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Quando fazemos parte das redes sociais, se perder entre o que é certo para um e errado para o outro é uma armadilha comum. E saber como se relacionar na Internet sem prejudicar a própria reputação (ou colocar “fogo” na reputação alheia) é algo que não preocupa muita gente, mas deveria.
A liberdade de expressão tem sido usada como justificativa para a falta de educação na Internet. Por isso, falar sobre regras de boas maneiras nunca é demais. E é dentro desse contexto que surge a etiqueta digital, que vai além de praticar uma interação minimamente saudável com a sua rede, pois significa também ser inteligente o suficiente para tal.
Trata-se de bom senso, prática que aperfeiçoamos ao longo da vida.
A responsabilidade pelo nível de exposição nas redes sociais é de quem publica as informações. Entretanto, supor que a privacidade alheia não é merecida em função do uso de uma plataforma de comunicação pode revelar uma postura radical e preconceituosa.
Será que a noção de privacidade na Internet foi esquecida? Não. Ainda há limites entre o espaço público e o privado. Apenas precisam ser relembrados: &#8220;Com licença, este espaço é meu!&#8221;.
Participar das redes sociais não significa expor a sua intimidade. Isso significa prestar atenção nas exposições excessivas, seja dentro ou fora do seu círculo de amizades.
Também é de bom tom não invadir nem reverberar a intimidade alheia, afinal a sua vida também pode ser usada como &#8220;conteúdo&#8221; para postagens de terceiros.
Conquiste o seu espaço sem desgastar a sua imagem ou a imagem de outras pessoas. E também não julgue o direito à privacidade de ninguém. Combinado?

Privacidade nas Redes Sociais

É comum ouvir dizer: "se 'fulano' não quisesse expor a própria vida na Internet não teria perfil nas redes sociais", mas será que quem movimenta uma conta nessas plataformas está deliberadamente abrindo mão da própria privacidade?

Privacidade nas Redes Sociais | Administradores

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"Tô" com a marca do tombo até agora, mas já é superficial. A marca "pra valer" foi entender que para subir e fazer o improvável, tem também que se arriscar a cair!
...era um feriado no meio da semana e fui almoçar com a minha família em um restaurante estilo fazendinha no Interior de São Paulo.
Quiosques com quitutes, atividades para as crianças, lago com pedalinho e muitos animais para a gente se sentir mais perto da natureza. Este era o cenário.
Só que neste lugar também tinha "brincadeiras de adulto", umas bem radicais inclusive, e lá fui eu ter um pouco de emoção além de desviar dos bichinhos fofos que transitavam no meio do caminho.
Foi assim que o "slackline", um esporte que consiste em uma fita esticada entre dois pontos para corajosos andarem por cima, apareceu na minha frente.
Sabe aquela sensação de que você está por um "fio" e mesmo assim insiste, colocando "fé" que nada de ruim vai acontecer? Pois bem, lá estava eu em cima desta corda-bamba com a cara, com a coragem e com muita fé de que tudo sairia bem no final.
Não foi o que aconteceu. Não naquela hora.
Levei o maior tombo de todos os tempos e me machuquei, feio, bem feio!
Saí de lá sangrando e com o povo todo me olhando. Mas claro que eu levantei rápido, dei um sorriso sem graça como se nada tivesse acontecido, e saí dali bem rapidinho... (afinal, tem que seguir em frente e ter espírito esportivo, sempre!)
Este episódio foi há quase um ano (é real) e até hoje tenho umas marcas deste tombo... mas de todas elas, a maior e a mais valiosa foi psicológica.
O que mais me marcou foi a determinação para tentar, para ser alguém com novas habilidades, para me expor ao risco, ao julgamento alheio, e claro... à glória. 
Se não estivermos neste mundo para viver com emoção, nada iremos viver! Por isso, se você está aí com medo de "ir fundo" nos seus planos, de expor o seu melhor só porque "os outros estão olhando", ou então está só esperando a hora do "arrebento", suba no slackline da vida agora mesmo!

O que o slackline me ensinou

Não digo que ter muitas curtidas, seguidores e alta exposição nas redes sociais seja ruim, isso se o motivo da alta visibilidade favorece o alcance de um objetivo bem definido.
É natural desejar alta visibilidade até que se saboreie os frutos da autenticidade. Porém, ter um posicionamento claro e dividir opinião com propriedade tem outro peso: trata-se de poder conquistar visibilidade com autenticidade. E isso é mais complexo que "bombar" na Internet a qualquer custo, mas também mais valioso.
Ser autêntico exige disposição, traquejo e autoconfiança. Nem todos farão esse esforço.
Aliás, a originalidade não precisa ser solitária. Pode ser também uma construção fortalecida por um repertório vasto, rico e nutrido por uma ou mais mentes férteis. A originalidade exige atenção e abertura para o novo, e dá aos seus exploradores mais possibilidades pelas vias do conhecimento.
Sugiro que não sejam desperdiçadas oportunidades de ser você mesmo e de dividir o melhor que você tem a oferecer ao mundo. Continue aprendendo, conhecendo gente e principalmente se reinventando todas as chances que tiver.
O autêntico sempre merecerá mais atenção por tomar as rédeas da própria comunicação e por assumir sua identidade pelas palavras que profere.
Já que visibilidade nos dias de hoje significa uma nova forma de se relacionar, trabalhar, vender e comprar, torço para que a autenticidade seja cada vez mais valorizada.
E se tem algo que a tecnologia não vai poder substituir é a autenticidade humana. Então, faça dela a sua marca.
Vamos construir uma rede mais autêntica e com mais valor? Visibilidade com autenticidade, por favor! ____________________________________________________________________
Vamos falar mais a respeito?
Criei o Portal da Lú Nogueira (www.portaldalunogueira.com.br) para abordar temas relacionados a comportamento na Internet. Minha proposta é gerar reflexões sobre como cada um de nós se relaciona, age e reage quando está conectado à rede. É também sobre como cuidamos do nosso nome e pelo que queremos ser lembrados.
@PortaldaLuNogueira, também no Instagram e Facebook.

Visibilidade com autenticidade

Exposição excessiva? Isso é mais comum do que parece. Post errado, na hora errada e para as pessoas erradas? Também há muitos casos por aí. Falta de bom senso? Reconhecemos facilmente na timeline alheia. E em relação às suas mensagens, comentários, curtidas e compartilhamentos? É mais difícil reconhecer um potencial deslize?
Duvido que você não tenha ao menos uma vez se preocupado com o conteúdo das suas redes sociais. Não? Nunca pensou sobre isso antes?
Então já temos um problema de etiqueta digital identificado!
Mas o que é etiqueta digital? Trata-se aqui da reflexão antes que qualquer conteúdo seja publicado na Internet. Nada além do bom senso - criticidade necessária para conduzir ações e reações respeitosas, íntegras e coerentes.
A etiqueta digital aparece quando pensamos no outro e consideramos diversas perspectivas sobre um mesmo assunto, ou seja, diferentes compreensões de mundo. A partir dessa prática passamos a defender as nossas opiniões com civilidade, respeito e argumentação, não com radicalismo, intransigência ou fanatismo.
Acredito que ser alguém interessante, que compartilha, produz, curte ou comenta conteúdos com autenticidade e boa educação, é um exercício intenso de etiqueta, que se distancia de uma postura interesseira, a qual não considera pontos de convergência entre as pessoas.
Aliás, quando comecei a escrever sobre esse assunto achei importante perguntar à minha rede de contatos o que seria interessante para eles encontrar aqui. Logo chegaram contribuições que me permitiram entregar algo além da minha própria percepção. Surgiram dúvidas e comentários sobre o que é etiqueta, se ela vem se perdendo, se transformando ou se as pessoas têm deixado tudo isso "para lá" ao fazer um mau uso das redes.
Confesso que a experiência de considerar o interesse do outro foi enriquecedora ao ponto de ampliar o conceito de etiqueta digital, pois além das regras básicas de boas maneiras que já se imaginava como um sinônimo provável, o termo ganhou ainda mais força com a colaboração, compartilhamento e interesse genuíno no outro, além da livre discussão - agregando novas opiniões, sugestões e críticas.
Quando estamos abertos para contribuições intelectuais só temos a ganhar. É por isso que a etiqueta digital significa, também, uma vantagem competitiva. Você evita exposições desnecessárias, inadequadas ou arriscadas e tem a chance de aprender sempre, exercendo diariamente a atenção e ficando aberto a diferentes e novas possibilidades.
Torço para que a etiqueta digital ganhe cada vez mais referências positivas e seja capaz de permear as mais variadas discussões em um mundo repleto de transformações digitais. Torço ainda mais para que não seja mais preciso falar sobre esse assunto como algo desconhecido, pouco explorado ou até mesmo como uma vantagem competitiva, pois...
...o que vale no final do dia é ter praticado a etiqueta digital, mesmo sem saber do que se trata.
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Vamos falar mais a respeito? 
Criei o Portal da Lú Nogueira (www.portaldalunogueira.com.br) para abordar temas relacionados a comportamento na Internet. Minha proposta é gerar reflexões sobre como cada um de nós se relaciona, age e reage quando está conectado à rede. É também sobre como cuidamos do nosso nome e pelo que queremos ser lembrados.
Quem somos, como nos comunicamos e como somos interpretados?
@PortaldaLuNogueira, também no Instagram e Facebook.

Privacidade nas Redes Sociais

Lú Nogueira

Empreendedorismo: como construir um legado, com Raquel Teixeira e Cleusa Maria | Café com ADM 461

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Sobre o autor

Lú Nogueira

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