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Quando falamos em revolução tecnológica não podemos deixar de falar de internet das coisas, mas afinal, o que é isso?
É a forma como todas as coisas são conectadas e se comunicam entre si e com os usuários. Todos os objetos são conectados por internet. O resultado disso é um mundo mais inteligente e responsivo. Mas de que coisa estamos falando? De qualquer coisa. Por exemplo, você chega em casa depois de um longo dia de trabalho e destrava a porta não com uma chave, mas usando o aplicativo no seu celular, acende as luzes, liga a TV, controla a temperatura do ambiente, coloca o forno para aquecer para assar o jantar, recebe uma confirmação de recebimento do mercado do pedido que receberam mediante o aviso da sua geladeira e maquina de lavar, que enviaram um aviso quando acabou o leite e o sabão em pó, tudo isso enquanto tá deitado no seu sofá fazendo tudo pelo celular ou tablet, futuro? Não mesmo, isso é real, estamos vivendo essa era.
Aos poucos vamos tendo em nossas vidas objetos com tecnologia IoT. Como por exemplo, a pulseira inteligente, que registra movimentos dos usuários para ajudá-los a entender melhor sua saúde. Sem falar nos novos espelhos, além de refletirem, possuem no fundo telas parecidas com a de um celular ou de uma smart TV, capazes de mostrar feeds de notícias, vídeos e outras informações, como analisar sua pele e dar dicas de cuidados e beleza.
Podemos também ter assistentes virtuais, como a Siri do Iphone por exemplo, porém, nestes casos, eles são capazes ainda de auxiliar nas tarefas domésticas, como atualizar a lista de supermercado, tocar uma determinada música, ligar e desligar outros aparelhos da casa, telefonar para um familiar e assim por diante.
Incrível não é mesmo?
Dica de série: O seriado Black Mirror mostra muito bem questões da realidade da internet das coisas de uma forma talvez, até um pouco chocante, trata de um conflito entre a tecnologia e a natureza humana. Vale a pena assistir para refletir. A série tá disponível na Netflix. Confesso que fiquei refletindo por algum tempo, e até com um pouco de receio, com alguns dos episódios, já que eles tratam de uma forma bem extrema.
Acompanhe o blog effortdigital.com.br para mais textos.
Grazieli L. Philippi,
24 anos, administradora, pós graduanda em marketing digital, sócia administradora da Effort Digital e que gosta de ler e escrever nas horas vagas.
Me acompanhe no instagram: @grazi.philippi
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Já faz algum tempo que gostaria de escrever sobre este tema, dessa minha geração que tem pressa e quer tudo pra ontem, que tem muita fome, mas não é de alimento, é para saciar o ego de uma forma voraz.
O mais legal da minha geração é ver que já estão abrindo suas próprias empresas, eu também abri meu escritório com apenas 22 anos, mas eu não me considero fundadora, ou pior, CEO. Conforme pesquisa divulgada pelo IBGE (2014) de cada 10 empresas 6 “fecham as portas” antes de completar 5 anos. Olha este trecho retirado do portal de noticias UOL economia:
“Das 694,5 mil empresas abertas em 2009, apenas 275 mil (39,6%) ainda estavam em funcionamento em 2014. Após o primeiro ano de funcionamento, mais de 157 mil (22,7%) fecharam as portas”
Então como alguém que acabou de abrir uma empresa pode se dizer fundador?
Fundador
adjetivo substantivo masculino
1. 1. que ou o que funda, edifica, constrói.
2. 2. fig. que ou o que estabelece o princípio de (algo); que ou o que institui; instituidor, iniciador.
Focando no “constrói”, construir leva algum tempo, e construir uma empresa mais ainda. Quando pequena, na escola, aprendi que fundador é alguém que abriu uma empresa, organização, escola etc., mas isso a muitos anos e muitas vezes nem esteja mais ligado a ela, já tenha ela passado para outra geração, ou tenha algum fato histórico.
Já CEO é a sigla inglesa de Chief Executive Officer, que em português significa Diretor Executivo, é a pessoa de maior autoridade na hierarquia de uma empresa. Se você for pesquisar CEO no google vai perceber que eles tem experiência profissional de anos, ou formações acadêmicas em universidades renomadas ou tenham grandes feitos, se for jovem, se dedicaram desde cedo para isso ou uma infinidade de “ou’s”. A grande maioria de CEO tem uma carreira focada no trabalho e crescimento de suas empresas, dificilmente acabaram de sair de uma universidade e cuja cadeira da faculdade nem esfriou ainda.
Depois de entender os conceitos e significados, e pensar sobre o peso dessas palavras que vem junto com o nome de algumas pessoas, minorias essas. Venho com a reflexão de que desde o ano passado que tenho observando os “cargos” inseridos nas redes sociais, não é preciso comprovar nada, você pode colocar o cargo que quiser e em qualquer empresa. Dai uma pessoa que acabou de sair da faculdade ou até que já tenha pós, mas ela acaba de abrir uma empresa, seja uma loja, seja ela profissional liberal, seja uma lanchonete ou qualquer outro segmento, ela pode se dizer fundadora ou CEO? Levando em consideração a pesquisa do IBGE é melhor esperar algum tempo de história. Não estou aqui menosprezando nenhum segmento e nem para julgar quem se diga fundador ou CEO, só parei mesmo para pensar nessa pressa, sede, fome e com espaço para a sobremesa que a minha geração vêm mostrando ter pelo ego e essa vontade de enfeitar seus cargos. Também não estou aqui dizendo que as empresas da minha geração vão fechar devido a este ego inflado, não vão, talvez todas ultrapassem estas estimativas, talvez sejamos a geração que mude este cenário, mas com certeza levará algum tempo e muito trabalho para nos auto titular fundadores ou CEO de algo.
Também existem exceções de empresas que conseguem um crescimento absurdo em pouco tempo, como aquela empresa roxinha, eles podem se dizer fundadores e CEOs? bom, eu penso que sim, criaram um negócio inovador que mudou um mercado nacional, investiram pesado em marketing e com certeza trabalharam fortemente desde o início. Então de fato eles têm uma história para contar, e, até onde eu sei, tiveram uma carreira profissional com cargos e projetos admiráveis antes de criarem a startup. O que eles fizeram foi quase uma revolução no mercado, e eles ainda nem saíram da estimativa dos 5 anos (UAL). Mesmo que a empresa deles fechassem as portas hoje (que isso nunca aconteça, porque eu não vivo sem) eles ainda seriam reconhecidos como fundadores de algo, porque construíram algo inovador, fizeram história, seja do modo com o qual trabalham, seja como é formado sua equipe, seja no seu atendimento. Fundar algo é construir, é fazer história, é criar algo inovador. Não é simplesmente registrar uma empresa.
Ser CEO é saber liderar pessoas, criar estratégias, saber gerir, priorizar atividades que gerem resultados, ser inovador, que busca conhecimento sempre, é um cargo de auto nível em uma empresa, alguém que tenha o cargo de CEO já tem uma bagagem de experiência junto. Portanto, como alguém que acabou de registrar sua empresa, e que muitas vezes nem funcionário tenha, pode se dizer CEO? Não pode, ele não é um CEO, por mais que queira ser um, e nas redes sociais ele possa ser o que quiser, mas é preciso ter calma, não quer dizer que nunca será um, só precisa ter paciência e trabalhar muito para se alcançar o cargo de sucesso.
Tá ai outra coisa para a qual a minha geração não tem paciência. Para alcançar o sucesso é preciso trabalhar muito, dedicar muito tempo da vida, seja estudando, criando estratégias, e com certeza trabalhando, mas a geração Z quer pular essa fase e ir logo para o sucesso, como se fosse um jogo de vídeo game onde tenha um túnel mágico que o leve para o tão sonhado sucesso profissional, assim, fácil, só pulando, clicando em uma ou duas teclas. Pronto.
Termino parafraseando Albert Einstein, um cientista dito pelos professores como alguém que não seria grande coisa na vida. Mas ele foi ;)
“O único lugar onde sucesso vem antes do trabalho é no dicionário.”

Sou geração Z e eu quero agora

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Grazieli Loch Philippi

Experiência e networking: a chave para grandes negócios, com Ricardo Natale | Café com ADM 460

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Grazieli Loch Philippi

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