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A nova propaganda mundial da Coca-Cola é chamada de “Open Happiness” (algo como “Felicidade Aberta”) e não se refere hora alguma à marca da empresa e toca somente uma música enquanto é mostrado um vídeo bastante animado com crianças e suas fantasias em um mundo mágico.
O vídeo, que foi ao ar hoje na MTV americana, já foi exibido mais de três mil vezes somente hoje no site da emissora. O fantástico do clip é que é praticamente impossível ver o logo da Coca-Cola. A empresa disse que não pagou à MTV para divulgar o vídeo.
A Coca-Cola juntou um grupo de cantores e membros de bandas conhecidas como Brendon Urie (Panic! At the Disco), Patrick Stump (Fall Out Boy), Travis McCoy (Gym Class Heroes) e Janelle Monae (nomeada para o Grammy – prêmio americano de destaque musical – como cantora e compositora) para gravar a música.
O gerente global de marketing musical da Coca Cola, Umut Ozaydinli, disse que a batida da música foi o que levou os consumidores para o espírito da propaganda “Open Hapiness”, diferente do que o que acontece em um comercial tradicional. 
“Coca-Cola é uma marca forte e mágica que nós podemos apresentar sem logomarca ou com a logo muito pequena”, disse ele, da Turquia, em uma entrevista por telefone para o New York Times onde a empresa planeja gravar uma versão turca da música. “Toda a comunicação que estamos fazendo ao redor da música permite que os consumidores associem a música à marca”, afirma o gerente. 
A estratégia da Coca-Cola lembra a do comercial conhecido como “Hilltop” (Topo da Montanha), de 1971, com o jingle “I’d Like to Teach the World to Sing” (Eu Gostaria de Ensinar o Mundo a Cantar). No comercial, jovens cantavam que queriam “comprar uma Coca para o mundo). 
Ozaydinli especula que a falta de uma mensagem clara de que o comercial é da Coca-Cola é uma das razões pelas quais os clientes demonstraram interesse pela música. Ela já foi reproduzida mais de 600 mil vezes no site de relacionamentos MySpace. Ele disse, ainda, que talvez a Coca-Cola venda CDs com a música.
De acordo com a Coca-Cola, a música atingiu o 1º lugar no top 100 das músicas mais baixadas no Baidu.com, líder dos sites chineses da categoria. 
Mas ainda não encontrou tantos fãs como nos EUA: a música atingiu a 37ª posição no site da iTunes em um curto período de tempo, segundo a própria Apple.
A Coca-Cola disse que pode considerar a possibilidade de produzir músicas para o comercial de “Open Happiness” nos próximos meses. Uma versão metade francês e metade inglês será apresentada na época dos Jogos Olímpicos de Inverno em Vancouver no ano que vem.
*Com informações do New York Times

Nova propaganda da Coca-Cola

A nova propaganda mundial da Coca-Cola é chamada de “Open Happiness” (algo como “Felicidade Aberta”) e não se refere hora alguma à marca da empresa e toca somente uma música enquanto é mostrado um vídeo bastante animado com crianças e suas fantasias em um mundo mágico. O vídeo, que foi ao ar hoje na MTV [&hellip;]

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A população brasileira está mudando e a tendência para as próximas décadas é as pessoas viverem mais, terem menos filhos, serem mais ricas e consumirem mais. 
O País teve um crescimento econômico acima de 4% ao ano (antes da crise mundial) com multiplicação dos empregos, acesso ao crédito e aumento da renda o que gerou um mercado consumidor de massa forte e cada vez mais complexo. O consumo anual que, em 2007, atingia 780 bilhões de dólares deverá chegar a um trilhão em 2012. 
A classe C brasileira vem crescendo em ritmo acelerado e se somarmos os consumidores dessa camada com os do topo da pirâmide – A e B – chegamos a 114 milhões de brasileiros considerados consumidores. Esses números significam que o que a classe AB produz, a classe C consome e as classes do topo da pirâmide ficam cada vez mais ricas. A mudança de comportamento dos consumidores brasileiros e o acesso ao crédito pela camada que representa a classe C são exemplificados com o aumento da frota de veículos brasileira que cresce 2,5 milhões por ano. Isso mostra que existem oportunidades de negócios nos mercados populares e nos mercados de alto luxo. 
Outro fator importante que retrata o desenvolvimento de um país é a mudança na demografia e isso vem acontecendo no Brasil. Uma população que há 60 anos crescia 3% ao ano, hoje cresce 1,4% (na década de 50 a média era de 6,2 nascimentos por mulher e em 2006 foram registrados dois por mulher). Esse comportamento de controle de natalidade é um momento de transição que a maioria dos países desenvolvidos já passou. Na próxima década de 60 o Brasil deverá atingir uma população de 264 milhões. Se não tivesse acontecido essa redução e se estivéssemos com a mesma taxa de natalidade dos anos 50 do século passado, hoje teríamos 270 milhões de habitantes e não os atuais 190 milhões. 
A expectativa de vida no Brasil também é um fator que os profissionais de marketing devem observar. A contínua queda na taxa de natalidade e o aumento da expectativa de vida têm ampliado a quantidade de adultos na população o que é favorável para a atual economia do País: a população com idade ativa (entre 15 e 64 anos) forma 2/3 da população total e isso significa mais dinheiro girando e crescimento do mercado. Em 2006, a massa dos idosos rendeu 16 bilhões de reais. Essas informações não têm passado despercebidas às empresas que começaram a desenvolver produtos para esse público e algumas delas já têm produtos específicos para esse público eles cremes de beleza a pacotes de viagem. 
Os arranjos sociais e familiares determinam pouco a pouco o novo comportamento do consumidor e muitas empresas de marketing se tornaram observadoras dos casais DINK (double icome, no kids – dois salários e sem crianças) e já existe uma atividade do mercado voltada para esse público que, de um modo geral, consome mais porque soma dois salários e não tem gastos com dependentes. Ou seja, sua renda vai para atividades de lazer e bens de consumo. 
Outro público consumidor que vem se destacando bastante é o feminino. Mulheres com mais de 16 anos tiveram rendimento mensal de 34 bilhões de reais em 2006, o que representa 70% do que os homens ganharam no mesmo ano. Elas têm cada vez mais poder sobre as decisões de compra e as empresas fazem pesquisas constantes para entender o que as mulheres querem. Uma amostra desse comportamento de mercado é o grupo de estudos voltado apenas para o perfil de consumo feminino criado pela Renault já que 52% dos seus clientes são mulheres. 
Com essa variedade de mercados se desenvolvendo no Brasil e a oportunidade de novos negócios em todos eles, decifrar o que o consumidor quer virou questão de sobrevivência.

O Perfil dos Consumidores Brasileiros

Nova propaganda da Coca-Cola

Roberta Vasconcelos

Como se tornar um executivo fora de série, com Marília Fiuza | Café com ADM 474

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