Nenhuma operação produtiva existe isoladamente. Todas as empresas fazem parte de uma rede maior, interconectada com outras empresas. Todos os negócios vencedores despendem esforços consideráveis com a sua cadeia de suprimentos (CASSEMIRO & QUEIROZ, 2008; APUD SRINIVASAN, 2004). As empresas japonesas conquistaram importantes diferenciais competitivos e isso se deve a uma nova abordagem para a manufatura, que eles denominaram de manufatura enxuta. A manufatura enxuta é uma forma de integrar os fornecedores aos clientes numa cadeia de suprimentos. Pode ser considerada como um meio de especificar valor, alinhar a melhor seqüência das ações que criam valor e realizá-las de forma cada vez mais eficaz (WOMACK & JONES, 2004). Após a Segunda Guerra Mundial, o Japão tinha um cenário de destruição, suas indústrias tinham uma produtividade muito baixa e uma enorme falta de recursos. Dessa forma, na tentativa de reerguê-las, os japoneses perceberam que a produção em massa, idealizada por Henry Ford, poderia ser perigosa. Começaram a estudar os métodos americanos de produção e adaptá-los a realidade de seu país. Taiichi Ohno (1997) começou observar o funcionamento dos supermercados americanos. Percebeu que a mercadoria é retirada somente quando o cliente necessita e essa mesma mercadoria é reposta somente quando é consumida. É um sistema projetado que permite a produção somente da quantidade de itens necessários por meio da alimentação puxada do processo. Na Toyota Motor Company, Taichii Ohno junto de Toyoda Sakichi, Toyoda Kiichiro e Shigeo Shingo começaram a incorporar os conceitos de Ford e outras técnicas em uma nova abordagem de produção denominada de Sistema Toyota de Produção. Este modelo japonês de produção objetiva aumentar a eficiência da produção pela eliminação contínua de desperdícios. Esse novo sistema de produção teve grande repercussão devido aos ganhos de produtividade e qualidade evidentes. Executivos americanos que antes tinham seu modelo de produção como objeto de estudo por parte dos japoneses, se viram em uma situação de inversão, e passaram a estudar o modelo japonês visando a sua utilização. Diante do exposto, o objetivo desse documento é apresentar uma consolidação dos conceitos e princípios extraídos dos campos de estudos da Abordagem Enxuta sob a perspectiva das cadeias de suprimentos, com foco para a disseminação da idéia. Esse trabalho busca por responder questões para aumento de produtividade das cadeias produtivas por meio As questões, fontes propulsoras dessa pesquisa, que constituem-se como desafios a serem superados nesse trabalho são: Como se dá a implementação da mentalidade enxuta para uma cadeia de suprimentos considerando que se trata de diferentes empresas, cada qual com sua cultura? 2. Metodologia Para o desenvolvimento desse trabalho foi desenvolvida uma pesquisa bibliográfica com base em material já elaborado, constituído principalmente de artigos científicos em congressos, periódicos, dissertações e teses. Sua finalidade foi de conduzir o estudo através de contato direto com tudo o que foi escrito sobre a abordagem enxuta voltada para cadeias de suprimentos. Após a definição do assunto da pesquisa foram reunidas várias referências correlatas para ter uma visão panorâmica sobre os conceitos enxutos aplicados à cadeia de suprimentos. Em seguida, com base no referencial teórico selecionado, foi elaborada uma estrutura hierárquica do tema, de forma a desenvolver o assunto de seus conceitos mais genéricos para assuntos mais específicos, com o intuito de listar as principais idéias para serem aproveitadas no trabalho. Diante do exposto, desenvolveu-se uma seqüência de apresentação abrangendo aspectos como: a) Conceito e relevância: abordando sobre o que é o assunto e sua relevância na atualidade. Buscou-se apresentar quais são as principais idéias ou abordagens disponíveis na literatura sobre cadeias de suprimentos voltadas para a produção enxuta, e em quais situações a idéia deveria ser implementada, assim como as vantagens e desvantagens, comparada a outros conceitos, como a produção em massa. b) Implementação: em seguida, procurou-se elaborar uma secção e subsecções que contivesse o modo como a idéia pode ser colocada em prática, abrangendo quais variáveis, recursos e competências são necessários para tanto. c) Resultados reportados: é a apresentação do estado-da-arte disponível na literatura sobre a abordagem enxuta sob a perspectiva das cadeias de suprimentos. Os resultados obtidos por intermédio dessa pesquisa bibliográfica auxiliarão no desenvolvimento de outros trabalhos empreendidos. 3. Revisão Bibliográfica 3.1 Conceito de uma cadeia de suprimentos enxuta Cadeia de suprimentos enxuta consiste na aplicação dos princípios do Sistema Toyota de Produção no desenvolvimento e melhoria dos processos e operações que a compõe (WOMACK & JONES, 2004). Cadeia de suprimento enxuta não é um termo consagrado, porém convencionou-se chamá-la assim como uma extensão natural da Produção Enxuta. A idéia contida na cadeia de suprimentos enxuta é maximizar o fluxo de valor, reduzir desperdícios e perdas, tendo como referência a perfeição (BAÑOLAS, 2009). O termo “enxuta” é devido a utilização de menos recursos como pessoas, tempo, equipamentos, materiais, quando comparada a produção em massa desenvolvida por Henry Ford. Ao contrário da cadeia de suprimentos tradicional, que tem excesso de estoques e que tolera muitas ineficiências (BAÑOLAS, 2009). O início de uma cadeia de suprimentos enxuta é partir do momento que uma empresa, proprietária de grande conhecimento e adepta à produção enxuta, convence-se que maiores ganhos virão mediante melhorias na sua cadeia de suprimentos e não mais internamente. A partir desse ponto, essa empresa deve expandir os conceitos enxutos para seus elos de relacionamento, até onde conseguir abranger. Esse é o principio geral que rege a criação de cadeias de suprimentos enxuta: a transferência gradativa dos conhecimentos e práticas enxutas para os demais elos – fornecedores e clientes. (CASSEMIRO & QUEIROZ, 2008). O objetivo da Empresa Enxuta é definir corretamente o valor para o cliente, evitando que as firmas o façam separadamente. Assim, torna-se imprescindível uma conferência de todas as firmas ao longo da cadeia, assistida pela função enxuta (WOMACK & JONES, 2004). A aplicação da metodologia enxuta em uma cadeia de suprimentos vai além dos limites definidos pelos fluxos de bens e pelos correspondentes fluxos de informações. Tem o objetivo de simplificar o relacionamento entre os elos da cadeia, identificando o que agrega ou não valor, minimizando custos através da redução e/ou eliminação de desperdícios e ao mesmo tempo maximizando o valor agregado ao cliente (WOMACK & JONES, 2004) É inevitável que uma cadeia de suprimentos apresente inúmeras perdas ou desperdícios, devido sua grande abrangência. Porém esses fatores implicarão em menores níveis de serviços e maiores custos totais. A metodologia enxuta aplicada em uma cadeia de suprimentos contribuirá para simplificar os processos, reduzir e/ou eliminar desperdícios através da identificação do que agrega ou não valor (CAMELO et. al, 2010). Aplicar os princípios da abordagem enxuta em uma cadeia de suprimentos é considerado uma atividade complexa, até pelo fato de o desenvolvimento de estudo das cadeias de suprimentos serem relativamente recente. Apenas nos anos 90 é que surgem os primeiros relatos de empresas que direcionaram esforços para a cadeia, superando a visão tradicional orientada excessivamente para os problemas internos (FILHO et. al, 2004). Outro fator que deixa a tarefa de estender os conceitos enxutos para a cadeia de suprimento é o fato de se tratar de empresas com diferentes culturas e realidades. 3.2 Passos para o desenvolvimento de uma cadeia de suprimento enxuta O tipo de relacionamento entre as empresas da cadeia de suprimentos pode aumentar a competitividade da cadeia como um todo. De acordo com Filho et. al (2004) APUD Christopher (1997), tem ocorrido uma reconfiguração do ambiente competitivo, de forma que a competição passou a ocorrer entre cadeias inteiras, e não mais entre empresas isoladamente. Aplicar a mentalidade enxuta para uma cadeia de suprimentos, como dito à priori, configura-se em uma tarefa complexa. Para isso, alguns princípios fundamentais precisam ser considerados para uma efetiva implementação da manufatura enxuta em toda cadeia de suprimentos (WOMACK & JONES, 2004). Esses princípios podem capacitar as organizações da cadeia a utilizar totalmente o potencial das técnicas enxutas e criar valor real e duradouro para a cadeia de suprimentos. Com esses princípios em mente, os envolvidos com o estabelecimento de uma cadeia enxuta estarão aptos a fazer com que as organizações provenham o valor desejado pelos clientes, de modo eficiente, sem perdas de tempo ou esforço, edificando, assim, uma empresa mais competitiva e lucrativa (BAÑOLAS, 2009). A estrutura éi idealizada em fases que se caracterizam por momentos importantes e distintos do processo de implantação da cadeia de suprimentos: Ponto de Partida, Mapear o Fluxo de Valor, Execução, Busca pela Perfeição. Cada fase foi dividida em atividades determinantes para o processo de disseminação das práticas enxutas pela cadeia de suprimentos. 3.2.1. Ponto de partida Como dito anteriormente, o ponto de partida para a formação de uma cadeia de suprimentos enxuta é quando uma determinada empresa já detenha conhecimentos e práticas suficientes da manufatura enxuta e entende que para alcançar maiores resultados deve transferir esse conhecimento para sua cadeia de suprimentos (CASSEMIRO E QUEIROZ, 2008). Esse é o início, uma fase de preparação da empresa para o processo de disseminação da manufatura enxuta na cadeia de suprimentos. Nessa fase é elaborada a política para a cadeia de suprimentos enxuta que deve necessariamente buscar especificar o valor, de um produto ou serviço, sob a ótica do cliente. O valor tem que ser definido com base na visão do que o cliente considera valor. Não é nada fácil definir valor sob a ótica do cliente. Valor pode ser associado ao custo ou preço de um produto ou serviços, ou a uma relação entre benefícios, utilidade e preço. Em suma, valor deve ser entendido como algo atribuído pelo cliente ao produto ou serviço. É aquilo que o cliente julga estar disposto a pagar pelo produto e pelo serviço (CAMELO et. al, 2010). Isso reforça a idéia de que o valor é definido pelos clientes e não pelo que a organização faz. A definição e a especificação do valor em uma cadeia de suprimentos devem levar em consideração como atender às exigências dos clientes no que diz respeito ao produto, lugar, tempo, condição, quantidade, custo e destino, a saber: TABELA 1 – Sete Cs ou Sete Certos VALOR DO PONTO DE VISTA DO CLIENTE Produto certo Lugar certo Tempo certo Condição certa Quantidade certa Custo certo Destinatário certo Fonte: Camelo et. al, 2010. A política da cadeia de suprimentos enxuta deve abranger também a formação de uma equipe responsável pela disseminação dos conceitos enxutos. É fundamental que essa equipe seja formada por profissionais de cada empresa pertencente à cadeia, pois dessa forma cada um teria a atribuição de gerenciar os projetos de melhoria no fluxo de valor dos produtos sob sua responsabilidade. Além disso, é requisito que essa equipe possua conhecimentos dos do cliente final, visão holística da cadeia de suprimentos, experiência com fornecedores e com manufatura enxuta, autoridade para fazer mudanças e excelência no relacionamento interpessoal. (CASSEMIRO E QUEIROZ, 2008) 3.2.2 Mapear o fluxo de valor O próximo passo para uma cadeia de suprimentos enxuta é mapear a cadeia de valor. Nesta fase, a preocupação é o entendimento dos detalhes que envolvem o suprimento da cadeia, para a identificação dos desperdícios e das oportunidades para melhoria A cadeia de valor são todas as ações necessárias para conduzir um produto pelos principais fluxos (desenvolvimento de produto, suprimento, manufatura, distribuição, vendas, marketing, etc.) até a entrega ao cliente (CAMELO et. al, 2010). Esta etapa tem o propósito de definir um grupo de fornecedores para realizar o processo de disseminação dos conceitos enxutos. A segmentação dos fornecedores é fundamental para que a equipe compreenda a dinâmica da cadeia de suprimentos e possa priorizar as empresas que farão parte do processo de implementação de uma cadeia de suprimentos enxuta (CASSEMIRO E QUEIROZ, 2008). Passa a ser fundamental o estabelecimento de relações mais estreitas com os fornecedores, para assegurar a entrega de produtos com qualidade e nas quantidades e prazos corretos (FILHO et. al., 2004). Alguns fatores para a escolha do grupo de fornecedores que irão pertencer à cadeia de suprimentos enxuta devem ser considerados. TABELA 2 – Fatores para escolha de fornecedores Impacto no produto final da empresa cliente Complexidade da cadeia do sistema/produto Vontade e recursos dos fornecedores Capacitação dos fornecedores em manufatura enxuta Tempo de atravessamento dos fornecedores (velocidade) Desempenho da entrega (qualidade, confiabilidade) Custo Fonte: Cassemiro & Queiroz, 2008. O mapear o fluxo de valor de uma cadeia é o simples processo de observação direta dos fluxos de informação e de materiais conforme eles ocorrem, resumindo-os visualmente e vislumbrando um estado futuro com um melhor desempenho (WOMACK & JONES, 2004). A partir desse mapeamento da cadeia de valor devem-se reduzir ao máximo os desperdícios. Desperdícios são os elementos dos processos que não agregam valor algum ao produto ou serviço, e que em geral, só adicionam custo e tempo a um processo (CAMELO et. al, 2010). Para NEVES (2007): “A identificação e a eliminação de desperdícios representam um ponto chave para a implantação da cultura na logística enxuta”. Com a eliminação dos desperdícios consegue-se evitar a interrupção dos fluxos de materiais e produtos, o comportamento irregular do sistema e o acúmulo de perdas nas mais diversas formas (CAMELO et. al, 2010). Qualquer atividade na cadeia de produção que não contribua com o processo de transformação pode ser considerada como não agregadora de valor, ou em outras palavras como perdas (CAMELO et. al, 2010). Taiichi Ohno (1997) propôs um conjunto de sete perdas para a produção. TABELA 3 – As sete perdas na produção enxuta 7 PERDAS NA PRODUÇÃO ENXUTA DESCRIÇÃO DE CADA PERDA Perdas por excesso de produção Produz mais do que é vendido ou se produz antes que seja necessário. Perdas por transporte Movimentos desnecessários de produtos, materiais ou informação Perdas por processamento Refere-se a materiais que aguardam em filas para serem processados. Qualquer atraso entre o final da atividade de um processo e o início da próxima atividade. Produtos defeituosos Produzir produtos defeituosos significa desperdiçar materiais, mão-de-obra, movimentação de materiais defeituosos e outros. Resulta em retrabalho ou refugo. Perdas por movimentação Movimentação desnecessária de pessoal, assim como caminhar, levantar, curvar-se e esticar-se. Perdas por esperas Refere-se a materiais que aguardam em filas para serem processados. Qualquer atraso entre o final da atividade de um processo e o início da próxima atividade. Perdas por estoque Qualquer estoque de processo que excede o que é exigido para satisfazer a demanda dos clientes. Fonte: Taiichi Ohno (1997). É um aspecto bastante relevante analisar as perdas, por se tratarem de fortes oportunidades para melhoria de produtividade (GIANNINI, 2007). 3.2.3 Execução Este é o ponto da execução das práticas enxutas propriamente ditas. Sistemas puxados de produção são fundamentais e devem ser adotados, pois para uma cadeia de suprimentos enxuta o principio de puxar a produção é essencial, pois somente irá produzir o que o próximo processo (cliente) demanda, na quantidade desejada (não mais, não menos) e no tempo desejado (não antes ou depois), ou seja, um processo inicial não deve produzir um bem ou serviço sem que o cliente de um processo posterior o solicite (CAMELO et. al, 2010). Os sistemas puxados são fundamentados em alguns aspectos como produção baseada no consumo atual; pequenos lotes para ter baixos estoques; gerenciamento visual; e melhor comunicação. Esses aspectos contribuem para problemas como: estoque de produtos obsoletos, retrabalho ou descarte de produtos devido a mudança de projeto, campanhas de desconto de produtos “encalhados”; não surgem. No sistema puxado recursos são somente alocados para produtos que são demandados para que nenhum estoque seja formado na cadeia de valor. O fluxo de caixa melhora; e auxilia a regular o fluxo de valor de acordo com o cliente (CAMELO et. al, 2010). É comum que uma empresa fluxo abaixo consiga mais valor agregado com baixos custos se uma participante superior no fluxo eliminar etapas desnecessárias, implementar sistemas puxados nivelados com seus fornecedores, introduzir tecnologias mais capazes e redistribuir as atividades (WOMACK & JONES, 2004). No entanto, se a empresa cliente não compensar os fornecedores pelas melhorias alcançadas, o processo de disseminação não atingirá os resultados almejados. 3.2.4 Busca pela Perfeição Sempre será possível especificar melhor o valor, eliminar desperdícios ao longo do fluxo, suprimir obstáculos que interrompam o fluxo do produto e fazer com que o cliente puxe mais a produção (CABRAL & ANDRADE, 1998). Essa parte estabelece o objetivo permanente de todos os envolvidos nos fluxos de valor com o gerenciamento rumo à perfeição. Isto pressupõe que o processo de redução de esforços, tempo, espaço, custos e erros é infinito (CAMELO et. al, 2010). É a busca pela excelência na cadeia de suprimentos, por meio da realização de ajustes nos projetos para melhoria e da implementação de novos projetos (CASSEMIRO & QUEIROZ, 2008). É uma fase onde os projetos de melhorias devem ser revistos e novas iniciativas devem ser tomadas rumo ao estado ideal. É uma fase caracterizada como um processo contínuo. É de suma importância que, após certo período de tempo da implementação da cadeia de suprimentos enxuta, a equipe responsável mensure o desempenho alcançado até aquele momento e desenvolva um feedback. É uma forma de enxergar novas oportunidades, em virtude dos resultados já alcançados no processo (CASSEMIRO & QUEIROZ, 2008). 4. Considerações Finais A abordagem enxuta trouxe resultados extraordinários para as empresas que a praticaram. Agora surge a necessidade de estender esses conceitos para a cadeia produtiva, mediante alcançar maiores resultados e evitar a estagnação. As empresas devem abandonar a forma tradicional de relacionamento de compra e venda, sem qualquer caráter colaborativo e passar a adotar relacionamentos mais estáveis e cooperativos com sua cadeia de suprimentos. Os passos que regem a implantação de uma cadeia de suprimentos enxuta devem ser compreendidos pelas empresas para capacitá-las nas técnicas e práticas enxutas e criar um valor real e duradouro para si próprias. Estes passos, ou princípios, implicam aumento da capacidade de oferecer um produto ou serviço dentro da exigência requerida pelo cliente, garantem também melhorias de qualidade, “lead times” mais curtos, segurança, flexibilidade, confiabilidade, rentabilidade, dentre outros tantos benefícios.