leadership

LEADERSHIP

negociacao-2

NEGOCIACAO

gestao-3

GESTAO

consultoria-2

CONSULTORIA

falandobem

FALANDOBEM

financasessenciais

FINANCASESSENCIAIS

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos

Administradores PREMIUM

Faz tempo que se discute as relações entre ensinar e aprender. Fala-se, por exemplo, em processos de ensino-aprendizagem, inclusive dando título a livros de autores renomados. Muitas formações continuadas usam estes termos como se houvessem duas coisas distintas: ensino e aprendizagem. Mas, o propósito deste artigo é provocar uma reflexão acerca deste pensamento que, em suma, apenas reproduz um gargalo que muito tem atrapalhado a educação escolar: práticas burocráticas e de autoridade centralizada em figuras de liderança (ou seja, uma educação verticalizada). Para incitar uma “quebra” deste paradigma, podemos entender a educação como um sistema de aprendizagens múltiplas e interligadas, contextualizadas com objetivos comuns, mas considerando as diversidades e especificidades. Desta forma, podemos nos perguntar: existe ensino sem aprendizagem? Será que aquele que “aprende” também “ensina” algo? Como separar ensino de aprendizagem em um modelo de mundo e de pessoas que aprendem juntas, constroem juntas e ensinam coisas relevantes de forma coletiva o tempo todo?&nbsp;
Importante ressaltar que esta forma de enxergar os processos educativos não vem dos últimos anos, como se fosse uma “modinha dos críticos contemporâneos”. Na verdade, muitos professores pensam assim, mas vivem cercados por um modelo de visão de educação tradicional, engessado, vertical e que não permite avançar nesta discussão mais profunda sobre o contexto das aprendizagens. Ocorre que cada vez mais percebemos, por exemplo, em um ambiente escolar formal, que tem aumentado substancialmente a autonomia de aprendizagem por parte dos estudantes devido ao advento das novas tecnologias digitais, que vem ampliando as fontes de pesquisas e de experimentação prática. Assim, estudantes estão tendo capacidade cada vez maior de contestar e, também &#8211; cabe aqui um ponto de atenção especial, de ensinar coisas aos professores, tendo em vista que a geração dos últimos 15 anos são considerados “nativos digitais”, ou seja, o Mundo Digital é uma realidade desde o berço.&nbsp;
Enquanto vimos esta realidade entre os jovens, vimos ainda uma grande resistência por parte de docentes ao uso de ferramentas inovadoras de facilitação das aprendizagens: alguns tem alegado a dificuldade na aquisição de produtos, outros alegam falta de suporte da gestão escolar e outros simplesmente alegam não ter condições operacionais de uso destas ferramentas. Independente do contexto, a realidade da educação está exposta: seus desafios e dificuldades, mas também suas possibilidades e oportunidades. E, quanto a realidade, não podemos mudá-la sozinhos, assim como também não podemos apenas ensinar sem estar, ao mesmo tempo, aprendendo. No final das contas, não há ensino sem aprendizagem: tudo é aprendizagem!&nbsp;
As formações iniciais de professores estão ficando bastante defasadas, perdendo o nexo com a realidade. São formações com foco em “ensinar”, em transmitir conteúdos, salvo algumas exceções em que se estimula o futuro profissional a ser um bom aprendiz e também um pesquisador que aplique os resultados de suas pesquisas em algo prático e que tenha efeito real, e não apenas para dar robustez aos ´Currículos Lattes, por exemplo. Assim, vemos que há muita coisa a se repensar na educação. E não são somente conceitos e serem revistos: são, principalmente, as práticas advindas destes conceitos que ao longo do tempo vem perdendo intensamente o sentido diante de um público cada vez mais linear, diversificado, ágil e desejoso de algo personalizado. O desafio é grande, talvez maior do que em décadas passadas, mas as oportunidades nunca estiveram tão próximas do professor quanto nesta época que vivemos: a Era da Colaboração.

Será que ainda faz sentido falar em ensino-aprendizagem na educação?

Faz tempo que se discute as relações entre ensinar e aprender. Fala-se, por exemplo, em processos de ensino-aprendizagem, inclusive dando título a livros de autores renomados. Muitas formações continuadas usam estes termos como se houvessem duas coisas distintas: ensino e aprendizagem.

Será que ainda faz sentido falar em ensino-aprendizagem na educação? | Administradores

Home

Artigos

Informação e Educação para líderes e suas equipes. Notícias, artigos, cursos, palestrantes, mentorias e treinamentos personalizados para profissionais e empresas

Administradores

https://cdn.administradores.com.br/app/uploads/2023/06/06200454/Logo-administradores.png

Administradores | Conhecimento para Resultados

Ao longo da história da humanidade, a ideia de sucesso profissional foi ficando cada vez mais controversa: existe o time das pessoas que consideram sucesso profissional o fato de ganharem muito dinheiro, ter um elevado status hierárquico e ter poder; e existe o time que considera sucesso profissional o fato de serem reconhecidos pelo seu desempenho e por impactar positivamente a vida de pessoas e organizações, sem necessariamente ter uma remuneração alta ou ter um cargo de alto escalão hierárquico (ou seja: sucesso tem mais a ver com impacto do que com dinheiro e poder). Particularmente, me enquadro no segundo time.&nbsp;Mas independente do seu posicionamento, um fato que considero unânime nestes aspectos está no que você possui como PATRIMÔNIO PROFISSIONAL (ou Patrimônio de Carreira, se preferir). São experiências, conhecimentos, atitudes e valores humanos que, quando somados, constroem esse patrimônio que o torna um profissional desejado pelas empresas e pelas pessoas no sentido de querer trabalhar junto contigo. Vamos falar de algumas delas, as quais considero fundamentais para um profissional que deseja construir (ou está construindo) um patrimônio profissional sólido e desejado pelas organizações:Suas experiências. Aqui estou falando das experiências de vida “não profissional”. São coisas que você vivencia ou já vivenciou na vida que vão agregar muito no seu desenvolvimento e desempenho profissional. Talvez algumas dificuldades que você teve que enfrentar e essas dificuldades lhe ensinaram lições importantes para você utilizar a seu favor no aspecto profissional, ou seja, no seu trabalho. Algo que o fez se tornar uma pessoa mais resiliente, mais criativa, mais proativa, mais solidária, mais persistente, entre outras características.&nbsp;Sua formação acadêmica. Fiz questão de colocar as experiências de vida antes da vida acadêmica de forma proposital, pois elas vem antes. Mas, falando sobre formação acadêmica, considere como está o seu histórico: qual formação ou formações você tem? Essas formações são bem vistas no atual cenário do mercado de trabalho? Você costuma participar de cursos de capacitação ou eventos como congressos, seminários, palestras? Como está sua formação continuada? Você cursou algo que possa ser um diferencial para uma empresa lhe contratar? O perfil de sua formação acadêmica está realmente atraente? Se alguém olhar o seu histórico de formação acadêmica, que tipo de reação ele provavelmente teria?Sua rede de contatos (Networking).&nbsp;Quem são as pessoas que estão próximas de você? Com quem você gasta ou investe seu tempo conversando? Você está conseguindo aprender algo de valor com elas? Estas pessoas são uma boa influência profissional para você? Elas lhe motivam para ser uma pessoa e um profissional melhor, direta ou indiretamente? Na sua empresa, você deve, claro, manter uma boa relação com seus colegas, se for possível. Mas estou falando aqui daquelas pessoas que de fato vão fazer ou estão fazendo a diferença na sua vida profissional (pessoas que lhe inspiram a ser sua melhor versão). ATENÇÃO: muito cuidado com essa parte, pois pessoas negativas e acomodadas podem talvez lhe influenciar negativamente mesmo que você não esteja percebendo isso de forma clara. Talvez isso até já esteja ocorrendo de forma silenciosa!Sua personalidade e suas características pessoais.&nbsp;Que tipo de pessoa você se considera? Uma pessoa com bons valores morais, ético e confiável? Você gosta de aprender? Gosta de desafios? Se considera compromissado com suas atividades ou se vê como alguém procrastinador, ou seja, alguém que vive adiando as coisas e quase nunca termina nada nos prazos? Você acredita que as pessoas gostam de sua companhia? No caso de elas não gostarem, acha que o problema estaria sempre nelas ou talvez esteja em você? Estas e outras perguntas devem ser feitas e respondidas de forma sincera, honestamente. Veja em quais aspectos precisa melhorar e estabeleça metas de curto, médio e longo prazo (até porque ninguém muda tudo de uma hora para a outra). Você se considera uma influência positiva para as pessoas ao seu redor?Seus resultados e seu desempenho profissional. Aquilo que você já conseguiu realizar em termos profissionais são uma boa parte do volume de seu patrimônio profissional. Entretanto, esse reconhecimento deve vir das pessoas, não de nós mesmos! Aqui estou falando de resultados que são claramente vistos e reconhecidos pela comunidade, pelos seus parceiros, pelas pessoas, pelas organizações. Existe algo em que sua atuação foi, possivelmente, o diferencial para o sucesso da equipe ou da empresa? Você liderou algo que dependeu da sua atuação para o alcance dos resultados? Houve ocasiões em que você precisou mostrar resultados efetivos e diferenciados e você conseguiu? Houve algum grande desafio que você teve que enfrentar no trabalho e se sobressaiu com bons ou ótimos resultados?&nbsp;Estas são algumas das áreas que compõem o seu PATRIMÔNIO PROFISSIONAL. Que tal dar uma analisada se, no seu caso, o patrimônio profissional está crescendo ou diminuindo? Porém, como já adiantei anteriormente, seja franco consigo mesmo. E mãos à obra! Faça seus investimentos profissionais e impacte o mundo ao seu redor!&nbsp;

Você já avaliou como está seu patrimônio profissional?

Quando se trata de discutir e decidir sobre assuntos de interesse coletivo dentro das organizações, as reuniões são uma das ações estratégicas mais utilizadas. Durante a Pandemia do Novo Coronavírus, vimos uma “enxurrada” de reuniões virtuais realizadas pelas diversas ferramentas de videoconferência, algo que mudou consideravelmente a forma de se comunicar e coordenar equipes de trabalho. A intensidade foi tanta (e ainda continua) que surgiu um termo específico para tratar do assunto: a chamada “Fadiga do Zoom” (ou a fadiga das reuniões virtuais). Muito desta “fadiga” se deve tanto a intensidade de reuniões quanto a falta de organização e objetividade delas. E é justamente sobre estes dois pontos que este artigo vai se debruçar: como melhorar a organização e a objetividade das reuniões de trabalho, sejam ainda virtuais ou já presenciais. Um dos principais motivos que fazem uma reunião de trabalho não ser produtiva é o “costume” de chamar pessoas que não seria necessário convidar. Aquela mania de chamar toda a equipe, sendo que só eram necessárias algumas poucas pessoas que lidam direta ou indiretamente com o tema/assunto a ser discutido. Quanto mais gente, mais difícil será de haver consentimento (veja que o termo que utilizei não foi CONSENSO, foi CONSENTIMENTO, pois muitas vezes a pessoa “acata” uma decisão, mesmo sem concordar). Encher uma reunião de gente só pra dizer que foi “democrática” não dá nenhuma evidência que a reunião possa ser melhor (na verdade, pode ter um efeito colateral e o grupo sair sem os direcionamentos que precisariam). Não se trata de excluir: se trata de organizar melhor para tirar um melhor proveito. Em resumo: para tomar decisões na organização não é necessário todo mundo o tempo todo. Muitas pessoas não tem sequer interesse no assunto ou não possuem naquele momento alguma sugestão técnica para contribuir com a pauta e questão, podendo ser convidada em uma outra ocasião que possa contribuir de forma mais efetiva. Um outro problema que atrapalha a reunião é a incidência de ruídos externos e falta de engajamento da equipe. As chamadas “conversas paralelas”, pessoas que não conseguem aguardar o outro concluir o raciocínio, “falar só por falar”, tudo isso deve ser coordenado por quem está conduzindo o processo de conversação. Claro que cada pessoa deve se comportar de modo ordeiro, mas às vezes há a necessidade de alguma articulação para que as coisas não desandem (não se desorganizem). O que não se pode deixar é que estas situações comprometam o resultado da reunião. E para engajar? Bem, uma das coisas que podem ser tratadas com atenção se refere a organização adequada do espaço físico em que se realizará a reunião. Pergunte-se e verifique: O assunto a ser abordado está devidamente claro? O ambiente está aconchegante? Será utilizado aparelho projetor multimídia (Datashow)? Onde será projetado? Há cadeiras suficientes? A luminosidade do ambiente é adequada? Há barulhos corriqueiros ao redor do ambiente? Há materiais para anotações e para outras necessidades? Haverá um feedback pós-reunião? Pode ser utilizada alguma ferramenta interativa? Prepare bem o ambiente, começando pelo acolhimento/recepção. Um bom café ou algo relacionado também funciona bem. Considero também importante observar que: o que se busca em uma reunião de trabalho não é o consenso, e sim o consentimento de que as decisões tomadas são relativamente seguras e executáveis. Buscar decisões que possam ser implementadas de forma segura e confiável, mesmo que alguns membros da equipe discordem delas. E em vez de perguntar se elas “concordam” com a decisão, pergunte se elas tem alguma “objeção” à decisão e possam então sugerir melhorias. E caso tenham, que sejam expostas de forma técnica, plausível, com embasamento, e não por uma simples questão de opinião pessoal, ou seja, que sejam feitas com argumentos embasados.Especificamente no caso de reuniões virtuais, algumas situações merecem atenção mais cuidadosa ainda: vestimenta, controle de microfones e qualidade da câmera, ambiente ao redor de quem está participando e controle do tempo. Se as reuniões presenciais já se tornam enfadonhas quando perpassam muito tempo de relógio, imagine as virtuais. Participar de uma reunião e se descuidar do microfone e da câmera tem causado diversos desgastes e “micos” (situações vexatórias). Muito cuidado com isso, tá?Gostou deste artigo e das observações? Deixa um comentário pra gente conversar mais sobre o assunto. Ah, e compartilha também. Seguimos caminhando!

Reuniões de Rrabalho: Organização, Objetividade e Engajamento

Quando se fala em cursos de oratória, é comum o interesse de um enorme número de pessoas. Mas, já parou para pensar em como seria um curso de Escutatória? Esse termo vem sendo utilizado popularmente para descrever algo como a capacidade de dar atenção a quem está falando algo, ser um bom ouvinte.
Em diversas situações, especialmente naquelas em que aprender é algo mais importante do que ensinar, o recurso da Escutatória faz muita diferença nos resultados. Podemos, até certo ponto, tratarmos atualmente a Escutatória como um dom devido a importância que vem ganhando nas ocasiões em que as discussões e debates são constantes, a exemplo das reuniões de trabalho e de negócios, nas escolas, em palestras e quaisquer outras situações em que a comunicação seja o eixo central.
Não são raras (muito pelo contrário) as situações em que professores, estudantes, líderes de equipes, comunicadores, palestrantes e outros profissionais se veem diante de ruídos e interrupções quando ainda estão em fase de conclusão do raciocínio a ser explicitado aos demais presentes. Escutar e ser um bom ouvinte se tornou um grande desafio para muitas pessoas que tem (quase sempre) a preferência por falar ao invés de ouvir, ou simplesmente pela falta de paciência em aguardar um raciocínio ser concluído.
Ocorre que este tipo de comportamento “impaciente” pode causar grandes prejuízos a quem não sabe ouvir. Eis alguns deles:
1.	Deixar de compreender o sentido e a razão do que foi dito (ou deixar de aprender algo novo).
2.	Ficar (possivelmente) com má fama por conta de um comportamento considerado “inadequado” e até mesmo, em casos mais severos, afastar pessoas.
3.	Perder oportunidades.
4.	Se tornar uma pessoa “inconveniente”, dependendo do ponto de vista dos outros (melhor não correr este risco, não acha?)
Estes são apenas alguns dos possíveis prejuízos que a “falta de paciência” ou mesmo a dificuldade em aguardar o posicionamento do outro ser concluído pode causar a quem não desenvolveu a arte de escutar ou esperar pacientemente a sua vez de falar - ocasião em que normalmente em grupos de discussão vai acontecer naturalmente.
Então, sugiro fazermos todos uma avaliação particular: estou sendo um bom ouvinte? Costumo interromper alguém que está falando sem que seja o momento propício? Tenho paciência para aguardar a conclusão de um raciocínio, mesmo quando discordo? Ou, quando discordo já entro na conversa para “desconstruir” a opinião do outro?
Façamos nossa avaliação.

Será que ainda faz sentido falar em ensino-aprendizagem na educação?

Humberto Lacerda

Empreendedorismo: como construir um legado, com Raquel Teixeira e Cleusa Maria | Café com ADM 461

Empreendedorismo: como construir um legado, com Raquel Teixeira e Cleusa Maria | Café com ADM 461

Sobre o autor

Humberto Lacerda

Comentários

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos