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JÁ NÃO VOS CHAMO SERVOS. MAS CHAMEI-VOS AMIGOS
&#8220;Já não vos chamo empregados, porque o empregado não sabe o que faz seu patrão. Mas chamei-vos amigos. Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constitui para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça.&#8221; (Jo 15, 15-17) Que belo texto para nossa reflexão: chamar nossos colaboradores não de empregados, porém, de amigos e, em sua expressão, fazer com que esses saibam exatamente o que lhes é esperado no exercício de suas atividades. Como então transformá-los de empregados/funcionários em amigos, de meros executores a ativos participantes e agentes de mudanças? -Através do treinamento, da criação clara e transparente da descrição de seus cargos e suas tarefas. Da comunicação sem interrupções, sem ruídos. De um perfeito entendimento de suas obrigações, direitos e deveres. Por outro lado, daquilo que ele, em contrapartida, pode esperar da empresa e de seus Líderes. Como diz o texto, somos nós Líderes que escolhemos nossa equipe, por isso, um bem elaborado processo de seleção deve ser o início de tudo. As pessoas certas nos lugares certos! Alinhando essas coisas: -Processo seletivo consistente. -Descrição de cargos e tarefas. -Treinamento e desenvolvimento de competências. -Comunicação horizontal, clara e transparente. -Reciprocidade nas obrigações, nos direitos e deveres de Líderes e liderados. Dessa forma podemos esperar que os frutos sejam produtivos e perenes, gerando mútua satisfação. Certos, que somente pela plena felicidade, que é a busca constante e obrigatória de todo ser humano, e que esta deve ser encontrada em tudo que fazemos: na família, na sociedade, na empresa, no nosso cotidiano. Finalizando: Encontre o que faz o teu coração sorrir. Tenha felicidade que te fará doce, dificuldade que te fará forte, humildade que te fará humano, e esperança suficiente, além de tudo, pra te fazer feliz. Seja feliz primeiro para fazer o próximo feliz assim como tu, não há outra condição. Devemos ser sal da terra e luz do mundo. Sal que conserva e dá sabor, luz que ilumina e dá calor. Sejamos os agentes de transformação de um mundo novo e mais irmão. &#8220;O TRABALHO É SANTO, SANTIFICA-NOS E SANTIFICA OS OUTROS&#8221; (Josemaria Escrivá)
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Já não vos chamo servos. Mas chamo-os amigos

Como transformar nossos empregados, colaboradores, funcionários em amigos? Como transformar liderados em seguidores?

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Administradores | Conhecimento para Resultados

“Um homem se humilha, se castram seu sonho, seu sonho é sua vida e vida é TRABALHO... E sem o seu TRABALHO o homem não tem honra e sem a sua honra... Não dá prá ser feliz...” (Gonzaguinha)
Este é um trecho de uma música, uma verdadeira poesia, que retrata a realidade do trabalho em nossas vidas.
Como líderes, temos o desafio de valorizar nosso trabalho e de nossa equipe para que possamos através dele realizar, além de nossas metas profissionais, nossos sonhos pessoais. E o que é de fato o objetivo de todos nós senão a busca da felicidade?
“O trabalho é Santo, Santifica-nos e Santifica os outros!” (Josemaria Escrivá).
O trabalho nos proporciona honra, dignidade, respeito... É verdadeiramente sagrado. Sua ausência pode trazer graves problemas, desde pessoais e financeiros até emocionais. A depressão (doença dos nossos tempos) tem origem, principalmente, na falta de trabalho, por todos os motivos: desemprego, aposentadoria, falta de atividade e ocupação, não por opção, mas, por força de conseqüências e outros impedimentos.
Devemos nos empenhar de tudo e com todos os meios e ferramentas que nos ajudem garantir nosso trabalho e de nossa equipe.
É sempre uma alegria no momento da contratação para nós e os contratados, porém, quem de nós, de fato, pode ter felicidade na situação inversa? Na dispensa. Exceto, quando o motivo é justo, quando o funcionário não se adapta, ou mesmo, não se esforça, não é competente.
Um bom plano de avaliação, de entrevista no processo de seleção, visando diminuir as possibilidades de erro é fundamental.
E, quando o fato não é esse, quando o funcionário é competente e realiza bem suas tarefas e o mercado nos obriga a dispensa? E quando acontece conosco? Estamos preparados?
Trazendo novamente outro trecho do saudoso compositor e poeta Gonzaguinha: “Viver! E não ter a vergonha de ser feliz cantar e cantar e cantar a beleza de ser um ETERNO APRENDIZ...” 
Devemos estar sempre atentos para as coisas novas, nos mantendo como eternos aprendizes. Na humildade, na resiliência (ao contrário da resignação que é a atitude de se conformar, resilientes, temos outra atitude, aceitamos, mas, podemos transformar, mudar as situações), "A dor é inevitável. O sofrimento, opcional" (Carlos Drumond de Andrade)
Essa é a reflexão que convido todos a fazerem. Encontrarmos motivos que transcedam nossa “suposta” realidade em relação ao trabalho.
Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens, ... (Cl 3:23)

A necessidade do trabalho

Temperança. Em nossa reflexão iremos tratar do controle de nossos impulsos. Sermos temperantes deve ser controlar nossas ações e reações nos momentos em que mais somos exigidos. Quando as coisas não estão saindo da forma que desejamos ou, mesmo, quando nos deparamos com reações adversas: de nossos colaboradores, em nossa empresa, nossos projetos, nossas metas, quando o mercado ou nossos concorrentes nos imprimem uma pressão, muitas vezes superior às nossas expectativas. Temperança então deve nos manter com clareza nas situações e firmes em nossas análises, em nossas pesquisas, no realinhamento de nosso planejamento, na retomada de novos rumos. Quanto à nossa equipe, temperança deve nos levar a uma ação de conciliação, de interiorização de nossos atos, de alteridade ("é a concepção que parte do pressuposto básico de que todo homem social interage e interdepende do outro"), da certeza da comunicação clara e do treinamento eficaz de nossa equipe para a perfeita execução de suas tarefas. Ser temperante deve ser então o que nos obrigue a rever nosso relacionamento e nossas atitudes no sentido da realização de nosso objetivo comum.
 
Sobriedade (de sóbrio, discreto, moderado, parcimonioso...). Em complemento de nossa temperança, precisamos ser sóbrios, ter em nossas ações a moderação devida. Não será com gestos largos ou efusivos, com gritos e mandos que seremos atendidos; aliás, aí está a grande diferença entre "mando" e "comando": enquanto o primeiro usa de "autoritarismo", o segundo usa de sua "autoridade" como exemplo, repetindo: "o discurso encanta, o exemplo arrasta".
Finalizando, faço o convite para avaliarmos nossas ações e aplicarmos em nossas vidas pessoais e profissionais a temperança e a sobriedade em nosso dia a dia para o nosso próprio benefício e de todos que nos seguem. Isso mesmo, para aqueles que nos seguem, reiterando que um Líder não tem liderados, mas seguidores!
"E se alguém ama a justiça, saiba que são frutos da Sabedoria as virtudes: ela ensina a temperança e a prudência, a justiça e a fortaleza, que são os bens mais úteis na vida dos homens." (Sb: 8,7)

Temperança e Sobriedade

"ELE NÃO SABIA QUE ERA IMPOSSÍVEL. FOI LÁ E FEZ." (JEAN COCTEAU) Por muitas vezes, nós mesmos, caímos nos vícios de nossa suposta, ou mesmo, falsa "experiência do passado", até porque os tempos mudam, e isso é a certeza maior de todas, que o que "nunca muda, são as mudanças". E assim, colocamos barreiras onde não deveriam estar. Somos os profetas do desafio, do novo, das quebras de paradigmas, mas, nos traímos, por muitas vezes, frente ao desconhecido, ou como disse antes, pelos nossos pré conceitos. Daí, quando temos oportunidade, quanto a que vivo agora, numa equipe radicalmente mudada na empresa que gerencio: a saída de um experiente gerente de mais de 10 anos de empresa, a promoção de uma jovem e recém contratada caixa para assumir a gerência, a inovação na contratação de uma garçonete na função de promotora (recepcionista) de vendas, a liberdade de criar atribuída aos dois jovens remanescentes do grupo anterior, tanto na área de vendas externas, como, no atendimento interno, aliado a isso, a troca de alguns mecânicos/técnicos. Com tudo isso, e não é pouco, esses formaram um conjunto, uma verdadeira equipe, onde todos se auxiliam e potencializam suas aptidões: administrativas, técnicas, comerciais e, principalmente, o que os diferem; a qualidade no atendimento, seu comprometimento e, mais que tudo, o desconhecimento do "impossível" frente a crença de que "Tudo posso, naquele que me fortalece" (Fi 4. 13). Com isso passaram da expressão do "Patinho Feio" para o "Belo Cisne" e hoje são exemplo a ser seguido para todo grupo e outros Líderes, que tenham a ousadia de promover mudanças. MEUS PARABÉNS A MINHA EMPRESA E EQUIPE DE TRABALHO!

Já não vos chamo servos. Mas chamo-os amigos

Ronaldo Amaral

Empreendedorismo: como construir um legado, com Raquel Teixeira e Cleusa Maria | Café com ADM 461

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Sobre o autor

Ronaldo Amaral

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