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Na era da informação é imprescindível o uso da web 2.0. Através desta nova ferramenta empresas e pessoas compartilham ideias, interesses e até mesmo segredos. Com o uso cada vez maior da internet a tendência é que este &#8220;setor&#8221; da economia crie um novo modelo de cliente: aquele que não quer sair de casa para negociar. Ao longo dos anos, temos visto a evolução tecnológica alcançar patamares incríveis. Um novo mundo surge, porém um mundo virtual. O uso de sites e redes sociais para negociação é muito maior do que pontos de vendas. Empresas como Nike, Heineken, entre outras já vislumbram um novo segmento para propagação do marketing: redes sociais e Youtube. Redução de custos e maior freqüência de usuários, estas ferramentas oferecem pouco risco e agilidade na propagação de uma campanha publicitária. Todos estão conectados às novas redes como Twitter, FaceBook, LinkedIn e Orkut, inclusive a geração que surge, a chamada geração Y, que com certeza são compradores ávidos por novos produtos, marcas e serviços. Claro que não devemos focalizar apenas estes novos meios de publicidade como única maneira de conquistar e fazer novos clientes. A utilização de meios convencionais como folders, catálogos, faixas, banners e carros de som etc. devem continuar, porém com menor freqüência, até porque estas mídias são mais caras do que um Blog, um Twitter ou um Orkut.
Com o advento desta nova era do conhecimento, as empresas necessitam de profissionais que estejam conectados às mudanças e se adaptem bem a elas. Formação de equipes e departamentos voltados para a web 2.0 ainda não são necessários para empresas de pequeno porte. Com um ou dois funcionários, podemos atender clientes online, fazer publicidade, expandir alguma novidade na empresa, divulgar uma nova marca. Enfim, são várias as oportunidades para a área de marketing que a internet proporciona. Fazendo sempre uma ponte com os outros meios já mencionados, os resultados podem ser excepcionais. Vale a pena as empresas começarem a investir neste novo conceito.

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Ultimamente temos lido muitos artigos sobre falta de profissionais qualificados, retenção e desenvolvimento de talentos, liderança e relações com a geração Y. Acredito que a resposta se encontre naquilo em que (quase) todos os brasileiros gostam: no futebol. Venho observado a mudança ocorrer fora dos gramados nos clubes brasileiros. Diretorias mais preocupadas em realmente administrar do que torcer, jogadores compreendendo que exercem uma profissão e técnicos assinarem contratos como gerentes e comandantes. Afinal, quando as coisas não vão bem a qualquer organização, as mudanças aparecem. Hoje, presenciamos um país voltado para a Copa do Mundo de Futebol, que acontecerá em 2014, aqui no Brasil. O mercado no seu todo está aquecido, principalmente nas áreas de construção civil, turismo e transportes. O que solidificou a nossa economia foi um simples fator que nos motiva e muito: uma copa mundial de futebol. Apaixonados por este esporte se tornam cegos quando apenas avaliam os clubes pelos jogos dentro das quatro linhas. Como administradores e futuros administradores, é bom começarmos a analisar o futebol com outros olhos. Há alguns anos atrás, os clubes não conseguiam manter seus jogadores prata da casa, estavam lotados de dívidas e não possuíam certo equilíbrio administrativo. Na Europa, o que se via era o contrário. Os clubes possuem um banco de talentos, uma forte diretoria administrativo-financeira, um marketing pra lá de bom e estádios modernos. Por aqui as coisas começam a andar devido a Copa. Vejo em clubes como São Paulo FC, Cruzeiro, Flamengo entre outros uma tomada de decisão no âmbito administrativo. Reter talentos, minimizar as dívidas, criar campanhas de marketing atrativas e principalmente qualificar suas bases ao máximo possível. Os clubes estão enxergando isso, e como empresas do esporte eles sabem que estes fatores foram os que determinaram o futebol europeu como o mais cobiçado do mundo. Em empresas de outros setores não precisa ser diferente. Quando leio algum artigo no qual se trata de reclamações por falta de profissionais qualificados e falta de líderes, logo penso nos clubes de futebol e no que eles têm feito. Os clubes se empenharam nestes fatores já descritos e estão caminhando muito bem. Claro, a Copa foi o maior incentivo, mas vale ressaltar que estamos criando desenvolvimento e recursos para o nosso país. Que tal passarmos a aprender com os clubes de futebol o melhor que eles têm a oferecer? Retenção de talentos, desenvolvimento de líderes, base sólida, campanhas publicitárias eficientes e uma pitada de paixão também deveriam estar inseridas nas empresas dos demais segmentos de mercado. Quando falamos do "mercado da bola" nem nos damos conta que o futebol também é um segmento para obtenção de lucro. Temos muitos exemplos para citar, entre eles o Barcelona, da Espanha, que não muda sua diretoria desde a entrada do maior comandante dos últimos três anos: Guardiola. E o que o Barça tem feito? Retido seus talentos dentro e fora de campo. Simplesmente possui os melhores funcionários disponíveis no mercado dentro das quatro linhas e também uma equipe competente por traz das cortinas. Aqui no Brasil, temos o São Paulo FC, com o Rogério Ceni, um líder criado pelo próprio clube e que não abre mão de trabalhar nesta empresa, nem por melhores salários. De sorte, aprender com as coisas que nos motivam na vida é essencial para continuarmos em busca de nossos objetivos. Apesar das falhas e graves deslizes dos clubes de futebol ao longo dos anos, eles estão de pé a todo vapor, completando dezenas e centenas de anos de existência. Vamos observar o que nós gostamos da melhor maneira possível e aprender com isso. Futebol nunca deixou de ser arte, mas agora também é um mercado muito promissor e valorizado e que tem ensinado administração pra quem vê e quer.






Aprendendo com o futebol

John Kotter, o executivo das mudanças e transformações organizacionais nos leva a uma reflexão sobre o que devemos fazer na hora da mudança e como implementá-la. Em oito (excelentes) passos, Kotter nos ensina como programar a mudança numa organização. O primeiro destes passos é o senso de urgência, que consiste em avaliar as reais situações e condições da empresa, encontrar o porquê da mudança e entender o motivo pelo qual ela deve ser implantada. Certamente, muitos profissionais sabem que é óbvio apresentarmos este senso se urgência, pois para uma mudança significativa ocorrer, é necessário encontrar o motivo. Porém, o que temos visto atualmente são administradores chegarem a apenas este passo, não completando a mudança devidamente, deixando a transformação incompleta, o que na maioria das vezes gera resultados indesejáveis. Em seguida, devemos criar um grupo que gerenciará e desenvolverá a mudança na empresa, chamamos este grupo de coalizão orientadora. São aqueles profissionais flexíveis, que não dependem de regras e burocracias para executarem uma transformação. Logo, temos que criar uma visão, que é aquilo que gostaríamos de passar para os demais colaboradores da empresa. Utilizando esta visão como forma de apresentar a mudança exercida pela coalizão, comunicá-la sempre é o próximo passo a ser dado. Num ambiente organizacional repleto de mídias sociais, esta tarefa aparentemente pode ser a mais fácil, não é mesmo? Mas deve-se levar em conta como comunicar a visão, pois diferentes interpretações podem aparecer nos diversos setores da empresa. John nos ensina a obter ajuda sobre esta visão, que é eliminar possíveis obstáculos à mudança (não necessariamente um downsizing) e incentivar as pessoas a assumir riscos e a apresentarem ideias relacionadas à visão da mudança. Logo, vem a parte do planejar. Não somente organizar e estabelecer funções, mas criar aperfeiçoamentos que irão proporcionar um desempenho visível. Em síntese, estes seis passos – senso de urgência, coalizão orientadora, criar uma visão, comunicar esta visão, obter ajuda e planejar – são essenciais para um esforço bem sucedido da mudança. Os próximos passos consistem em estruturar e fortalecer a transformação (caso esteja dando certo). Consolidar melhorias e gerar mais mudanças, criando novos processos e metas a serem alcançadas, desenvolver aqueles que conseguiram implementar a visão resultará no sétimo passo. O último e mais temido pelos líderes é justamente a sucessão destes. Para mantermos o ambiente organizacional estruturado é necessário (muitas vezes, mas nem sempre) mudarmos a liderança e desenvolve-la, de acordo com o crescimento e necessidades da empresa. Sem embargo, vale lembrar aos navegantes que embarcam nesta opção, que mudanças podem gerar bons resultados, como também gerarem desconforto e demissões. Avaliar e desenvolver meios e estratégias para estabelecer a transformação nunca são demais. E, estas mudanças não existem somente em grandes empresas e multinacionais. Em micro empresas também são necessárias, pois podem ajudar as empresas a se adaptarem ao mercado, fazerem melhores contratações e estabelecerem funções e padrões que não existiam. Seja em qualquer âmbito organizacional, ou até mesmo social, mudanças acontecem e sempre irão existir enquanto houver mundo. Seja qual for seu cargo ou posição, lembre-se: grandes homens foram os maiores através das mudanças. Se formos elaborar uma lista, não caberiam neste artigo os homens e mulheres que se tornaram símbolos e grandes pessoas através da transformação que criaram e desenvolveram. Afinal, se o mundo gira e se renova, temos que fazer o mesmo!






O caminho das pedras em oito passos

A qualidade dos cursos de administração cede lugar à competição do mercado educacional, que envolve propostas atraentes como desconto nas mensalidades, matrículas pela metade do valor, transporte gratuito. O que deveria ser uma expressão de valor e ética se tornou uma forma de geração de lucro. Faculdades particulares no Brasil aparentemente "sem fins lucrativos" – pois a educação não é um produto ou serviço cuja aplicação gera lucro – cada vez mais se vêem obrigadas a abrir mão da qualidade para conquistar quantidade. E quantidade esta que está em busca apenas do diploma, pois vários cursos de administração são tidos como "fáceis". O resultado é infelizmente falta de profissionais, mesmo em um país no qual a maioria dos universitários se forma nesta área. Aparentemente, pode estar relacionado também ao descaso da administração pública pela educação. O ensino superior recebe reflexos da formação básica e média de seus utilizadores. Os alunos devem compreender a extensão desta escolha e consequentemente entenderem que administrar também é ciência. E onde o governo deveria investir pesado, é justamente onde ele não se compromete: na educação. Professores e alunos se tornaram funcionários e clientes de grandes redes de faculdades. Greves e transtornos são freqüentes em qualquer curso educacional, e nesta ciência não é diferente. Aprendemos a administrar e a sermos éticos e morais, mas o que vemos são valores invertidos. Educação outrora foi sinônimo de status social e prestígio organizacional. Hoje, ela é apenas um serviço para obtenção de lucro. E, para piorar esta situação, vemos empresas especializadas em recursos humanos reclamarem constantemente pela falta de profissionais qualificados. Ter quantidade não significa que a educação melhorou ou deu um passo a mais no Brasil, mas sim que o acesso aos cursos superiores se tornou mais fácil, democratizando o nosso país. Porém, o que era para ser um exemplo de sociabilidade entre governo e sociedade, se tornou, infelizmente, pela introdução privada, uma forma de lucro, e muito lucro. Não somos contra as faculdades gerarem receita e obterem lucro. Mas o que vemos é um descaso passado do governo para a administração destas instituições, nas quais somos submetidos a disciplinas pouco produtivas, lotação das salas de aula e por aí vai. Não podemos generalizar. Falo da maioria, sempre há exceções! Mas, desta maioria é que saem formados e "mal informados" que irão se tornar o apêndice do mercado, como já afirmava Karl Marx. O desejo pela uma boa educação e de qualidade deve vir dos alunos, pois são os que pagam e batalham para crescerem profissionalmente. Sem dúvidas, as opções feitas antes e durante o curso superior implicam diversas vertentes e fatores. Mas o importante é de escolher bem e seguir uma carreira com qualidade, investindo e obtendo retorno.






Os cursos de administração: suas vertentes e verdades

Com alíquota projetada em 27,8%, país supera vizinhos da região e expõe a realidade de um país com excesso de gastos públicos&nbsp;



A implementação do Imposto sobre Valor Agregado no Brasil, uma das principais bases da Reforma Tributária (Emenda Constitucional Nº 132/23), traz consigo uma marca nada positiva: o país terá um dos IVAs mais altos do mundo, indicador que é reflexo de um contexto estrutural de gastos públicos exorbitantes e que, via de regra, não se refletem em serviços de qualidade para a população.&nbsp;



Nesse sentido, no texto já aprovado na Câmara, a alíquota padrão do IVA brasileiro alcança 27,8% e, para termos uma ideia do potencial peso tributário para a nossa competitividade, é interessante compararmos a carga do imposto nacional com o de nossos vizinhos regionais.



E olhar para os dados da América Latina traz clareza sobre o tamanho da disparidade: na Argentina, o IVA padrão é de 21%; enquanto no Chile e no Uruguai, as taxas, respectivamente, são de 19% e 22%. A Bolívia tem um dos IVAs mais baixos da região, 13%, enquanto o México e a Colômbia aplicam alíquotas respectivas médias de 16% e 19%. O Peru, por sua vez, opera com 18%, ao passo que mesmo a Venezuela, com forte participação estatal na economia, aplica 16% de IVA médio.&nbsp;



Os dados são da Global VAT Compliance e apontam para um ambiente de negócios preocupante em que o Brasil, em alguns casos, pratica 10 pontos percentuais a mais de impostos do que a maior parte de seus vizinhos, parceiros e concorrentes comerciais nas dinâmicas do comércio internacional.





E o descompasso não pode se explicar apenas por questões técnicas da Reforma, mas pelo peso estrutural dos gastos públicos. O desenho do IVA brasileiro reflete um Estado que consome parcela excessiva do PIB para manter sua máquina, sem avançar em contrapartida na eficiência do gasto. O resultado é uma tributação que onera empresas e cidadãos de forma desproporcional, ampliando custos de produção e achatando margens de competitividade frente a concorrentes internacionais.



Para termos uma ideia deste cenário, nos três primeiros anos do mandato, o Governo atual teve gastos que ultrapassaram a meta fiscal em R$ 300 bilhões, segundo levantamento feito pela Instituição Fiscal Independente (IFI).



Essa lógica é estrutural e não vem de hoje, gerando como resultado a pressão por uma carga tributária onerosa, que recai sobre o setor produtivo e compromete a capacidade do país de competir globalmente, diminuindo a atratividade para investimentos e elevando o peso sobre cadeias produtivas que já enfrentam elevados custos logísticos e trabalhistas.



Outro aspecto que agrava o cenário é a multiplicidade de regras internas. A reforma prevê seis diferentes alíquotas de IVA, variando de acordo com o setor, o que contraria a lógica de simplificação tributária.&nbsp;



Esse quadro é particularmente desafiador porque a maioria do mercado brasileiro ainda não se preparou para a transição. Em pesquisa da ROIT, por exemplo, foi identificado que 85% das empresas brasileiras não estão prontas para a reforma tributária. A falta de planejamento se soma ao cenário de alta carga fiscal, abrindo espaço para desorganização administrativa, perda de eficiência e aumento de riscos no ambiente de negócios.



O IVA, em tese, poderia representar uma oportunidade de racionalização do sistema, com menos litígios e maior transparência. No entanto, ao fixar uma alíquota recorde, o Brasil reforça a imagem de uma economia onerada pelo peso de um Estado caro e pouco eficiente. A consequência é clara: empresas nacionais enfrentarão maiores dificuldades para competir globalmente, enquanto investidores internacionais encontrarão menos incentivos para apostar em um mercado que já é complexo por natureza.



Diante desse cenário, reforça-se ainda mais a necessidade de planejamento estratégico. As organizações precisam, o quanto antes, revisar processos, modelos de precificação, contratos e acelerar sua jornada de digitalização como um pilar para o ganho de eficiência.&nbsp;



O fato é que a Reforma, em princípio, não une eficiência a redução de carga tributária e, nesse cenário, o Custo Brasil segue como um fantasma, cabendo às empresas encontrar caminhos de viabilidade em um ambiente que seguirá pouco amigável para os negócios.&nbsp;

IVA na América Latina: por que o Brasil terá o maior imposto da região?

Quem está do outro lado da mesa não está alinhado aos seus objetivos, está alinhado aos interesses da instituição financeira



Agora é a hora e a vez do Tesouro Direto.&nbsp;



Tesouro Direto, quem conhece investe.



Banco não foi feito para investir, nunca consulte o barbeiro se você tem que cortar cabelo.



O brasileiro precisa aprender a investir melhor e a proteger o patrimônio de certos predadores financeiros que estão de olho no seu dinheiro, afinal todo planejamento de sucesso baseia-se em 70% psicologia e 30% estratégia.



Os super ricos de verdade não usufruem das armadilhas que eles indicam aos desinformados para tirar proveito quando se trata de investir.



Esses investimentos muito sofisticados e difíceis de entender escondem altas taxas de administração e são desenvolvidos exatamente pra confundir a compreenssão do investidor.



Quem está do outro lado da mesa não está alinhado aos seus objetivos, está alinhado aos interesses da instituição financeira.





O gerente de banco está lá pra te empurrar os ativos podres que faz o seu dinheiro trabalhar pro banco porque se não estiver batendo meta, é mandado embora e perde o emprego.



O agente da corretora de valores está lá pra tem empurrar os ativos podres que faz o seu dinheiro trabalhar pra corretora de valores porque se não estiver batendo meta, é mandado embora e perde o emprego.



O melhor investimento de curto prazo pra preparar reservas financeiras e resgatar a qualquer hora que precisar, é o Tesouro Selic que tem proteção do Tesouro Nacional que é o caixa do governo e muito mais seguro que o Fundo Garantidor de Crédito que tem apenas 2% de recursos para cobrir as reservas financeiras menos piores caso os bancos decretem falência, e essa é a camada da segurança financeira que precisa ser preparada antes de iniciar a camada da independência financeira.&nbsp;



O melhor investimento de médio prazo que é acima de 2 anos até 5 anos, é o Tesouro Ipca + e esse é o início da camada da independência financeira.



Ninguém te fala do Tesouro Direto porque não tem interferência do gerente de banco e nem do agente da corretora de valores, e quem sai ganhando ao investir em títulos públicos do Tesouro Direto é só o investidor.&nbsp;



Após ter preparado a camada da segurança financeira e em seguida ter preparado também a camada da independência financeira, já é hora de pensar em preparar a camada da liberdade financeira. &nbsp;



No longo prazo que é a partir de 10 anos pra cima, as ações sempre ganham de qualquer outro tipo de investimento e principalmente as ações perenes. Esse é o início da camada da liberdade financeira que são investimentos que não podem ser resgatados a qualquer hora como o Tesouro Selic.&nbsp;



Essa é a importância de aprender a investir por conta própria e de forma independente.



Mais detalhes estão disponíveis no episódio 200 do podcast Café com Adm que foi quando Leandro Vieira entrevistou Tito Gusmão



Gostou do conteúdo? Compartilhe, precisamos divulgar essas informações transparentes que poucos conhecem.&nbsp;

Banco não foi feito para investir, nunca consulte o barbeiro se você tem que cortar cabelo

90% das empresas antecipam impactos em suas operações e 66% preveem aumento de investimentos em tecnologia para se adaptarem a jornada de transição fiscal do país



Aprovada por meio da Emenda Constitucional nº 123/23, a Reforma Tributária inaugura um novo capítulo na dinâmica de apuração, fiscalização e gestão de processos fiscais no ambiente de negócios brasileiros. Ao mesmo tempo, em que se pesem seus potenciais ganhos em termos de simplificação e transparência de nosso sistema, não há dúvidas de que a reforma traz consigo impactos que vão muito além das alíquotas definidas para o IVA Dual que passa a ser aplicado no país já a partir de 2026.



Como se sabe, no ano que vem entram em vigor com percentuais de 0,9% para a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e 0,1% para o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).



Essas alíquotas, residuais neste primeiro momento, no entanto, não devem iludir os empresários: mais do que um custo tributário, o verdadeiro peso nesse início da jornada de transição do país estará no investimento operacional necessário para a devida adaptação ao novo modelo.



Esse ponto é reforçado, por exemplo, por uma pesquisa recente da Thomson Reuters a qual indica que 90% das empresas veem um impacto de médio a muito alto em suas operações para que possam se adaptar às diretrizes da Reforma Tributária.



E esse impacto passa também pelo aumento de custos, com 66% dos entrevistados entendendo que o investimento em soluções de gestão tributária deve ter crescimento no período de seis meses e dois anos – expansão que deverá se manter nos próximos nove anos para mais de 40% das empresas.



Ou seja, mais do que pensar no peso das alíquotas do CBS e do IBS nesse primeiro momento, o que se impõe às organizações é a necessidade de repensar processos, sistemas e estruturas para lidar com um cenário de regras em mutação. E esse movimento, naturalmente, não vem sem custos.



Ato contínuo, a complexidade do período de transição não decorre apenas da mudança legislativa em si, mas da simultaneidade de dois sistemas convivendo por quase uma década.



Entre 2026 e 2033, empresas terão que operar com o regime antigo e, em paralelo, implementar gradualmente as regras do novo modelo. Esse duplo esforço tende a aumentar consideravelmente os investimentos em tecnologias capazes de se adaptar a regras de modo contínuo que, aliás, ainda estão sendo desenhadas; ao mesmo tempo em que coordenam as exigências atuais, de modo que possam aproveitar créditos e atuar em conformidade com o antigo regime.





Nesse pacote, entram ainda os custos com treinamento de equipes e consultorias especializadas para garantir que não haja falhas no cumprimento das obrigações conjuntas. Não por acaso, a pesquisa da Thomson Reuters também indica que 62% das empresas esperam um crescimento dos investimentos em atualizações de processos e consultoria externa, ao passo que 51% preveem um aumento de custos em treinamento de colaboradores nos próximos seis meses.



Dentro desse contexto, a jornada de digitalização das empresas também tende a ser acelerada. Negócios que ainda operam com sistemas fragmentados ou manuais sentirão mais intensamente o peso da transição. Isso porque a Reforma não se resume a ajustar planilhas: ela exigirá integração de dados, parametrizações sofisticadas e capacidade de gerir regras em tempo real.



É nesse ponto que reside o paradoxo da Reforma. O discurso oficial enfatiza simplificação e transparência, e, de fato, no longo prazo, os benefícios podem ser palpáveis. No entanto, até que esse horizonte seja alcançado, a curva de aprendizado trará inevitavelmente custos e riscos. Estamos, assim, diante de um cenário em que a questão operacional se sobrepõe, neste momento, à discussão puramente dos custos fiscais.



Isso significa, por fim, que o impacto da Reforma não será uniforme. Grandes organizações, mais estruturadas e com recursos para absorver investimentos em tecnologia e assessoria, estarão em posição de vantagem. Pequenas e médias empresas, por outro lado, sentirão com mais força os custos de adaptação, o que pode gerar um novo tipo de desigualdade competitiva.



Esse olhar não invalida os possíveis ganhos da Reforma Tributária, mas busca frisar a necessidade de um possível apoio a uma parcela importante do mercado para que a adaptação ao novo sistema fiscal do país ocorra de modo mais equilibrado.



Ao mesmo tempo, para as organizações, cabe agir desde já, repensando processos e buscando caminhos estratégicos para que os custos operacionais da Reforma não se transformem em obstáculos competitivos. A promessa de simplificação pode até se concretizar, o desafio agora é se integrar com inteligência a maior transição fiscal do século.

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Gibran Dias

IA e Cibersegurança: como a Kaspersky está redefinindo o setor, com Roberto Rebouças

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