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Confesso que sempre fiquei incomodado vendo amigos, conhecidos e familiares dizendo que o bom mesmo é ser funcionário público no Brasil. Por muito tempo achei aquela afirmação errada e absurda, dada minha veia natural para o empreendedorismo, não conseguia entender a real motivação de tantas pessoas. Mas também aprendi que se um fenômeno ocorre com um número representativo, precisamos entender o problema de pesquisa nos despindo de valores sobre o assunto.
Depois de muito refletir sobre tal comportamento cheguei a uma conclusão: a única forma coerente de progredir socialmente no Brasil e possuir determinada certeza o caminho da carreira profissional é passando em um concurso público. E isso é muito triste, mas é a realidade, vivemos em um país que a incerteza é falta de mobilidade social são chagas que nunca deixaram de existir.
Bom, mas você poderia me questionar:
&#8211; Eu posso ser muito bem-sucedido como um executivo de um grande negócio!
&#8211; Eu posso montar um pequeno negócio e prosperar, gerando emprego e renda!
&#8211; Eu tenho um dom, uma habilidade artística, vou ser reconhecido por isso!
Sobre ser executivo. A verdade é que para se tornar um grande executivo de sucesso existe uma ascensão na forma de pirâmide, ou seja, poucos vão conseguir. Além de você possuir uma formação técnica sólida, geralmente em uma universidade de ponta, a pessoa deve ter feito um MBA no exterior, falar fluentemente dois idiomas além do português e ser especializado em um setor. Isso garante alguma coisa? Nada. Você ainda precisa deter inúmeras características comportamentais desejadas pelas empresas. Liderança, trabalho em equipe, ser comunicativo, resiliente, pró ativo, saber trabalhar sob pressão, foco em resultados, criativa, bom humor, auto-motivada, competente. Resumindo: precisa ser um super-herói.
E isso garante alguma coisa? Não. Só aumenta a chamada empregabilidade. De um dia para o outro, a empresa vem com um papo chamado reestruturação e sem a menor cerimonia acaba com o setor que você trabalhava ou simplesmente diz que você não está dentro dos planos do negócio.
Sobre ser pequeno empresário. Existem tantas dificuldades que é difícil até mesmo começar. Primeiro, para abrir uma empresa levamos em média 120 dias e a peregrinação do empresário é algo surreal. Depois temos o problema do financiamento dos negócios, é quase impossível obter dinheiro para investimento em novos negócios. Ainda existem os problemas com custos de aluguel, pessoas, o tal capital de giro. Sem contar que o empresário tem que obter uma oportunidade real de negócio.
Sem contar que nosso país desvaloriza sem precedentes as pessoas ao longo dos anos. Uma pessoa com 50, 60 anos, dada as condições de vida atuais está em plenas condições de trabalho, e principalmente de mentoria, passando suas experiências, acertos e insucessos para os mais jovens. Mas enquanto inúmeros países têm programas de reconhecimento para pessoas experientes, nós descartamos os mesmo como um produto sem valor.
Mas enfim, por que as pessoas desejam tanto serem funcionários públicos?
1. Falta de Oportunidades para ascender socialmente: com certeza você conhece poucas ou quase nenhuma pessoa que realmente prosperou em nosso país em função de trabalho honesto;
2. Os salários do funcionalismo público são atraentes;
3. A meritocracia do processo de seleção privilegia o desempenho de cada participante;
4. A Estabilidade: muito embora seja rechaçada por várias pessoas, cabe salientar que no Brasil o Q.I. (Quem Indica) prevalece sobre a meritocracia, assim, a política iria colocar somente partidários da gestão do mandatário.
Essa realidade é inegável em nosso país, para a maioria dos brasileiros é ser funcionário público, eu vejo que o sucesso deve ser medido pelo nível de satisfação de cada pessoa. Todos nós precisamos de uma remuneração para viver dignamente, mas o sofrimento de relembrar um passado sem ter realizado seus sonhos é muito frustrante. Então, apesar dessa realidade, precisamos nos confrontar com nossas vontades e seguir nossos desejos de carreira.

O sonho brasileiro: ser funcionário público

Este artigo apresenta uma breve análise sobre os motivos não óbvios que levam uma grande parcela de brasileiros desejarem o funcionalismo público como opção de carreira

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Antes de tudo, é importante conceituar a palavra segundo o dicionário Aurélio. Que está entre o grande e o pequeno, entre o bom e o mau: obra medíocre. Mediano; falta de criatividade ou originalidade; característica do que é comum. s.m. Algo ou alguém que não tem grande valor intelectual; sem capacidade para realizar algo; desprovido de talento e que está abaixo da média. Em grande parte das conversas entre amigos, parentes, no ambiente empresarial e até mesmo na imprensa, os temas que discutimos estão sempre em um patamar muito raso. Nós brasileiros aceitamos coisas que são bizarras do ponto de vista de países ditos mais maduros.
Pagamos um luxo por um carro popular, aceitamos juros bancários surreais, pagamos caro por celular e sua conta, o preço dos livros são um deboche. Parece que tudo na nossa sociedade está permeado pela enganação e pelo mediano, nunca é o melhor, pois esse sempre é reservado para os outros, ou para poucos. O que é o atendimento ao cliente em nosso país? É um favor que estão nos fazendo, é deprimente. Os serviços pós venda beiram o ridículo, não podemos confiar em ninguém que não seja por indicação. A agenda de debates da sociedade se resumo a temas de ordem individual conservador hipócrita, que propriamente de avanço. Aborto, homossexualidade, maioridade penal, corrupção tipo cangaço, tudo isso já foi superado em vários lugares do mundo. São questões de ordem de valores intrínsecos.
Inovações e desenvolvimento social nunca estão na ordem do dia. Sistema de transporte moderno, hospitais tecnológicos, diminuição das raízes da violência, educação com viés de criação de patentes, nada disso é discutido pelos papos do brasileiro. Se exige dos governantes um comportamento, que o próprio povo não disponibiliza.
Sempre quando estou em tratativas de negociação que envolvem comércio internacional, os clientes exigem o melhor do melhor. Certificações, processos auditados, origem de produtos, seleção de fornecedores, respeito aos colaboradores, compliance, ética, governança, etc. Exigir o melhor é o básico, e nós atendemos. Para eles. Aqui, tudo é feito nas coxas, parece que um vive enganando o outro em uma disputa por migalhas.
Os inegáveis avanços democráticos desde 1988 não se traduziram em perspectivas de mudança do status quo do Brasil. Continuamos sendo o país do churrasquinho de domingo com carne gorda e cerveja barata. Precisamos elevar o nível das nossas exigências e da nossa pauta, falar em alta tecnologia, competitividade, produtividade, inovações. Temos que querer e reivindicar o melhor em tudo, precisamos mudar de patamar, pois a mediocridade não é perenidade, é estado de espírito.

A fixação do brasileiro pelo medíocre

Olhando o carnaval de Salvador, que diga-se de passagem é um grande case de sucesso de Administração, percebi a diferença entre o sucesso que é consequência de um belo planejamento e algo que vai do nada para o lugar nenhum.
A cantora Claudia Leitte tem muitos méritos, é muito persistente, esforçada e engajada nos seus objetivos. Ela diz que quer, e vai atrás daquilo. Porém, a forma e conteúdo mostram-se muito mal elaborados. Ela é cantora de trio elétrico, e também rainha de bateria em escola de samba no rio de janeiro, não faz direito nenhum dos dois.
Quer cantar em inglês, e ser jurada de programe-te de novos talentos, não faz bem nenhum dos dois. Quer ser a Ivete, mas tem uma assessoria que diz para ela ser pseudo carismática o tempo todo. Assim como clientes, as pessoas percebem quando um produto é montado sem verdade, sem consistência, apenas para atingir objetivos pessoais, sem um propósito claro de oferecer algo tangível, “valor” aos clientes.
E nas empresas acontece a mesma coisa. Não adianta vender mais, sem ter lucro, não adianta aparecer mais, sem aparecer certo. Não adianta ser inovador, e as pessoas não comprarem a inovação. Não adianta estar em todos os lugares, mas nos lugares errados. Não adianta ser tudo, sem ter foco em nada.
Quando a Ivete aparece, tudo muda. Existe espontaneidade, naturalidade, transparência nas atitudes. Aquilo é feito de coração para agradar as pessoas, não o ego dela, que também é acariciado, mas pelo afeto das multidões. Ivete além de ter o dom natural, tem carisma na medida certa, não usa do “over” em nada. Figurino, forma de se apresentar, e foco no axé, sem misturar, seu CD é de axé, seu show é de axé, ela é conhecida pelo ritmo.
Sim, ela já se aventurou como apresentadora, atriz, etc. Porém, foram participações muito pontuais, nada que ela quisesse abarcar o mundo. Ganha cada vez mais notoriedade como a estrategista, a unanimidade do carnaval. Já Claudia Leitte deveria mudar sua estratégia, entender que ser o número 02 é algo bem relevante. Vide Pepsi. Na vida, na carreira artística ou nas empresas, precisamos focar e dizer a verdade para as pessoas, verdade que vem de uma entrega, por isso, sejamos Ivete, não Claudia Leitte.

Sejamos Ivete, não Claudia Leitte

Vejo que em anos eleitorais as pessoas ficam fazendo ponderações e muitos empresários freiam investimentos com receio dos acontecimentos eleitorais. Conjecturas das mais variadas são feitas, sem nenhum tipo de vinculação factível, apenas pelo instinto humano do medo da mudança. Para empreendedores, não interessa o presidente do Brasil, realizar projetos continuará sendo seu lema de vida.
Eu aprendi com meu pai na década de 1980 que para fazer negócios nós precisamos ver os problemas como oportunidade e usar o sistema a nosso favor, não ficar só reclamando. Naquela década vivíamos uma hiperinflação, em torno de 80% ao mês, e meu pai era dono de um pequeno mercado, cresceu muito ganhando com a inflação. Não interessa o governo ou o estado da economia, quem tem o instinto empreendedor vê oportunidades e desafios, onde os comuns vem problemas.
O governo federal não irá salvar nossas vidas, quem deve fazer acontecer somos nós. Sinto que as pessoas esperam que um messias apareça e proclame nossa independência econômica, isso nunca vai acontecer. Se percebermos, existem inúmeros de empreendedores que prosperam sempre, independente de governo ou de partido que está governando. O que faz o país ser melhor para você é sua atitude, perseverança, novos conhecimentos, inovação e entregar resultados excelentes para clientes.
Obviamente não podemos ignorar que os governos são determinantes para políticas sociais e melhoria da nossa qualidade de vida urbana, mas não é somente isso. O sistema político brasileiro nasceu errado e como uma arvore já está torta, não adianta esperar muito dele. Então, vamos continuar buscando oportunidades, novas formas de pensar e agir e apresentar soluções novas para velhos problemas. Existem muitos mercados importantes para serem explorados, principalmente na parte de serviços e tecnologia.
A força do empreendedor está acima de qualquer governo, quem tem a mentalidade e a atitude voltada para a prosperidade e para o sucesso não perde tempo reclamando ou esperando para ver o que acontece, faz acontecer. Se tem eleições em Outubro, não me importa tanto assim. Então, qual é o melhor momento para investir em negócios, conhecimento e oportunidades? Esse momento é agora, 2014 mesmo.

Não me interessa o presidente do Brasil, eu sou empreendedor

Quem apenas cumpre tarefas passa despercebido; quem entende o impacto do próprio trabalho na estratégia da empresa cresce junto com o negócio.



Se pudesse recomeçar, faria muitas coisas de forma diferente.&nbsp;



Não me arrependo da minha trajetória, e todo o caminho que tracei até chegar no Moskit CRM, mas olhando para o passado consigo identificar com clareza o que realmente acelerou o crescimento, e também o que representou perda de tempo.



Foi justamente dessa reflexão que surgiu a ideia de reunir aqui os principais aprendizados que eu gostaria de ter ouvido ainda no início da carreira.



Essas lições não valem apenas para quem está começando agora, mas também para quem já tem tempo de estrada. Afinal, sempre é tempo de recalibrar a rota e acelerar a evolução.



<h2 class="wp-block-heading">Sempre declare a sua intenção</h2>



Nada atrasa mais uma venda do que a falta de clareza.



Se ele está ali para ajudar, deve ser transparente quanto a isso. Existe o medo de parecer abusivo ou grosseiro, mas existem formas de utilizar a clareza e praticidade ainda mantendo um tom amigável, por exemplo:



"Estou entrando em contato porque identifiquei um ponto na sua operação que pode estar te fazendo perder conversões. Posso te mostrar o que encontrei?"



Importante lembrar que a clareza não vale apenas para o cliente, mas também para o relacionamento com pares, gestores e até com o próprio mercado. A intenção clara abre portas e economiza energia dos dois lados.



<h2 class="wp-block-heading">Tenha um mentor (mesmo que ele não saiba disso)</h2>



Muitos profissionais iniciam a carreira tentando “achar o próprio estilo”, e não estão errados. Mas, isso pode atrasar o desenvolvimento, já que não se tem bagagem para agregar.&nbsp;



O caminho mais inteligente pode ser aprender com quem já chegou onde se deseja chegar.



Esse mentor pode ser um colega de equipe, um gestor, um mentor pago, um criador de conteúdo ou alguém admirado. O ideal é que seja alguém que inspire, mas também confronte, levando à reflexão: “eu posso melhorar nisso”.



Uma dica é buscar alguém que desafie — não apenas quem valide.



Dentro do Moskit, temos essa cultura e incentivamos esse hábito. Como resultado, vemos nossos vendedores se desenvolverem com uma rapidez muito maior do que a média do mercado.



Já presenciamos, por exemplo, casos de vendedores em treinamento que, mesmo nos primeiros meses — quando oficialmente deveriam estar focados apenas em metas parciais até se integrarem totalmente ao processo — conseguiram bater a meta total.



Isso só é possível porque, desde o início, eles contam com suporte próximo e têm a chance de se espelhar em vendedores mais experientes.&nbsp;



<h2 class="wp-block-heading">Seja uma pessoa plural</h2>



O vendedor não deve ser apenas mais um. Um bom profissional domina técnicas de vendas, mas vai além: busca compreender psicologia, marketing, copywriting, análise de dados, comportamento humano e até tendências de mercado. Esse repertório extra amplia sua visão e torna sua comunicação muito mais estratégica.



Quanto mais conhecimento ele acumula, maior a sua capacidade de adaptação. E, em um cenário em que o cliente está cada vez mais informado e exigente, a adaptabilidade deixou de ser diferencial para se tornar pré-requisito. É justamente essa pluralidade que abre portas, gera conexões genuínas e acelera negociações.



O vendedor que consegue transitar em diferentes níveis de profundidade é quem realmente chega à mesa de decisão&nbsp;



<h2 class="wp-block-heading">Entenda os novos recursos da área</h2>



Ferramentas não resolvem a falta de método, mas, quando bem usadas, potencializam resultados. Por isso, quem começa hoje deve estudar desde cedo o funcionamento de CRMs, automações, gravações de calls e até IA aplicada à rotina comercial.



Muitos ainda se perguntam se a inteligência artificial vai “roubar empregos”. A verdade é que ela já é uma realidade. O que vale mais: ficar teorizando ou aprender a usar, aplicar em vendas, testar e ver os resultados, na prática?



O CRM, por exemplo, deixou de ser somente um espaço para registrar informações e se transformou em uma plataforma de inteligência comercial. CRMs que já contam com IA embarcada, como o Moskit, vão além da organização, antecipam tendências, sugerem próximos passos, automatizam tarefas repetitivas e liberam o vendedor para o que realmente exige criatividade e estratégia.&nbsp;



Em um mercado cada vez mais competitivo, esse tipo de recurso não é mais luxo, mas sim o diferencial que separa quem ainda executa no modo manual de quem já está jogando em outro nível.



<h2 class="wp-block-heading">Aprenda a ouvir</h2>



Muitos caem na armadilha de achar que vendedor bom é quem fala muito. Mas o diferencial real está na escuta. Entre uma objeção e uma dor genuína, muitas vezes a resposta está nas entrelinhas.



É importante ouvir com intenção, não apenas para responder. Quanto mais o vendedor entende o cliente, mais precisão terá na hora de apresentar a solução.



Uma dica prática: ouvir para ajustar, não para reagir. Esse simples hábito muda completamente a taxa de conversão.



<h2 class="wp-block-heading">Desenvolva um olhar de dono</h2>



Quem apenas cumpre tarefas acaba ficando invisível. Mas quem entende o impacto do próprio trabalho na estratégia da empresa se torna peça-chave.



Isso não tem relação com “vestir a camisa” por obrigação. Trata-se de responsabilidade e visão de longo prazo.



Por isso, é necessário entender a empresa como um todo, questionar processos e trazer ideias. Perguntas como “O que aconteceria com a operação se eu entregasse 20% a mais esse mês?” ou “Qual é o custo real de um lead perdido no funil?” demonstram visão estratégica. Quando o profissional começa a pensar como sócio, naturalmente age como alguém que quer crescer com o negócio.



<h2 class="wp-block-heading">Conclusão </h2>



No fim das contas, é possível aprender no amor ou na dor. Quem reflete cedo sobre a própria trajetória em vendas cresce mais rápido. E para quem já tem experiência, nunca é tarde para recalibrar o caminho.



Essas reflexões podem acelerar a curva de aprendizado de qualquer profissional,&nbsp; assim como teriam acelerado a de muitos no início.

O que eu faria se estivesse começando hoje na área de vendas

A maior virada de chave não acontece quando você já sabe o plano inteiro. Ela acontece quando você escolhe parar de se sabotar e começa a construir um novo caminho



Quantas vezes você já teve uma ideia que parecia boa demais pra ficar só no papel?



Mas aí veio o pensamento:“Agora não é o momento.”“Ainda não tenho tudo que preciso.”



A vida profissional da gente é cheia desses entrelugares. Quando a vontade de mudar aparece, ela não costuma gritar. Ela sussurra. E a gente vai tentando abafar esse sussurro com um emprego estável, uma agenda cheia, uma rotina que funciona mais ou menos.



Foi lendo o livro Qual é o seu sonho? que percebi o quanto essa decisão de mudar de rumo às vezes não exige mais planejamento. Exige mais permissão. Não do outro. Mas da gente mesmo.



A permissão pra fazer um movimento pequeno, mas verdadeiro. Pra aceitar que o primeiro passo talvez pareça até bobo. E tudo bem. O que importa é que seja real. Que te tire da estagnação. Que abra espaço pra novas perguntas.



Porque a maior virada de chave não acontece quando você já sabe o plano inteiro. Ela acontece quando você escolhe parar de se sabotar e começa a construir um novo caminho com o que tem nas mãos.



O livro não é um guia de empreendedorismo. É um lembrete potente: o sonho é seu, mas ele só ganha vida quando vira atitude.



Se você sente que está no ponto de inflexão — não exatamente infeliz com o que tem, mas inquieto demais pra ficar onde está — esse livro pode te provocar nas medidas certas. Sem fórmulas. Sem promessas. Mas com verdade.



Leitura recomendada:



📖 Qual é o seu sonho?, de Simon Squibb. Publicado pela editora Benvirá.



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E se o que falta pra mudar de carreira não for coragem, mas permissão?

Talvez o grande segredo esteja em entender que não existe um tempo certo para florescer, mas sim a coragem de florescer no seu tempo



Durante muito tempo, acreditou-se que a mulher, ao atravessar os 40 ou 50 anos, entrava em uma fase de declínio: menos oportunidades profissionais, menos visibilidade social, menos espaço de protagonismo. Essa narrativa envelheceu. Hoje, o que vemos é justamente o contrário: um movimento de mulheres que, ao chegar a essa etapa, descobrem uma potência inédita.



A maturidade traz consigo uma bagagem inegociável: experiência, resiliência, autoconhecimento. Se antes a carreira era movida por expectativas externas, essa fase inaugura um ciclo em que a bússola aponta para dentro &nbsp;desejos próprios, escolhas mais conscientes, uma vida com mais autenticidade e menos concessões.



No mercado de trabalho, esse movimento é nítido. Mulheres 40+, 50+ e 60+ têm assumido cargos de liderança, fundado empresas, migrado de carreira e provado que a reinvenção não tem prazo de validade. Pelo contrário: é nesse momento que muitas encontram coragem para transformar o “e se” em realidade. É quando a urgência de viver plenamente se sobrepõe ao medo de errar.



E aqui está a virada: longe de ser sobre perdas, essa fase é sobre ganhos. Ganho de clareza sobre quem se é, ganho de liberdade para dizer “não”, ganho de poder de escolha. O corpo pode mudar, mas a mente e o coração expandem em possibilidades. É nesse terreno fértil que nascem novos projetos, novas relações e, principalmente, novas versões de si mesma.



Mais do que resiliência, essa etapa é sobre protagonismo. Mulheres 50+ e 60+ não pedem licença: ocupam espaços, constroem narrativas, lideram transformações. A reinvenção deixa de ser exceção para se tornar regra.



Talvez o grande segredo esteja em entender que não existe um tempo certo para florescer, mas sim a coragem de florescer no seu tempo. E para muitas mulheres, esse tempo é agora.

O sonho brasileiro: ser funcionário público

Geanderson Lenz

Experiência e networking: a chave para grandes negócios, com Ricardo Natale | Café com ADM 460

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