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OLIMPIADAS
Graças a uma questão financeira e consequentemente contratual algumas pessoas se deram conta, há duas semanas, que as Olimpíadas de 2012 estão acontecendo. Até mesmo porque a &#8220;grande emissora&#8221; do nosso país resolveu fazer um boicote na véspera e na primeira semana, não falando quase nada; enfim, coisas de mercado e do marketing que somente os deuses da audiência podem decifrar e nós meros mortais seguirmos nossa vidinha. Mas, vamos para as nossas considerações. E antes que alguém pergunte ou questione, sou atleta amador há muitos anos!
Adoro ver a abertura dos jogos e o desfile das delegações, pois todo ano consigo descobrir um país novo que nunca tinha ouvido falar, nem o Google Maps me salvou com antecedência. E como não poderia deixar de fazer as minhas comparações e analogias com o nosso mundo corporativo, vamos a nossa resenha.
Chama-me muito a atenção a imensa frustração que a população (acionistas) de uma forma geral fica com os nossos atletas (executivos) no que se refere as suas colocações e resultados finais das mais variadas modalidades esportivas (organizações), mesmo que para a grande maioria algumas completamente desconhecidas ou somente idolatradas neste evento &#8211; menos mal, pelo menos são vistas em algum momento. E olhe que as grandes patrocinadoras dos nossos atletas (executivos) de ponta são as estatais; outras grandes, pongam na bolsa atleta, nada é de graça, elas tem isenção de impostos, se ligue!
Como teremos resultados significativos sem termos um planejamento estratégico estruturado e uma preparação técnica e cognitiva de alto nível dos atletas (executivos)? O esporte é uma consequência direta da importância que damos para a educação. Como ter uma empresa competitiva se a minha equipe tem desníveis técnicos e cognitivos? Se falta base na sua preparação, desde o nascimento com o seu plano de negócio ou planejamento estratégico?
Como conseguir resultados significativos sem haver um processo sucessório nos atletas (executivos) dos mais antigos aos mais novos? Queremos que o mesmo atleta tenha alta performance constantemente. Os atletas (executivos) têm seus ciclos de performance que devem ser analisados e respeitados.
Como ter sucesso sem termos uma grande massa competitiva e competições de alto nível? A natação americana, por exemplo, tem somente uma prova seletiva classificatória, se não estou enganado, no máximo duas, aqui temos no mínimo umas dez. Ou seja, pode falhar em nove vezes que tem uma última chance; lá não, é somente uma vez &#8211; esteja pronto e seja o melhor. Para sermos realmente de ponta, temos que estar em mercados de ponta.
Como termos um espírito olímpico competitivo se temos uma série de vantagens e previlégios para poucos em detrimentos de muitos? É só lerem como foi dividida a delegação brasileira nos vôos para Londres. Quem foi de primeira classe e quem foi de executiva? Isso é um espírito de equipe?
Me cansa e confesso que me sinto pequeno quando ouço um atleta brasileiro dizendo que se sente muito feliz e orgulhoso em participar da competição. Participar? Que nada eu quero é &#8220;sangue no olho&#8221;, quero é ganhar! Diga-me aí se como empresário você se orgulha de ouvir algum vendedor seu se dizendo orgulhoso de ter participado de uma cotação e perdido? Que se sentiu orgulhoso de perder para a empresa líder ou outra qualquer? Eu quero é ganhar! Tenho a obrigação de pelo menos preparar a minha equipe para ser competitiva. Analisem a trajetória do nosso voley, por exemplo.
Como ter preparo e inteligência emocional para que a derrota sirva de aprendizado e não um motivo para chorar e se lamentar? Se você faz o seu máximo, se esforçou e acima de tudo foi competitivo tire as suas lições e volte melhor e maior. Mas, o que vemos são atletas (executivos) intimidados e não suportando a pressão de ter essa responsabilidade. Se não aguenta a pressão não pode ser líder!
Bom final de semana e hoje no happy hour, ao tomar o seu energético pense bem e analise como se processa o planejamento e preparação dos atletas de alta performance para uma competição. Em um ambiente altamente competitivo, não existe sorte e sim preparação. E que venha o Rio 2016!
Obs.: meus artigos são vinculados simultâneamente no site Gente &amp; Mercado (www.genteemercado.com.br) e no Jornal Tribuna da Bahia (www.tribunadabahia.com.br) às sextas-feiras alternadas.

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Como ter preparo e inteligência emocional para que a derrota sirva de aprendizado e não um motivo para chorar e se lamentar? Se você faz o seu máximo, se esforçou e acima de tudo foi competitivo tire as suas lições e volte melhor e maior. Mas, o que vemos são atletas (executivos) intimidados e não s

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Administradores | Conhecimento para Resultados

Reforço logo de início:
ainda gosto de futebol, aliás gosto de qualquer esporte, vejo até campeonato
indiano de batmindon! Com relação ao futebol, confesso que gostava mais, me
animava muito mais ir à nossa querida e “velha” Fonte Nova, tomar aquele
sorvete de lata. Era o programa que fazia com meu pai e amigos. Hoje, confesso,
vejo pela televisão e cada dia menos envolvido e me incomodando menos com os
resultados. Serei mais um a falar da atual situação a que chegamos, de uma
forma geral, sobre o nosso perigoso e “imaterial” monoesporte: o futebol. 

 Aprendemos desde cedo
em aulas de economia e até mesmo geografia e história, o quanto é perigoso um
país ou uma empresa depender somente de um único produto para o seu sustento.
As mais diversas variáveis podem impactar na evolução desta organização/país,
seja para o lado positivo, e lógico para o negativo através dessa dependência.

Já fiz trabalho para
times de futebol e só quem já vivenciou a cultura organizacional destes ambientes
pode ter a certeza: não existe racionalidade nenhuma no que se refere à gestão,
profissionalização e acima de tudo ao respeito ao seu principal cliente: o
torcedor!

Qual
executivo/empresário em sã consciência abre mão de seus clientes? Abre mão da
possibilidade de ficar marcado na história da sua empresa? Abre mão de um
público fiel e acima de tudo apaixonado, mesmo o produto sendo ruim? Abre mão
de valores básicos como a disciplina, respeito e acima de tudo exemplo? Abre
mão da possibilidade de ter uma renda certa e acima de tudo constante? Desculpem-me, mas os nossos dirigentes de
times de futebol!

Um esporte onde não se
leva em conta o princípio básico da relação: fornecedor – cliente. Um esporte
onde as crianças aprendem a ser “malandras” com a catimba. Um esporte onde o
“atleta” elevado a ídolo pela mídia pode tudo: de beber ao que você quiser. Um
esporte coletivo onde o individual é mais valorizado. Um esporte onde vemos
clubes (empresas) sendo quebradas por salários de jogadores (funcionários). Um
esporte onde não se valoriza a formação equilibrada das inteligências e
personalidades.

A Fifa e as suas
subsidiárias conseguiram ser a mais perfeita empresa capitalista do mundo.
Como? Explico em um outro artigo.

Gostaria de ver as
pessoas na mesa de bar, nos refeitórios das empresas, nas escolas discutindo
pela melhoria de leis, da nossa política, da nossa economia. De questões mais
importantes e relevantes. Da atual situação da nossa cultura. Dos valores que
queremos transmitir aos nossos filhos. E não se preocupando de tal jogador que bebeu
ou aprontou, e sim se aquele político que elegemos dormiu na sessão ou se nem
foi!

Realmente o monoesporte
está acabando com a possibilidade de darmos um passo mais sólido ao
desenvolvimento de uma geração e acima de tudo à construção de um país digno.
Apesar de toda a evolução tecnológica ainda nos gabamos de sermos os maiores
produtores de: soja, cana de açúcar, .... me lembrem ai e me ajudem, isso é uma
monocultura?

E no happy hour de hoje,
busque nos canais um esporte diferente e se atualize. Não só para ter uma outra
opção, mas para seu próprio bem. Ou quem sabe discuta um bom livro com o amigo,
ou melhor, vão para o teatro. E acima de tudo vamos diminuir a nossa
mediocridade!

Como somos medíocres e pequenos

Apesar de alguns acharem que o ano começa agora, eu já venho dizendo que esta realidade mudou e a velocidade do início do ano é outra. E agora também é um período de movimentações nas organizações. Os resultados e performance do ano anterior já foram avaliados e o Planejamento Estratégico revisado.Sua performance foi acima da esperada, e aí surge o convite para uma promoção. Não importa se pela saída de outro profissional ou pelo seu merecimento, mas surgiu a oportunidade.Essa promoção/movimentação pode ser horizontal onde você assumirá uma nova área, mas no mesmo cargo ou vertical quando você assume um nível hierárquico maior.Mas, se surgiu a oportunidade para você, é pelo seu merecimento, reconhecimento da sua capacidade; e acima de tudo pela confiança que a Organização deposita em você.E aí é importante que o Líder atual (Superior imediato) faça este convite da forma mais elegante e marcante possível, para que o nível de motivação já se inicie em alta, não parecendo que o convite é uma intimação: ou aceita ou sai. Esse momento mexe com o profissional, embora esse risco de não aceitar ocorra. Sobre esta negativa irei mencionar em outro momento.A Organização tem que ter a certeza de que o Líder imediato está preparado para este momento, pois ele pode colocar tudo a perder se não fizer uma condução / transição correta. Caso não se tenha a certeza disso é importante que ele seja preparado ou alguém capacidado da área de Recursos Humanos o acompanhe.A promoção tem que ser valorizada. Esse rito de passagem tem que ser de reconhecimento e um estímulo para todos os outros profissionais da Organização, pois é um momento marcante para todos os envolvidos: para o Profissional que tem o seu reconhecimento, para a Organização porque encontrou talento interno para assumir esta posição, para o Líder que identificou e preparou este talento, para os Colaboradores, pois vêem que podem ser reconhecidos pelo seu merecimento.Perguntas do tipo vão surgir e devem estar claras as justificativas:Por que ele e não eu? Eu também serei promovido?E ao aceitar a nova posição, novos desafios e responsabilidades surgirão e alguns cuidados devem ser considerados pelas partes envolvidas, dentre outros podemos citar:Pela Organização:<ul><li>Acompanhar de perto essa transição para diminuir eventuais desgastes e perdas de performance da equipe ;</li><li>Comunicar ao mesmo tempo a toda a empresa, a fim de evitar ruídos;</li><li>Ter um mentor/coach para o Profissional promovido durante os meses iniciais;</li><li>Paciência para aguardar os resultados que podem não vir imediatamente;</li><li>Já ter escolhido o substituto do promovido e fazer o mesmo processo;</li><li>Comunicar os stakholders envolvidos;</li></ul>Pelo Profissional:<ul><li>Entender bem quais são as suas novas responsabilidades, desafios e resultados esperados. Humildade para tirar todas as dúvidas;</li><li>Negociar com o Líder o que vai precisar para atingir esses resultados. Não prometer o que não vai conseguir cumprir;</li><li>Ter muito cuidado e sensibilidade perante a atual ou nova equipe, a postura deverá ser diferente;</li><li>Ter paciência e cumplicidade para tirar as dúvidas do Profissional que assumir sua antiga posição;</li><li>Ser sempre profissional e justo;</li></ul>E no happy hour de hoje comemore e muito este momento. Se não for o seu, mas o momento de um colega/amigo tudo bem, o seu chegará! E espero que em breve. Nunca desista dos seus sonhos!

Após o Carnaval, sua promoção

Estávamos em um projeto de Planejamento Estratégico, quase 20 (vinte) pessoas envolvidas. Sócios, Diretores e Gerentes para, neste dia especifico, fecharmos as metas de vendas para os próximos 02 (dois) anos. A equipe Comercial fez uma apresentação que beirou a perfeição: traçou cenários, mapeou o mercado, avaliou a equipe comercial, as ações de marketing, as bonificações dos fornecedores, e por ai vai. Perspectiva de crescimento de quase 40% para o período mencionado.Tudo pronto para bater o martelo, até mesmo por que os sócios quando viram os números se animaram, quando um dedo se levanta e pede a palavra, era o Gerente Financeiro. Profissional com perfil e competência de financista não meramente de tesoureiro. Era novo na empresa, e por isso ainda estava meio acanhado em se posicionar perante o grupo tão entusiasmado (ele me confessou depois). Ele simplesmente diz:-“ Não podemos crescer esta taxa, se isso ocorrer teremos um prejuízo de X, devemos nos contentar em manter a taxa atual e se for o caso dar uma recuada neste crescimento. Por que …… ” e continuou a explicação técnica.Alguns riram, outros ficaram atônitos com a sua observação, que claro foi mais detalhada e minunciosa. Mais da metade da sala não entendeu nada. O coitado só não foi jogado pela janela pela equipe comercial, por que estávamos no térreo.Este exemplo é para mostrar o quanto ainda existem profissionais e empresas que não conseguem ter um alinhamento entre essas duas fundamentais áreas.A área comercial tem como sua essência a venda. Se a equipe ainda for muito agressiva e boa de “briga”, sai de baixo que os pedidos e consequentemente as vendas vão acontecer. E perceba que aqui não vou inserir um outro elemento que é a área de Produção. Pois, neste caso, meu cliente era do varejo. A grande maioria dos profissionais não se atentam aos detalhes financeiros da operação: custos, margem de contribuição, estoque, endividamento, crédito, inadimplência, fluxo de caixa citando alguns.Em algumas Organizações, nem acesso aos resultados eles tem.E ai está o grande erro. O bom Gestor Financeiro, o guardião do caixa, tem um papel fundamental junto à área comercial para ajudar e auxiliar neste momento. O Gestor Comercial não pode deixá-lo de lado. Esse equilíbrio tem que existir e acima de tudo a cumplicidade tem que ser muito grande e transparente, pois se isso não ocorrer, garanto que a empresa quebra!E pouco vejo em treinamentos focados para vendas e vendedores um foco mais minuncioso e técnico em finanças. Se disser contabilidade então, não teremos ninguém na sala. As empresas se preocupam mais em descrever o produto/serviço do que sobre informações financeiras. O profissional desta área tem que ter um domínio e conhecimento sobre toda a cadeia financeira de uma operação. Análise do fluxo de caixa para ele tem que ser uma rotina como escovar os dentes. Tem que sentar frente a frente com o Financeiro e discutir soluções e alternativas e não brigar.Comece a analisar se os resultados negativos ou o baixo crescimento da sua Organização é somente por uma questão de mercado ou se por uma falta de um diálogo próximo entres essas duas áreas. Se você tem uma área Comercial forte, tenha uma Financeira forte também. Elas têm que se equilibrar. Lembre-se que o mais importante é o resultado, não o faturamento.E no happy hour de hoje, que sei que você irá voltar de táxi por causa da Lei Seca. Sou a favor da tolerância zero e blitz eterna com bafômetros incansáveis espalhadas pela nossa amada cidade. Um brinde hoje a todas as mulheres que nos rodeiam e que tanto amamos, admiramos, sonhamos, e por ai vai! Grande abraço, sucesso e nunca desista dos seus sonhos!

Olimpiadas

Márcio Lopes

Ele conheceu todos os países do mundo — e quer te ensinar como, com Anderson Dias

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Sobre o autor

Márcio Lopes

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