Nos dias atuais as tecnologias e os conceitos vêm sendo substituídos de maneira muito rápida, caberá aos indivíduos acompanhar essas mudanças. A quebra de paradigmas está presente no contexto atual como forma de orientar aqueles que precisam de limites e padrões pré-estabelecidos. Os executivos vêem a substituição de paradigmas com grande importância, como uma das formas de evitar a falência das empresas. É sabido que mudanças significam correr riscos, saber identificar o que é certo e errado é fundamental e por fim analisar uma maneira viável para que a empresa obtenha bons resultados, a empresa deverá estar ciente que irá encontrar resistência por parte de algumas pessoas, estas são chamadas de paradigmáticas, ou seja, apegadas a paradigmas anteriores. A quebra de paradigmas surgiu com a gestão da qualidade total, com a necessidade de uma revisão na administração das organizações de forma discreta e em longo prazo rompendo modelos burocráticos e centralizadores, requerendo tecnologias de gestão bastante recentes obtendo-se assim renovação constante. As empresas hoje precisam ser flexíveis, mais focada, de alta performance mas de baixo custo e de longo prazo. Estas contradições são na verdade a quebra de paradigmas da organização centralizadora e opressiva. Hoje, a concorrência é acirrada, o consumo, é cada vez maior e as empresas precisam tirar o maior proveito possível de suas vantagens competitivas, sempre inovando, sempre aprendendo. O paradigma possui aspectos bons e ruins, os gestores devem encontrar o equilíbrio entre os processos para que a mudança ocorra. Existe, porém um paradoxo quando o autor diz que 'muitas vezes o fracasso é resultado das melhores práticas de gestão'. Onde estará o erro, se melhores práticas de gestão significam 100% de boa gestão, bem como dos acertos, e responsabilidade com seus colaboradores? A se ver diante de uma decisão tecnológica, as empresas mais antigas não sabem como reagir. Sua resposta a novas idéias, muitas vezes, é dizer que não funcionam. Isso ocorre porque a tecnologia de ruptura não é percebida a tempo, ela é responsável pelo fracasso de grandes corporações. Porque ela percebe o que o cliente quer antes mesmo dele vir a pedir, necessitar ou questionar, o problema é que a princípio essa tecnologia surge como algo inútil, sem propósito e com custos altos.