leadership

LEADERSHIP

negociacao-2

NEGOCIACAO

gestao-3

GESTAO

consultoria-2

CONSULTORIA

falandobem

FALANDOBEM

financasessenciais

FINANCASESSENCIAIS

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos

Administradores PREMIUM

A Inteligência é gerada por um aspecto biológico, sendo possível desenvolvê-la ao longo de um processo. Podemos afirmar que, baseado no estudo de Alfred Benet, esta é mensurável mediante o teste de QI. Também existem outros métodos, mas este é o mais comum. A inteligência é uma estimativa da qualidade que atribuímos à tomada de decisões e ao pensamento abstrato das pessoas que avaliamos por algum motivo. Recentemente cientistas insatisfeitos com a ideia tradicional de uma única inteligência definiram teorias alternativas de “inteligências múltiplas” Há uma interdependência entre as múltiplas inteligências sendo que interagem entre si. A Inteligência é um conjunto formador de todas as características intelectuais do ser humano. Determina a faculdade de conhecer, compreender, raciocinar, pensar e interpretar. A inteligência é uma das principais distinções entre o ser humano e os outros animais. Existem diversos tipos de Inteligência, abaixo relacionadas:
&#13; 
&#13; 
&#13; 
&#13; 
&#13; 
&#13; 
&#13; 
&#13; 
&#13;
<ul>
<li>Lógico-matemática</li>
<li>Verbal</li>
<li>Física cinestésica.</li>
<li>Interpessoal</li>
<li>Intrapessoal, que nos leva à Inteligência Emocional que é a capacidade de compreender as emocionais.</li>
<li>Musical</li>
<li>Naturalista</li>
<li>Pictórica</li>
<li>Existencial</li>
</ul>
&#13;
	No livro “As Tecnologias da Inteligência – O Futuro do Pensamento na Era da Informática”, de Pierre Lévy, todos os meios de aprendizagem e formas de comunicações estão mudando. Afirma o autor que “novas formas de pensar e de conviver estão sendo elaboradas no mundo das telecomunicações e da informática”. A verdade é que o operacional está sendo substituído gradativamente pelo técnico e o desenvolvimento estratégico recriando a ambos.
&#13;
	Para Gardner, o ideal de uma escola seria desenvolver todas estas habilidades, mas esta ainda não é nossa realidade, uma vez que nem todos tem a mesma habilidade e nem aprendem utilizando o mesmo método. O fato é que os seres humanos desenvolvem maneiras particulares de pensar, aprender e conhecer suas habilidades. Modelos mentais nada mais são do que as próprias teorias de cada pessoa, criada a partir da infância, gerando uma zona de conforto que dificulta o desenvolvimento na escola. Sendo assim, a experiência e a prática profissional acaba se tornando a continuidade da escola, no que define o próprio desenvolvimento do cidadão, dificultando não só a seleção, mas também a execução de tarefas designadas ao colaborador em questão.
&#13;
	Inúmeras ferramentas são utilizadas para a correta organização da nossa inteligência. A psicologia ligada a gestão de pessoas e o coaching são bons exemplos. Hoje o Coaching de carreira tem a intenção de levar o profissional e o estudante a ter um autoconhecimento, facilitando o feedback e o autodesenvolvimento. Até 50 anos atrás, uma pessoa que não tivesse oportunidade para estudar procuraria um ofício que exigisse apenas habilidade, como balconista ou cocheiro, onde faria um breve treinamento e começaria a trabalhar, aprendendo de forma operacional e totalmente prática. Hoje é necessário que um operador de vendas ou telemarketing tenha um curso nesta área, além de outras especializações, como informática e até mesmo língua estrangeira. Dirigir pode ser mais complicado do que já foi um dia, devido à inovações na tecnologia dos automóveis, além de uma legislação cada vez mais complexa.
&#13;
	Desta forma está o mercado de trabalho hoje, exigindo não apenas trabalho, mas também soluções, fidelização do cliente e especialmente, liderança. Ter um supervisor que resolve todos os problemas está sendo substituído por equipe ajudando-se mutuamente. Tudo isso é temperado pela famosa motivação. A capacidade de se conectar aliada a habilidade de transmitir suas ideias de maneira a ter um retorno ou Feedback positivo requer conhecimento estruturado. A necessidade do cliente não é mais algo resguardado, pois precisa ser considerada e até mesmo demonstrada, uma vez que nem sem sempre o cliente tem ciência do que lhe é realmente necessário.
&#13;
	O poder da argumentação é sempre necessário em qualquer ofício, o qual só pode ser desenvolvido mediante o conhecimento. A consultoria também é uma forma de demonstrar a necessidade de desenvolvimento, assim como o Coaching, porém esta está mais relacionada com o clima organizacional e o planejamento estratégico, seja setorial ou organizacional. Ela pode ser necessária no caso de criar um plano de carreira (cargos e salários), organizar metas definindo uma estratégia empresarial para a gestão de pessoas e avaliar regularmente o colaborador.
&#13;
	Com tantas exigências no mercado de trabalho, e após estudo devido, Gardner define a escola ideal como aquela que desenvolve todas as múltiplas inteligências, uma vez que estas serão exigidas para que ocorra o sucesso, necessário nos diversos seguimentos na vida do homem em questão. Para que isso ocorra seria necessária uma constatação de todo o universo que cada tipo de inteligência possa atingir, demonstrando ao aluno a real necessidade de desenvolvimento. Hoje existe inclusive uma movimentação na Câmara dos Deputados para transformar certas matérias opcionais, como a Filosofia e a Sociologia. Para que isto ocorra, o aluno e seus responsáveis precisam ter uma noção da real necessidade de estudar aquele assunto, uma vez que a falta de conhecimento transforma qualquer tópico em algo desinteressante.
&#13;
	Voltando ao Coaching de carreira, este pode ser aplicado também antes do início de um curso médio ou superior pode construir profissionais de sucesso, demonstrando real avanço na decisão vocacional e quais as ferramentas necessárias, construindo o “Eu” profissional. Caminho, motivação e equilíbrio, seguem a linha dos indicadores de desempenho, algo bastante importante.
&#13;
	Continuando com a Teoria de Inteligências Múltiplas, esta vem como uma forma de explicar a cognição humana, reconhecendo as diversas faces da mente humana. Gardner afirma que “todas as formas de inteligência possuem igual direito a prioridade”. Com o propósito de reconsiderar a utilização de ferramentas como o Coaching, a Consultoria e a própria Educação Escolar de forma a atualizar o profissional diante das novas tecnologias, da automação e do progresso da economia gerado pela globalização, a facilidade de comunicação promovendo a redução de distâncias e o crescimento de negócios internacionais faz com que o mercado de trabalho exija mais do colaborador. O aumento da perspectiva de vida com qualidade faz com que o homem não pense somente na aposentadoria, mas em uma forma de trabalho que possa exercer em idade avançada, o que remete a uma atualização do currículo, muitas vezes levando o profissional de volta à mesa de estudos. Neste caso podemos dizer que é conveniente observar a reconstrução dos modelos mentais atuais, ajudando a planejar metas que promova o crescimento do profissional. Esta atitude tem o objetivo de desenvolver o potencial do ser humano. Na educação, visa não somente desenvolvimento do aluno, mas também a capacidade do próprio gestor e do professor, melhorando o seu desempenho também, se tornando um líder coaching educacional. Dando continuidade a este processo, hoje temos o PDI – Plano de Desenvolvimento Individual. Esta é usada principalmente para monitorar o desenvolvimento das competências de cada funcionário entre os ciclos de avaliação. Nesse caso, o Plano de Desenvolvimento Individual funciona como um plano de evolução que indica o caminho para que o funcionário suba cada novo degrau na sua carreira. Certamente este texto não finaliza o assunto, mas pode gerar a necessidade de conhecer as novas ferramentas de gestão e sua utilização no desenvolvimento das Múltiplas Inteligências.
&#13;
<h2>A tecnologia moderna e a inteligência multifocal</h2>
&#13;
A Tecnologia tem seguindo uma linha de sucesso profissional e de capitalização em diversos seguimentos da Economia. Porém as consequências na mente humana são diversas, como o excesso de informações diariamente armazenadas no cérebro. Assim nasce a Ansiedade e a Síndrome da Exteriorização. Esta última promove frequentemente um dificuldade em se colocar em público, não conseguindo portanto descrever o seu lado existencial.
&#13;
Hoje a maioria dos jovens tem dificuldade de se apresentar em uma entrevista por exemplo, ao contrário da crise de 1997, em que os jovens manipulavam o mercado de trabalho, demonstrando suas reais qualidades. Hoje o jovem tem um universo próprio, que este aliás espera que gire em torno de si mesmo, sendo assim o centro gravitacional.
&#13;
O Autoconhecimento é primeiro passo para desenvolver o marketing pessoal, quando está visando construir uma carreira profissional. Fazer a Matriz Swap de suas capacidades, analisando seus pontos fortes e fracos, suas vantagens e desvantagens, faz de si um candidato imbatível. A vantagem nisto é que uma pessoa com certa idade pode construir uma nova carreira, sendo perfeitamente competitivo, possuindo mais facilidade de se colocar, demonstrando seus conhecimentos e suas habilidades, apreciando-as sempre.
&#13;
O trabalho intelectual hoje tem sido comprometido, devido ao problema com o feedback, reduzindo mais ainda a possibilidade de se conhecer, pois hoje tudo tem sido visto como uma crítica, e destrutiva. Tudo caminha para redução da criatividade e da inovação. Estamos entrando em um período de prisão intelectual, ao contrário do que se esperava com o advento da Internet e o movimento do conhecimento de forma livre e gratuita.
&#13;
Descobrir substitutos para os nossos cientistas e intelectuais tem sido um desafio para a Gestão de Pessoas, na área de Recrutamento e Seleção mais especificamente. Hoje, a publicidade, no sentido de tornar público, é um hábito não só do Jornalismo e do Direito, mas do mundo da comunicação digital, em especial as redes sociais, de forma padrão de acordo com a maioria, sendo que o sucesso de uma ideia não se baseia na verdade científica mas na quantidade de compartilhamentos e curtidas.
&#13;
<h2>Busca da consciência existencial</h2>
&#13;
O Escritor e Psiquiatra Dr. Augusto Jorge Cury, em INTELIGÊNCIA MULTIFOCAL &#8211; Análise da Construção dos Pensamentos e da Formação de Pensadores, afirma que o candidato a um emprego deve aprender a apreciar o mundo das ideias. Ter motivação e metas, acreditar em si mesmo também pode ser considerado como metodologia para melhorar o aprendizado científico e filosófico, tendo como meta o existencialismo.
&#13;
A Busca da Consciência Existencial, de acordo com o descrito, é explicada da seguinte forma: “O Homem terá mais respostas lógicas e menor capacidade de superar seus desafios, de lidar com suas dores e enfrentar as contradições da existência”. A Faculdade e o Casamento estão se tornando necessidades para depois dos 30, dado a lentidão do desenvolvimento humano, como visto nas experiências com alunos cada vez mais lentos e desinteressados nos estudos, com enorme índice de reprovação e desistência, tanto no ensino fundamental e médio, e até mesmo na Graduação Superior.
&#13;
Buscando um sentido para o autoconhecimento em São Francisco de Assis, encontra-se a afirmação que o Cristão deve não somente se reconhecer pecador, mas conhecer quais são os seus pecados. Assim pode se começar um tempo de conversão. No mundo da Gestão de Pessoas, o autoconhecimento é o início para chegar ao motivo da existência e daí desenvolver o marketing pessoal.
&#13;
Augusto Cury ministrou uma conferência sobre “O funcionamento da mente e a formação de pensadores no terceiro milênio”, no VII Congresso Internacional de Educação, realizado no Anhembi, São Paulo, em maio de 2000, visando a formação do pensamento, entre outros. Pode-se dizer que neste congresso foi discutido pela primeira vez a dificuldade de aprendizado dos jovens em especial, a partir da definição da Síndrome da Exteriorização Existencial como uma “Doença psicossocial decorrida da crise de interiorização. Esta síndrome tem uma sintomatologia psicossocial multiforme, expressa pela incapacidade de se repensar, de se reciclar, de se criticar, de se reorganizar, bem como pela dificuldade de trabalhar suas dores, perdas e frustrações psicossociais; dificuldade de tornar-se agente do humanismo e da cidadania, de aprender a se colocar no lugar do outro e perceber suas dores e necessidades psicossociais”.
&#13;
Uma redução na nossa visão devido ao desprezo ao existencialismo tem trazido sérias consequências em um processo de seleção. Por outro lado, a própria Gestão de Pessoas, em especial a Seleção e o Recrutamento, tem passado por um processo de maturidade e evolução, deixando a condição de setor de Recursos Humanos, evoluindo a posição de Gerência, chegando muitas vezes a ser comandada por um executivo ou até mesmo o presidente, participando inclusive da estratégia da empresa. Hoje o conhecimento faz parte do capital social da empresa, sendo que muitos patrimônios empresariais são formados basicamente tanto pelo capital intelectual quanto pela marca, como é o caso de empresas como a Microsoft.
&#13;
Treinamentos e atualizações são sempre necessários, uma vez que a medida que a arquitetura do negócio se desenvolve, o desenvolvimento pessoal deve acompanhar esta inovação. Porém a eficiência do processo se restringe ao autoconhecimento do colaborador. “Separar o trabalho da existência das pessoas é muito difícil, senão impossível”, segundo Idalberto Chiavenato, em Gestão de Pessoas, 2ª Edição, Editora Campus. E ter conhecimento do motivo da própria existência transforma as pessoas em parceiras da empresa, ligadas ao objetivo e missão desta sendo, portanto, um procedimento que se inicia no ensino fundamental. O conhecimento existencial está relacionado com a missão (por que eu existo?). 
&#13;
Pessoas que conhecem a si mesmo e que discutem a razão da sua existência, colocando-se assim disponível à própria empresa, compartilhando uma visão empreendedora, é uma aquisição valiosa, que tende a crescer mais com o passar do tempo. O Colaborador é o parceiro que mais cresce dentro de um organização, e claro que o autoconhecimento faz que este trabalhe mais satisfeito.
&#13;
No setor público não tem sido diferente, pois o processo de recrutamento e seleção tem buscado não só testar o conhecimento do candidato, mas também tem procurado definir o perfil deste. “Assim, a organização volta-se prioritariamente para o futuro, sua preocupação primordial deixa de recair sobre a dimensão operacional e volta-se para o contexto mais amplo no qual as organizações estão inseridas, com suas crenças, valores, histórias, culturas, etc”, definem diversos autores em Gestão por competências em Organizações de Governo.
&#13;
Estabelecidas em função do cargo ou da posição ocupada pelo indivíduo na organização, essas competências remetem, sob a ótica da qualificação profissional, não apenas aos saberes cognitivos e técnicos, mas também aos saberes em ação, ou seja, à capacidade de os servidores resolverem problemas, de lidarem com situações imprevistas e de compartilharem e transferirem conhecimentos. Hoje o conhecimento aliás é seriamente testado, sempre, mediante uma entrevista de emprego ou durante uma avaliação durante a execução de tarefas no trabalho.
&#13;
Podemos acrescentar o próprio governo, pois tem sido cobrado conhecimento político e econômico, além de marketing de relacionamento, tudo na prática. Hoje, com adversidade na tecnologia e no conhecimento, a lógica tem prevalecido sob a capacidade de solucionar problemas.
&#13;
Também tem se promovido grandes inimigos da dialética e da busca pelo existencialismo, mediante o pensamento: perguntar ou criticar, além de um imenso caos intelectual. Os meios de comunicação tem funcionado como uma vacina para a intelectualidade, reduzindo a capacidade de pensar, com notícias repetidas e massificantes. Mesmo os jornais, que deveriam a divulgar a verdade, tentam diariamente inserir pensamentos disconectos com a realidade em nossas mentes. É comum a repetição de determinada notícia 15 vezes durante uma semana, manhã, tarde e noite. Quando chega o fim de semana, temos a fixação que sair em determinado lugar é tão perigoso quanto o oeste selvagem nos Estados Unidos, durante a colonização.
&#13;
Outra consequência é que, em algum caso quando o suspeito, ainda que confesso, não pode ser considerado culpado, até que o juiz o considere assim. Porém a imprensa e as redes sociais subsequentes, já o considera culpado mediante a suspeita, antes mesmo da investigação. Muitos tiveram a vida destruída mediante a opinião pública formada por uma mídia pouco elevada, intelectualmente falando. A participação pública é imensa, pois é o índice de audiência que mantém um jornalismo sem ética. A arte e a técnica do leiaute jornalístico carece de mudança e mais pensamento.
&#13;
<h2>Conclusão</h2>
&#13;
O Desenvolvimento da inteligência carece hoje de maior atenção, uma vez que a cobrança do mercado de trabalho é intensa e o capital intelectual cada vez mais mensurado. Desta forma, as técnicas de aprendizagem precisa ser avaliadas constantemente, assim como jornalismo e os meios de comunicação. Hoje é imprescindível a busca pela verdade científica, separando a ficção do verdadeiro pensamento. O pensamento acelerado aliado ao multifoco podem ser definidos neste como prejudiciais para a construção de qualquer carreira profissional, e precisa muitas vezes de auxílio profissional para sair deste entrave, porém uma boa leitura e um jejum tecnológico muitas vezes é o bastante. 
&#13;
O papel da empresa nestes casos é estimular o profissional à construção de carreira, procurar conciliação entre o desenvolvimento organizacional e pessoal, além de criar estratégias para adaptar o capital intelectual às novas oportunidades do mercado. Tudo isso está relacionado com a gestão de carreira, que nada mais é capacidade do profissional de gerir seus resultados levando gerir os seus resultados levando em conta suas modificações pessoais e as do cenário mundial. Para isso ele precisa usar sua sensibilidade para perceber o movimento e redirecionar, quando necessário, as suas ações e seu planejamento. A estratégia de carreira deve estar direcionada ao negócio. O desenvolvimento de carreira e as ações relevantes a este processo tem a missão de transformar sonhos em realidade.
&#13;

O desenvolvimento da inteligência humana

Aa múltiplas inteligências segundo Howard Gardner e o uso da inteligência multifocal

O desenvolvimento da inteligência humana | Administradores

https://cdn.administradores.com.br/app/uploads/2022/01/28214002/images2Fposts2FtBP65nn5brrf83puxJpC-dr8r7tikwdcgg-scaled.jpeg

Home

Artigos

Informação e Educação para líderes e suas equipes. Notícias, artigos, cursos, palestrantes, mentorias e treinamentos personalizados para profissionais e empresas

Administradores

https://cdn.administradores.com.br/app/uploads/2023/06/06200454/Logo-administradores.png

Administradores | Conhecimento para Resultados

Introdução
 
A Tecnologia tem seguindo uma linha de sucesso profissional e de capitalização em diversos seguimentos da Economia. Porém as consequências na mente humana são diversas, como o excesso de informações diariamente armazenadas no cérebro. Assim nasce a Ansiedade e a Síndrome da Exteriorização. Esta última promove frequentemente uma dificuldade em se colocar em público, não conseguindo portanto descrever o seu lado existencial. Hoje a maioria dos jovens tem dificuldade de se apresentar em uma entrevista por exemplo, ao contrário da crise de 1997, em que os jovens manipulavam o mercado de trabalho, demonstrando suas reais qualidades. Hoje o jovem tem um universo próprio, que este aliás espera que gire em torno de si mesmo, sendo assim o centro gravitacional.
O Autoconhecimento é primeiro passo para desenvolver o marketing pessoal, quando está visando construir uma carreira profissional. Fazer a Matriz Swap de suas capacidades, analisando seus pontos fortes e fracos, suas vantagens e desvantagens, faz de si um candidato imbatível. A vantagem nisto é que uma pessoa com certa idade pode construir uma nova carreira, sendo perfeitamente competitivo, possuindo mais facilidade de se colocar, demonstrando seus conhecimentos e suas habilidades, apreciando-as sempre.
O trabalho intelectual hoje tem sido comprometido, devido ao problema com o feedback, reduzindo mais ainda a possiblidade de se conhecer, pois hoje tudo tem sido visto como uma crítica, e destrutiva. Tudo caminha para redução da criatividade e da inovação. Estamos entrando em um período de prisão intelectual, ao contrário do que se esperava com o advento da Internet e o movimento do conhecimento de forma livre e gratuita.
Descobrir substitutos para os nossos cientistas e intelectuais tem sido um desafio para a Gestão de Pessoas, na área de Recrutamento e Seleção mais especificamente. Hoje, a publicidade, no sentido de tornar público, é um hábito não só do Jornalismo e do Direito, mas do mundo da comunicação digital, em especial as redes sociais, de forma padrão de acordo com a maioria, sendo que o sucesso de uma ideia não se baseia na verdade científica mas na quantidade de compartilhamentos e curtidas.
 
Busca da consciência existencial
 
O Escritor e Psiquiatra Dr. Augusto Jorge Cury, em INTELIGÊNCIA MULTIFOCAL - Análise da Construção dos Pensamentos e da Formação de Pensadores, o candidato a um emprego deve aprender a apreciar o mundo das ideias. Ter motivação e metas, acreditar em si mesmo também pode ser considerado como metodologia para melhorar o aprendizado científico e filosófico, tendo como meta o existencialismo.
A Busca da Consciência Existencial, de acordo com a mesma oba, é explicada da seguinte forma: “O Homem terá mais respostas lógicas e menor capacidade de superar seus desafios, de lidar com suas dores e enfrentar as contradições da existência”. A Faculdade e o Casamento estão se tornando necessidades para depois dos 30, dado a lentidão do desenvolvimento humano, haja visto as experiências com alunos cada vez mais lentos e desinteressados nos estudos, com enorme índice de reprovação e desistência, tanto no ensino fundamental e médio, e até mesmo na Graduação Superior.
Buscando um sentido para o autoconhecimento em São Francisco de Assis, encontra-se a afirmação que o Cristão deve não somente se reconhecer pecador, mas conhecer quais são os seus pecados. Assim pode se começar um tempo de conversão. No mundo da Gestão de Pessoas, se conhecer é o início para chegar ao motivo da existência e daí desenvolver o marketing pessoal. 
Augusto Cury ministrou uma conferência sobre "O funcionamento da mente e a formação de pensadores no terceiro milênio", no VII Congresso Internacional de Educação, realizado no Anhembi, São Paulo, em maio de 2000, visando a formação do pensamento, entre outros. Pode-se dizer que neste congresso foi discutido pela primeira vez a dificuldade de aprendizado dos jovens em especial, a partir da definição da Síndrome da Exteriorização Existencial como uma “Doença psicossocial decorrida da crise de interiorização. Esta síndrome tem uma sintomatologia psicossocial multiforme, expressa pela incapacidade de se repensar, de se reciclar, de se criticar, de se reorganizar, bem como pela dificuldade de trabalhar suas dores, perdas e frustrações psicossociais; dificuldade de tornar-se agente do humanismo e da cidadania, de aprender a se colocar no lugar do outro e perceber suas dores e necessidades psicossociais”.
Uma redução na nossa visão devido ao desprezo ao existencialismo tem trazido sérias consequências em um processo de seleção. Por outro lado, a Gestão de Pessoas, em especial a Seleção e o Recrutamento, tem passado por um processo de maturidade e evolução, deixando a condição de setor de Recursos Humanos, evoluindo a posição de Gerencia, chegando muitas vezes a ser comandada por um Diretor ou Vice-presidente, participando inclusive da estratégia da empresa. Hoje o conhecimento faz parte do capital social da empresa, sendo que muitos patrimônios empresariais são formados por basicamente pelo capital intelectual e a marca, como é o caso da Microsoft.
Treinamentos e atualizações são cada vez mais necessárias, mas a eficiência do processo se restringe ao autoconhecimento do colaborador. “Separar o trabalho da existência das pessoas é muito difícil, senão impossível”, segundo Idalberto Chiavenato, em Gestão de Pessoas, 2ª Edição, Editora Campus. E ter conhecimento do motivo da própria existência transforma as pessoas em parceiras da empresa, ligadas ao objetivo e missão desta sendo, portanto, um procedimento que se inicia no ensino fundamental.
Pessoas que conhecem a si mesmo, que discutem a razão da sua existência, colocando-se assim disponível à própria empresa, compartilhando uma visão empreendedora, é uma aquisição valiosa, que tende a crescer mais com o passar do tempo. O Colaborador é o parceiro que mais cresce dentro de uma organização, e claro que o autoconhecimento faz que este trabalhe mais satisfeito. No setor público não tem sido diferente, pois o processo de recrutamento e seleção tem buscado não só testar o conhecimento do candidato, mas também tem definido o perfil deste. “Assim, a organização volta-se prioritariamente para o futuro, sua preocupação primordial deixa de recair sobre a dimensão operacional e volta-se para o contexto mais amplo no qual as organizações estão inseridas, com suas crenças, valores, histórias, culturas, etc.” que definem diversos autores em Gestão por competências em Organizações de Governo.
Estabelecidas em função do cargo ou da posição ocupada pelo indivíduo na organização, essas competências remetem, sob a ótica da qualificação profissional, não apenas aos saberes cognitivos e técnicos, mas também aos saberes em ação, ou seja, à capacidade de os servidores resolverem problemas, de lidarem com situações imprevistas e de compartilharem e transferirem conhecimentos. Hoje o conhecimento aliás é seriamente testado, sempre, mediante uma entrevista de emprego ou durante uma avalição durante a execução de tarefas no trabalho.
Podemos acrescentar o próprio governo, pois tem sido cobrado conhecimento político e econômico, além de marketing de relacionamento, tudo na prática. Hoje, com adversidade na tecnologia e no conhecimento, a lógica tem prevalecido sob a capacidade de solucionar problemas. Também tem se promovido grandes inimigos da dialética e da busca do existencialismo, mediante o pensamento: perguntar ou criticar, além de um imenso caos intelectual. Os meios de comunicação têm funcionado como uma vacina para a intelectualidade, reduzindo a capacidade de pensar, com notícias repetidas e massificastes. Mesmo os jornais, que deveriam a divulgar a verdade, tentam diariamente inserir pensamentos desconecto com a realidade em nossas mentes. É comum a repetição de determinada notícia 15 vezes durante uma semana, manhã, tarde e noite. Quando chega o fim de semana, temos a fixação que sair em determinado lugar é tão perigoso quanto o oeste selvagem no Estados Unidos, durante a colonização. Outra consequência é que, em algum caso quando o suspeito, ainda que confesso, não pode ser considerado culpado, até que o juiz o considere assim. Porém a imprensa e as redes sociais subsequente, já o considera culpado mediante a suspeita, antes mesmo da investigação. Muitos tiveram a vida destruída mediante a opinião pública formada por uma mídia pouco elevada, intelectualmente falando. A participação pública é imensa, pois é o índice de audiência que mantem um jornalismo sem ética. A arte e a técnica do leiaute jornalístico carecem de mudança e mais pensamento.
Conclusão
 
O Desenvolvimento da inteligência carece hoje de maior atenção, uma vez que a cobrança do mercado de trabalho é intensa e o capital intelectual cada vez mais mensurado. Desta forma, as técnicas de aprendizagem precisam ser avaliadas constantemente, assim como jornalismo e os meios de comunicação. Hoje é impercebível a busca pela verdade científica, separando a ficção do verdadeiro pensamento. O pensamento acelerado e o multifocal podem ser definidos aqui como prejudiciais a construção de qualquer carreira profissional, e precisa muitas vezes de auxílio profissional para sair deste entrave, porém uma boa leitura e um jejum tecnológico muitas vezes é o bastante.
 
BIBLIOGRAFIA
 
Idalberto Chiavenato, em GESTÃO DE PESSOAS, 2ª Edição, Editora Campus.
Gestão por competências em organizações de governo
Mesa-redonda de pesquisa-ação
Alexandre Kalil Pires, César Felício Prata, Delor Moreira dos Santos, Hugo Pena Brandão, Humberto Moraes, Isamir M. de Carvalho, João Carlos Monteiro, Joelma Costa Dias, José Vitor E. Filho, Márcia M. S. Oliveira, Maria Izabel Chaves Marques, Paulo André Amaral Priscilla Barreto da Costa Araújo, Rosa Hashimoto, Sonisley Santos Machado e Vera Cecília Dantas. Relator: Sideni Pereira Lima.
Escola Nacional de Administração Pública - ENAP

A tecnologia moderna e a inteligência multifocal

1 – INTRODUÇÃO
 O Primeiro passo após a montagem do Mix de Marketing e seu lançamento em um Plano de Negócios, considerando o investimento, é montar a estratégia para a divulgação do produto, considerando a praça, propaganda e preço, inclusive. Esta fórmula vem sendo aprimorada ao longo do tempo, com a possibilidade de criarem livros, e-book, treinamentos on-line ou presenciais e palestras. Esta última inclusive tem sido utilizada também para a exposição das anteriores.
Desta forma, como estes processos podem auxiliar o empresário a enfrentar as novas necessidades do mercado consumidor, utilizando de um processo de divulgação relevante, desenvolvendo em uma economia sem possibilidades de crescimento, se tornando uma ação para resolver problemas de satisfação e criação de valor.
A pesquisa apresentada neste artigo justifica-se devido à necessidade prática de marketing que atinja diretamente ao consumidor, apresentando um relacionamento direto, mediante informações fundamentadas em bancos de dados, uma vez que este tipo de marketing permite a métrica adequada e uma avaliação do próprio do próprio cliente.
O Objetivo Geral desta pesquisa é o estudo de ferramentas utilizadas na educação que podem ser apresentadas como forma de apresentação e divulgação de produtos e serviços, construindo um relacionamento a longo prazo e garantindo a fidelização dos mesmos. Os relacionamentos diretos, apresentados também na educação, permitem ao administrador um melhor conhecimento do cliente e de suas necessidades, garantindo uma melhor construção do marketing voltado ao valor.
A Metodologia aplicada a este trabalho envolve uma ampla pesquisa bibliográfica junto a melhor doutrina sobre o assunto, sendo utilizadas diferentes algumas fontes de consulta, como livros, artigos e textos publicados na web.
2 – A UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS COMO O E-BOOK E PALESTRAS NA APRESENTAÇÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOS
O E-Book é um método de divulgação com custos de produção e lançamento baixos, este pode chegar a mão dos consumidores por um bom preço, ou mesmo gratuito, se tornando uma excelente forma de divulgação, sendo transmitido de forma eletrônica. Garantem a objetividade e parcialidade do processo, esta forma de divulgação também pode ser por si só, uma maneira de obter lucro com sua venda.
Também a Palestra, embora tenha uma carência de 68% de profissionais no mercado, segundo a necessidade dos empresários em geral, dificultando as conquistas de metas pelas empresas, baseando-se nesta ferramenta, mas é válido o sacrifício. As palavras do palestrante devem transmitir segurança, seriedade e que alimentem a necessidade do ouvinte. Explicar com detalhes, dando exemplos e motivando sempre é primordial.
Em ambos os casos, definir bem o tema, organizando os tópicos e utilize de ilustrações e figuras de maneira resumida porém de fácil entendimento. Provocar um viés, representando alguma tendência pode ser útil, porém o palestrante precisa ao mesmo tempo respeitar a liberdade de quem está discorrendo e mostrar discernimento intrínseco sobre o assunto, o que pode vir a ser bem complexo.
Inerente ao assunto deve estar justamente o respectivo produto, demonstrando suas características marcantes, planejando ações marcantes, sendo social, de forma que possa ampliar seu networking. A aplicação do e-mail marketing sempre é interessante. Uma lista pedindo o nome e e-mail para envio de e-book, nas palestras e redes sociais pode ser interessante. Ambos devem ter um verdadeiro relacionamento interpessoal, envolvendo necessidades diversas, mas com o objetivo de estabelecer um contato entre produto e cliente.
O Counseling, processo de interação entre profissional e cliente com a finalidade de aconselhamento, embora partindo do fato que todos possuem a solução dentro de si para todos os problemas, embora que assim te torna mais simples o mesmo reconhecer quais são suas necessidades, uma vez que o próprio conselheiro tem como objetivo clarear opções pré-determinadas, que levaria no caso ao próprio produto e sua possível aquisição.
Assim o profissional de marketing direto deve possuir know-how suficiente sobre as técnicas de apresentação e ao respeito do produto, facilitando o reconhecimento das necessidades existentes e até mesmo as criadas durante o desenvolvimento da palestra, ou a leitura do e-book. Também este necessita conhecer o know-why, que significa “saber porquê”. Esta expressão remete ao conhecimento de diversas situações que são essenciais, estudo o próprio cliente para que conhecendo suas aptidões possa desenvolver o produto específico de acordo. Ajuda também a selecionar toda a vertente tecnológica, como máquinas, sistemas de informática, controle, e até mesmo formas de financiamentos e cobrança. Em outras situações ou formas de pesquisa pode levar anos para se chegar a um resultado positivo.
Pode-se utilizar o workflow, sequência de passos para necessários para automatizar processos, para definir a objetividade da Palestra, assim como o E-Book, definindo previamente um conjunto de procedimentos, representando assim um conjunto de regras de controle de dados e utilização de tecnologias diversas, envolvendo métodos e técnicas.
O Conjunto dos melhores métodos, definindo a metodologia em si, garantindo um verdadeiro ensino-aprendizagem, deve ser inserido gradualmente no processo, de forma essencialmente didática. Um trabalho árduo se espera, obviamente, porém os resultados são mensuráveis, observado gradualmente. Contudo a métrica deve ser considerada, observando lead qualificados, número de comentários e o Net Promoter Score, métrica realmente útil, sendo definida como a quantidade de recomendações às outras pessoas, garantindo o próprio crescimento do processo e dos resultados, como aumentos das vendas e fidelização do cliente, além da abertura do mercado, com inserção de novos clientes.
3 – CONCLUSÃO
Imaginando a situação como duas formas de marketing diferentes são utilizadas em processos idênticos, comparados lado a lado, não deixando de lado o fato que o fator financeiro é muito importante também, daí o fato de que são utilizados demonstrativos financeiros na métrica conforme o marketing utilizado pela empresa, sendo que diversas formas de métricas também são utilizadas, como o Breakevens de marketing, que permite saber quantos pedidos são necessários e se foi atingida a meta, e as Etapas do Funil, que determina a porcentagem de resposta do cliente e o custo do processo por cliente, desde o contato até a finalização da venda.
O Marketing direto é hoje é uma excelente ferramenta para a sobrevivência do mercado em tempos de crise econômica, com instituições financeiras lutando para sobreviver, uma vez que no mercado nacional a cultura do está cada vez mais reduzida. Desta maneira as estratégias têm se voltado cada vez mais para o marketing direto, com soluções simples mas que vem dimensionando a eficácia do próprio modelo de marketing.
Conveniente aqui salientar a preocupação não só do fornecedor, mas do próprio cliente em comprar corretamente, com preço e qualidades adequados, segundo sua própria necessidade, de forma que o próprio administrador necessite de uma boa gestão de diagnóstico para continuar encontrando soluções adequadas em um mercado inovador, antecipando-se ao futuro, baseando-se inclusive nos dados adquiridos durante a exploração da palestra ou do e-book, transformando-se em forma de planejamento relacionado ao nível de mercado em observação.
Sempre é oportuno lembrar que, embora o marketing viva a própria inovação, traduzindo-se como vantagem competitiva, não devendo assim perder a simplicidade sem que venha a submergir a possibilidade de desenvolvimento de ações focadas nos clientes, tanto preferenciais como potenciais.

As estratégias de mercado aplicadas mediante a utilização de formas de ensino

As recomendações são uma ferramenta poderosa para validar habilidades e experiências, além de cultivar um networking sólido



Como profissional de RH que recruta pelo LinkedIn, posso afirmar que as recomendações são uma ferramenta poderosa para validar habilidades e experiências, além de cultivar um networking sólido. Aqui estão alguns pontos importantes sobre o valor das recomendações:



Insights: As recomendações nos fornecem retornos valiosos sobre nós mesmos, auxiliando na identificação de nossos pontos fortes e áreas a serem aprimoradas.





Recíproca: O sentimento positivo de receber um retorno encorajador nos inspira a retribuir a gentileza, fortalecendo ainda mais nosso networking.



Estratégia para Solicitar Recomendações: Para conseguir boas recomendações no LinkedIn, seja estratégico: escolha pessoas que conhecem bem seu trabalho, priorize colegas e líderes diretos, e envie uma mensagem pessoal explicando seu pedido com gentileza.



Impacto no Algoritmo do LinkedIn: Quanto mais recomendações você tiver, melhor será o desempenho do seu perfil frente ao algoritmo do LinkedIn. Isso significa que, além de agregar mais valor a si mesmo, as recomendações ajudam seu perfil a aparecer no topo do ranking na sua categoria de atuação no mercado.

A importância das recomendações no LinkedIn

O futuro não precisa ser entregue ao digital. Ele precisa ser relacional. A máquina nos mostrou o que éramos; agora, cabe a nós decidir o que seremos



Vivemos fascinados por uma ficção distópica: a de que, em um futuro próximo, a inteligência artificial se voltará contra a humanidade em um levante bélico, usando drones para bombardeio aéreo e robôs de limpeza para contaminar ambientes, por exemplo. Filmes e livros nos preparam para a batalha contra o hardware que ganha consciência. Contudo, a verdade é mais sutil e perturbadora: essa rebelião já começou, e fomos nós que a iniciamos.



Ela não se manifestou com armas, mas com algoritmos. Não com destruição, mas com a incessante busca por eficiência. Não com ódio, mas com a pressa que nos impede de sentir e refletir. A máquina não se revoltou; ela apenas nos espelha, com perfeição assustadora, os vícios que lhe treinamos.



Para compreender essa revolução interna, eu me debrucei em uma obra que me parece fundamental revisitar para compreender o diagnóstico do filósofo sul-coreano Byung-Chul Han.



Na sua obra mais influente, A Sociedade do Cansaço, Han descreve a transição da Sociedade Disciplinar (o modelo de controle baseado na proibição, típico do século XX, com suas fábricas e hospitais e lares onde o jovem só podia namorar sob supervisão) para a Sociedade do Desempenho (o modelo atual, baseado na auto-otimização e na positividade).



A grande mudança é que o maior opressor não está mais fora, mas sim dentro de cada indivíduo. O homem moderno é o "sujeito do desempenho", alguém que acredita ser livre, mas vive escravo da própria produtividade.





O açoite da cobraço foi internalizado. Não precisamos de um capataz, pois nos tornamos nossos próprios algozes, impulsionados pela crença neoliberal de que "tudo é possível" e que o fracasso é uma falha de esforço individual. Essa pressão incessante por performance, por mais resultados, mais entrega e mais eficiência, culmina em uma exaustão crônica que Han identifica como a causa da explosão de doenças psíquicas como burnout, depressão e ansiedade.



No mundo digital, essa lógica se ampliou e se sofisticou através da Psicopolítica. O poder não se manifesta mais pela repressão, mas pela sedução e pela transparência.



A inteligência artificial e os algoritmos de engajamento são o ápice dessa psicopolítica. Eles não nos destronam; eles nos estudam, classificam e julgam com base em métricas. Dashboards, KPIs e likes tornaram-se os novos templos da devoção moderna.



A máquina, portanto, não é o inimigo que se levanta, mas sim o reflexo amplificado dos nossos vícios: a pressa em reagir a notificações, a vaidade de parecer produtivo, a necessidade de validação constante.



Enquanto celebramos a automação, nós mesmos nos automatizamos. Reagimos a estímulos, vivemos entre telas que nos monitoram e, no processo, perdemos a soberania sobre nosso próprio psiquismo. As máquinas não querem o poder; elas querem apenas continuar refletindo o que ensinamos a elas, e, nesse reflexo, nos mostram o que deixamos de ser.



Se o sistema de desempenho reside na mente, a resistência não pode ser política no sentido clássico. A verdadeira rebeldia, segundo Han em O Aroma do Tempo, é a pausa.



Resistir é não produzir. É reaprender o ócio e o tédio criador, que foram banidos pela ditadura da produtividade. Somente o tédio profundo abre o espaço para a criação e a reflexão, para a vita contemplativa (vida contemplativa) que a aceleração digital destruiu.



No entanto, o diagnóstico de Han, embora claro, precisa de um antídoto que seja vivido. É aqui que, humildemente, coloco a minha opinião: precisamos ir além da crítica filosófica para a prática existencial.



O remédio contra o cansaço existencial e a tirania algorítmica não está em uma nova tecnologia, mas no retorno aos vínculos humanos e ao espaço interior.



A meditação ou a oração (independente da fé) são atos de reinicialização espiritual. Elas representam o shutdown da mente, uma pausa no código que devolve ao ser humano aquilo que o sistema removeu: a presença.



“A meditação é a pausa no código; a oração, o reconhecimento de que não somos o programador.”



São práticas que nos lembram que não somos máquinas de desempenho, como diz o professor português António Damásio: Não somos máquinas de pensar, pelo contrário, somos máquinas de sentir que pensam.



O lar é o nosso data center emocional. É onde se faz o backup daquilo que a rotina corrompe. Família e amigos são os pilares da alma, a infraestrutura relacional que sustenta o equilíbrio que a tecnologia nunca fornecerá.



A verdadeira nuvem não é a que armazena dados (fundamental para nosso futuro tecnológico), mas a que abriga pessoas. Cultivar o afeto, a conversa sem pressa e o convívio presencial é um ato radical de resistência contra a digitalização total da vida.



Podemos reverter a lógica da aceleração por pequenas revoluções diárias:



O que nos salvará não será apenas a automação, mas a atenção. A inteligência artificial pode imitar o pensamento e a produtividade, mas jamais compreenderá o significado do afeto, do silêncio e da presença.



Entre o dado e a pausa, entre o código e a oração, existe uma zona que nenhuma máquina habita: o humano, essa interface misteriosa entre o finito e o eterno, que só se revela quando desaceleramos.



O futuro não precisa ser entregue ao digital. Ele precisa ser relacional. A máquina nos mostrou o que éramos; agora, cabe a nós decidir o que seremos.

A rebelião silenciosa: como a máquina apenas reflete a nossa própria tirania

Se uma criança usa lápis e cartolina para expressar “eu te amo”, “eu gosto”, “eu penso em você”, então oferecer robótica é dar a ela uma nova cartolina do século XXI



Quando falamos em habilidades fundamentais para a vida: ler, escrever, contar. Estamos falando de linguagens: maneiras de expressar, compreender e interagir com o mundo. Hoje, com o ritmo acelerado das mudanças tecnológicas, aparece uma nova linguagem que acompanha esse mundo: a robótica.&nbsp;



E essa não é uma linguagem reservada a engenheiros. É um modo de expressar ideias, sentimentos, imaginação. Tal como a criança usa o lápis para desenhar, a robótica permite que a criança “desenhe em movimento”, “programe o seu pensamento”.



<h2 class="wp-block-heading">Do desenho na cartolina à máquina que pensa</h2>



Imaginemos a cena: uma turminha de jardim de infância recebe uma cartolina para desenhar um presente para o Dia das Mães ou um cartão de Natal. Cada traço, cada cor, é a tentativa da criança de dizer “eu te amo”, “gosto de você”, “você é importante”. É a linguagem dela (ainda que simples) de expressão.



Agora, alguns anos depois, essa mesma criança poderia montar um robô que se move, reage, acende luzes, interage e com isso expressar “eu penso que posso”, “eu posso construir”, “eu posso criar”.



A essência é a mesma: comunicar-sentir-criar. Só que a robótica amplia o campo: ideias se transformam em ação concreta.





<h2 class="wp-block-heading">Por que a robótica importa desde cedo</h2>



Pesquisas recentes mostram que a robótica educacional não apenas desperta interesse em tecnologia, mas traz benefícios cognitivos concretos:



&nbsp;- Um estudo com crianças de 6 a 8 anos verificou que atividades de robótica melhoraram memória visuoespacial, raciocínio lógico e abstrato.



&nbsp;- Outra revisão encontrou forte evidência de que robótica em educação primária desenvolve computational thinking (pensamento computacional), habilidades de observação, manipulação, geração de hipóteses e trabalho em equipe.



&nbsp;- Além disso, pesquisas apontam que crianças com necessidades especiais, como TDAH ou autismo, têm mostrado ganhos em participação, foco e comunicação com o uso da robótica.&nbsp;



Esses achados reforçam que robótica não é “apenas um módulo extra”. É uma ferramenta de expressão, de cognição, de socialização.



<h2 class="wp-block-heading">Linguagem, pensamento e expressão</h2>



Para nós, que acreditamos que aprender ler e escrever não significa necessariamente se tornar escritor, e que aprender matemática não exige que se torne físico, a robótica deve ser vista sob o mesmo prisma:



&nbsp;- A criança não precisa aprender robótica para se tornar engenheira.



&nbsp;- Ela precisa aprender robótica para poder expressar, aprender, perguntar e construir. Para ter acesso a uma linguagem nova que permite: idealizar e realizar. Quando a escola oferece robótica, ela está oferecendo aos alunos mais do que máquinas: está oferecendo acesso a um sistema de pensamento, de construção, de expressão.



<h2 class="wp-block-heading">Quanto mais cedo, melhor</h2>



O momento ideal para introduzir essa linguagem é precisamente quanto mais cedo possível. Não porque os robôs “mais cedo” serão superavançados, mas porque a plasticidade mental da infância permite absorver a linguagem de forma natural, integrando-a ao repertório de expressão habitual da criança.



Em termos simbólicos: se a criança desenha um sentimento aos 4-5 anos, aos 8-9 anos poderia construir um robô que reage ao toque para expressar uma ideia de “ajuda” ou “amor”. Quanto antes ela tiver a linguagem à disposição, mais espontânea será sua utilização.



<h2 class="wp-block-heading">Trace conexões com a cartolina e com o pensamento</h2>



Voltando à cartolina: desenhar é uma linguagem que permite colocar o invisível (um sentimento) no visível (o papel). A robótica faz algo semelhante: permite colocar no “mundo dos objetos” aquilo que antes estava no “mundo da mente”.



&nbsp;- A criança imagina: quero que ele ande, que ele acenda, que ele ajude.



&nbsp;- A criança monta: sensores, motores, lógica.



&nbsp;- A criança programa: sequências, condições e vê aquilo mover-se, acender-se, virar expressão.



<h2 class="wp-block-heading">O papel da escola e dos educadores</h2>



Para que essa linguagem funcione, a escola tem papel central não apenas em disponibilizar kits de robótica, mas em tratar a robótica como linguagem curricular, como extensão das linguagens tradicionais, e não como “atividade extra”. Algumas práticas se destacam:



<h2 class="wp-block-heading">Impactos esperados</h2>



Para que essa linguagem funcione, a escola tem papel central não apenas em disponibilizar kits de robótica, mas em tratar a robótica como linguagem curricular, como extensão das linguagens tradicionais, e não como “atividade extra”. Algumas práticas se destacam:



&nbsp;- Projetos integrados: robótica ligada a desenhar, a narrar, a expressar um sentimento, e não apenas “montar o robô e programar”.



&nbsp;- Espaços de expressão: permitir que a criança use o robô para contar histórias, para projetar ideias, para simular situações de “eu quero ajudar”, “eu quero criar”, “eu quero explicar”.



&nbsp;- Erro como oportunidade: assim como no desenho a criança rasga, rabisca e reaplica tinta, na robótica ela desmonta, refaz e testa de novo. Isso promove resiliência, pensamento iterativo e coragem para se expressar.



&nbsp;- Linguagem compartilhada: permitir que a criança explique o que fez, por que fez, o que imaginou, e com isso transformar tecnologia em narrativa.



<h2 class="wp-block-heading">Impactos esperados</h2>



&nbsp;Quando adotamos essa visão, os impactos se estendem:



- Aumento da confiança da criança para lidar com sistemas complexos: pesquisa indica que programas de robótica aumentam a confiança de jovens crianças nas suas habilidades de programação e design.



&nbsp;- Ampliação de escolhas futuras: permitir que a criança veja tecnologia, construção e expressão como parte de seu repertório. Mesmo que ela não escolha engenharia, ela terá essa linguagem como meio de expressão.



&nbsp;- Redução da divisão técnica/social: robótica quando bem aplicada pode nivelar oportunidades, favorecer crianças de diferentes perfis e favorecer a diversidade de pensamento.



&nbsp;- Fortalecimento de competências atuais: criatividade, colaboração, pensamento crítico, comunicação. Competências que aparecem nas próprias pesquisas de uso da robótica.



<h2 class="wp-block-heading">Conclusão</h2>



Em resumo: se uma criança usa lápis e cartolina para expressar “eu te amo”, “eu gosto”, “eu penso em você”, então oferecer robótica é dar a ela uma nova cartolina do século XXI. Na escola, ao invés de encarar a robótica como “o módulo que ensina tecnologia”, podemos vê-la como “a linguagem que permite à criança criar, expressar, pensar e, mais importante, realizar”.



E, quanto mais cedo essa linguagem for disponibilizada, com suporte, com sentido, com expressão. Mais natural será para nossos alunos utilizá-las, não só para “serem engenheiros”, mas para “serem autores do que imaginam”.



Porque, no fim, isso é educação: não formar especialistas, mas formar pessoas que sabem pensar, expressar, criar e se adaptar.



<h2 class="wp-block-heading">Referências externas e leitura complementar</h2>



Efeitos cognitivos da robótica em crianças de 6 a 8 anos Estudo mostra melhora em memória visuoespacial, raciocínio lógico e habilidades de abstração com atividades de robótica.



<a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/37113265" target="_blank" rel="noreferrer noopener">https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/37113265</a>



👉 Robótica e pensamento computacional na educação primária Revisão que aponta ganhos em observação, manipulação, hipótese, lógica e trabalho em equipe.



<a href="https://www.mdpi.com/2227-9709/6/4/43?" target="_blank" rel="noreferrer noopener">https://www.mdpi.com/2227-9709/6/4/43?</a>



👉 Robótica como ferramenta de inclusão Pesquisa destaca melhorias em foco, engajamento e comunicação em crianças com TDAH e autismo.



<a href="https://www.mdpi.com/2227-9709/6/4/43?" target="_blank" rel="noreferrer noopener">https://www.mdpi.com/2227-9709/6/4/43?</a>



👉 Robótica e autoconfiança em crianças Mostra como atividades com robôs aumentam a confiança das crianças em programação e design.



<a href="https://www.mdpi.com/1424-8220/23/23/9335?" target="_blank" rel="noreferrer noopener">https://www.mdpi.com/1424-8220/23/23/9335?</a>



👉 Competências do século XXI e robótica educacional Artigo que relaciona robótica com criatividade, colaboração, pensamento crítico e comunicação.



<a href="https://tist.school/blog/top-reasons-why-kids-should-learn-robotics?" target="_blank" rel="noreferrer noopener">https://tist.school/blog/top-reasons-why-kids-should-learn-robotics?</a>



&nbsp;

O desenvolvimento da inteligência humana

Joseni Carvalho Ramos

Além da Ideia: como o networking pode transformar sua empresa, com Reginaldo Pereira | Café com ADM 467

Além da Ideia: como o networking pode transformar sua empresa, com Reginaldo Pereira | Café com ADM 467

Sobre o autor

Joseni Carvalho Ramos

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos

Mais artigos deCarreira e Performance

A importância das recomendações no LinkedIn

A rebelião silenciosa: como a máquina apenas reflete a nossa própria tirania

Robótica como a nova linguagem da infância