.
Sendo assim, não é uma vantagem, atualmente, investir em imóvel residencial
para locação, atenção, eu disse locação. Para venda, são outros “quinhentos”.

Por que não é hora de investir em imóvel residencial para locação?

Um dos aspectos cada vez mais relevante no âmbito da gestão nas organizações, tem sido a iniciativa por parte das empresas da implementação de práticas de responsabilidade social. De acordo com um estudo feito recentemente, iniciativas de responsabilidade social corporativa estão a crescer em mais de 91% nas organizações norte americanas (Lacey e Kennett-Hensel, 2010).
 
De acordo com a teoria da sinalização (Spence, 1974), as iniciativas de Responsabilidade Social Corporativa são equivalentes a sinais enviados pela empresa para reduzir a incerteza que pode pesar sobre a decisão de compra do consumidor. Esta teoria também considera que as empresas emitem diferentes tipos de sinais relativos às suas competências éticas e valores (Gurviez, 1999). A satisfação do cliente se continuada durante um certo período, reforça a percepção de segurança sobre a empresa e aumenta a confiança (Frisou, 1998; Gurviez, 1999; Kennedy, Ferrell e LeClair, 2001).
Um dos principais motivos que leva as empresas a adotarem práticas de responsabilidade social é que estas contribuem para que os consumidores minimizem informação negativa sobre a empresa quando as consideram socialmente responsáveis. As empresas precisam encarar as práticas de Responsabilidade Social a longo prazo como uma estratégia de investimento (Dawar e Klein, 2003). A influência da Responsabilidade Social Corporativa no comportamento do consumidor é mais complexa do que o seu efeito nas crenças e atitudes.
Segundo Hoffman e Fodor (2010), uma vez que os consumidores estão conscientes e motivados, eles estão em posição de poder partilhar as suas opiniões com outros consumidores, por exemplo através das redes sociais e blogs. Consumidores satisfeitos comunicam as suas atitudes positivas em relação à marca, o que para as empresas pode ser bastante benéfico na medida em que os consumidores acabam por lhe fazer publicidade gratuita (Hoffman e Fodor, 2004). Mas, consumidores insatisfeitos também podem transmitir informações negativas em relação à marca, prejudicando gravemente a sua reputação, nomeadamente quando são organizados boicotes.

Responsabilidade Social Corporativa e as Redes Sociais

A intensa e constante mudança no ambiente econômico e social das organizações já se tornou rotina para os gestores institucionais e para os pesquisadores da área. Isso pede que os "manda chuvas" das empresas estejam atentos às mudanças e desenvolvam capacidades para lidar com elas.
 
Surgem, então, as Dynamic Capabilities, ou Capacidades Dinâmicas. Em ambientes turbulentos é a habilidade de integrar, mudar, construir e reconfigurar competências internas e externas para lidar com rápidas mudanças de ambiente. Dynamic Capabilities também refletem as habilidades da organização para alcançar novas e inovadoras formas de vantagem competitiva (Leonard-Barton, 1992).
Dynamics se refere às mudanças de características do ambiente; certas responsabilidades estratégicas são requeridas em ambientes onde há aceleração da inovação, onde há competitividade e onde os mercados são difíceis de determinar (Teece &amp; Pisano, 1994). Capabilities são coleções de rotinas (Winter, 2003) e elas descrevem como efetivamente essas rotinas são executadas face aos concorrentes (Nelson &amp; Winter, 1982). Enfatiza o papel principal da gestão estratégica nas adaptações, integrações e reconfigurações das habilidades organizacionais internas e externas, os recursos e as competências funcionais para a mudança no ambiente (Teece &amp; Pisano, 1994).
Estudiosos da indústria têm observado que as companhias podem acumular um largo estoque de valiosos ativos tecnológicos, mas que ainda não possuem capacidades úteis (Teece &amp; Pisano, 1994).
Para entendermos com mais clareza o que é Dynamic Capabilities é necessário a descrição da Resource-Based View, ou Visão Baseada em Recursos, onde as organizações são vistas como um conjunto de recursos e capacidades que não podem ser livremente compradas e vendidas no mercado (Wernerfelt, 1984). Ao passo que essas capacidades e recursos específicos da organização geram benefícios econômicos e não podem ser perfeitamente duplicados pelos competidores, eles podem ser fontes de vantagem competitiva sustentável.
Segundo Barney (1991), os recursos podem ser divididos em capital físico, humano e organizacional. Esses recursos também podem ser tangíveis e intangíveis (Itami &amp; Roehl apud Michalisin, 1997). A Visão Baseada em Recursos sugere que os sistemas de recursos humanos podem contribuir para uma vantagem competitiva sustentável, facilitando e desenvolvendo competências que são específicas àquela organização (Lado &amp; Wilson, 1994).
Num cenário de crise vivido pelas grandes potências mundiais atualmente, as Capacidades Dinâmicas e a Visão Baseada em Recursos parecem ter sido esquecidas nas prateleiras de livros e nos artigos publicados sobre o assunto. É preciso, portanto, que as organizações realmente utilizem esses conceitos e os ponham em prática no seu cotidiano. Assim, conseguirão de forma mais dinâmica, driblar os obstáculos impostos pelas mudanças econômicas e sociais no contexto global.

Gestão de Risco na Abertura de Capital

Vitor Sousa

Ele conheceu todos os países do mundo — e quer te ensinar como, com Anderson Dias

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Sobre o autor

Vitor Sousa

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