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O tema em questão surge a partir de uma análise onde observa-se a necessidade de se implementar o entendimento claro sobre os processos de desenvolvimento de produtos &#8211; PDP. Diante disso, os autores deste livro propõem o modelo unificado, que é aquele que além de enfatizar as melhores práticas de produção, promove a integração e faz com que todos estejam por dentro do que está acontecendo dento da empresa.
	Neste capítulo, os autores abordam a gestão da modelagem de processos, que se destina a descrever os processos de uma empresa. Essa ferramenta descreve atividades, processos, recursos, fases e responsáveis do processo, de modo a tornar visível a gestão e garantir a facilidade no gerenciamento dos processos empresarial.
	O capítulo descreve a distinção entre processo e projeto. Projeto é um processo único e temporário, que no final apresenta um resultado único, ao passo que, processos são atividades continuadas e que podem ser melhoradas ao longo do tempo.
Processo de desenvolvimento de produtos
	A incovergência entre os departamentos é um elemento presente nas organizações, diante disso, são adotados modelos de produção a fim de manter todos envolvidos com o processo de desenvolvimento de produtos. Esses modelos podem ser livros, manuais ou informações disponíveis na intranet da empresa, garantindo que todos tenham acesso e se mantenham integrado de tudo que está acontecendo referente ao processo de produção.
Visão geral do modelo de referência
	Esse modelo foi desenvolvido por Henrique Rozenfeld e outros autores, é composto por três macros fases, sendo eles pré-desenvolvimento, onde é elaborado o planejamento estratégico do produto; desenvolvimento, onde ocorre o processo de obtenção de informações, de conceito, de detalhamento, da produção em si e do lançamento do produto; e pós-desenvolvimento, onde se faz o acompanhamento do produto no mercado e toma-se decisões referente a descontinuação.
Pessoal envolvido na produção
	Varia de empresa para empresa. Cada organização definirá quais serão os responsáveis pelas atividades de produção de acordo com seu segmento e estrutura. No livro em questão, a abordagem do pessoal é feita com base em papeis, citando, por exemplo, membros da diretoria, gerente funcional, responsável pela engenharia, gerente de projetos, especialistas, parceiros, times de planejamento estratégico, time de avaliação e time de avaliação de produtos.
Macro fase de pré-desenvolvimento
	Macro fase do pré-desenvolvimento é muito importante para a empresa, nela são definidas e reunidas as ideais; avaliadas as restrições, como recursos, tecnologias, pessoal, capacidade física e estrutura organizacional relacionadas à produção; e priorização dos projetos de acordo com os objetivos da empresa.
	São feitas, neste estágio, algumas perguntas básicas referente ao planejamento estratégico &#8211; PE da organização, questões essas, como onde estamos? Para onde vamos? Diante disso, buscam-se respostas de modo a elaborar um bom planejamento e estratégias inteligentes que levarão a produção ao resultado almejado.
Planejamento estratégico
	O PE é composto por três níveis, corporativo, negócios e produtos. O nível corporativo define onde a empresa pretende chegar e quais os diferenciais que deverá ter no mercado. No de negócios, a organização busca atuar com atividades táticas, como distribuição, divulgação, participação no mercado, procurando sempre obter melhores resultados a fim de atingir o objetivo maior, definido pelo nível corporativo. Já o último, que atua sob os produtos, trabalha pensando em linha de projetos, produtos, serviços, tecnologias e outros elementos essências relativo à produção.
	É de responsabilidade de todos a macro fase do pré-desenvolvimento; ela existe para dar direcionamento à empresa. Desta forma, sugere-se o seu entendimento em todos os departamentos organizacional, adaptando-se as táticas específicas de trabalho que levarão ao alcance dos objetivos definidos.
Macro fase de desenvolvimento
	Ocorre, nesta macro fase, a produção propriamente dita; são assim aliados tecnologia, informação, matéria prima e pessoas com o objetivo de colocar produto do mercado.
	Na macro fase de desenvolvimento, no início do desenvolvimento de um projeto, o grau de incerteza é elevado, levando-se a diminuir ao longo do tempo de execução; tem-se também grande quantidade de escolhas no começo, e de acordo com o andamento desse projeto vai se reduzindo devido a maturidade e nível que for alcançando. E, em ralação a custo, quanto mais tarde se pensar em fazer mudanças ao longo do projeto, o custo também tenderá a ser maior.
	Além da preocupação com o desenvolvimento de produtos, a empresa também se encarrega por fazer o lançamento do produto no mercado, elaborando estratégias de marketing e vendas para se comunicar com o público e fazer com que produtos estejam a sua disposição.
Macro fase de pós-desenvolvimento
	A empresa acompanhará o ciclo de vida do produto lançado no mercado, seu desempenho, índice de satisfação dos consumidores, necessidade de assistência técnica, questões relativas à pós-vendas, e decisões relacionadas ao congelamento e descontinuidade do produto no mercado.

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Amo a minha empresa, aqui eu gosto de estar. É uma sensação boa levantar todas as manhãs e me dirigir até aqui para trabalhar. Percebo que, além de mim, as pessoas também gostam de estar aqui, uns querem crescer profissionalmente, outros utilizam a empresa como meio para alcançar outros objetivos e alguns estão aqui porque, simplesmente, gostam, aprendem, retiram daqui o seu sustento. Independente dos motivos que levam cada um a aqui estar, o mais importante é que as pessoas são felizes na instituição. Existe aqui na empresa um nível adequado de relacionamento interpessoal, as pessoas conversam, dão risadas, uns são mais íntimos e outros nem tanto, mas mesmo assim a comunicação entre elas e também com a liderança flui. E falando sobre liderança, temos uma supervisão imediata pronta, pontual e disponível para orientar os indicadores operacionais e metas e instruir como alcançá-los; é interessante que além de nos passarem informações relacionadas a produção, os supervisores não hesitam em aconselhar os operadores e mostra-los o caminho de como ascenderem dentro da empresa. E a tudo isso, para o aumento do nível de excelência nos processos operacionais, se junta o departamento de qualidade, setor responsável por ensinar e passar os melhores procedimentos de atuação, levando a carteira e a empresa como um todo num patamar altíssimo do mercado.

Dedicado à empresa Paschoalotto!

Entre os anos 1990 a 2010, começa-se uma grande preocupação em relação à proteção ao meio ambiente. Essa preocupação surge a partir das práticas indústrias que causavam danos ao solo, água e ar.As práticas, operações e as saídas industriais (produtos) produziam muitos problemas ao meio ambiente, inclusive aos seres humanos; devido a isso, houve a necessidade de se pensar em aplicar alguns conceitos que pudessem diminuir esses impactos. “Conceitos como prevenção da poluição e produção mais limpa foram fundamentais no período, quando a abordagem preventiva foi a mais alta. O objetivo foi reduzir a geração de resíduos diretamente em sua fonte, ou seja, nos processos produtivos, reduzindo assim o tratamento e os custos de descarte final”(UNEP 2004; Ahmed 2012).Diante dessa preocupação, o governo também decidiu dar seu contributo, adotando a questão e, posteriormente, formulando leis que abordassem a respeito da proteção ambiental. Essas leis foram adotadas por empresas, e as mesmas aplicavam-nas, não pelo fato de serem obrigadas e temerem por uma possível multa, mas pelo fato de entenderem a importância da questão, que é relevante para o ambiente e todos que nele habitam.A abordagem sustentável era aplicada no nível operacional logo no desenvolvimento do produto, executando processos eficientes e componentes menos contaminosos que gerassem resultados eficazes.

De rcodesign para sistemas de produto/serviços sustentáveis: uma jornada através de contribuições de pesquisa nas últimas décadas

Pensando na idéia de melhorar a relação entre os departamentos das organizações, em especial os setores de marketing, engenharia e Pesquisa e Desenvolvimento - P&D, o tema integração vem sendo bastante estudado e aplicado, de modo que todos estejam alinhados, caminhando para os mesmos objetivos.Integração é importante entre as áreas de Marketing, Engenharia e P&D, e seu efeito sente-se devido à colaboração e interação entre os setores, no intuito de alcançar o objetivo estratégico.Griffin e Hauser destacam seis mecanismos que promovem melhor integração na organização, sendo eles deslocalização e instalações físicas de design, movimentação de pessoal, sistemas sociais informais, estrutura organizacional, incentivos e recompensas, processos de gestão de integração formais.Outro mecanismo de integração também importante é a tecnologia da informação e comunicação - TIC, que permite o compartilhamento de informações e comunicação entre os departamentos e pessoas da organização através de e-mails, intranet, telefones e outras ferramentas.Em relação aos seis mecanismos de Griffin e Hauser, a deslocalização e instalações físicas de design se preocupam com a redução da distância dos setores, promovendo maior comunicação e compartilhamento; a movimentação de pessoal refere-se à alocação das pessoas por várias áreas para obterem mais conhecimento e promover maior interação entre eles. Vale ressaltar que esse mecanismo também apresenta risco, uma vez que, se as pessoas passarem rapidamente por algumas áreas, não terão tempo suficiente para aprenderem; sistemas sociais informais são relevantes para integração dos colaboradores, podem acontecer por meio de eventos, participação em redes sócias a fim de estimular a troca, interação e diversão, induz a quebra de opiniões negativas entre os colegas e a resolução de assuntos da empresa; estrutura organizacional, o que leva a existência deste mecanismo de integração são as equipes do projeto cross-funcional, ou seja, dentro da organização todos trabalham almejando o alcance de um objetivo comum, compartilhando o máximo de troca de informações, cooperação, e o mais importante, as pessoas têm autonomia e capacidade de resolver conflitos sem a intervenção do gerente; incentivos e recompensas são assuntos também relevantes, e devem ser iguais para todos os setores envolvidos, como no nosso caso, Marketing, Engenharia e P&D, evitando assim o descontentamento de um grupo; processos de gestão de integração formais, esses elementos dão-se na formação de equipe composta por vários gerentes funcionais, sendo esses responsáveis por tomarem decisões importantes referente ao processo de desenvolvimento de novos produtos. São eles os responsáveis por definirem produtos a seres produzidos, monitorarem o progresso produção, alocarem recursos e tomarem decisões de continuidade e descontinuidade da produção.Pode-se afirmar que os mecanismos de integração apresentam eficácia e efetividade através de pesquisa que foi feita a gerentes de marketing e P&D de empresas do ramo farmacêutico ao redor do mundo, obtendo-se uma taxa de resposta de 19%. Taxa de resposta aceitável para uma pesquisa internacional de negócios.Para a implantação desses mecanismos, requer planejamento, de modo que as ferramentas sejam bem aplicadas. Vale lembrar também que, esses mecanismos podem gerar custos para as empresasFinalmente, conclui-se que esses mecanismos são importantes; foram aplicados no ramo farmacêutico e observou-se com clareza o quão eles podem proporcionar resultados positivos. Vale ressaltar também que a empresa não precisa usar todas as ferramentas de uma só vez; pode selecionar algumas, de acordo com as necessidades que esteja passando. Os mecanismos de integração por si só podem não geram resultados extremos, outras futuras pesquisas sobre integração podem ser relevantes a fim de aprimorar esse campo que é de extrema valia (marketing, P&D e NDP), relembrando ainda que, qualquer mecanismo ou ferramenta deverá sempre estar associada às características, tais como estilos de liderança, planejamento, procedimentos e outros fatores relacionados com a estrutura organizacional em geral.

Processo de desenvolvimento de produtos

Ilídio Castro Quiniango

Como se tornar um executivo fora de série, com Marília Fiuza | Café com ADM 474

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