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Como todo novo sistema a ser implantado em qualquer que seja a organização existem alguns erros que ocasionalmente são cometidos, gerando assim alguns problemas no desenvolvimento do sistema ou tese a ser aplicação, muitas das vezes gerando até prejuízos para organização. Assim como os demais o open book management possui o seus. John Case em 2001 cita sete dos erros mais comuns na aplicação do open book management.
 
1_ Exterminar a tendência das empresas a levarem seu quadro funcional a se concentrarem nos produtos antigos.
 
Muitas das vezes as empresas deixam de investir em novos produtos que possuem um alto potencial para aumentar as vendas e consequentemente os lucros, para Case (2001) O resultado disso “A empresa fica prisioneira de seu passado, e elas não devem se ater apenas aos produtos ou serviços que colocam à disposição não dos consumidores e sim as novas tendências de mercado”. 
 
O que acontece como consequência desse paradigma é que a empresa fica cada vez mais estagnada e atrás das outras em relação ao mercado.
 
2_ Saber identificar quais são os fatores críticos de fato para a organização_ 
 
De fato é muito importante para a organização que ela se conheça, saber onde deve trabalhar mais, para que possa suprir suas necessidades evitando falhas e minimizando seus pontos fracos, sendo assim haverá um retorno e desempenho melhores. O autoconhecimento é uma das maiores armas que a empresa pode usar no mercado.
 
3_ Apoiar-se em informações erradas_ 
 
O que uma informação errada pode causar para uma organização? Prejuízos, custos elevados e até mesmo das vezes a falência. As empresas de forma geral necessitam de uma comunicação eficaz para que possam evitar erros que possa ocasionar um grande infortúnio para empresa. Para Araújo (2006) “não é raro que dirigentes de uma empresa tinham determinada informação e por falha de origem ou má interpretação dão um tratamento equivocado, trazendo dificuldades de toda sorte para seu negócio”.
 
4_ Lançar objetivos que ninguém na empresa compreende_ 
 
Os colaboradores tendem a se motivarem pelas metas que lhe são estabelecidas, gostam de tentar bater recordes, superar seus próprios limites, porém caso haja falhas na divulgação, (até mesmo a forma como o líder se expressa) e metas consideradas impossíveis, existirá uma forte descrença por parte dos colaboradores sendo que as metas não serão alcançadas.
 
Isso leva a um grau zero de colaboração por parte dos empregados. A literatura é farta em pedir que a administração superior de qualquer que seja a organização utilize uma linguagem de fácil assimilação. Assim todos os interessados entenderão as mensagens que lhes forem sendo passadas. (ARAÚJO, 2006, p. 384)
 
 
 
5_Esquecer os objetivos do negócio da empresa_ 
 
De que adianta saber as informações importantes de forma correta se estas não estiverem lado a lado com os objetivos da organização? Seria o mesmo que remar apenas com um remo, não se chegaria a lugar algum, a empresa necessita ter como prioridade o comprimento de seus objetivos para que possa cada vez mais se desenvolver. Para Amitai Etztioni (1967) “O desvio de objetivos é uma falha, por vezes, fatal para as organizações”. 
 
É comum no Brasil casos de empresas que abrem com um bom planejamento, boa estrutura, porém ao longo dos meses a empresa deixa seu objetivo principal de lado tornando-se assim um erro que pode causar a falência da organização.
 
6_Pesquisar os pontos fortes, mas também os fracos_.
 
 Não basta a empresa conhecer suas qualidades, virtudes, dentre outras coisas, é preciso que a empresa também conheça onde precisa melhorar, em qual setor está precisando de uma adaptação, onde são necessários os reajustes.
 
 Para Case (2001) “Essa é a melhor maneira de se combater os pontos fracos por toda a empresa, admitir a existência de pontos não adequadamente cuidados, é acima tudo, prova de amadurecimento organizacional”.
 
 Quando reconhecidos os pontos fracos a empresa passar a ter uma espécie de roteiro onde pode trabalhar para diminuir ou até mesmo eliminar seus pontos fracos, de qualquer que seja sua procedência.
 
 
 
7_ Saber por onde não começar sua abordagem_
 
 O Open Book não é algo não qual se implanta em uma empresa por acaso, é feito todo um planejamento, uma analise organizacional aliado com a tecnologia, em consequência disto todas as pessoas envolvidas necessitam estar em sincronia. Não se aplica apenas por achar que é legal ou que é “modinha”.
 
 Para Araújo (2006) “Não crie a abordagem de OBM simplesmente por criar ou porque a direção superior achou que era bom, é mister que todo o corpo funcional entenda as premissas da abordagem de open book management”.
 
 Enfim é essencial para a organização que as pessoas percebam a importância que o open book trará a organização, tendo em vista que as vantagens serão essenciais para a sustentabilidade da empresa. 
 
 
 REFERÊNCIAS:
ARAÚJO, 2006
JOHN CASE , 2001

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Fabricio Silva Alves

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