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<div class="MsoNormal"><strong><span><span><span>A Empresa é o que ela faz, é a equipe que possui, é a sua forma de atuar, seja por meio de suas políticas comerciais atrativas e<br />atendimento aos clientes, bons produtos ou serviços, ótima localização e divulgação, mas em algum momento a coisa não vai bem, prejuízos acumulam-se e a perda de participação de mercado é visível a olho nu.</span></span></span></strong><span> </span></div>
<div class="MsoNormal"><span><span><strong><span>O que está acontecendo?</span></strong></span></span></div>
<div class="MsoNormal"><span><span><span>É comum, logo após algum sucesso, ou mesmo após um crescimento planejado ou não o aparecimento de problemas operacionais, processos confusos e divergências de interesses entre os setores de uma organização, ocasionados até mesmo por falta de atualização e treinamento. O conflito operacional e os desacertos de processos geram toda a sorte de resultados negativos, comprometendo com isso, não apenas o quadro de colaboradores (clientes internos), bem como o atendimento dos interesses dos (clientes externos) a fonte de receita da empresa. Os resultados negativos começam a se acumular e os conflitos geram desagregação entre as equipes, que por finalidade, deveriam atuar em sintonia e em busca dos resultados positivos almejados.</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal"><span><span><span>As operações e processos de uma empresa não podem ser encarados de forma a não receber a devida importância e acompanhamento constante. Os processos e operações são a estrutura que gera os resultados, sejam eles negativos ou positivos, mas apenas por intermédio dessa logística interna e/ou externa é que se atinge um ponto qualquer da performance empresarial.</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal"><strong><span><span><span>E agora ?<span> </span>O que fazer ?</span></span></span></strong></div>
<div class="MsoNormal"><strong><span><span><span>Os problemas operacionais estão por toda parte! Os processos são confusos e geram<br />retrabalhos! A empresa está imergindo em caos! Os ânimos estão abalados e a desmotivação é aparente no semblante dos colaboradores! O programa de qualidade foi relegado aos manuais engavetados!</span></span></span></strong></div>
<p><span><br /></span><span><span><span>Os problemas operacionais sempre podem ser sanados e os processos aprimorados, Independentemente do tamanho da empresa e das circunstâncias atuais. As deficiências e os problemas devem ser identificados, utilizando ferramentas que abranjam todas as áreas da empresa, sejam elas administração, financeira, comercial, recursos humanos, marketing, estoque, cadeia de fornecimento, produção, contabilidade, TI, etc. Entretanto, um profissional deve ser direcionado ou contratado para assumir a função de uma diretoria ou gerência operacional. Apenas tal providencia poderá trazer maior previsibilidade aos processos e operações, de forma a torna-los mais eficientes e lucrativos.</span></span></span><span><br /></span></p>
<div class="MsoNormal"><span><span><span>As empresas preocupam-se com a sua localização, os seus produtos ou serviços, preços e prazos, entre outras questões, mas a atenção deve ser direcionada aos seus clientes internos e externos, também, pois são clientes geradores de ativos, cujo desempenho global será comprometido pelos problemas operacionais e erros de processos, gerando insatisfações mútuas.</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal"><span><span><span>É fato, toda empresa depende de seus processos e operações para gerar resultados, riquezas e garantir sua sobrevivência, e muitos são os recursos que o gerente de operações tem ao seu dispor para medir o desempenho, não apenas para determinar onde estão os<br />problemas, mas para adotar as soluções necessárias e corrigi-los, criando e fixando referenciais de excelência, os quais poderão demonstrar com muita rapidez qualquer desvio de padrão futuro.</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal"><strong><span><span><span>Por que melhorar as operações da empresa?</span></span></span></strong></div>
<div class="MsoNormal"><span><span><span>As operações e processos adequados faz com que a empresa tenha um produto ou serviço melhor, proporciona a obtenção de maiores lucros, tendo como consequência a fidelidade e satisfação de seus clientes.</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal"><strong><span><span><span>Abordando um pouco de prática. Como identificar onde estão os problemas? O Gerente Operacional tem à sua disposição algumas técnicas que podem ser utilizadas para análise de processos de uma empresa.</span></span></span></strong></div>
<div class="MsoNormal"><span><span><span>A melhora e restruturação dos processos da empresa podem ser<br />atingidas por meio de levantamento e a utilização de dados matemáticos e científicos. Essa análise deve envolver todas as áreas para:</span></span></span></div>
<ul>
<li>
<div class="MsoNormal"><span><span><span>Implementar as melhorias com as mudanças necessárias aos processos administrativos, de produção, compras, dentre outros, eliminando setores que não agregam valores aos processos, gerando benefícios aos clientes internos e externos.</span></span></span></div>
</li>
</ul>
<ul>
<li>
<div class="MsoNormal"><span><span><span>Contemplar melhorias no processo de produção.</span></span></span></div>
</li>
</ul>
<ul>
<li>
<div class="MsoNormal"><span><span><span>Otimizar a infraestrutura da empresa.</span></span></span></div>
</li>
</ul>
<ul>
<li>
<div class="MsoNormal"><span><span><span>Melhorar a segurança do estoque e garantir a cadeia de fornecimento.</span></span></span></div>
</li>
</ul>
<div class="MsoNormal"><span><span><span>Para atingir os objetivos de identificação de problemas e estruturação dos processos é necessária a subdivisão do trabalho, com a finalidade de criar tarefas que abranjam a totalidade de setores e suas operações. </span></span></span></div>
<div class="MsoNormal"><span><span><span>É imperativo que:</span></span></span></div>
<ul>
<li>
<div class="MsoNormal"><span><span><span>O</span></span></span><span><span><span>s processos sejam ilustrados com (Fluxogramas), demonstrando o início, meio e fim.</span></span></span></div>
</li>
<li>
<div class="MsoNormal"><span><span><span>Procurar identificar se existem meios mais eficientes para a operacionalização do processo.</span></span></span></div>
</li>
<li>
<div class="MsoNormal"><span><span><span>Buscar os valores agregados gerados pelos processos.</span></span></span></div>
</li>
<li>
<div class="MsoNormal"><span><span><span>Identificar cada momento do processo, se: Operação, Movimento, Atraso, Espera, Inspeção, Decisão, etc.</span></span></span></div>
</li>
</ul>
<div class="MsoNormal"><span><span><span>É importante entender que um processo possuirá valor agregado apenas por uma operação ou decisão, os demais movimentos devem ser analisados quanto à necessidade de permanência no fluxo. </span></span></span></div>
<div class="MsoNormal"><span><span><span>A partir desse estágio existe um ponto de partida para observar os pontos que demandam melhora no processo, mas apesar de o fluxograma ser uma ferramenta importante, deve-se ter em mente que não é prudente a realização de mudanças pautadas apenas nessa análise, uma vez que, de acordo com as particularidades da empresa, alguns processos podem apresentar um elevado nível de complexidade. Para as situações que assim exigirem, é aconselhável outras abordagens, e alguns Modelos de Simulações podem ser<br />apropriados para maior previsibilidade das partes e do todo envolvido nos processos. A simulação, empregada com pensamento criativo e compromisso das partes envolvidas, podem gerar soluções inovadoras, criando em muitas situações, diferenciais competitivos imbatíveis em curto prazo pela concorrência.</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal"><span><span><span> </span></span></span></div>
<div class="MsoNormal"><span><span><span>Não obstante ao que foi abordado até aqui, vale uma menção aos cuidados com a Análise do (Caminho Crítico) de um processo. Esta análise envolve o (Tempo Mínimo) em que um processo ou um projeto pode ser terminado. Trata-se de uma análise aplicada para desenvolvimento de produtos e tarefas baseadas em projetos. O (Caminho Crítico), proporciona meios para identificação das tarefas (Dependentes), (Antecedentes), e as que ocorrem em (Paralelo). Para garantir melhor eficácia é mais indicada à utilização de gráficos como o de <strong><em>Gantt </em></strong>e o <strong><em>Pert, </em></strong>para desenhar os gráficos das tarefas. É imprescindível entender que, tudo isso ocorre em uma linha de tempo, comandando o início, meio e fim de processos e/ou projetos.</span></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing"><strong><span><span><span>Em se tratando de (Operações) os gerentes estão envolvidos com a (Qualidade), também! Total Quality Management – TQM, ISO 9000, Melhoria Contínua – Kaizen, 5 S, etc.</span></span></span></strong></div>
<p><span><br /></span><span><span><span>Aplicar a qualidade aos processos é necessário e importante, requer muito trabalho e atenção. É um processo progressivo e contínuo, pois a todo o momento, busca-se a excelência, identificando melhorias e formas mais inovadoras de realizar o que é necessário, atuando como diferenciais competitivos e meios de se diminuir custos.</span></span></span><span><br /></span></p>
<div class="MsoNoSpacing"><span><span><span>A (Qualidade) dentro de uma organização é um processo que necessita de planejamento e muito treinamento, para que faça parte do negócio e traga os benefícios esperados. É um processo de custo elevado e diretamente dependente do apoio da alta administração, conscientização, participação e envolvimento de todos os colaboradores da empresa, com liberdade para criar e sugerir, elogiar e criticar em sua área e outras, apenas com tais direitos e atribuições, poderá a organização atingir os seus objetivos e a satisfação de seus clientes internos e externos. </span></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing"><span><span><span>Observa-se que todo o processo envolvendo a identificação, análise e adequação dos processos e operações, é na realidade uma reengenharia, implementando mudanças profundas, redesenhando os processos de trabalho com a finalidade de melhorar radicalmente a eficiência e eficácia da empresa, direcionada ao âmbito global de velocidade, produto, serviço, custos e qualidade.</span></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing"><span><span><span> </span></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing"><span><span><span>O trabalho do Gestor Operacional não se restringe ao que foi mencionado até este ponto, mas estende-se por todas as áreas e setores da empresa envolvidos com as operações e seus resultados.</span></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing"><span><span><span>A saber:</span></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing"> </div>
<ul>
<li>
<div class="MsoNoSpacing"><span><span><span>Gestão de estoque – armazenamento e compras e cadeia de fornecimento (Suplaichain). Recebimento e entrega – Just-in-time (JIT).</span></span></span></div>
</li>
</ul>
<ul>
<li>
<div class="MsoNoSpacing"><span><span><span>Planejamento de recursos de produção/fabricação – MRP (Manufaturing Resource Planning).</span></span></span> </div>
</li>
</ul>
<ul>
<li>
<div class="MsoNoSpacing"><span><span><span>Operações de vendas e marketing; Pesquisa de mercado e cliente; Desenvolvimento de novos produtos e processos; Produtividade, competição de preços e promoções; Prazos de entrega.</span></span></span> </div>
</li>
</ul>
<ul>
<li>
<div class="MsoNoSpacing"><span><span><span>Benchmarking – Adquirir experiências e melhorias com a ampliação da visão analisando casos de sucesso em outras organizações. Essa atitude trará benefícios para a empresa como um todo, aproveitando melhorias que outras organizações pagaram elevado custo para atingir.</span></span></span> </div>
</li>
</ul>
<ul>
<li>
<div class="MsoNoSpacing"><span><span><span>Adequação das instalações físicas; Espaço e suas condições.</span></span></span> </div>
</li>
</ul>
<ul>
<li>
<div class="MsoNoSpacing"><span><span><span>Recursos Humanos; Carga de trabalho; Análise dos processos; Organização do negócio; Segurança e saúde; CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes; Segurança; Incentivos.</span></span></span> </div>
</li>
</ul>
<ul>
<li>
<div class="MsoNoSpacing"><span><span><span>As questões ambientais dentro e fora das instalações da empresa.</span></span></span></div>
</li>
</ul>
<p><span><span> </span></span></p>
<p><span><span><span><span>O fato é que, quando uma empresa é analisada por meio de seus relatórios financeiros, muito pode ser identificado sobre sua forma de atuar. Os resultados podem ser o motivo pelo qual uma organização sinta-se obrigada a rever seus processos e operações, e apenas através de análises minuciosas de suas operações os problemas poderão ser identificados, para partindo daí iniciar todo o trabalho voltado à eliminação das deficiências, direcionando todo esforço/trabalho em direção aos processos e operações que tragam previsibilidade para os resultados necessários à sobrevivência e crescimento do negócio. A empresa deve atuar com a máxima clareza junto à sua equipe, deixando-a ciente de todos os passos,<br />comunicando todo o progresso e resultados formalmente, disponibilizando informações que ilustrem o sucesso alcançado, demonstrando o quanto todos estão ganhando com as mudanças e melhorias.</span></span></span><span><br /></span></span></p>
<div><span><span><span>A Gestão Operacional é uma ciência dentro da ciência da Administração.</span></span></span></div>


Gestão Operacional

A Empresa é o que ela faz, é a equipe que possui, é a sua forma de atuar, seja por meio de suas políticas comerciais atrativas eatendimento aos clientes, bons produtos ou serviços, ótima localização e divulgação, mas em algum momento a coisa não vai bem, prejuízos acumulam-se e a perda de participação de mercado [&hellip;]

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Administradores | Conhecimento para Resultados

<div><span><span><span>A visibilidade dos problemas e pontos críticos é apenas o primeiro passo para planejamento das estratégias necessárias às soluções. <br /></span></span></span><span><span><span><br />Observar e entender as tarefas e desafios que os funcionários enfrentam todos os dias é importante, mas os gerentes que se limitam a reclamar e apontar problemas não estão fazendo o suficiente quando se trata de buscar a resolução, na verdade, essa atitude pode fazer os funcionários se sentirem desestimulados e piorar a situação.<br /></span></span></span><span><span><span><br />Em seu estudo "atravessando os movimentos: um teste empírico de Gestão e Participação na Melhoria de Processos ", conforme publicação da Harvard School of Public Health, os professora Anita Tucker e o professor J. Singer, ambos da HBS, demonstram que, identificar, comunicar e reclamar sobre problemas junto aos funcionários não surtirá efeitos positivos, se os gerentes fazem apenas um esforço simbólico para resolvê-los, deixando todo o trabalho a cargo da equipe. <br /></span></span></span><span><span><span> </span></span></span></div>
<div><strong><span><span><span>Na sequência dos fatos </span></span></span></strong></div>
<div><span><span><span> </span></span></span></div>
<div><span><span><span>É fato, o dia a dia e a prática fundamentam que, os funcionários estão envolvidos com as operações, muitas vezes procurando fazer o melhor possível, conforme seus conhecimentos, competências e treinamentos. O fato de os problemas existirem não subjuga à culpa à equipe, pois ela atua com a visão operacional. A visão estratégica, de supervisão e controle cabe ao gestor. A quantidade e a gravidade dos problemas não desmotivarão os funcionários, desde que sejam apresentado o planejamento e estratégias necessárias às soluções, onde e quando cada membro da equipe conhecerá as suas responsabilidades e resultados esperados. Isso resultará na aceitação de todos e manterá um ótimo clima organizacional, fator imperativo, não apenas para solução de problemas, mas para a sobrevivência da empresa. É importante admitir que os problemas identificados não assustam à gerência e seus funcionários, tanto quanto provocará um impacto negativo na percepção da alta gerência da organização, isso porque, a equipe convive todos os dias com suas operações, falhas e acertos, sem conhecer os resultados.</span></span></span><span><br /></span><span><span><span><br />No entanto, cabe ao gestor saber que a teoria por trás do pensamento comum de melhoria não trata apenas de sair a procura e encontrar um monte de problemas. O gestor e a equipe não conseguirão resolver todos os problemas. Uma ordem de hierarquia crítica deve ser adotada, contemplando os melhores resultados para a empresa, seguindo a ordem remanescente dos problemas menos críticos para soluções futuras, e de acordo com as necessidades de curto, médio ou longo prazos. Os resultados devem ser comunicados à equipe constantemente, com o intuito de que cada um conheça os seus resultados e se mantenham motivados. Alguns resultados negativos nessa altura do processo não trarão impactos negativos à equipe.<br /></span></span></span><span><span><span><br />Ironicamente, a abordagem de melhoria de processos oferece a oportunidade para os funcionários denunciar anonimamente violações de segurança da organização, entre outras descobertas. É bom entender que levantar problemas fora do foco do planejamento pode ser contraproducente. Embora, esses devam ser abordados em pautas específicas, focalizadas em outros objetivos necessários, mas não transformando-se em apenas mais uma coleção de problemas sem providências e soluções, tornando-se uma “Caixa de Pandora".<br /></span></span></span><strong><span><span><span> </span></span></span></strong></div>
<div><strong><span><span><span>Ferramentas de identificação de problemas e desvios - Um problema com a lei de Pareto<br /></span></span></span></strong><span><span><span><br />Os gestores devem saber que a filosofia por trás dos sistemas e ferramentas de identificação e informação de problemas e/ou desvios é semelhante ao observado em um gráfico de Pareto. </span></span></span><span><span><span>A teoria de Pareto indica que “80 por cento do custo é causado por 20 por cento dos problemas”, assim que for encontrado muitos problemas, identificar padrões e escolher os mais críticos e relevantes propiciará melhores resultados. Contrariando a Lei de Pareto, os estudos publicados na Harvard School of Public Health, pelos professores da HBS Anita L. Tucker e J. Singer, “os achados sugerem que a resolução de problemas que conte com ações intensas e material é muito mais produtiva e cria um clima positivo, mas quando fica claro que o gerente se preocupa o suficiente para melhorar os processos e sistemas, não importando a quantidade dos problemas." <br /></span></span></span><span><span><span><br />Observa-se mais uma vez que o planejamento, coordenação e controle é de responsabilidade do gestor, liderando a equipe para os resultados necessários, bem como a importância de um diagnóstico acertado e a implementação das ferramentas que melhor atendam às necessidades, cujo sistemas/ferramentas/problemas, se integrem em demonstrações minimizando as redundâncias com seus efeitos inesperados e indesejáveis.<br /></span></span></span><strong><span><span> </span></span></strong><strong><span><span><span><br />Integração Gestor - Equipe <br /></span></span></span></strong><span><span><span><br />Existe organização que possui muitos e altos níveis de atividade, demandando muita sensibilidade para o processo de identificação de problemas e as soluções necessárias. A integração dos líderes e suas equipes é um dos fatores preponderante, considerando a designação dos grupos que recolherão as informações sobre os problemas, e indicarão as ações para a solução dos problemas. Este grupo de análise não deve criticar os operadores quando identificado um problema, muito menos, aproveitar o momento para ensinar como realizar um processo corretamente. Isso pode gerar insatisfações, desmotivação, levando à desagregação da equipe para as soluções, deve-se considerar que um grupo de análise é visto pelos funcionários como auditores, e esse fato gera inseguranças e medos, principalmente se o gestor não estiver coordenando os trabalhos, isso certamente mina a confiança dos funcionários na gestão. O funcionário entende que realiza sua função da melhor forma possível, ou que no mínimo foi assim ensinado pelo treinamento da empresa. Assim, afirma o estudo realizado pelos professores Anita L. Tucker e J. Singer da Havard Business school.<br /></span></span></span><span><br /></span><span><span><span>Observando o ambiente e a complexidade das questões, o gestor tem de entender que deve ter um relacionamento estreito com toda a equipe, não apenas liderando pela observação, mas fazendo, coordenando, motivando e exercendo os controles para assegurar a fidedignidade dos processos. Essa conduta promoverá o espírito de colaboração, gerando curiosidade sobre os problemas observados, e como cada um pode ajudar na solução.<br /></span></span></span><span><br /></span><strong><span><span><span>Conclusão<br /></span></span></span></strong><span><br /></span><span><span><span>As mesmas considerações aqui abordadas podem ser aplicadas a qualquer indústria ou empresa. O que foi descoberto é muito relacionado à psicologia humana, incluindo a conduta dos gestores.</span></span></span><span><span><br /><br /></span><span>É necessário que os gestores entendam que a sua presença física e simbólica junto a sua equipe não tem necessariamente um impacto positivo, ou muito menos motivará a identificação de problemas e suas soluções. É importante interagir com os funcionários, mas entendo que a pergunta mais eficaz a fazer a si mesmo é: O que posso fazer para tornar o trabalho mais fácil? O trabalho do gestor é ajudar a equipe ser mais eficaz, não manter-se apenas como expectador, observando e apontando os erros e acertos.</span></span></div>






Gerenciar a Identificação de Problemas não é Garantia de Solução

<div class="MsoNormal"><span><span><span>A proclamação da república em 15 de novembro de 1889 derrubou a monarquia imperialista existente no país, instaurando a república. Foi instituído nessa mesma data o Governo Provisório Republicano. Por maior que tenha sido a mudança, admite-se que a sucessão trouxe sua experiência e visão herdadas de um Brasil-Imperial. O país passou por vários regimes, fases políticas e econômicas em um período de 100 anos, culminando com as eleições diretas de 1989, vencidos todos os obstáculos ideológicos e antagônicos mantidos pela sociedade e grupos políticos antecedentes. Há de se admitir, ocorreu muita evolução em 22 anos após o retorno da democracia como regime em 1989. Entretanto, analiticamente, constata-se que o país (aquele que foi um gigante adormecido por muitos anos) acordou, e mesmo de forma inocente, buscou nortear o seu crescimento, embora adotando rumos que privilegiou e ainda privilegia alguns grupos sociais, deixando uma enorme lacuna que culmina com a desigualdade social que atrasa a evolução compatível com a sua grandeza.</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal"><span><span><span>A revolução industrial pela qual o país passou entre os anos de 1920 a 1950, mesmo que tardia, trouxe uma transformação não apenas econômica, mas social, e principalmente de divisão de classes sociais, também.</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal"><span><span><span>Ao longo de 22 anos, após 1989, o país atingiu certo amadurecimento politico, e várias vitórias sociais foram conseguidas, principalmente voltadas para a classe de trabalhadores. Há de se considerar a evolução voltada à aplicação das leis, da revisão constitucional, políticas econômicas e sociais, das tecnologias e ciência, embora setores impulsionadores e sustentadores do crescimento tenham permanecido à parte, não recebendo os investimentos necessários para acompanhar o crescimento do país. As políticas adotadas deixaram para trás a moradia, segurança, saúde e a base de tudo isso, a educação. </span></span></span></div>
<div class="MsoNormal"><span><span><span>Algumas ações voltadas para a educação ocorreram ao longo dos últimos 12 anos, mas não com a importância e investimentos necessários para sustentar o crescimento da economia, e hoje isso é cobrado com a falta de mão de obra qualificada para diversos setores, setores esses, fundamentais para a manutenção do crescimento e sustentabilidade do país. Ocorre, que mesmo assim o país está com a vanguarda em vários segmentos, como no campo petrolífero, avanços tecnológicos, referencia em alguns campos da ciência, mas ainda com poucos recursos destinados à saúde e educação, distinguindo-se mais uma vez pelas grandezas opostas. </span></span><span><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal"><span><strong><span><span>Um minuto sobre a história</span></span></strong></span></div>
<ul><li>
<div class="MsoNormal"><span><span><span>A revolução industrial</span></span></span></div>
</li>
</ul><div class="MsoNormal"><span><span><span>A produção de café, durante muitos anos, foi à propulsora do progresso brasileiro, mas por outro lado, sempre representou um grande esforço do governo a cada vez que os preços caiam no mercado mundial, e quem pagava o prejuízo era todo o país. Na década de 1920 ocorre o crescimento das cidades e a acessão de novos grupos sociais, em decorrência da industrialização, embora esse processo tenha se divido em duas etapas: sendo a primeira até 1924 e a segunda de 1924 até 1929. Mesmo com o grande avanço, a industrialização não estava completa. Os empreendimentos estavam concentrados em bens perecíveis e semiduráveis. Observa-se que, mesmo impulsionada por grupos familiares nacionais, como Ermírio de Morais e Francisco Matarazzo, estava claro que não possuíam a capacidade de recursos para iniciar a industrialização pesada no país. A implantação da indústria pesada dependeria de algumas soluções, dentre elas o surgimento da indústria de bens de capital, para dar condições e eficiência ao trabalho humano, dotando-o de mais produtividade por meio da disponibilidade de estradas, maquinas, portos, etc. Outra necessidade iminente era o capital que propiciasse todo o investimento e expansão.</span></span></span></div>
<ul><li>
<div class="MsoNormal"><span><span><span>A independência cultural</span></span></span></div>
</li>
</ul><div class="MsoNormal"><span><span>A primeira escola de ensino superior do Brasil foi fundada em 18 de fevereiro de 1808 na cidade de Salvador/BA, por dom João 6</span><span>°.</span><span> Fameb (Faculdade de Medicina da Bahia), A cidade contava com pouco mais de 50.000 habitantes e há 45 anos deixara de ser capital da colônia. Naquele mesmo ano, em 5 de novembro, dom joão 6</span><span>°</span><span> inaugurou a Escola de Anatomia, Cirurgia e Medicina, a atual UFRJ (Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de janeiro). Iniciava a independência cultural do Brasil.</span></span></div>
<div class="MsoNormal"><span><span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal"><span><span><span>Uma particularidade histórica não pode ficar de lado. Por ordem de Portugal não era permitida a criação de nenhuma faculdade em suas colônias. A existência da primeira escola de ensino superior do país foi propiciada pela chegada da família real portuguesa. Em contraste, nas possessões espanholas, existiam universidades desde o século 16.</span></span><span><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal"><span><span>O fato é que o Brasil viveu em desvantagem cultural por muitos anos, compreendendo os séculos XVI, XVII e XVII, com a fundação da primeira escola de ensino superior no século XVIII, em 1808. Mesmo ao longo dos séculos subsequentes, com o aparecimento de diversas escolas e universidades, o acesso à educação era para poucos, as diferenças sociais eram enormes e a seleção social era muito mais rígida, os custos exigiam ótima condição financeira e posição social.</span></span></div>
<div><span><span> </span></span></div>
<div><span><strong>História contemporânea</strong></span></div>
<div><span><strong> </strong></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal"><span>Ainda existem quebra de safras, prejuízos em segmentos industriais e financeiros, momentos ruins para o comercio, atingindo toda a economia do país, em grande maioria ocasionadas por circunstancias internacionais, e mesmo atingindo segmentos importantes e sensíveis do país, as alternativas e soluções suplantam os problemas.</span></div>
<div class="MsoNormal"><span>A inferência à história traz alguns pontos importantes à analogia do presente. O passado do país exigiu muita coragem, empreendimento, capital com investimentos homéricos para a industrialização, e a evolução necessária em várias áreas. A mão de obra bruta, exigida na época, sobrava.</span></div>
<div class="MsoNormal"><span>O Brasil atual possui o capital necessário para os seus investimentos, consegue financiar projetos milionários por meio de seus programas de apoio à indústria, comércio, ciência, tecnologia entre outros, e pelo bom conceito e posicionamento atual, utiliza de tomadas de capital estrangeiro sem restrições, socorre empresas nacionais para liquidação de dívidas de INSS e FGTS, empresta e doa quantias milionárias a outros países.</span></div>
<div class="MsoNormal"><span>Muitas gerações de Brasileiros pagaram pelo progresso. A geração atual paga o preço mais elevado de todos os tempos, a exemplo dos investimos direcionados à Petrobras, empresa que pouquíssimo retorna de benefícios à sociedade, salvo os preços mais elevados do mundo em combustíveis para o consumidor. Outras gerações ainda pagarão, embora em escala menor, e é possível que a atual esteja no meio do caminho.</span></div>
<div class="MsoNormal"><span>Aqui chegamos ao ponto crucial da questão. Mais uma vez observamos que o investimento na “Educação” é medíocre e vergonhoso. A timidez dos projetos para a área é prova suficiente da falta de visão e interesses, talvez por motivos ortodoxos, também, mesmo num país com aproximadamente 27 partidos políticos. Os acontecimentos remontam e se assemelham aos idos das oligarquias. Caso fosse esse o motivo, certamente, e pelo menos, existiria um motivo claro, entretanto, não o é, somente. Está claro que a falta de visão obstrui o interesse maior. Em parte, ainda prevalece o pensamento antigo, onde a economia é o fator sustentador do progresso, mesmo estando visível, a olho nu, que não adianta crescimento sem a força de trabalho necessária. Estamos numa era em que a força de trabalho demanda conhecimento, em verdade, ela é o conhecimento, e apenas ele pode alimentar e sustentar o progresso. O XXI não exige mais enxadas em punho. Tudo ao seu tempo. O século passado foi marcado pelo crescimento e evolução sustentado pelo capital gerador de progresso. A economia foi o alicerce para o progresso. Os exemplos são claros: a economia baseava-se em (Reis do Petróleo, Grandes Indústrias e Conglomerados). A era do conhecimento, demonstra um novo impulso na força geradora de progresso e riquezas, <strong>o conhecimento</strong>, a exemplo da <em>Microsoft</em> – Bill Gates e outros. </span></div>
<div class="MsoNormal"><span>Conclui-se que a conformidade com o antigo, o tradicional, e mesmo outros interesses não conhecidos, obstrui a visão, não deixa visível a necessidade de investimentos em conhecimento, e que apenas através da “Educação” poderá ser atingido. Os métodos e pensamentos devem evoluir para o heterodoxo. O que foi não é mais. Apenas a busca pelo conhecimento trará solução para os problemas que emperram o crescimento do Brasil na atualidade. Vencer os paradigmas e investir em educação é a solução. A dívida histórica do país com a educação é incalculável, entretanto, hoje ela própria cobra essa dívida, cerceando o progresso com a falta de qualificação profissional para atender a demanda do progresso. O acesso ao ensino de qualidade continua sendo para poucos, e tal como no passado, exige ótimas condições financeiras. Não obstante aos fatos, as últimas décadas foram marcadas com o investimento maciço das organizações em mecanização, muitas tecnologias, TI, robotização, instalações, etc. Entretanto, faltou visão, pois era notório que toda essa modernização demandaria mão de obra, no entanto, o investimento em qualificação profissional foi tímido, o suficiente para funcionar como uma bomba-relógio no futuro. O investimento em modernização das empresas, aliado ao bom momento econômico do país, depara-se com a falta de mão de obra e qualificação profissional. Mais uma vez o trabalhador (detentor do<br />conhecimento) foi visto como um acessório. A atualidade demonstra e comprova o equívoco, pois os acessórios e ferramentas são as máquinas e toda a modernidade tecnológica que apoiam a produtividade. Um custo mais elevado está por vir, uma vez que o progresso terá de esperar, mas a população não para de crescer e novos problemas proliferam-se em simetria, somados aos problemas internacionais que influenciam a economia interna. Sem mudanças rápidas e radicais o futuro pode ser rico e sombrio, mantendo a coexistência entre grandezas opostas, riqueza para poucos e pobreza para a maioria, confirmando a pequenez social de um país rico. </span></div>
<div class="MsoNormal"><span>Os Brasileiros, povo alegre, de fé, seguem lutando contra as adversidades e diferenças sociais, muitas vezes sozinhos, acreditando e elegendo seus representantes políticos, mantendo viva a esperança de alcançar o progresso que chegou, mas a poucos beneficia, seguindo o preceito histórico, mas a necessidade atual está provocando mudanças e a evolução necessária, uma vez que as organizações entenderam que o fator limitador ou fomentador do crescimento é a educação, conhecimento, qualificação profissional, e que não apenas o governo é o responsável, mas as empresas também possuem essa responsabilidade social.</span></div>
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Gestão Operacional

Marcos Thadeu Rodrigues

Como se tornar um executivo fora de série, com Marília Fiuza | Café com ADM 474

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