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Um amigo publicou algo no Facebook na semana passada que eu não sabia. De acordo com ele, no Japão há uma cidade chamada Kokura e que é bastante emblemática para os japoneses, inclusive por conta de sua história. Fui pesquisar e descobri que essa era uma das principais cidades japonesas à época das guerras mundiais! Essa cidade, Kokura, ficou conhecida no Japão devido a um episódio sobre o qual poucos ouviram falar aqui no Brasil, estranhamente, pois deveria fazer parte das aulas na escola! Ela foi um dos alvos nos ataques aéreos ao Japão durante a Segunda Guerra Mundial por duas vezes, justamente porque era importante. Primeiro foi alvo secundário e depois o principal, mas em nenhuma das oportunidades de bombardeio foi atingida! É muito interessante o motivo pelo qual isso não aconteceu.
Durante a guerra muitas vezes o céu de Kokura amanheceu nublado, o que não é muito significativo em condições normais, pois muitas cidades no mundo têm essa característica, lembremos de São Paulo, por exemplo. Então muitas cidades amanhecem assim dubladas, com aquelas nuvens de cor cinza, por vezes pesadas, outras não (até parecem um floco de algodão). Quando os ataques foram planejados Kokura estava na lista para ser bombardeada, mas não foi. Aquele céu cinza, nublado, não permitia a visibilidade dos aviões de ataque para poder lançar a bomba. Pois então, sorte de Kokura! É assim que muitos japoneses se referem ao que podemos ter dos dias nublados em nossa vida! Algo que poderia ser ruim num primeiro momento, poderia ter sido ainda muito pior se o “ruim” não tivesse acontecido! Em minhas pesquisas percebi que há um certo cuidado ao se usar o ditado. Parece que ele é aceito para ser usado apenas pelos próprios japoneses, pois ao ser usado por pessoas que não são da mesma cultura, da mesma realidade, eles parecem sentir uma certa ofensa ou ironia.
E o que isso tem a ver conosco? Certamente você já viveu aqueles dias em que, independentes do sol ou das nuvens lá fora, para você pareciam nublados. Aqueles dias em que parece que nada te ilumina, as coisas dão errado e você se irrita facilmente. Os desafios são enormes, as coisas que eram para acontecer de uma determinada forma acontecem de outra, enfim, aqueles dias em que você torce para que acabem logo. Um exemplo disso é daquela pessoa que reclama de ter que sair de casa para ir trabalhar, mas quando pensa que não gosta de seu trabalho imediatamente entende que terá um dia infeliz e difícil, mas se olhar como oportunidade de provar o seu valor e de adquirir experiências para o futuro, vai trazer um cenário totalmente diferente para si! Provavelmente o dia continuará nublado lá fora, mas você estará se preparando para novos desafios! Bom isso, não é? Bem, você tem duas opções: ou você olha para esse dia e aproveita o fato de ele estar nublado para aprender mais sobre você e sobre os outros e aprender com a experiência ou você irá transformá-lo em um problema para você mesmo! É isso que você quer? Transformar o seu dia em um problema? Os sábios japoneses perceberam logo o que seria a sorte de Kokura! Um dia nublado pode ser maravilhoso, ele pode ser exatamente o dia mais importante da sua vida! Um dia nublado pode trazer tanto benefício que talvez você não consiga nem imaginar o tamanho dele!
Martin Seligman, em seu livro Felicidade Autêntica, já fala sobre isso, sobre o otimismo. Ele é um dos fatores que que aumentam nossa resistência àquela depressão que se segue aos fatos ruins e desagradáveis pelos quais passamos na vida e também melhora o nosso desempenho profissional e a saúde física. Quando o pensamento ruim ligado ao fato desagradável, como por exemplo o nosso céu nublado, chegar até você, avalie sob 4 aspectos. Primeiro pense em quais evidências você tem de que um dia nublado (ou aquele pensamento negativo) traz coisas ruins; depois, considere quais alternativas você tem em relação a isso, pois as coisas não têm uma única causa; em terceiro lugar, avalie as implicações, considerando se isso é permanente, como se questionando se o sol nunca mais irá brilhar e finalmente, em quarto lugar, pense como você pode mudar isso e se chegar à conclusão de que não tem controle sobre o fato, simplesmente o encare e sinta como que possa passar!
Pense nisso: antes de esbravejar, de reclamar da sorte, de se sentir preterido, de pensar que essas coisas só acontecem com você, lembre-se de Kokura! O sol não brilhou em Kokura em nenhum dos dois dias de ataques aéreos, em compensação, Hiroshima e Nagasaki tinham um sol brilhante&#8230; Você já parou para pensar o quanto o céu nublado foi importante para esta cidade, que já acordou cinza? Faça uma escolha consciente de como seu dia deve ser! Você não precisa aceitar que um dia cinzento seja o fim dos tempos, que seja um dia ruim! Você não precisa pensar que uma segunda-feira é cinza e sem graça porque você vai para o trabalho como se estivesse indo para um castigo. Lamentar um dia cinzento não ajuda em nada. Só piora o nosso dia, tornando-o feio e desagradável. Se fizermos do dia cinza um motivo para colorir nossa vida, teremos conquistado mais um dia de boas realizações e a inspiração de volta! Você não precisa partir do princípio de que não tem jeito: aquele dia é o fim! Não! Aquele dia é o começo de um novo pensar e de uma nova aprendizagem! A sua vida pode ser cheia de significados, mas você precisa olhar para eles, trazer cor para o seu dia cinza e ser o sol que vai iluminar esse dia! Seja cada dia mais feliz!
Que tal encarar um dia cinzento estando cheio de sol dentro de você?

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Nosso dia a dia nem sempre é como planejamos ou como queremos que seja. Por vezes ele se mostra como aquele dia nublado e triste. Como dar um novo significado a isso?

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Fui assistir ao filme A Grande Muralha. Gosto de filmes épicos e esse não foi diferente. Interessante que o filme já inicia contando que a Muralha da China tem mais de 8 mil quilômetros, levou mais de 1700 anos sendo construída e que é cercada de muita história, de muitas estórias e lendas. Ele aborda uma dessas lendas, claro que fabricada para o filme!
A estória conta que um meteoro caiu na terra e que acabou por criar uma horda de monstros que são chamadas de Tao Tei. Essas horríveis criaturas a cada 60 anos tentam atravessar a Grande Muralha para chegar à capital do país e alimentar-se de sua população. Exatamente no 60º ano, dois mercenários chegam à Muralha por acidente e são presos. Ao ver o ataque que as criaturas provocam ficam perplexos e procuram sobreviver a ele, utilizando suas habilidades. Há diversas coisas legais sobre o filme que eu poderia falar, mas também não quero contar o final! Afinal, o lado legal do cinema é esse!
Mas então porque comecei a falar do filme? Porque há algumas cenas que me chamaram muita atenção e com as quais refleti bastante! Bem, William (Matt Damon) conversa com a Comandante Lin, que lhe pergunta por que bandeira ele luta. Em resposta ele cita as batalhas das quais já participou, falando muito animado, de modo jocoso e sem nenhum interesse pelas batalhas e suas causas, destacando que o fazia era por comida ou por algo de valor. Ela conta a ele que sempre viveu pelo Exército Sem Nome. Ela sempre teve um propósito muito claro e ao se sentir confusa sobre alguém dar a vida por algo que não lhe parece justificável fica muito evidente o quanto isso é, para ela, importante.
Fiquei me perguntando: qual é mesmo o meu propósito? Foi fácil lembrar do que me move, do que me faz seguir no caminho que sigo: amor pelas pessoas e pelo que a aprendizagem pode fazer por elas! Até hoje trabalho com treinamentos, que é a aprendizagem dentro das organizações de modo presencial ou virtual e com o coaching. Ver as pessoas crescendo e evoluindo enche minha vida de satisfação!
Mas o que é propósito? É a vontade maior de realizar ou conquistar algo, é aquilo que te move e dá sentido à tua vida! Ter um propósito claro é saber onde se quer chegar – e, sobretudo, dispor da energia necessária para enfrentar a trajetória, que certamente não será fácil. Assim como a comandante de A Grande Muralha, Lin, sabia exatamente porque lutava e porque sempre se especializava, porque arriscava a própria vida!
Mas como chegar ao meu propósito? Não tem muito jeito a não ser se perguntar, constantemente... o que eu faria, mesmo que de graça? O que daria sentido à minha vida? Algumas pessoas podem até dizer “o meu propósito é ganhar dinheiro” mas reflita um pouco mais: é o dinheiro ou alguma coisa que ele pode te proporciona? Sei lá, a viagem dos sonhos, uma casa maior, um determinado automóvel, uma vida melhor para os filhos...
É somente ao descobrir o seu propósito que você poderá oferecer algo aos outros, tendo o diferencial de sua carreira ou de seu negócio!
E você, sabe qual é o seu propósito? Sabe o que te move e o que te diferencia?

A Grande Muralha

Tem tanta gente falando sobre a tal Zona de Conforto que até pensei assim: ah, não... eu não falarei sobre esse tema, já tem tanta gente falando... mas confesso que não resisti quando vi esse vídeo! Na verdade não falarei sobre a Zona de Conforto, justamente pelo motivo acima, mas falarei do vídeo! Ele é simplesmente incrível! 
Primeiro porque, de modo absolutamente didático e dinâmico, explica claramente a Zona de Conforto, Zona de Aprendizagem e a Zona de Pânico. Fala super bem o que cada uma é, como elas se desenham em nossas vidas, os porquês de muitas coisas, etc. Além disso, os desenhos são ótimos para ilustrar um tema abstrato! 
Mas tem mais coisas aí! Tudo bem, algumas pessoas irão reclamar: mas Suzi, esse vídeo está em Inglês... não tem nada em Português, já traduzido? Comece agora a sair da sua zona de conforto e entrar na de aprendizado! Preste atenção ao idioma, leia as legendas, mas sobretudo entenda o que é falado e demonstrado! Você não irá se arrepender! Depois de assistir siga a ler o texto! 
<a href="https://www.youtube.com/watch?v=P_e6XlE7kns">https://www.youtube.com/watch?v=P_e6XlE7kns</a> 
Não se arrependeu, não é? Tenho certeza de que não! 
Mas o mais legal é o que é mostrado ao final: a Zona de Pânico não deveria ser chamada assim! Deveria ser chamada de Zona Mágica! Considerei isso tão lindo! Você concorda? 
Pense bem: é a Zona dos Grandes Desafios! Coisa boa! Você tem a oportunidade de expandir seus pensamentos, sua visão! Isso realmente é mágico! 
Fico pensando no tanto que para uns é tão fácil visitar essa zona e para outros é tão difícil! Fiquei lembrando de algumas pessoas que parecem ter raízes... não estou falando de raízes familiares e de tradições! Estou falando de raízes de árvores! Sim, raízes de árvores! Sabe aquelas pessoas que não conseguem sequer pensar em algum dia na vida ter de mudar de casa, de rua, de cidade? Surgem oportunidades e elas chegam a recusar por temor de mudar... E tem aquelas que não possuem raiz alguma e se desvenciliam de coisas sem dificuldades, até sendo chamadas de loucas! 
Bem, em minha opinião, cada um tem o direito de ser do jeito que é! Mas uma coisa é certa: ir além da zona de aprendizagem é o que permite às pessoas crescerem de verdade! Conseguir livrar-se das tensões e das dificuldades do dia requer empreender esforço para deixar os medos para trás! 
Que tal experimentar? Dá para começar aos poucos, com coisas menores e gradativamente arriscar mais, experimentar mais! E se você pensa que não conseguirá sozinho mas quer chegar lá onde seus sonhos estão, experimente buscar um Coach! Esse profissional poderá ajudá-lo demais! 
Alce seus voos! Arrisque-se! Sua vida pode ser muito mais prazerosa!

Sorte de Kokura

Suzete Souza

Empreendedorismo: como construir um legado, com Raquel Teixeira e Cleusa Maria | Café com ADM 461

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