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Seja em épocas de crise, onde se busca reter talentos sem onerar os custos, ou diante de um mercado aquecido e competitivo, nossa atual realidade, é preciso buscar e incorporar alternativas para se remunerar.
O lump sum, um dos componentes da remuneração variável, é usado como forma de premiação em dinheiro para recompensar performances diferenciadas.
Em ascendência no mercado brasileiro, o lump sum vem sendo fornecido em substituição a um aumento salarial, o que neste caso, ao invés de ser adicionado ao salário nominal mensal, é pago na forma de um pagamento único em dinheiro.
Embora possam existir outras aplicações, o uso mais comum, pelo menos no mercado brasileiro, é a aplicação como um substituto dos aumentos por mérito para profissionais cujos salários já alcançaram o máximo do salário atribuído ao seu cargo. O lump sum entra onde para o mérito e enquanto se aguarda uma promoção.
Em atendimento à nossa atual legislação, não é possível ter salários diferentes para profissionais que desempenham as mesmas atividades e que já atingiram pelo menos dois anos na função. Fugir disto significa ter que enfrentar problemas trabalhistas. O lump sum entra exatamente aí, ou seja, deixamos de aplicar aumento de mérito quando o profissional atinge o valor permitido e/ou teto da tabela e seguimos com o lump sum, de forma a recompensar e manter motivados os profissionais cujo desempenho excede os padrões estabelecidos.
Valores de Mercado
O que tem se visto como prática de mercado são pagamentos únicos em dinheiro cujos montantes são equivalentes ao que se pagaria como aumentos por mérito.
Por exemplo, se o profissional recebe um salário nominal mensal de R$ 3.500,00 e, por mérito, o seu salário fosse para R$ 3.675,00 (5% de aumento por mérito), pegasse os R$ 175,00 de aumento, multiplicasse por 13,33 (12 salários + 13º salário + 1/3 de férias), gerando um montante de R$ 2.332,75. Este montante é pago à parte, sem ser incorporado ao salário.

O que é lump sum?

O lump sum, um dos componentes da remuneração variável, é usado como forma de premiação em dinheiro para recompensar performances diferenciadas, de forma a não incorporar aumentos aos salários

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Administradores | Conhecimento para Resultados

O PAE é um serviço profissional oferecido pelo empregador aos empregados e seus familiares e é destinado a resoluções de problemas pessoais, legais e financeiros.
Embora ainda com percentual relativamente baixo, a implantação do PAE no mercado brasileiro está em constante ascendência. São implantados principalmente pelas multinacionais de médio e grande porte
No mercado brasileiro. estima-se que 35% das empresas hoje possuem o PAE implantado.
Usualmente. o programa se divide em 03 blocos: Soluções de Problemas Pessoais, Problemas Legais e Problemas Financeiros.
Dentre as consultas mais habituais tratadas nestes blocos podemos citar:
<ul><li>Problemas Pessoais: dependência química (drogas, alcoolismo e tabagismo), depressão, stress, falta de motivação, conflitos familiares, conflitos conjugais e com os filhos, violência familiar.</li>
<li>Problemas Legais: separação, divórcios, guarda de filhos, pensão alimentícia, inventários, contratos de aluguéis, compra e venda de imóveis.</li>
<li>Problemas Financeiros: empréstimos e financiamentos, cartão de crédito, endividamentos excessivos, orçamento familiar, aposentadoria, imposto de renda.</li>
</ul> 
Dentre os problemas mais procurados, e com maior índice de sucesso, podemos citar os problemas com dependência química (drogas, tabagismo e alcoolismo), stress, depressão, problemas familiares, com empréstimos, financiamentos, cartão de crédito e orçamento familiar.
Uma vez que o principal propósito dos programas desta natureza é a adequação do equilíbrio entre a vida no trabalho e a vida familiar, os mesmos são extensivos também aos familiares.
Na maioria dos casos os programas, são próprios e administrados internamente através do serviço social. Para os empregados, é usualmente acessado na própria empresa, para os familiares o programa pode ser acessado na própria empresa ou através de linhas telefônicas gratuitas.
Não só corretivo, mais a maioria dos programas tem caráter também preventivo através de materiais de divulgação, artigos mensais sobre temas relacionados ao bem-estar, articulação com políticas de saúde, promoção de palestras de orientação aos empregados e familiares, entre outros.
Segundo as empresas que possuem o PAE, as mesmas vêm alcançando ganhos significativos relativos à motivação, retenção, produtividade, melhoria no clima organizacional, diminuição dos gastos com saúde, queda nos índices de absenteísmo e turnover, dentre outras vantagens.

PAE - Programa de Assistência ao Empregado

O EstudoEste estudo foi desenvolvido pela Divisão de Pesquisa da Carreira Müller e tem como objetivo disponibilizar informações sobre práticas e valores aplicados a Bolsa Estágio e Programa de Trainees.Cerca de 50% das empresas (306 empresas) que hoje contemplam o banco nacional de pesquisa da Carreira Müller efetivamente participaram com as informações.As informações disponibilizadas neste estudo referem-se a Abril de 2.012.Visando preservar o sigilo das informações das empresas utilizadas no estudo os dados são apresentados de forma fechada. Somente os dados estatísticos, qualitativos e quantitativos que refletem os resultados do estudo são apresentados.Bolsa Estágio - Informações GeraisEstagiários são alunos regularmente matriculados e que estejam frequentando, cursos vinculados à estrutura do ensino público e particular, nos níveis ensino médio técnico, médio regular e universitário.Os estágios devem possibilitar aos estudantes o acúmulo de conhecimentos e aperfeiçoamento profissional em sua área de atuação.Devem assegurar que os estudantes coloquem em prática seu conhecimento acadêmico e adquira conhecimentos e experiências em seu futuro campo de atuação profissional.A base de dados para realização deste estudo contou com as informações de 4.158 estagiários distribuídos entre os níveis técnicos e universitários.As informações disponibilizadas neste estudo referem-se a Abril de 2.012.A nova Lei do Estágio, em vigor a partir de 25/09/2.008, definiu novos parâmetros para as contratações de estagiários. Dentre os principais pontos da nova legislação podemos citar:<ul><li>A carga horária está limitada a seis horas diárias ou trinta horas semanais desde que não ultrapasse seis horas dia.</li><li>Os estagiários passam a ter direito a férias (preferencialmente que coincidam com as férias escolares) remuneradas de trinta dias após doze meses de estágio na mesma empresa ou se menos de um ano na empresa ao valor proporcional.</li><li>A nova legislação não prevê pagamento de 13º salário (opcional);</li><li>O tempo máximo de estágio na mesma empresa é de (02) dois anos, exceto quando se tratar de estagiários portadores de deficiências;</li><li>A remuneração e a concessão do auxílio-transporte são compulsórias, exceto nos casos de estágios obrigatórios;</li><li>A concessão do Seguro de Acidentes Pessoais permanece obrigatória;</li><li>Um Supervisor ou Coordenador de Estágio poderá supervisionar no máximo até dez estagiários;</li><li>Para estagiários de nível médio regular e/ou 2º grau colegial / técnico a legislação estabelece uma proporcionalidade de contratações em relação ao quadro de pessoal (efetivos) da seguinte forma: De 01 (um) a 05 (cinco) empregados: 01 (um) estagiário, De 06 (seis) a 10 (dez) empregados: até 02 (dois) estagiários, De 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 05 (cinco) estagiários, acima de 25 (vinte e cinco) empregados, até 20% (vinte por cento) de estagiários.</li></ul> Valores da Bolsa Estágio<img src="http://www.carreira.com.br/blast/estagio_1.png" alt="alt" width="657" height="521" /> <img src="http://www.carreira.com.br/blast/estagio_2.png" alt="alt" width="657" height="612" />Práticas de Mercado<ul><li>55% do mercado pesquisado utiliza estagiários dos níveis técnicos e universitários, 45% utiliza somente estagiários do nível universitário.</li><li>40% das empresas praticam a mesma tabela para estagiários do nível universitário das áreas administrativas e técnica / engenharia, 60% diferencia, ou seja, usa uma tabela específica para área técnica / engenharia e outra tabela para as demais áreas.</li><li>As diferenças dos valores das bolsas entre a área técnica / engenharia e as demais áreas variam entre 15% a 20% (média 17,1%). Considere á área técnica / engenharia maior.</li><li>Em análise aos valores das bolsas estágios para 2.012 frente os valores praticados em 2.011, observamos uma evolução média de 14,6% para o nível técnico, 10,9% para universitários técnica / engenharia e 10,6% para universitários de outras áreas.</li><li>Embora a nova legislação não preveja o pagamento de 13º salário, 35% do mercado paga 13o. Salário aos estagiários. Quase que na totalidade dos casos o valor equivale a 100% do valor da bolsa e são pagos como bolsa auxílio complementar.Como no item 13º. Salário, embora a nova legislação não preveja o pagamento de valores em dinheiro a título de PLR para estagiários, 45% das empresas o pagam. Também é pago usualmente como bolsa auxílio complementar.</li><li>Em 60% dos casos o valor equivale a 100% do valor da bolsa e em 40% dos casos varia entre 50% a 80% do valor da bolsa.</li><li>65% das empresas oferecem benefícios aos estagiários de forma gratuita e com pacotes equivalentes aos benefícios oferecidos aos funcionários efetivos do nível administrativo e com atividades equivalentes.</li><li>25% das empresas embora ofereçam benefícios aos estagiários cujos pacotes são equivalentes aos benefícios oferecidos aos funcionários efetivos, os mesmos não são gratuitos. Neste caso praticam mesmo padrão de descontos aplicados aos efetivos.</li><li>15% oferece somente refeição na empresa (unidades fabris) ou ticket refeição (filiais ou escritórios corporativos ou comerciais), transporte coletivo, vale transporte e seguro acidentes pessoais (obrigatório por lei).</li><li>Como prática, o mercado usualmente se baseia nos percentuais definidos em negociações coletivas e pesquisas salariais de mercado para definição dos reajustes no valor da bolsa estágio.</li></ul>Trainees - Informações Gerais e PráticasTrata-se de jovens talentos de nível universitário que atuam nas organizações em caráter de treinamento (por tempo determinado) visando à capacitação e aperfeiçoamento profissional para desempenho de funções-chave ou estratégicas à companhia.A base de dados para realização deste estudo contou com as informações de 834 trainees distribuídos nas áreas administrativas, técnicas e analíticas. Trata-se de uma base consistente que garante a precisão dos resultados apresentados.As informações disponibilizadas neste estudo referem-se a Abril de 2.012.Considerando-se o rol de empresas pesquisadas, os programas para trainees são extensivos a jovens recém-formados ou formados até 02 anos em nível universitário e duram entre 01 a 03 anos (na grande maioria 02 anos).Diferente dos estagiários que não têm vínculo empregatício com a empresa, os Trainees são efetivos, neste caso lhe são assegurados os mesmos direitos previdenciários e trabalhistas aplicados aos demais efetivos da empresa.Como práticas de mercado asseguram-se também aos trainees os pagamentos de Remuneração Variável (PPR / PLR e Bônus) e pacotes de Benefícios nos mesmos moldes e padrões aplicados aos efetivos de níveis hierárquicos compatíveis.Em análise a remuneração praticada para os trainees em 2.012, frente os valores praticados em 2.011, observamos uma evolução entre 7,2% a 13,1%, em média 10,2%.Em 30% dos casos o processo de seleção é conduzido por terceiros (consultorias externas). Em 70% é conduzido internamente pelo RH.Dentre as principais práticas usadas pelo mercado pesquisado no processo de seleção dos trainees, podemos citar:<ul><li>Primeira Fase: inscrições on-line, testes on-line linkados a raciocínio lógico, conhecimentos gerais e idiomas + entrevista telefônica em português e inglês (dependendo da organização a entrevista pode ser conduzida em outros idiomas, como por exemplo, espanhol, alemão, japonês...).</li><li>Segunda Fase: dinâmica de grupo, testes psicológicos e entrevistas individuais com RH.</li><li>Terceira Fase: entrevistas individuais com gerências e diretorias envolvidas no processo (estas entrevistas usualmente são em português e inglês, dependendo da organização também em outros idiomas e em alguns casos são feitas "via telefone ou conference call" com gerentes e/ou diretores de outros países).</li></ul>Dentre os principais fatores usados pelo mercado na avaliação dos trainees, podemos citar:<ul><li>Maturidade e postura para função ou cargo ao qual está sendo preparado.</li><li>Habilidade técnica principalmente se está sendo preparado para executar e/ou liderar projetos e habilidades de liderança e formação de equipe se está sendo preparado para liderar pessoas.</li><li>Comunicação, comprometimento, organização e administração do tempo.</li><li>Capacidade para resolução de problemas.</li><li>Qualidade dos trabalhos desenvolvidos e apresentação de dados;</li><li>Bom relacionamento com outros trainees, gestores e com os demais funcionários da empresa como um todo.</li></ul>Valores Praticados<img src="http://www.carreira.com.br/blast/estagio_3.png" alt="alt" />

Estudo sobre Bolsa Estágio e Trainees (abril de 2012)

O benefício de modo geral tem como objetivo atrair, reter e tranquilizar as pessoas. Denominado como salário indireto corresponde a uma parte considerável do MIX da Remuneração Total.Quando o assunto é benefícios para executivos, a questão concessão de veículo (uso pelo trabalho e para o trabalho) é um dos benefícios de maior impacto no quesito atração e retenção.Independente se designado, consignado, locado ou concedido por meio de subsídios (a empresa subsidia uma quantia em dinheiro para compra e despesas) o Brasil está entre os países que mais concedem o benefício.A concessão de veículo para executivos, como parte do pacote de benefícios tem sido aplicada pelo mercado brasileiro há muito tempo. Embora com grande incidência, temos percebido que devido ao declínio da economia e do baixo crescimento das receitas, principalmente as multinacionais, têm reavaliado suas políticas de concessão de automóveis.Em análise ao banco nacional de pesquisa da Carreira Müller, banco que hoje contempla mais de 600 organizações multinacionais e nacionais de grande, médio e pequeno porte, encontramos o seguinte cenário.Presidentes e vice-presidentes<ul><li>57% concede veículo com valores acima de R$ 150.000;</li><li>32% concede veículo com valores entre R$ 100.000 a R$ 150.000;</li><li>02% concede subsídios para compra ou ajuda de custo mensal;</li><li>Em 09% das empresas o benefício não se aplica;</li><li>Em 39% dos casos o veículo é blindado;</li><li>Quando ocorre a concessão do veículo por parte da empresa, em 68% dos casos o veículo é designado e 32% o veículo é locado;</li><li>Em cerca de 85% dos casos a troca de veículo varia entre 02 a 03 anos;</li><li>Todas as despesas, incluindo manutenção, seguro, IPVAs, DPVATs, licenciamento e combustível ficam por conta da empresa quase que na totalidade dos casos.</li></ul>Diretores<ul><li>43% concede veículo com valores entre R$ 100.000 a R$ 150.000;</li><li>42% concede veículo com valores entre R$ 75.000 a R$ 100.000;</li><li>02% concede subsídios para compra ou ajuda de custo mensal;</li><li>Em 13% das empresas o benefício não se aplica;</li><li>Em 18% dos casos o veículo é blindado;</li><li>Quando ocorre a concessão do veículo por parte da empresa, em 68% dos casos o veículo é designado e 32% o veículo é locado;</li><li>Em cerca de 85% dos casos a troca de veículo varia entre 02 a 03 anos;</li><li>Todas as despesas, incluindo manutenção, seguro, IPVAs, DPVATs, licenciamento e combustível ficam por conta da empresa quase que na totalidade dos casos.</li></ul>Alta Gerência (gerentes srs. ou gerentes executivos)<ul><li>49% concede veículo com valores entre R$ 75.000 a R$ 100.000;</li><li>27% concede veículo até R$ 75.000;</li><li>09% concede subsídios para compra ou ajuda de custo mensal;</li><li>Em 15% das empresas o benefício não se aplica;</li><li>Quando ocorre a concessão do veículo por parte da empresa, em 59% dos casos o veículo é designado e 41% o veículo é locado;</li><li>Em cerca de 85% dos casos a troca de veículo varia entre 02 a 03 anos;</li><li>Todas as despesas, incluindo manutenção, seguro, IPVAs, DPVATs, licenciamento e combustível ficam por conta da empresa quase que na totalidade dos casos.</li></ul>Gerência<ul><li>22% concede veículo com valores entre R$ 75.000 a R$ 100.000;</li><li>43% concede veículo até R$ 75.000;</li><li>14% concede subsídios para compra ou ajuda de custo mensal;</li><li>Em 21% das empresas o benefício não se aplica;</li><li>Quando ocorre a concessão do veículo por parte da empresa, em 54% dos casos o veículo é designado e 46% o veículo é locado;</li><li>Em cerca de 85% dos casos a troca de veículo varia entre 02 a 03 anos;</li><li>Todas as despesas, incluindo manutenção, seguro, IPVAs, DPVATs, licenciamento e combustível ficam por conta da empresa quase que na totalidade dos casos.</li></ul>Informações Adicionais<ul><li>Independente do nível, em 64% dos casos a empresa define as marcas e modelos e em 36% o executivo pode escolher a marca e modelo, respeitando os valores estipulados para o seu nível;</li><li>78% das empresas dão a primeira opção de compra ao executivo e caso não queira leiloar internamente. Os valores variam, na sua grande maioria, entre 70% a 80% do valor de mercado (tabela FIPE e Revistas Especializadas);</li><li>Veículo Designado: 63% das empresas estão considerando o uso do veículo nos finais de semana, feriados e férias como uso pessoal, e neste caso incluem em folha de pagamento (respeitando a proporcionalidade) como proventos e descontos para formar base de cálculo do INSS e FGTS;</li><li>Veículo Locado: Quando locado, 77% das empresas descontam, na sua grande maioria, valores entre R$ 210,00 a R$ 290,00 por mês para custear parte do valor de locação, entendendo que o valor descontado equivalente ao uso em caráter particular nos finais de semana, feriados e férias.</li></ul>

Concessão de automóvel para executivos em 2012

Maurício de Sousa completou 90 anos — e, mais do que um marco pessoal, esse aniversário celebra a trajetória de um empreendedor visionário que transformou lápis e papel em um dos maiores cases de negócios do Brasil.O criador da Turma da Mônica construiu um universo narrativo amado por gerações, expandiu sua marca para dezenas de setores e provou que uma ideia nascida de maneira simples pode se tornar global quando alinhada a propósito, constância e estratégia.A seguir, cinco lições que todo empreendedor e gestor deveria aprender com ele.&nbsp;1. Comece pequeno, mas pensando grandeMaurício não iniciou com uma grande estrutura. Começou com tirinhas em jornais de bairro, desenhando na sala de casa, com recursos limitados. Mas sua visão sempre foi ampla: criar personagens com identidade própria, capazes de se conectar com o público por décadas.Lição: projetos grandiosos não precisam nascer grandes — eles precisam nascer com propósito claro e visão de futuro.&nbsp;2. Construa personagens fortes — ou sua marca não sobreviveráO sucesso da Turma da Mônica é resultado de estratégia. Cada personagem possui personalidade, valores e propósito. Essa construção profunda faz com que o público se reconheça neles.Isso é branding em sua forma mais genuína.Lição: produtos passam, personagens ficam. No mundo dos negócios, marcas com identidade emocional sólida sobrevivem mais tempo.&nbsp;3. Diversifique sem perder a essênciaO império de Maurício se expandiu para TV, cinema, streaming, educação, parques, licenciamento, produtos, restaurantes e experiências. Porém, tudo se conecta a um único núcleo: o universo da Turma da Mônica.A expansão nunca perdeu coerência.Lição: diversificar não é fazer de tudo; é criar um ecossistema que fortaleça sua marca, em vez de diluí-la.&nbsp;4. Inovar é uma necessidade, mesmo para íconesA Turma da Mônica não ficou presa ao passado. Evoluiu em temas, linguagem e formatos: Mônica Jovem, live-actions, inclusão e representatividade, abordagem de temas educativos, presença nas novas plataformas e diálogo com novas gerações.A marca cresceu junto com seu público.Lição: tradição não pode ser desculpa para estagnação. Negócios que não se modernizam viram memória — e não legado.&nbsp;5. Prepare sua empresa para viver além de vocêMaurício fez o que muitos empreendedores brasileiros evitam: profissionalizou a gestão, preparou herdeiros, organizou a governança e consolidou um processo de sucessão.Ele entendeu que seu legado não é apenas criativo — é também empresarial.Lição: se o negócio depende exclusivamente do fundador, não é empresa — é carreira com CNPJ. Negócios de verdade precisam sobreviver ao criador.&nbsp;O legado de Maurício vai além dos quadrinhosA Turma da Mônica ensinou valores para milhões de crianças. A trajetória de Maurício, por sua vez, ensina sobre visão, estratégia, gestão e inovação para empreendedores de todas as idades.Sua história demonstra que é possível construir algo grandioso no Brasil, manter relevância por gerações e unir propósito, negócio e impacto social.Maurício transformou imaginação em modelo de negócio, cultura em marca global e personagens em patrimônio afetivo do país.Aos 90 anos, ele não comemora apenas uma vida, mas um legado.

Maurício de Sousa 90 anos: 5 lições de negócios do pai da Turma da Mônica

A tecnologia é como se fosse o motor de um veículo, e a estratégia o mapa. Sem este último, o motor apenas nos fará andar em círculos



A tecnologia deveria ser um dos maiores motores da inovação, mas, ao invés disso, em muitas empresas, acaba se tornando um freio deste desenvolvimento. Em uma era intensa de transformações digitais, a corrida desenfreada pelo destaque competitivo impulsiona o investimento massivo desses recursos, muitas vezes, sem inteligência ou real conhecimento de como funcionam. E, o que acontece quando essa adoção é puramente reativa e carece de profundidade estratégica? A tecnologia, ao invés de alavancar, passa a travar a inovação.



Para entendermos melhor essa correlação, vamos utilizar o exemplo da inteligência artificial, um dos recursos que mais vem se destacando nesse sentido. Segundo uma pesquisa da McKinsey, a adoção de IA subiu de 55% para 72% globalmente entre 2023 e 2024. No Brasil, outro estudo da IDC apontou que 58% das empresas nacionais já utilizam esse recurso, além de 32% que se consideram preparadas para aproveitá-la nos próximos dois anos.



Essa virou uma das tecnologias mais presentes em nosso cotidiano, em soluções amplamente utilizadas pela população como o ChatGPT, Gemini e demais ferramentas de conversação. Mas, e se disséssemos que os exemplos acima não são, de fato, inteiramente desenvolvidos com base na IA? São classificados, na verdade, como modelos de linguagem de grande porte (LLM), os quais se utilizam de deep learning e redes neurais para processar e gerar linguagem natural.



Outro ponto crucial que poucos se questionam é a origem dos dados compartilhados por essas ferramentas. Muitos deles captam as informações provenientes das plataformas melhor ranqueadas nos buscadores online – porém, até que ponto são, realmente, verídicas e confiáveis? Tudo que está disponível online nesses sites pode ser totalmente acreditado? Quem os inseriu, e de onde também os capturaram?





Falta esse senso crítico quanto ao entendimento do que é, ou não, uma inteligência artificial, assim como a veracidade de tudo que é compartilhado por essas redes neurais. Sem esse olhar e critérios rigorosos, sua adoção massiva pela ânsia em também contar com benefícios de uma IA poderá, certamente, gerar muito mais uma dependência perigosa do que um investimento inteligente e vantajoso ao crescimento corporativo.



Imagine esse movimento desenfreado dentro de cada vez mais organizações ao redor do mundo, direcionando essa tecnologia nos processos internos na busca por um maior lucro, destaque competitivo, e demais conquistas que elevem a imagem e reputação da marca em seu segmento. Ao invés de se tornar um apoiador fundamental nessa prosperidade, tenderá, na verdade, a engessar um planejamento realmente estratégico, assim como intensificar uma dependência tecnológica sem nenhuma geração de valor.



Com isso, ao invés de entendermos a tecnologia como um copiloto do ser humano, de forma que impulsione nossa criatividade e desenvolvimento de produtos e serviços inovadores, muitas vezes, ela assume um protagonismo por completo nas tarefas de diversos profissionais, de forma que tome todas as decisões sozinha do que deve ser feito e, com isso, elevando os riscos de engessar processos e métodos que poderiam melhorar a eficácia das operações.



Para evitar esses riscos de utilizar a tecnologia como substituta do pensamento crítico e criatividade de cada um de nós, é essencial que, antes de tudo, haja um maior entendimento de que forma cada recurso realmente funciona, até que ponto suas informações são 100% verídicas e qual a melhor forma de explorá-los a favor de um melhor desempenho e produtividade. É como se fosse o copiloto de um avião: nunca irá comandar totalmente a aeronave, mas apoiar em um voo seguro que chegue ao destino.



Faça, também, diagnósticos periódicos nas empresas, em termos de cultura corporativa, aplicando métricas direcionadas a esse sentido que sinalizem de que forma os times estão compreendendo os pontos acima e o que ainda pode ser melhorado para que consigam gerar valor com as ferramentas investidas. A gestão de conhecimento é parte fundamental para o máximo proveito de cada tecnologia, de forma que as equipes saibam como manusear soluções disruptivas entendendo seu papel como auxiliadoras, e não que substituirão o trabalho humano.



Ter tempo de qualidade fora das telas é outro fator importante. O brasileiro passa, em média, mais de nove horas navegando na internet, segundo dados da pesquisa Consumer Pulse, o que não apenas pode agravar transtornos mentais como a ansiedade, mas também prejudicar nosso poder criativo. Quanto mais tempo de ócio desconectados tivermos, maior será o descanso de nossas mentes e, consequentemente, as chances de termos ideias inovadoras.



O fato de a tecnologia poder travar a inovação não é uma crítica às ferramentas digitais em si, mas sim à falta de entendimento e estratégia quanto a seus funcionamentos e aplicações. O futuro da inovação não será definido por quem investe mais em hardwares ou softwares robustos, mas sim por quem conseguir integrar a digitalização com real geração de valor. Em uma comparação, a tecnologia é como se fosse o motor de um veículo, e a estratégia o mapa. Sem este último, o motor apenas nos fará andar em círculos.



Alexandre Pierro é mestre em gestão e engenharia da inovação, engenheiro mecânico, bacharel em física e especialista de gestão da PALAS, consultoria pioneira na implementação da ISO de inovação na América Latina.

Quando a tecnologia trava a inovação?

Em um mundo que exige performance constante, dormir bem é um ato de equilíbrio e humanidade, não luxo, mas cuidado com o corpo e com a vida



A noite vai se aproximando, a cidade vai ficando quieta e o silêncio deveria ser um convite ao sono. Que engano! É justamente quando o corpo afunda que a mente declara guerra. Ela é um carro desgovernado numa estrada escura, sem destino, atropelando preocupações emaranhadas e listas de tarefas que piscam. Não há paz noturna; há apenas o caos insuportável de lembranças dolorosas que surgem como fantasmas do passado, iluminados por uma luz fraca e incômoda.&nbsp;



A ciência chama isso de hiperativação cognitiva, mas para você, que vive isso na pele, é uma batalha exaustiva entre um corpo exausto e um cérebro que se recusa a desligar, roubando o sono que você tanto precisa. Esse problema é amplo.&nbsp;



O Centers for Disease Control and Prevention (Centros de Controle e Prevenção de Doenças na tradução livre), uma agência do governo americano responsável pela saúde pública, pesquisa e controle de doenças, estima que um em cada três adultos dorme menos de seis horas por noite. A Organização Mundial da Saúde classifica a privação de sono como uma “epidemia silenciosa”.&nbsp;



No Brasil, levantamentos recentes indicam que mais de 70% da população enfrenta algum distúrbio do sono, indo da insônia à apneia. O ponto central não é apenas a quantidade de sono perdida, mas o círculo vicioso entre ansiedade e insônia. O estresse do dia se acumula e, em vez de diminuir, cresce a noite. A insônia aumenta a ansiedade e a ansiedade piora a insônia. Formando um tornado psicológico que se repete noite após noite.





<h2 class="wp-block-heading">A biologia de um cérebro em estado de alerta</h2>



Para entender o ciclo, é preciso observar o corpo. Nossos antepassados sobreviveram por manter-se atentos a ameaças, graças à resposta de luta ou fuga, regulada pelo eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), que libera o cortisol, o hormônio do alerta.



Normalmente, o cortisol sobe pela manhã e cai ao anoitecer, permitindo a ação da melatonina, que induz o sono. Em pessoas ansiosas ou sob estresse contínuo, esse ritmo se desorganiza: o corpo permanece em vigília. Estudos mostram que quem sofre de insônia tem cortisol elevado à noite e menor produção de melatonina.



A falta de sono impede que redes neurais, como a de modo padrão (DMN), reduzam a atividade. Esse circuito ativo alimenta pensamentos intrusivos. Segundo Matthew Walker, da Universidade da Califórnia em Berkeley, a privação de sono amplifica a resposta de medo da amígdala e enfraquece o controle do córtex pré-frontal, é como passar a noite com o pé no acelerador e sem freio.



<h2 class="wp-block-heading">O impacto invisível no dia seguinte</h2>



Na manhã seguinte, surgem cansaço, irritabilidade e falta de foco. Mas os prejuízos vão além. Durante o sono REM, o cérebro consolida memórias e processa emoções; quando essa fase é interrompida, aprendizado e equilíbrio emocional sofrem. Dormir pouco eleva o risco de hipertensão, obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardíacas. A má qualidade do sono desregula hormônios do apetite, aumentando a fome e reduzindo a saciedade, o que favorece o ganho de peso.



Socialmente, o impacto também é grande: quem dorme mal falta mais ao trabalho, erra com mais frequência, sofre mais acidentes e evita o convívio por exaustão. Um problema individual que, em larga escala, vira questão de saúde pública.



<h2 class="wp-block-heading">O peso cultural e a tecnologia no sono moderno</h2>



Dormir pouco ainda é visto como sinal de disciplina e produtividade. Líderes que enviam mensagens fora do horário e colegas que exaltam quem “vira a noite” reforçam a ideia de que o descanso é negociável. Assim, dormir cedo parece descompromisso, e priorizar o sono soa como fraqueza. O mito da “coruja noturna” prospera, embora noites curtas prejudiquem atenção, memória e saúde.



A biologia dos cronotipos explica parte disso: há pessoas naturalmente mais matutinas ou noturnas, mas o problema surge quando o relógio social impõe um padrão único. Quem rende melhor à noite e precisa acordar cedo acumula um “jet lag social”, que causa irritabilidade e queda de desempenho, além de compensações com cafeína e açúcar.



A tecnologia agrava o cenário. Não é só a luz azul que atrapalha a melatonina: o conteúdo também estimula. Notícias tensas, debates e séries de suspense mantêm o cérebro em alerta. Aplicativos exploram recompensas e rolagem infinita, transformando “só mais um minuto” em meia hora desperdiçada.



Outro hábito comum é adiar o sono para “ter um tempo para si” após um dia exaustivo. Essa compensação se torna rotina e rouba o descanso. Romper o ciclo exige ajustar o ambiente, limitar mensagens e reservar o fim da noite para relaxar. Pequenos rituais sinalizam ao cérebro que é hora de desacelerar.



<h2 class="wp-block-heading">A ciência da recuperação</h2>



A ciência já mostrou: não há solução mágica, mas caminhos sólidos. O sono não se recupera por força de vontade nem com um comprimido. Exige cuidado multidimensional, ajustes de comportamento, apoio médico e consistência.



O problema não está só “na cabeça” ou “no corpo”. Ansiedade, estresse, hormônios e ambiente precisam ser tratados em conjunto. Soluções isoladas, como pílulas ou técnicas ocasionais, raramente funcionam. O que dá resultado é combinar acompanhamento médico, novas rotinas e manejo da mente acelerada.



Essa abordagem torna o sono mais estável e confiável. Mesmo assim, muitos resistem a buscar ajuda. O ponto é seguir um processo estruturado, pois o sono pode ser reaprendido com orientação adequada.&nbsp;



Medicamentos ajudam em fases críticas, mas o uso prolongado traz riscos. Devem ser apoio pontual, não solução definitiva. Tratar o sono como um projeto de saúde completo, unindo ciência, acompanhamento e prática, é o caminho mais promissor para transformar noites turbulentas em descanso restaurador.



<h2 class="wp-block-heading">O amanhecer após o tornado</h2>



Dormir melhor beneficia toda a sociedade. Políticas que valorizem o sono, ajustem jornadas e desencorajem a exaustão aumentam produtividade, reduzem custos e melhoram o bem-estar. Em países desenvolvidos, a perda de produtividade por privação de sono custa bilhões por ano.



A pandemia mostrou o quanto as fronteiras entre trabalho e vida pessoal são frágeis, e o sono foi o primeiro a ser sacrificado. A vantagem é que ele pode ser treinado, restaurado e protegido.



A mente acelerada que rouba o descanso é real, mas reversível. Com consciência, técnicas adequadas e mudança cultural, é possível recuperar noites tranquilas.



Em um mundo que exige performance constante, dormir bem é um ato de equilíbrio e humanidade, não luxo, mas cuidado com o corpo e com a vida.



* Charles Betito é fundador da MIND station e especialista em saúde mental corporativa e sono

O que é lump sum?

Marco Antonio Schanoski

Além da Ideia: como o networking pode transformar sua empresa, com Reginaldo Pereira | Café com ADM 467

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Marco Antonio Schanoski

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