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<div>Todo ser humano merece respeito! 
Por Adm. Marizete Furbino
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<div>&#8220;O trabalhador tem mais necessidade de respeito que de pão.&#8221; 
(Karl Marx)

É fato que todo e qualquer ser humano gosta e precisa ser respeitado. O respeito, além de ser considerado uma valiosa virtude, é essencial para que, nas empresas, possa haver um ambiente cujo clima organizacional seja harmonioso; logo, isto se torna propício à produtividade, caso contrário, a mesma poderá ficar comprometida.
Por natureza, o respeito está atrelado ao comportamento e à atitude. Pensando assim, é preciso lembrar que cada ser humano veio de um “seio” familiar distinto. Cada um tem características peculiares, com valores e princípios diferenciados; portanto, torna-se necessário que cada pessoa faça de seu íntimo uma breve análise, procurando seu autoconhecimento, analisando desta forma as profundezas de seu ser, analisando sua conduta bem como o seu comportamento. Igual atenção deve ser dada às suas atitudes diante de todos, diante da vida, verificando e buscando desta forma, detectar suas falhas e procurando realizar os devidos acertos, tornando-se assim um ser humano cada vez melhor, um novo ser humano.
Isto posto, torna-se de grande importância cuidar de seu comportamento e de sua atitude. É da mesma forma importante quanto cuidar de sua aparência perante o cenário mercadológico, e isto vale para quem deseja sobreviver no mercado de forma perene.
É preciso aprender a respeitar a si próprio, para depois aprender a respeitar o próximo; logo, quem não se respeita, possui grande dificuldade em respeitar o outro.
Sabemos que o respeito é a base para a construção de quaisquer relacionamentos sólidos e equilibrados; portanto, na empresa, é preciso estar atento o tempo todo, procurando sempre respeitar o ambiente interno e externo em que encontramos inseridos, enxergando nossos limites e respeitando o colega de trabalho como um verdadeiro ser humano. É prioritário que também o percebamos como um verdadeiro parceiro, sabendo ouvi-lo, respeitando sempre o seu jeito de ser, dando-lhe a devida atenção, sendo cortês e educado para com todos, sem distinção. Todos merecem o devido respeito, desde o porteiro até a diretoria da empresa. Todos são parceiros e precisam ser respeitados.
Conhecedores da valiosa importância que tem o respeito no mundo dos negócios, um gestor do século XXI deve ter o cuidado de inserir o respeito na cultura organizacional da empresa no qual é responsável, preocupando-se em propagar o zelo pelo mesmo.
Face ao exposto, salientamos a importância de resgatar junto aos seus colaboradores os valores necessários à construção de um ser humano melhor, que muitas vezes encontram-se perdidos no decorrer da caminhada. Tais valores são imprescindíveis para que esse “ser humano” se torne de fato humano, passando assim a não somente valorizar mais o outro, mas a respeitar a si próprio, bem como a respeitar o próximo como deve ser respeitado, tratando-o com dignidade, atenção, educação e respeito.
Vale frisar que o respeito e educação são atributos bastante notáveis nas pessoas de destaque, e no trabalho faz todo um diferencial, já que sua imagem está sempre sendo observada.
É oportuno perceber que a ausência de respeito gera um estresse no ambiente de trabalho, situação essa desnecessária, que unicamente contribui para que ocorra certo desequilíbrio na produtividade, pois o colaborador, quando não se sente respeitado, não respeita os colegas de trabalho e nem a empresa da qual faz parte. Da mesma forma ele não se dedica, não se empenha, não faz “aliança” com a empresa em que está inserido, não executa suas funções de forma a compartilhar idéias em equipe, e de certa forma não se compromete com suas atividades, atribuições e/ou funções, podendo causar futuros transtornos dentro da organização da qual faz parte.
De outro lado, quando se tem respeito, o ambiente de trabalho fica harmonioso e alegre, prevalecendo a transparência, a sinceridade e a verdade entre os componentes; assim, além de facilitar todo o processo de trabalho em equipe, os colaboradores sentem que fazem parte de todo o processo, sentindo-se valorizados e satisfeitos. Quando criamos em cada departamento esse clima favorável, temos o comprometimento e o envolvimento cada vez mais com as atividades, tendo cada “parceiro” sua natural iniciativa e seu conseqüente engajamento num trabalho em prol da busca incessante por resultados e, por conseguinte, maior produtividade.
Por fim, é preciso conscientizar que a empresa é composta por seres humanos, que devem não somente compartilhar, mas somar idéias, ideais, valores, princípios, conhecimentos, habilidades, talentos e compromissos, caso contrário, estará em pouco tempo fadada ao fracasso; portanto, verifica-se que é de suma importância a empresa zelar pela agregação de todos esses valores.

11/08/2008
Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pela UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora e Professora Universitária na UNIPAC- Vale do Aço. 
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br. 
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade do texto, mencionando a autora e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br</div>

Todo ser humano merece respeito!

Todo ser humano merece respeito! Por Adm. Marizete Furbino &#8220;O trabalhador tem mais necessidade de respeito que de pão.&#8221; (Karl Marx) É fato que todo e qualquer ser humano gosta e precisa ser respeitado. O respeito, além de ser considerado uma valiosa virtude, é essencial para que, nas empresas, possa haver um ambiente cujo clima [&hellip;]

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Administradores | Conhecimento para Resultados

A eficácia dos gerentes é nossa maior esperança para tornar a sociedade moderna economicamente produtiva e socialmente viável. (Peter Drucker)
Gerenciar não é fácil. O gestor para alcançar êxito em suas funções deve ser político; logo, cuidar bem de sua conduta, zelando pela sua honestidade, ética e moral, não se esquecendo jamais do quesito respeito, torna-se essencial.
Hodiernamente, sabemos que um gestor para alcançar os resultados e ir além do esperado, além de ser político, deve se cercar de profissionais competentes. Não há necessidade de dominar todo o conhecimento sobre determinada área em que irá atuar, mesmo porque, o conhecimento é construído a cada segundo, não é acabado; logo, basta querer, basta buscar, ter vontade e interesse em se desenvolver e em crescer.
Por esse motivo, devemos ter em mente que o gestor para se despontar na frente, se deve capacitar sempre, valiosa é a ideia de que temos que estudar de maneira contínua; são atitudes como esta que irão corroborar para que o gestor faça a diferença no mercado; assim, não necessariamente, o gestor entende de tudo, mas, tendo excelente domínio de gerenciamento e se cercando de profissionais talentosos, habilidosos, cheios de conhecimentos e de competências, dispostos a buscar conhecimentos e a somar, tende a contribuir para o crescimento da empresa em que atua.
Aliado a isso, como um bom político, é preciso que o gestor “abrace” determinada causa, lutando por ela com “unhas e dentes”; e mais, é preciso que seja fiel às ideias que defende e propõe; assim, transmitirá maior confiança à toda equipe, alcançando no exercício de sua profissão, uma boa liderança.
Convém assinalar que, como um político que quer vencer a batalha, o gestor deve planejar as suas ações, pautado sempre no discurso do compromisso, discurso este que aparece bem impulsionado nas “veias”, onde deverá de forma clara aparecer as estratégias e o plano de ação, deixando de forma transparente onde e como se deseja chegar ao resultado final.
Do mesmo modo, é preciso demasiada atenção; pois, sua trajetória de vida será apontada e assinalada, passando a ser até mesmo monitorada pela própria empresa em que atua, uma vez que o gestor irá carregar consigo o sobrenome da empresa e isto pesa; assim sendo, é muito importante cuidar da “senhora honestidade”, uma vez que esta sempre deverá acompanhar um bom gestor.
Acentue-se, que outro fator bastante lembrado, é que se deve sempre ter a coerência do que se pensa e diz com o que se executa; pois, o gestor estará sendo sempre notado e o pior, irão registar e divulgar todas as suas falhas, o que nem sempre ocorrerá quando dos momentos de excelência, de qualidade e de plenitude. É lamentável dizer, mas irão registrar, divulgar e comentar os momentos de deslize e de descuido; tudo com o intuito de lhe esmagar, de lhe destruir e de lhe substituir.
Seguindo esta linha de pensamento e partindo do pressuposto de que tendo claro o que deseja alcançar, deve-se comprometer de fato com a questão, envolvendo toda equipe em sua volta em prol dos resultados esperados; assim, o gestor deve saber de fato o que desejas da empresa em que atua; tendo claro e definido sua política de gestão, respeitando e tendo como base a política organizacional.
Somados a isso, cabe ressaltar que um gestor para fazer a diferença, não poderá perder jamais o foco em sua atuação; isso rá corroborar para se fazer a diferença não só na empresa em que atua, mas, no mercado.
Reforça-se, assim, que como político, se deve elaborar juntamente com toda a sua equipe os projetos da empresa e defender determinadas ideologias dentro da empresa em que atua; logo, torna-se de extrema importância, somar forças, habilidades, conhecimentos e talentos, juntando-se à sua equipe, elaborando projetos, defendendo ideologias, sensibilizando os “pilares” em sua volta a não somente se envolver, mas, a se comprometer com todo trabalho, lutando sempre em prol da ideologia implementada através das ações conjuntas.
Cumpre pontuar ainda, que, como um bom politico, deve amar intensamente gestão, tendo um sentimento bonito e verdadeiro pela sua profissão, mesmo em meio a um turbilhão de problemas a enfrentar, tendo em vista sempre o que se quer conquistar e ganhar.
Oportuno salientar que, como um bom político, além de esbanjar simpatia, tendo muita transparência no exercício de sua função, criatividade, ousadia, persistência, determinação, garra e vontade de vencer, somados com habilidades de lidar e liderar pessoas, se deve também, enfrentar a quebra de paradigma, tornando-se flexível e possuindo grande capacidade de adaptação, atitudes como estas farão diferença.
Nesse contexto, sensibilizar e envolver a equipe a “abraçar” a causa é imprescindível; em meio à caminhada, o gestor irá encontrar pessoas e pessoas... Irá encontrar aquelas que nada fazem, a não ser quando irão ganhar algo em troca; irá encontrar aquelas que realmente amam o que fazem e por isso dão o melhor de si e mais, sem qualquer tipo de exigência; atuando da melhor maneira, procurando de forma entusiasta trabalhar para se chegar a um resultado.
Com igual teor, como um bom gestor político, deve interagir com toda a equipe, fazendo da equipe verdadeiros parceiros, buscando sempre informações, monitorando ações, buscando soluções e mediando situações.
Cabe ressaltar que um dos papéis do gestor político é o de representar a empresa em que atua no mercado, constituindo-se em um verdadeiro “advogado” das causas em que a empresa defende, colocando sempre o interesse da empresa, acima de seus próprios interesses.
Isto posto, podemos alertar que além dos quesitos já apontados, não se pode esquecer-se do quesito vaidade. O gestor político que dispara na frente é aquele gestor vaidoso, que cuida não somente de sua aparência, mas, de sua maneira de se comportar e de se expressar; assim, deve ser o gestor que não somente deseja ser mais um gestor naquela empresa, mas deseja fazer a diferença naquela empresa e, por conseguinte no mercado.
É nesse cenário que lembramos e enfatizamos que o papel do gestor político, é o de servir, fazer jus ao cargo ocupado. O gestor deve ter em mente que deverá exercer o seu cargo como um verdadeiro intraempreendedor, amando e atuando na empresa como se a empresa fosse sua, atuando de forma a servir a empresa sempre, fazendo jus à sua contratação, cuidando para não decepcionar as pessoas que lhe confiaram o cargo e mais, contribuindo para que a empresa possa se desenvolver, crescer e a permanecer no mercado por um período mais longo de tempo.

Seja um Gestor Político

“Um bom chefe faz com que homens comuns façam coisas incomuns.” (Peter Drucker)
Nos dias atuais, onde prevalece tamanha competitividade, a pressão por resultados está cada vez mais presente e pode ser saudável, desde que no ambiente de trabalho prevaleça um clima organizacional harmonioso e não pernicioso.
Convém assinalar que hoje as empresas estão cada vez mais exigindo de seus colaboradores não somente que se tenha conhecimento, mas que se tenha habilidade em lidar com pessoas; o que não é nada fácil. Observa-se, que quando prevalece dentro do ambiente de trabalho a harmonia, os envolvidos atuam com afinco, envolvem e se comprometem mais, e o que era para ser fardo, fica leve, muitas vezes até imperceptível e quando o resultado chega, num clima de alegria que contagia, vem a tão sonhada e desejada comemoração.
Você já teve o prazer de brincar de gincana em sua escola, na época de seus estudos de nível fundamental e médio? A turma se unia em prol do resultado; juntava-se talento, conhecimento e atitude. Lembra? Somava-se. O agir tomava conta de toda a escola, o clima era competitivo entre uma turma e outra, mas era saudável e no final, era só alegria, fruto colhido de todo trabalho desenvolvido naquele período. Acentue-se que as empresas inteligentes do século XXI, mesmo em meio a tanta pressão por resultados e tudo em sua maioria cobrado em curto prazo, trabalham a competitividade, mas não descuidam do clima organizacional, pois, são conscientes, que este pode tanto contribuir, quanto atrapalhar, podendo levar até mesmo a naufragar uma empresa.
Isto posto, podemos salientar que quando o clima organizacional se encontra em harmonia é muito bom; percebe-se que os profissionais passam a somar e não a subtrair, passam a trabalhar em rede, de forma integrada, inter-relacionada e interagida em prol dos resultados; todos “abrançando” uma determinada causa e rumo as metas e objetivos desejados, com a finalidade de ver a empresa em que atua fazer a diferença e ficar por um período mais longo de tempo no mercado.
Desse modo, se por um lado vemos todos os profissionais empenhados no alcance dos resultados, por outro lado, enxergamos de forma bem nítida, que esta empresa além de valorizar os seus profissionais, lhes oferecem inúmeros benefícios. Talvez este seja o segredo! As pessoas atuam ali satisfeitas, se encontram prazer no trabalho e se sentem realizadas.
Convém assinalar que, mesmo que a demanda de trabalho esteja alta, mesmo que a pressão por resultados seja grande, se o trabalhador amar o que faz e estiver satisfeito com as suas atividades dentro da empresa, o exercício da profissão no seu dia a dia, não o levará ao adoecimento, pois, encontrar-se-á em equilíbrio o esforço e a recompensa, o ambiente organizacional estará favorável pairando um clima agradável e harmonioso no ar; os profissionais que ali passam a maior parte de suas vidas estarão inter-relacionando de maneira a sempre somar e isso proporciona de certa forma, um amadurecimento, um desenvolvimento e um crescimento, dos profissionais que antes de serem profissionais, são pessoas, são seres humanos com anseios, dificuldades, necessidades, desejos e sonhos diferentes e, por conseguinte propicia um desenvolvimento e um crescimento da empresa no qual estão inseridos e atuam.
Por fim, ao se conceber esta dimensão axiológica no plano do trabalho, a linha de valoração do colaborador e empresa fica tênue e o gestor age de maneira sábia, a ponto de perceber que não basta somente criar um clima propício ao bom desempenho do colaborador, mas, é preciso cuidar também deste colaborador, implantar e implementar programas que colaborem de fato com a saúde de seu trabalhador, procurando a todo custo eliminar um ambiente de trabalho de risco à saúde; evitando assim, adoecimentos, afastamentos e perdas; estando consciente que a empresa é formada por pessoas e que estas são maior patrimônio que uma empresa possa ter.

Pressão por resultados

" A primeira lei da natureza é a tolerância –já que temos todos uma porção de erros e fraquezas." (Voltaire)
 Podemos considerar a Geração X como aquela geração de profissionais nascidos por volta dos anos 60, 70 e que nasceram e viveram em meio um contexto social, cultural e político diferente da nossa conjuntura atual; por conseguinte, prezam por valores e princípios próprios advindos de sua época; desta forma percebe-se que essa geração de profissionais vive única e exclusivamente para a empresa na qual exerce as suas funções; chegando a serem taxados como workholics e/ou worklovers; como conseqüência, atuam como verdadeiros intra-empreendedores, se entregando de “corpo e alma” ao trabalho que se propõe a fazer, fazendo da empresa a “sua” própria empresa, amando em demasia o que se faz; logo, atuam com muito amor, total dedicação, empenho, responsabilidade, comprometimento, e envolvimento, pois, sem medir quaisquer esforços, somente respiram, pensam e vivem em prol de seu trabalho, colocando sempre a vida profissional em primeiro lugar; assim, possuem extrema dificuldade de equilibrar vida pessoal e profissional, uma vez que enxerga a empresa como a sua tábua de salvação, e se agarra nesta com “unhas e dentes”, defendendo e lutando por esta, como se esta fosse a sua verdadeira vida; comportamentos estes advindos de tamanha insegurança e medo propícios desta época.
Com efeito, a Geração X faz qualquer sacrifício em prol da empresa; desta maneira, além de sacrificar a sua família, namorado (a), esposo (a), e/ou amigos, podemos dizer que esta geração raramente usufrui o que a vida lhe oferece, pois, alegam sempre não possuir tempo suficiente para tal; assim, alegam não ter tempo necessário para se dedicar aos filhos, não participam de maneira efetiva da infância e crescimento dos mesmos; logo, quando se dão por conta, os seus filhos já estão profissionais no mercado e até mesmo casados; da mesma maneira, não usufruem dos vários benefícios organizacionais adquiridos e ofertados, dentre esses podemos citar os mais “gritantes” como folgas e férias, sendo que esta última é sempre realizada de modo parcial e nunca integral; por conseguinte, nunca “descansam”, pois, não desligam e/ou não conseguem desligar-se totalmente do exercício de suas funções, devido prezarem em demasia a sua vida profissional; assim, mesmo nos momentos de “descanso” e “lazer” a responsabilidade é tanta, que respiram trabalho.
Lembrando que esse fato ocorre também nos momentos de dor, momentos estes que a vida possa oferecer, como por exemplo, durante a fase de alguma doença, lutando contra uma doença, o profissional da Geração X, mesmo que de longe, insiste em saber dos acontecimentos organizacionais, controlar e fazer acontecer, não conseguindo desligar-se um só minuto! Impressionante!
Por outro lado, mantém um carinho tão especial com os colegas de trabalho, que estes chegam a constituir a sua própria família; do mesmo modo, recebem e compartilham junto a estes, carinho, dores, alegrias, tristezas, comemorações, anseios, necessidades, preocupações, dificuldades, bem como, tudo que porventura possa ocorrer nas diversas circunstâncias de sua vida, chegando mesmo a fazer confidências, e até a brindar a vida, podendo até mesmo surgir deste relacionamento grandes amizades, novos amores, e até um casamento! Ressalte-se que são os profissionais considerados veteranos na empresa, recheados de tamanha “bagagem” de conhecimento, pois, diante de uma vasta experiência, possuem um vasto conhecimento da empresa como um todo. Importante notar, que interessados em solidificar sua carreira na empresa em que atua, age com muita cautela, paciência, sabedoria, e conhecimento, pois, além de querer fazer e manter o vínculo com a empresa sabem exatamente onde se deseja chegar. Melhor explicitando, a Geração X geralmente atua muito na empresa de forma a basear-se em quatro pilares que lhes dão sustentação, dos quais podemos citar: a ética, a seriedade, a honestidade e a transparência; por conseguinte, colocam de fato as “cartas sobre a mesa”, não escondendo nada e muito menos ficando “em cima do muro” em qualquer situação que seja, pois, além de saber de fato se posicionar frente a um problema e a defender suas idéias, sabem como ninguém onde se deseja chegar; logo, além de preocupar em demasia com a sua imagem, traçam estratégias de como caminhar; dessa forma, procuram tomar decisões embasadas na ética, no estudo e análise criteriosa dos fatos em questão, levando sempre em consideração além do processo, todos os envolvidos, preocupando-se muito com o inter-relacionamento e a boa reputação de seu nome; pois, tem plena consciência que carrega um novo sobrenome: o sobrenome da empresa em que está inserido.
Por oportuno, é inegável dizer que esta geração preza em demasia por autonomia no exercício de sua função; logo, “padece” e muito quando a mesma não lhe é concedida; chegando mesmo a sentir tremendo “mal-estar” e até mesmo a “adoecer” por tal fato; autonomia e liberdade no exercício de sua função, são duas variáveis bastante consideráveis e de grande peso para essa geração; possuindo até mais peso do que a variável financeira; caso não os tenha, o rumo a ser seguido na empresa estará acompanhado de desestimulo, insatisfação e, por conseguinte, um tremendo desinteresse, conduzindo-os a um desligamento da empresa se a situação assim permanecer.
Por sua vez, são profissionais extremamente educados, que ainda preocupam e zelam por valores e princípios; deste modo, fica bem claro que o profissional da geração X se preocupa intensamente com o seu comportamento e com a sua conduta, zelando muito pela integridade e transparência, uma vez que possuem a consciência de que perdem sobrenome pessoal e passam a carregar o sobrenome da empresa; assim, cuida e zela pela sua imagem dentro e fora da empresa, pois, sabe das consequências quando da ausência deste cuidado.
Nesse contexto, podemos dizer que a geração Y, são os nascidos por volta dos anos 80 e 90, é a geração marcada pela era da incerteza, era do conhecimento e que priorizam outros valores e princípios, tendo em vista à sua época. São profissionais que também executam suas funções em busca de eficiência e eficácia, porém, cuidam com esmero de sua vida pessoal; nesse sentido, não ficam conectados “mentalmente” o tempo todo com a empresa no qual exercem suas funções. Sabe discernir muito bem sua vida pessoal de sua vida profissional, alcançando certo equilíbrio, não correndo desta maneira nenhum risco de perder os amigos, esposo (a) e/ou o namorado (a) por dedicação exclusiva à empresa no qual exerce as suas funções; logo, não respiram o “ar da empresa” por 24 horas. Vale por em evidencia, que são profissionais providos de tamanha inquietação e agilidade, sentindo-se “mal” diante de um problema não resolvido e que muitas das vezes encontra-se de forma rápida e prática a solução; assim, sente-se “mal estar” diante da incompetência de vários colegas profissionais, pois, pensam rápido demais e são extremamente inteligentes, exigindo dos demais à sua volta estas habilidades já citadas; o que conduz muitas vezes a “atritos” e a descontentamentos no que tange ao inter-relacionamento; mas também, são considerados profissionais bem resolvidos, determinados e que sabem claramente o que querem e o que buscam na sua vida profissional; contudo, estipulam prazos no que concerne ao seu plano de carreira, agindo com rigor no que tange a sua ascensão; podendo até mesmo desligar-se da empresa em que atua se acaso perceba que os acontecimentos não se darão conforme o planejado, tendo em sua carreira, um outro rumo a seguir.
Somados a isso, são profissionais que valorizam e muito o reconhecimento, priorizando em demasia a flexibilidade e a autonomia no exercício de suas funções; desse modo, não gostam de nada “engessado”; por conseqüência, não são fãs do processo organizacional que se baseia na burocracia e não gostam de cumprir rigorosos horários e regras; contudo, admitem poder executar suas ações em horários bastante diversificados, podendo trabalhar até mesmo na madrugada para cumprir determinada tarefa se assim precisar, mas em contrapartida, se por acaso sentir-se exaurido, pode retirar-se da empresa no meio da tarde para descansar, enquanto todos ainda estão no exercício de suas funções.
Insta dizer, que são profissionais que dizem possuir “pavio bem curto”; assim, tudo o que lhe aborrece, e/ou entristece torna-se “carta fora do baralho” e de forma bem rápida, podendo ser até mesmo excluído de vez de sua vida. São inteligentes e questionadores, mas também são ansiosos; mesmo assim, levam a vida com mais leveza, sem fazer qualquer tipo de drama e não permite entranhar em sua vida o sofrer, primando sempre pela qualidade de vida; dessa forma, suas ações têm por base muita agilidade, imediatismo e criatividade no que concerne a resolução dos problemas nos quais vivenciam, sejam no âmbito profissional ou pessoal. Nesse termo, em sua vida, tudo deve acontecer muito rápido; por conseqüência, a ansiedade chega ao ápice de forma a sufocá-los e a maltratá-los, fazendo o seu corpo sentir e a reagir de forma brutal, se culminado em doenças, como a doença própria de sua era: a famosa depressão.
No tocante à conduta, são profissionais educados, mas, às vezes chegam a agir com prepotência e arrogância, não levando os chamados “desaforos” como dever de casa, não medindo as palavras pronunciadas; por conseguinte, o que acha que deve falar, falam mesmo, e isto leva muitas vezes a conflitos nos convívios interpessoais, podendo comprometer não somente a sua carreira, mas podendo comprometer também a sua produtividade, desmoronando um departamento e/ou uma empresa; desta forma, possuem certa dificuldade no que tange ao alcance do equilíbrio emocional.
Imperioso destacar, que são profissionais preocupados com o seu “eu”, assim, sempre colocam sua vida em primeiro lugar; todavia, mesmo gostando do que fazem e da empresa onde trabalham, se receberem de uma concorrente uma nova proposta e vantajosa, não pensam duas vezes em migrar de empresa; pois, pensam bastante no seu precioso bem-estar pessoal e profissional; assim, o sentimento que este sente pela empresa em que atua perde o significado e se esvai entre os “dedos”; posto isso, o “casamento” com a empresa em que atua, se desfaz com tamanha facilidade e sem nenhum “peso” e/ou medo sequer. Com efeito, agem com bastante naturalidade frente às mudanças, mudando com muita facilidade a sua “rota”, dando nova conotação, novo significado e sabor à sua vida sempre que lhe convier.
Ademais, apesar de comprometidos e determinados, são extremamente ambiciosos, então, planejam muito bem a sua carreira dentro da empresa de forma a chegar ao pódio de maneira muito rápida, demarcando tempo e limites, chegando a manter um devido rigor no que tange ao tempo de chegada e quando não conseguem os cargos esmerados, não perdem tempo, migram de departamento e/ou de empresa com muita facilidade e rapidez; por isso, observa-se que estes profissionais da Geração Y podem até fazer um “casamento” com a empresa no qual exercem suas funções, mas, o “divórcio” pode vir a ocorrer a qualquer momento, bastando apenas uma única insatisfação. Por outro lado, apesar de possuírem uma energia que dá gosto e uma vitalidade sem tamanho, que contagia a todos em sua volta, administra de maneira diligente a sua vida pessoal, chegando a ser severo, por isso, não permitem as chamadas “invasões” em sua vida pessoal; assim, quando não desligam os aparelhos celulares, chegam a colocar o aparelho celular no silencioso e a ficar “mordidos de ódio” quando recebem uma ligação da empresa convocando-os ao trabalho, fora do horário do mesmo; nesse sentido, observa-se que muitos possuem a “cara de pau” de dizer que não viram as chamadas no telefone, ou que o telefone havia acabado a bateria, dentre outras desculpas mil; assim, fica bastante claro que, apesar de alcançarem êxito em suas funções e alavancarem uma organização, esta geração não vive única e exclusivamente para a empresa como faz a Geração X.
Profissionais desta Geração Y, geralmente, são observadores, e exerce a observação com tamanha maestria no que tange ao comportamento e a atitude dos demais profissionais frente aos fatos e circunstâncias da vida organizacional, o que de certa forma, o conduz a uma tremenda admiração ou até mesmo ao ato de repulsa, quanto aos outros profissionais; inter-relacionando sempre o fato à pessoa; demonstrando certa imaturidade, o que suscita bastante cautela ao lidar com esta geração.
Vale lembrar que por ser uma geração que lida o tempo todo com a internet, acabam perdendo a grandiosidade de um encontro pessoal, e por essa razão, são imediatistas, impacientes, pensam com muita velocidade; contudo, podemos dizer que são pró-ativos; porém, possuem maior probabilidade de não conseguirem êxito nos inter-relacionamentos por apresentarem mais frios, calculistas e apressados, o que gera muitas vezes “atropelos” desnecessários, que poderão lhes prejudicar e comprometer a sua carreira.
Pelas razões expostas, torna-se de suma importância perceber que a empresa é composta por pessoas, pessoas estas que nasceram em épocas diferentes e que pensam e agem de forma diferente; em vista disso, possuem valores, princípios e culturas diferenciadas e carregam consigo “marcas” de sua época; logo, são extremamente influenciadas pela época em que nasceram e influenciam pessoas, podendo de certa forma até mesmo comprometer a produtividade e a qualidade dos resultados. Nesse sentido, torna-se necessário pensar, analisar e repensar em uma forma de gestão a ser desenvolvida e implementada na empresa que enxergue tais peculiaridades, dificuldades, anseios, necessidades e perspectivas próprias de cada geração, bem como, a preocupação em como selecionar, manter e reter tais talentos que são tão diferentes, pois, se bem administrados, podem realizar um grandioso trabalho.
Somados a isso, é de fundamental importância dizer que temos que saber lidar com as diferenças e o que se observa é que quando na empresa são respeitadas peculiaridades de cada geração e os mesmos atuam de forma interagida, inter-relacionada e integrada, a empresa só tende a ganhar, pois, todas as duas gerações, podem ser consideradas grandes potências dentro da empresa e juntas podem fazer um exímio trabalho se souberem somar forças, habilidades, conhecimentos e talentos, atuando de forma a agregar valor à empresa e JUNTAS contribuírem para que a empresa faça a diferença, neste mercado globalizado, altamente competitivo e cruel.

Todo ser humano merece respeito!

Marizete Furbino

Empreendedorismo: como construir um legado, com Raquel Teixeira e Cleusa Maria | Café com ADM 461

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Marizete Furbino

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