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Recentemente ouvimos no noticiário o anúncio de uma jovem norte-americana que marcou a data da sua morte, pois bem, são esses momentos que nos fazem parar por alguns instantes na vida e refletirmos.
Quando Deus nos deu a vida uma das coisas sine qua non, ou seja, que veio junto foi o fato de não termos o direito sobre nosso corpo, não decidimos nascer e não sabemos como, quando e onde iremos morrer. É claro que Deus também não disse que iríamos viver num mar de rosas, que nos seria designado a bondade das pessoas, a beleza das coisas e a exuberância da natureza. Existem também pessoas e coisas não muito agradáveis e interessantes que acabamos por conhecer na passagem dessa vida.
Também sei que vivemos em um momento da sociedade ausente de todos os valores morais e sentimentais, sejam eles; amor, carinho, respeito, afeto, fidelidade, e tantos outros. Mas isso por si só não basta para que desacreditemos da vida e de cada dia em que você acordar possa agradecer a Deus por mais esse dia.
A cada dia poder sentir a delícia do seu coração batendo o sorriso de um filho e de sua esposa, o latido do seu cachorro balançando o rabo querendo brincar com você, um telefone de um amigo no final de semana te chamando para conversar, ou até mesmo o simples brilhar do sol e o ouvir de um singelo canto de um pássaro.
Fico me imaginando se no dia marcado para minha morte coincidir de meu cachorro vim me lamber até eu ficar puto com ele.
Fico me imaginando se no dia marcado para minha morte meu filho ou sobrinho vim me abraçar pulando em cima de mim querendo vim brincar comigo.
Fico me imaginando se no dia marcado para minha morte começar tocar Zé Ramalho, La belle du Jour . “Eu lembro da moça bonita na praia de boa viagem, a moça do meio da tarde de um domingo azul, azul era a bela de Jour a bela da tarde&#8230;”
Fico me imaginando se no dia marcado para minha morte cair àquela chuva no final de dia frio e tiver passando aquele filme que eu tanto queria assistir, ao lado do meu amor com uma bacia de pipoca.
Fico me imaginando se no dia marcado para minha morte um amigo me ligar e falar: Bora Brasil! vamos por a conversa em dia me fale de você, também tenho muito de mim para falar, vamos nos encontrar bater aquele papo e tomar aquela gelada e aproveitar a vida.
Fico me imaginando se no dia marcado da minha morte meu pai querer discutir futebol, política ou religião e minha mãe querer eu a leve para shopping fazer compras e ou até a chata da minha irmã pedir para eu ficar brincando com meu sobrinho.
Bem, claro que sou obrigado a entender o drama da moça que decidiu ceifar sua própria vida em detrimento ao sofrimento que os médicos disseram que ela iria passar. Mas não me privo de acreditar que a fé ainda é uma ciência que a medicina ainda não explicou e que poderia haver uma esperança a cada amanhecer. Eu acredito na filosofia de morrer atirando à me entregar ao inimigo.
Claro que diante de um cenário assustador que os médicos previram, é compreensivo que a moça resolvesse tirar sua própria vida. Não seria fácil manter a vontade e o prazer de viver num cenário tão desolador que ela iria passar, de acordo com os médicos. Mas ainda acredito que diante de Deus os homens não tem a certeza da vida, que ainda é Deus quem decide quem vive e quem morre de forma natural.
Sobre sua vida, a escolha ainda pode ser sua.

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Se a inteligência é artificial, os investimentos tão os são.

Nesta segunda-feira, dia (27) uma empresa de IA (inteligência artificial) chinesa DeepSeek causou pânico nas estruturas das big tech americanas ao anunciar uma nova IA com uma fração dos investimentos e tão eficiente quanto o ChatGPT.

As big tech de tecnologia, como a NVIDIA, perderam em valor de mercado o equivale ao PIB da Arábia Saudita, questionando se o valuation (valor atribuído) estava superestimado. No final do dia haviam perdido US$ 1 trilhão em valor de mercado.

Os Estados Unidos possuem o capitalismo na veia e sempre acreditou que a economia de mercado é o grande motor para o desenvolvimento de uma sociedade, quando o governo americano decidiu boicotar a tecnologia de chip aos chineses acreditando ser uma ameça de segurança nacional, fez com que a China por meio da DeepSeek desenvolvesse sua própria IA com os próprios recursos.

A crise de 2008 deixou claro o quanto os americanos preferem a desonra ao fracasso, pagaram bônus milionários a corretores que agiam no mínimo imoral, oferendo crédito a quem notoriamente não tinha condição de honrar. Talvez um desvio de conduta moral, mas certamente um case de sucesso financeiro.

O que a China mostrou ao mundo foi que ainda são as pessoas (inteligência natural) que fazem a diferença no planeta. A DeepSeek juntou as melhores cabeças das universidades chinesas para desenvolver uma IA tão boa quanto o ChatGPT. Acontece que nem sempre maiores investimentos se traduz em desenvolvimento tecnológico.

Os Estados Unidos precisa entender que nem todos os dólares e nem toda a tecnologia pode subjugar a inteligência humana, e ainda são as pessoas que fazem a diferença na vida da sociedade.

O que torna uma sociedade rica e próspera de uma pobre e miserável ta bem expressada na obra de, David Landes, professor de economia de Havard. Ele mostra categoricamente que nos últimos 600 anos um país focado no conhecimento tornam-se países mais desenvolvidos e consequentemente mais ricos.

Hoje nota-se com clareza que o conhecimento constitui o eixo estruturante do desempenho de sociedades, regiões e organizações. Difundem-se expressões que incorporam esse termo – sociedade do conhecimento, economia baseada em conhecimento, redes de conhecimento e trabalhadores do conhecimento. Elas refletem a constatação de que a gestão competente do conhecimento é determinante da capacidade das sociedades, regiões, organizações e pessoas lidarem com o ambiente em acelerada transformação e crescente complexidade que caracteriza a passagem do milênio.

Enquanto sociedades como a do Brasil está na retaguarda no que se refere ao conhecimento, seja científico ou a educação formal, somos um eterno fazendão e sempre seremos, estaremos na vanguarda do conhecimento mundial com os piores índices em educação em todos os sentidos. O desconhecimento, resulta do tratamento dos interlocutores não como potenciais parceiros, mas como objetos a serem explorados oportunisticamente, a partir dos quais se pode obter vantagens unilaterais. Refletindo uma sociedade apática, inércia e improdutiva. O desconhecimento isola-nos ao invés de unirmos fugindo das responsabilidades coletivas sociais.

E tudo isso é chamado de Emburrecimento Programado do John Taylor Gatto, vale a leitura.

Se a inteligência é artificial, os investimentos também são

A humanidade desde os primórdios têm a necessidade de dominar o conhecimento. Platão já buscava compreender a natureza do conhecimento–episteme. Para Platão o conhecimento é uma das vias para acesso à divindade.Uma obra que expressa bem a importância do conhecimento e do saber, a riqueza e a pobreza das nações, David Landes, professor de economia de Harvard. Ele mostra categoricamente que nos últimos 600 anos um país focado no trabalho e no conhecimento tornam-se países mais desenvolvidos e consequentemente mais ricos.Hoje nota-se com clareza que o conhecimento constitui o eixo estruturante do desempenho de sociedades, regiões e organizações. Difundem-se expressões que incorporam esse termo–sociedade do conhecimento, economia baseada em conhecimento, redes de conhecimento e trabalhadores do conhecimento. Elas refletem a constatação de que a gestão competente do conhecimento é determinante da capacidade das sociedades, regiões, organizações e pessoas lidarem com o ambiente em acelerada transformação e crescente complexidade que caracteriza a passagem do milênio.Aprimorar as competências de gestão do conhecimento é vital para os países que aspiram acelerar o ritmo e aumentar a equidade do seu processo de desenvolvimento sustentável. O Relatório do Desenvolvimento Mundial de 1998–99 do Banco Mundial, que tem o sugestivo título de Conhecimento para o Desenvolvimento, é incisivo em indicar que países pobres–e pessoas pobres–diferem dos ricos não apenas por disporem de menos capital, mas também por terem menos conhecimentos.São identificadas ali duas classes de conhecimento e dois tipos de problemas que são críticos para os países em desenvolvimento. A primeira classe abrange os conhecimentos tecnológicos essenciais para a funcionalidade das sociedades contemporâneas, tais como nutrição, engenharia de software e administração. Ocorre que os conhecimentos dessa classe são assimetricamente distribuídos entre as nações e entre os estratos socioeconômicos em cada nação.A convergência das novas tecnologias multimídia e informática, se adequadamente aplicadas à mediação do processo de ensino aprendizagem, certamente pode contribuir para a universalização das oportunidades de crescimento da bagagem intelectual requerida para os cidadãos e cidadãs que pretendem adentrar e se manter na sociedade do conhecimento.O desconhecimento, por sua vez, resulta do tratamento dos interlocutores não como potenciais parceiros, mas como objetos a serem explorados oportunisticamente, a partir dos quais se pode obter vantagens unilaterais. Refletindo uma sociedade politicamente apática e inércia. O desconhecimento isola-nos ao invés de unirmos fugindo das responsabilidades coletivas sociais.

A tecnologia em nossa sociedade

Um arqueiro dispara uma flecha e na intenção de acertar o alvo um supremo império da casualidade, um pássaro cruza a rota da flecha e zás! É atingido e se precipita ao solo agonizando, o dardo cravado no peito. Supondo que o arqueiro não seja vegetariano, e a ave não fosse o papagaio do vizinho, a casualidade lhe teria sido benfazeja: decerto, uma refeição garantida! E assim costuma ser a vida real... cheia de incertezas e de imprevistos.Assim é nossa vida muitas das vezes “atiramos no que vemos e acertamos o que não vemos”. E alguns amigos nos fazem algumas perguntas que realmente nos faz pensarmos sobre o sentido da vida, então por que damos tanta importância à vida profissional e quanto à vida pessoal e emocional quase nenhuma importância? Acredito que a ciência e a economia são deuses que criamos, só observarmos como a própria ciência virou mercado na medida que virou produto através da tecnologia e, ao mesmo tempo, ambos tentam nos iludir em relação à morte. Estamos morrendo de muita maneira diferentes, estamos nos esquecendo perdendo a aletheia mergulhando cada vez mais num rio de perdas de tristezas, rancores, oportunidades. Será que estamos mesmo condenados a infelicidade? Ou como bem diz Schopenhauer: “quanto mais elevado o espírito, mais ele sofre”.Se antes Descartes achava que tínhamos que adotar a dúvida como método, hoje com certeza precisamos aprender a viver com as incertezas da vida. Já imaginou que agora mesmo tudo pode está por apenas um segundo? E para explicar essa dinâmica desse mundo talvez precisemos inventar leis universais e certezas como uma forma de iludirmos com a intenção suportar nossos sofrimentos.Partindo deste pressuposto talvez nossa verdadeira peleja não seja sobre o acaso, mas sim, destino e liberdade. Decifrando as leis do mundo o destino torna-se controlável, e quem não gostaria de controlar seu destino? Manipulando ao nosso bel prazer.Enquanto aceitarmos que nossa vida é regida por um destino, menos espaço estaremos dando a liberdade, entendida como nossa capacidade de escolher os rumos da vida. O eterno retorno de Nietzsche, a outra face da moeda, nos fazem pensar que teu destino seja quiça irrelevante se tudo parece ou continua: o que vale é a coragem de arriscar-se, de afirmar-se, de construir mesmo aquilo que está fadado a perecer ou repetir-se eternamente em uma vida sem propósito, felicidades e significados. “Vós todos que amais o trabalho furioso e tudo que é rápido, novo, singular, suportai-vos mal a vós mesmos”Crescimento por crescimento, trabalho pelo trabalho, amor por amor, sucessos por sucesso, filhos por filhos. São os melhores jeitos de morrer de conforto. Que possamos fazer da nossa vida uma obra de arte, até porque cuidar—se implica antes de tudo em conhecer-se em lidar com as perdas, sonhos e principalmente com a dor.

Morrer como um homem é o prêmio da guerra

Júnior Brasiliano

Da crise ao faturamento: como essa empresa de mineração se transformou, com Christian Hluchan

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Júnior Brasiliano

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