leadership

LEADERSHIP

negociacao-2

NEGOCIACAO

gestao-3

GESTAO

consultoria-2

CONSULTORIA

falandobem

FALANDOBEM

financasessenciais

FINANCASESSENCIAIS

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos

Administradores PREMIUM

Muitas mudanças e evoluções ocorreram no mercado de trabalho, economia e sociedade. Devido a isto as atribuições e focos do Gestor Financeiro mudaram também.
Com a redução dos índices inflacionários e ciranda financeira o foco de finanças passa de tesouraria para:
&#8211; Controladoria: gerar informações gerenciais para tomada de decisões.
&#8211; Planejamento: para se traçar estratégias de diferenciação e melhoria do desempenho empresarial.
&#8211; Controle de Custos: com base nas informações gerenciar os custos para manter e maximizar os resultados financeiros.

O profissional financeiro do século 21 ainda deve ter muito das características tradicionais, porém acrescidas de novos conhecimentos e maneiras de agir de modo a agregar valor às atividades da empresa e sociedade como um todo.
No meu ponto de vista o gestor financeiro deveria ter as seguintes características pessoais e profissionais:
CARACTERÍSTICAS PESSOAIS
São as mais importantes pois são inerentes ao ser humano, dependem de esforço pessoal muito grande para serem desenvolvidas e mantidas dia após dia em meio a tempestade de atribuições da vida.
&#8211; Transparência: Fundamental, pois sem transparência e clareza de atuação a gestão financeira torna-se impraticável e prejudicial à empresa.
&#8211; Ética: Segue os procedimentos, é justo e correto com os demais .
&#8211; Disciplina: uma vez traçado o caminho a ser seguido, estabelece a rotina e os meios claros e práticos para atingir os objetivos determinados.
&#8211; Comprometimento efetivo: Lidera pelo exemplo, está comprometido e quando diz &#8220;podem contar comigo&#8221; não fica apenas nas palavras mas demonstra com ações.
&#8211; Orientado para Resultados: Ao ter desafios se orienta para atingir os resultados esperados e nada menos do que o necessário é aceitável (não aceita a derrota ou adversidades, ele as supera).
&#8211; Disponibilidade: (para os subordinados e superiores) está disponível para os colaboradores e superiores, faz parte do time e as pessoas sabem que podem contar com ele.
&#8211; Formador de times e equipes (coaching): sem medo de competição ele prepara seus sucessores e cria um time tão forte que a sinergia é fator de sucesso dele como gestor e dos demais como integrantes (mais do que estrelar o espetáculo, devemos ter um bom elenco).
&#8211; Inspirador / Motivador: que através de seu exemplo pessoal motive e inspire os demais ao redor a um comportamento e clima de superação e competição saudável (como a tripulação de um veleiro, todos querendo superar o desafio do mar e do vento em prol das metas de velocidade, segurança e aproveitar a viagem ).
&#8211; Assertividade: estabelecer metas e objetivos em linha com a realidade que o cerca (pois dinheiro não dorme e geralmente não temos uma segunda chance de reverter um prejuízo &#8211; trabalhar em finanças é como fazer teatro. O espetáculo é ao vivo e não pode ser editado, portanto temos que fazer bem da primeira vez).
&#8211; Gerencia o tempo: próprio e da equipe evitando estresse desnecessário, pois todo mês haverá um fechamento financeiro. (Por que o estresse se o fechamento financeiro faz parte da &#8220;rotina&#8221;? ).
&#8211; Pró Ativo: ao identificar um problema o gestor: analisa,debate,decide e resolve (errar uma vez até pode ser admissível, mas errar sempre a mesma coisa &#8230;.), busca a melhoria contínua ( Kaizen).
&#8211; Inteligência Emocional: controla a si mesmo e interage bem com o ambiente que o cerca.
&#8211; Inteligência Interpessoal: se relaciona bem com todos e cria parcerias efetivas de sucesso (pessoal, profissional, acadêmico ) é o profissional do século 21 &#8211; não há mais espaço para o guarda-livros que fica na área financeira e não conhece a empresa.
CARACTERÍSTICAS PROFISSIONAIS
São importantes e necessárias, porém partindo-se de um mínimo de conhecimento e com um treinamento orientado e efetivo geralmente podem ser desenvolvidas (Um bom &#8220;ser humano&#8221;, devidamente treinado pode ser tornar um bom &#8220;profissional&#8221;):
&#8211; Conhecimentos Técnicos: Tem domínio das disciplinas inerentes a finanças (Contabilidade, Controladoria, Consolidação, Reporting / Relatórios, Tesouraria, Auditoria, Matemática, Legislação Específica, Tributos, Processos Internos . . .)
&#8211; Conhecimentos de Informática: Nos últimos anos a informática se tornou um elemento essencial para profissionais de finanças (para a produção de informações).
Portanto é necessário o conhecimento de TI e de suas possibilidades de melhoria da qualidade e efetividade do trabalho e ferramentas (BSC, KPI, BI, CRM, B2B,B2C,C2C,P2P&#8230;.)
&#8211; Idiomas: num mundo globalizado onde as multinacionais estão cada vez mais atuantes e onde legislações globais interferem em negócios regionais o conhecimento de idiomas é fundamental (Inglês é básico e Espanhol, Francês, Italiano, Alemão, Japonês, Chinês são necessários).
&#8211; CRM (Customer Relationship Management: Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente): a área financeira tem uma série de clientes Internos (Presidente, Acionista, Diretores, Gerentes Seniores, outros departamentos, empresas ligadas e coligadas) e externos (CVM, CRC, CRE, CREA, INSS, Órgãos públicos, Imprensa, Investidores externos&#8230;) e o gerenciamento destes clientes é decisivo para o sucesso do Gestor Financeiro (entender o que os clientes querem e quando eles querem é fundamental, de nada vale entregar um balancete por mês no 5o. dia útil e não saber a última semana de performance financeira da empresa para uma reunião de Diretoria).
&#8211; Políticas coorporativas: conhecer profundamente sua empresa no Brasil e as políticas globais que podem ser trazidas para cá (já vi empresas que tinham universidades virtuais porém quase nenhum funcionário no Brasil sabia ou utilizava).
Muitas vezes existem equipes trabalhando para desenvolver algo que já existe em alguma subsidiária (buscar maior sinergia e integração com a empresa sob uma ótica mais global).
&#8211; Visão de negócios: estar familiarizado com o negócio da empresa, conhecer as minúcias e como elas se relacionam para poder entender e otimizar a dinâmica de geração de: receitas, custos, despesas, lucros, caixa&#8230;..
&#8211; Ligado ao Mercado: em que atua para trazer Benchmarks efetivos (trazer as melhores práticas do mercado para dentro da empresa), gerando resultados efetivos e eventualmente através de networking trazer novos negócios para a empresa.
CONCLUSÃO
Mais importante do que as características pessoais e profissionais é a vocação para trabalhar com finanças (gostar do que se faz e fazer o que se gosta é essencial) .
Para trabalhar em finanças o profissional tem que ter vocação para seguir normas e procedimentos, trabalhar sob pressão, ser objetivo e assertivo, cumprir metas, trazer resultados para a empresa, realmente colocando a mão na massa, desenvolvendo um bom time de trabalho e liderar pelo exemplo.
Ser um bom gestor financeiro não é uma profissão mas sim o exercício de uma vocação inata do profissional.
Este é um assunto extenso e acredito que pude fazer uma breve explanação do que penso serem as características pessoais e profissionais de um bom gestor financeiro, lembrando que as características acima podem aparecer em diferentes combinações e intensidades visto que somos todos diferentes indivíduos vivendo em diferentes realidades.
Boa Sorte e Sucesso !
José Luis Amancio: Contabilista e Economista, Pós Graduado pela FGV- Fundação Getúlio Vargas, articulista e colunista de diversos sites, jornais e revistas. E-mail: financeir@globo.com

O NOVO PERFIL DO GESTOR FINANCEIRO

Muitas mudanças e evoluções ocorreram no mercado de trabalho, economia e sociedade. Devido a isto as atribuições e focos do Gestor Financeiro mudaram também. Com a redução dos índices inflacionários e ciranda financeira o foco de finanças passa de tesouraria para: &#8211; Controladoria: gerar informações gerenciais para tomada de decisões. &#8211; Planejamento: para se traçar [&hellip;]

O NOVO PERFIL DO GESTOR FINANCEIRO | Administradores

Home

Artigos

Informação e Educação para líderes e suas equipes. Notícias, artigos, cursos, palestrantes, mentorias e treinamentos personalizados para profissionais e empresas

Administradores

https://cdn.administradores.com.br/app/uploads/2023/06/06200454/Logo-administradores.png

Administradores | Conhecimento para Resultados

Por José Luis Amâncio (*) 
Com os avanços das telecomunicações a telefonia celular vem a cada dia ocupando um espaço cada vez maior na vida do usuário e novas funcionalidade são disponibilizadas continuamente. 
O conceito de Mobile Bank (ou banco acessível através do celular) está tornando-se cada vez mais presente em nosso dia a dia. 
Iniciou-se com o uso do celular para receber informações do banco através de SMS (Short-Messages ou torpedos), posteriormente com o desenvolvimento das aplicações de internet pelo celular começaram a ser utilizadas as operações de acesso a conta para consulta de saldo e pagamento de contas. 
Atualmente com a banda larga móvel e os smartphones (celulares inteligentes, com sistemas operacionais próximos aos dos computadores e notebooks e com funcionalidades cada vez maiores, grande espaço em memória) tornou-se mais fácil para os bancos disponibilizar interfaces através de acesso web pelo navegador de internet do aparelho celular. 
Neste caso o usuário utilizar o internet banking a partir do celular (não sendo o Mobile Bank em sua essência, mas fazendo uso do celular como veículo de acesso a conta corrente). 
Havendo também a modalidade de Mobile Bank puro, no qual o usuário pode acessar o banco de várias formas: 
- Aplicativo disponibilizado pelo banco e a ser instalado no celular, que permite o acesso à conta corrente com um maior nível de segurança. 
- Recebimento de informações financeiras e confirmações de transações por meio de mensagens de texto e de e-mails no celular. 
- Acesso ao Mobile Bank através de portais de Internet Celular (geralmente disponibilizados pelos portais tradicionais da internet ou pelos portais das operadoras de telefonia celular). 
Porém como todo benefício carrega consigo potenciais maléficos, devemos ter em mente que o celular que já era alvo de roubos e furtos pelo seu valor financeiro inerente agora irá tornar-se alvo devido ao fato de gradualmente estar se transformando em “dinheiro” literalmente falando. 
Além é claro dos riscos de fraudes e clonagens dos celulares, portanto o usuário do Mobile Bank devem encarar o celular como uma extensão do internet bank ou do seu micro e utilizar as funcionalidades de segurança (tais como anti-virus, anti spyware, firewall) visando minimizar eventuais problemas. 
Boa sorte e sucesso ! 
(*) José Luis Amâncio: contabilista e economista, pós graduado pela Fundação Getúlio Vargas - FGV, executivo financeiro, colunista 
e articulista de diversos meios de comunicação e administrador do grupo profissional de finanças da revista VOCÊ S/A. E-mail: financeir@globo.com

MOBILE BANK

Por José Luis Amancio (*) 
Recentemente o termo clouding computing (computação em nuvem ou nas nuvens) está sendo muito utilizado. 
Podemos definir clouding computing como sendo a disponiblização através da internet/intranet de diversos aplicativos e sistemas que rodam de um servidor e podem ser acessados por diversos usuários ao mesmo tempo, sem que o usuário tenha estes softwares ou programas e aplicativos instalados em suas máquinas. 
O conceito de clouding computing começou a ser elaborado em idos de 1960 quando John Mccarthy mencionou “que um dia a computação seria organizada como um serviço de utilidade pública, tal qual água, energia elétrica...”). 
Inicialmente somente as grandes empresas com um grande volume de recursos financeiros poderiam efetuar os investimentos necessários para criar uma infra estrutura (servidores, softwares de comunicação, softwares de segurança, redes de intranet e internet....) que permitisse a aplicação de conceito de clouding computing. 
Com os avanços da telecomunicações, da internet em banda larga e da Web 2.0, clouding computing tornou-se finalmente acessível ao público em geral através do modelo de negócios de “software-as-a-service” (SAAS) ,aonde o usuário não precisa efetuar todos os investimentos em infra estrutura mas pode alugar ou pagar pelo uso efetivo “pay-per-use” dos recursos envolvidos. 
O exemplo de clouding computing de mais fácil entendimento é o e-mail corporativo. Antes as empresas tinham que investir na compra de servidores, softwares de e-mail, anti-vírus, softwares de segurança, estrutura de redes internas (intranet). 
Atualmente já uma série de empresas que oferecem a hospedagem do e-mail corporativo e até mesmo a gestão do domínio de internet (endereço da empresa na internet), e a empresa e seus colaboradores acessam os e-mails corporativos a partir da internet ou podem baixá-los para suas máquinas sem que a empresa tenha que efetuar investimentos na infra-estrutura e gestão da solução de e-mail corporativo. 
Tal qual o e-mail corporativo há uma série de soluções para o dia-a-dia das empresas e dos usuários em geral e a cada dia surgem novas aplicações e funcionalidades. 
O Clouding computing, possibilitou a uma série de pequenas e médias empresas terem acesso a tecnologias, antes somente acessíveis para grandes multinacionais e desta forma tornando-as muito mais competitiva e alavancando-as à novas possibilidades e capacidades antes nunca imaginadas. 
Há uma tendência muito grande de que muitas das novas aplicações e softwares sejam criados já no formato de clouding computing. 
Entretanto como todo nova tecnologia e avanços também são acompanhadas dos riscos tais como: 
- Segurança de acesso, guarda dos dados, back-ups (cópias de segurança das bases de dados), políticas claras para utilização dos serviços,.... 
Porém, apesar da complexidade aparente, a clouding computing realmente é uma realidade e tende a ditar uma tendência atual e futura dos ambientes de computação. 
“Este texto foi escrito utilizando um editor de texto hospedado na internet, parte de um pacote de office-on line fornecido por uma das empresas que atuam neste segmento (não cito a empresa pois o propósito do artigo é puramente de informação), portanto a clouding computing está muito mais próxima do que imaginamos e as vezes até já a utilizamos sem ter a plena consciência disto.” 
Portanto, na próxima vez que for pensar em adquirir uma nova solução ou funcionalidade de computação não deixe de avaliar também as possibilidades da clouding computing. 
Boa sorte e sucesso. 
(*) José Luis Amancio: contabilista e economista, pós graduado pela Fundação Getúlio Vargas - FGV, executivo financeiro, colunista 
e articulista de diversos meios de comunicação e administrador do grupo profissional de finanças da revista VOCÊ S/A. E-mail: financeir@globo.com

CLOUDING COMPUTING, COMPUTAÇÃO NAS NUVENS, RESULTADOS NA TERRA!

Por José Luis Amâncio (*) 
A mediação pode ser definida como uma forma alternativa de solução de conflitos entre partes antagonistas. 
Desde a antiguidade a mediação vem sido utilizada na resolução de conflitos, seja no âmbito pessoal, profissional ou até mesmo entre disputas envolvendo países antagonistas. 
Na antiguidade a mediação teve seu maior desenvolvimento durante o império romano no qual os mediadores chegaram a ter diversas denominações diferentes tais como: mediador, philantropus, interoplador, conciliador, interlocutor e finalmente mediador. 
Os mediadores (indivíduos que exercem a arte da mediação) são na verdade negociadores que através de diversas técnicas: 
- EMPATIA: colocar-se no lugar da outra parte para entender os potenciais impactos de determinada decisão; 
- RETÓRICA: através do dialogo, busca trazer as diversas partes envolvidas para uma mesma base de conhecimento dos fatos e daí buscando a resolução dos mesmos; - RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS: analisando as diversas variáveis e seus efeitos em ambas as partes, busca possíveis soluções ponderando sempre os impactos das mesmas no indivíduos; - CONHECIMENTO LEGAL: tem em vista as implicações legais dos problemas em análise. O mediador pode chegar ao entendimento de que os mesmos somente podem ser resolvidos pela ação judicial legal com o uso de advogados e do poder público, visto que a mediação não se aplica à todos os tipos de conflitos e problemas que tenham que ser tratados sob as penas da lei. - NEGOCIAÇÃO: Após colocar-se no lugar das partes envolvidas, conversar com as mesmas, analisar os problemas, entender as implicações legais, o mediador busca então a negociação entre as partes visando a resolução do conflito em pauta. 
Há diversas entidades que se utilizam da mediação (câmaras de comércio, órgãos setoriais, entidades internacionais como a Organização Mundial do Comércio..). 
No Brasil temos o CONIMA – Conselho Nacional das Instituições de Mediação e Arbitragem o qual congrega diversas empresas e entidades em âmbito nacional. 
Em geral a Mediação tem um código de ética que prima por buscar os melhores elementos da ética e conduta dos profissionais atuantes na área. 
Devido a ser uma prática relativamente nova no Brasil sempre que for recorrer a um mediador, busque maiores informações sobre o mesmo e sobre a entidade na qual este exerce suas atividades. 
Boa sorte e sucesso. 
(*) José Luis Amâncio: contabilista e economista, pós graduado pela Fundação Getúlio Vargas - FGV, executivo financeiro, colunista 
e articulista de diversos meios de comunicação e administrador do grupo profissional de finanças da revista VOCÊ S/A. E-mail: financeir@globo.com

MEDIAÇÃO DE CONFLITOS E BUSCA SE SOLUÇÕES

Com alíquota projetada em 27,8%, país supera vizinhos da região e expõe a realidade de um país com excesso de gastos públicos&nbsp;



A implementação do Imposto sobre Valor Agregado no Brasil, uma das principais bases da Reforma Tributária (Emenda Constitucional Nº 132/23), traz consigo uma marca nada positiva: o país terá um dos IVAs mais altos do mundo, indicador que é reflexo de um contexto estrutural de gastos públicos exorbitantes e que, via de regra, não se refletem em serviços de qualidade para a população.&nbsp;



Nesse sentido, no texto já aprovado na Câmara, a alíquota padrão do IVA brasileiro alcança 27,8% e, para termos uma ideia do potencial peso tributário para a nossa competitividade, é interessante compararmos a carga do imposto nacional com o de nossos vizinhos regionais.



E olhar para os dados da América Latina traz clareza sobre o tamanho da disparidade: na Argentina, o IVA padrão é de 21%; enquanto no Chile e no Uruguai, as taxas, respectivamente, são de 19% e 22%. A Bolívia tem um dos IVAs mais baixos da região, 13%, enquanto o México e a Colômbia aplicam alíquotas respectivas médias de 16% e 19%. O Peru, por sua vez, opera com 18%, ao passo que mesmo a Venezuela, com forte participação estatal na economia, aplica 16% de IVA médio.&nbsp;



Os dados são da Global VAT Compliance e apontam para um ambiente de negócios preocupante em que o Brasil, em alguns casos, pratica 10 pontos percentuais a mais de impostos do que a maior parte de seus vizinhos, parceiros e concorrentes comerciais nas dinâmicas do comércio internacional.





E o descompasso não pode se explicar apenas por questões técnicas da Reforma, mas pelo peso estrutural dos gastos públicos. O desenho do IVA brasileiro reflete um Estado que consome parcela excessiva do PIB para manter sua máquina, sem avançar em contrapartida na eficiência do gasto. O resultado é uma tributação que onera empresas e cidadãos de forma desproporcional, ampliando custos de produção e achatando margens de competitividade frente a concorrentes internacionais.



Para termos uma ideia deste cenário, nos três primeiros anos do mandato, o Governo atual teve gastos que ultrapassaram a meta fiscal em R$ 300 bilhões, segundo levantamento feito pela Instituição Fiscal Independente (IFI).



Essa lógica é estrutural e não vem de hoje, gerando como resultado a pressão por uma carga tributária onerosa, que recai sobre o setor produtivo e compromete a capacidade do país de competir globalmente, diminuindo a atratividade para investimentos e elevando o peso sobre cadeias produtivas que já enfrentam elevados custos logísticos e trabalhistas.



Outro aspecto que agrava o cenário é a multiplicidade de regras internas. A reforma prevê seis diferentes alíquotas de IVA, variando de acordo com o setor, o que contraria a lógica de simplificação tributária.&nbsp;



Esse quadro é particularmente desafiador porque a maioria do mercado brasileiro ainda não se preparou para a transição. Em pesquisa da ROIT, por exemplo, foi identificado que 85% das empresas brasileiras não estão prontas para a reforma tributária. A falta de planejamento se soma ao cenário de alta carga fiscal, abrindo espaço para desorganização administrativa, perda de eficiência e aumento de riscos no ambiente de negócios.



O IVA, em tese, poderia representar uma oportunidade de racionalização do sistema, com menos litígios e maior transparência. No entanto, ao fixar uma alíquota recorde, o Brasil reforça a imagem de uma economia onerada pelo peso de um Estado caro e pouco eficiente. A consequência é clara: empresas nacionais enfrentarão maiores dificuldades para competir globalmente, enquanto investidores internacionais encontrarão menos incentivos para apostar em um mercado que já é complexo por natureza.



Diante desse cenário, reforça-se ainda mais a necessidade de planejamento estratégico. As organizações precisam, o quanto antes, revisar processos, modelos de precificação, contratos e acelerar sua jornada de digitalização como um pilar para o ganho de eficiência.&nbsp;



O fato é que a Reforma, em princípio, não une eficiência a redução de carga tributária e, nesse cenário, o Custo Brasil segue como um fantasma, cabendo às empresas encontrar caminhos de viabilidade em um ambiente que seguirá pouco amigável para os negócios.&nbsp;

IVA na América Latina: por que o Brasil terá o maior imposto da região?

Quem está do outro lado da mesa não está alinhado aos seus objetivos, está alinhado aos interesses da instituição financeira



Agora é a hora e a vez do Tesouro Direto.&nbsp;



Tesouro Direto, quem conhece investe.



Banco não foi feito para investir, nunca consulte o barbeiro se você tem que cortar cabelo.



O brasileiro precisa aprender a investir melhor e a proteger o patrimônio de certos predadores financeiros que estão de olho no seu dinheiro, afinal todo planejamento de sucesso baseia-se em 70% psicologia e 30% estratégia.



Os super ricos de verdade não usufruem das armadilhas que eles indicam aos desinformados para tirar proveito quando se trata de investir.



Esses investimentos muito sofisticados e difíceis de entender escondem altas taxas de administração e são desenvolvidos exatamente pra confundir a compreenssão do investidor.



Quem está do outro lado da mesa não está alinhado aos seus objetivos, está alinhado aos interesses da instituição financeira.





O gerente de banco está lá pra te empurrar os ativos podres que faz o seu dinheiro trabalhar pro banco porque se não estiver batendo meta, é mandado embora e perde o emprego.



O agente da corretora de valores está lá pra tem empurrar os ativos podres que faz o seu dinheiro trabalhar pra corretora de valores porque se não estiver batendo meta, é mandado embora e perde o emprego.



O melhor investimento de curto prazo pra preparar reservas financeiras e resgatar a qualquer hora que precisar, é o Tesouro Selic que tem proteção do Tesouro Nacional que é o caixa do governo e muito mais seguro que o Fundo Garantidor de Crédito que tem apenas 2% de recursos para cobrir as reservas financeiras menos piores caso os bancos decretem falência, e essa é a camada da segurança financeira que precisa ser preparada antes de iniciar a camada da independência financeira.&nbsp;



O melhor investimento de médio prazo que é acima de 2 anos até 5 anos, é o Tesouro Ipca + e esse é o início da camada da independência financeira.



Ninguém te fala do Tesouro Direto porque não tem interferência do gerente de banco e nem do agente da corretora de valores, e quem sai ganhando ao investir em títulos públicos do Tesouro Direto é só o investidor.&nbsp;



Após ter preparado a camada da segurança financeira e em seguida ter preparado também a camada da independência financeira, já é hora de pensar em preparar a camada da liberdade financeira. &nbsp;



No longo prazo que é a partir de 10 anos pra cima, as ações sempre ganham de qualquer outro tipo de investimento e principalmente as ações perenes. Esse é o início da camada da liberdade financeira que são investimentos que não podem ser resgatados a qualquer hora como o Tesouro Selic.&nbsp;



Essa é a importância de aprender a investir por conta própria e de forma independente.



Mais detalhes estão disponíveis no episódio 200 do podcast Café com Adm que foi quando Leandro Vieira entrevistou Tito Gusmão



Gostou do conteúdo? Compartilhe, precisamos divulgar essas informações transparentes que poucos conhecem.&nbsp;

Banco não foi feito para investir, nunca consulte o barbeiro se você tem que cortar cabelo

90% das empresas antecipam impactos em suas operações e 66% preveem aumento de investimentos em tecnologia para se adaptarem a jornada de transição fiscal do país



Aprovada por meio da Emenda Constitucional nº 123/23, a Reforma Tributária inaugura um novo capítulo na dinâmica de apuração, fiscalização e gestão de processos fiscais no ambiente de negócios brasileiros. Ao mesmo tempo, em que se pesem seus potenciais ganhos em termos de simplificação e transparência de nosso sistema, não há dúvidas de que a reforma traz consigo impactos que vão muito além das alíquotas definidas para o IVA Dual que passa a ser aplicado no país já a partir de 2026.



Como se sabe, no ano que vem entram em vigor com percentuais de 0,9% para a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e 0,1% para o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).



Essas alíquotas, residuais neste primeiro momento, no entanto, não devem iludir os empresários: mais do que um custo tributário, o verdadeiro peso nesse início da jornada de transição do país estará no investimento operacional necessário para a devida adaptação ao novo modelo.



Esse ponto é reforçado, por exemplo, por uma pesquisa recente da Thomson Reuters a qual indica que 90% das empresas veem um impacto de médio a muito alto em suas operações para que possam se adaptar às diretrizes da Reforma Tributária.



E esse impacto passa também pelo aumento de custos, com 66% dos entrevistados entendendo que o investimento em soluções de gestão tributária deve ter crescimento no período de seis meses e dois anos – expansão que deverá se manter nos próximos nove anos para mais de 40% das empresas.



Ou seja, mais do que pensar no peso das alíquotas do CBS e do IBS nesse primeiro momento, o que se impõe às organizações é a necessidade de repensar processos, sistemas e estruturas para lidar com um cenário de regras em mutação. E esse movimento, naturalmente, não vem sem custos.



Ato contínuo, a complexidade do período de transição não decorre apenas da mudança legislativa em si, mas da simultaneidade de dois sistemas convivendo por quase uma década.



Entre 2026 e 2033, empresas terão que operar com o regime antigo e, em paralelo, implementar gradualmente as regras do novo modelo. Esse duplo esforço tende a aumentar consideravelmente os investimentos em tecnologias capazes de se adaptar a regras de modo contínuo que, aliás, ainda estão sendo desenhadas; ao mesmo tempo em que coordenam as exigências atuais, de modo que possam aproveitar créditos e atuar em conformidade com o antigo regime.





Nesse pacote, entram ainda os custos com treinamento de equipes e consultorias especializadas para garantir que não haja falhas no cumprimento das obrigações conjuntas. Não por acaso, a pesquisa da Thomson Reuters também indica que 62% das empresas esperam um crescimento dos investimentos em atualizações de processos e consultoria externa, ao passo que 51% preveem um aumento de custos em treinamento de colaboradores nos próximos seis meses.



Dentro desse contexto, a jornada de digitalização das empresas também tende a ser acelerada. Negócios que ainda operam com sistemas fragmentados ou manuais sentirão mais intensamente o peso da transição. Isso porque a Reforma não se resume a ajustar planilhas: ela exigirá integração de dados, parametrizações sofisticadas e capacidade de gerir regras em tempo real.



É nesse ponto que reside o paradoxo da Reforma. O discurso oficial enfatiza simplificação e transparência, e, de fato, no longo prazo, os benefícios podem ser palpáveis. No entanto, até que esse horizonte seja alcançado, a curva de aprendizado trará inevitavelmente custos e riscos. Estamos, assim, diante de um cenário em que a questão operacional se sobrepõe, neste momento, à discussão puramente dos custos fiscais.



Isso significa, por fim, que o impacto da Reforma não será uniforme. Grandes organizações, mais estruturadas e com recursos para absorver investimentos em tecnologia e assessoria, estarão em posição de vantagem. Pequenas e médias empresas, por outro lado, sentirão com mais força os custos de adaptação, o que pode gerar um novo tipo de desigualdade competitiva.



Esse olhar não invalida os possíveis ganhos da Reforma Tributária, mas busca frisar a necessidade de um possível apoio a uma parcela importante do mercado para que a adaptação ao novo sistema fiscal do país ocorra de modo mais equilibrado.



Ao mesmo tempo, para as organizações, cabe agir desde já, repensando processos e buscando caminhos estratégicos para que os custos operacionais da Reforma não se transformem em obstáculos competitivos. A promessa de simplificação pode até se concretizar, o desafio agora é se integrar com inteligência a maior transição fiscal do século.

O NOVO PERFIL DO GESTOR FINANCEIRO

José Amancio

Sucessão nas empresas familiares: aprenda a conduzi-las, com Barbara Quercetti | Café com ADM 468

Sucessão nas empresas familiares: aprenda a conduzi-las, com Barbara Quercetti | Café com ADM 468

Sobre o autor

José Amancio

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos

Mais artigos deDinheiro

IVA na América Latina: por que o Brasil terá o maior imposto da região?

Banco não foi feito para investir, nunca consulte o barbeiro se você tem que cortar cabelo

O custo operacional da Reforma Tributária