leadership

LEADERSHIP

negociacao-2

NEGOCIACAO

gestao-3

GESTAO

consultoria-2

CONSULTORIA

falandobem

FALANDOBEM

financasessenciais

FINANCASESSENCIAIS

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos

Administradores PREMIUM

Como se sabe, os cuidados com a saúde e segurança do trabalhador são exigidos por lei, através da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e pelas NR´s (Normas Regulamentadoras), mas além do aspecto legal a segurança deve ser prioridade do empregador, pois pode aumentar da produtividade da empresa. Durante esse artigo vamos refletir como o quesito de segurança do trabalho pode aumentar a produtividade do trabalhador. Primeiro vamos à definição de segurança do trabalho: “Segurança do trabalho é o conjunto de medidas que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e capacidade de trabalho do trabalhador&#8221;. Já produtividade entedemos que é o resultado da capacidade de produzir, de gerar um produto, é o fruto do trabalho associados à tecnica e ao capital empregado. Vários fatores interferem na produtividade e a segurança do trabalho é um deles. O psicólogo americano Abraham Harold Maslow (01 de abril de 1908 a 08 de junho de 1970), através do seu estudo, nos apresenta a Teoria de necessidades de Maslow, onde aprendemos que o indivíduo para atingir sua autorrealização deve escalar uma hierarquia de necessidade, temos assim a pirâmide de Maslow. 
Etapas da Hierarquia das Necessidades de Maslow
• Necessidades fisiológicas: sendo a base da pirâmide, refere-se às necessidades básicas do ser humano como: fome, a sede, a respiração, a excreção, o abrigo e o sexo, por exemplo. • Necessidades de segurança: é o segundo nível da hierarquia, aqui se encaixa os elementos que fazem com que o indivíduo sinta-se seguro, enquadrando-se desde a segurança em casa até meios mais complexos, como a segurança no trabalho, segurança com a saúde e etc. • Necessidades sociais (amor/relacionamento): é o terceiro nível da Pirâmide, se encaixando nesse nível as necessidades de se sentir parte de um grupo social, como ter amigos, constituir família, receber carinho de parceiros sexuais e etc. • Necessidades de Status ou Estima: é a quarta etapa da Pirâmide de Maslow, é a necessidade que uma pessoa tem de se orgulhar de sim própria e dos outros, ser respeitada por si e pelos demais. • Necessidades de autorrealização: sendo o topo da pirâmide, é atingido, quando todas as outras necessidades são supridas e o indivíduo consegue aproveitar todo seu potencial, tendo auto controle de suas ações, independência, e satisfazer-se com aquilo que se propõe a fazer. 
Sobre a pirâmide devemos considerar que:
• Para alcançarmos um novo patamar na pirâmide o anterior deve ser satisfeito, pelo menos parcialmente; • Os 4 primeiros níveis de necessidades, podem ser satisfeitos por aspectos externos ao ser humano, não dependendo apenas da sua vontade; • As necessidades primárias ou básicas (fisiológicas e de segurança) se satisfazem mais rapidamente que as necessidades secundárias ou superiores; • O indivíduo será sempre motivado pelas necessidades que se apresentarem mais importantes para ele. Nesse artigo focaremos no 2º nível da pirâmide, a Necessidade de Segurança. Tendo o indivíduo a primeira necessidade preenchida, espera se que com o trabalho ele possa arcar com suas necessidades básicas, partimos então para saciar a necessidade de segurança. A necessidade de segurança abrange a segurança de sua casa e família, sua segurança (estabilidade) no emprego e a segurança do corpo. Como pode o empregado sentir-se seguro para execercer sua atividade se o seu local de trabalho não lhe dá condições seguras para isso? Assim, o indivíduo tem sua motivação no trabalho diminuida. Um trabalhador desmotivado não produz tanto e com qualidade como um trabalhor motivado. De maneira simplista motivação pode ser entendida como motivo para ação, ou seja, o motivo que leva o indivíduo a agir. Estudos motivacionais mostram que motivação não se relaciona diretamento ao salário do funcionário e sim a qualidade do seu ambiente do trabalho. Exemplificamos uma fábrica, onde os funcionários têm seus Equipamentos de proteção Individual em estado precário, um ambiente mal iluminado e não ventilado, com instalações elétricas improvisadas, a motivação do funcionário em exercer sua função barra no medo do mesmo de acidentar-se e ficar temporariamente impossibilitado de exercer seu ofício. Um dos pontos que prejudicam a produtividade, é a questão do acidente, primeiro temos o trabalhador que deverá se afastar da sua função temporiariamente, o que gera uma queda de produção, devemos consideram que o acidente também afeta os outros colaboradores que podem ficar dispersos depois do ocorrido, gerando uma queda, mesmo que temporária na produção. Com o afastamento do funcionário acidentado, temos que realocar um novo empregado para função e considerar que temos o tempo de treinamento e o tempo de adaptação desse empregado na tarefa, que pode provocar atrasos na produção. Cada troca de funcionário é uma queda que temos que enfrentar em nossa produtividade. Um ambiente de trabalho seguro leva ao trabalhador conficança na execução do trabalho o que melhora sua produtividade. Assim podemos concluir que investir em segurança do trabalho, além de ser obrigatório por lei, gera para o trabalhador um ambiente seguro para executar suas tarefas, elevando assim sua motivação e consequentemente sua produtividade gerando para empresa um aumento de produção com qualidade.
FONTES DE PESQUISA:
MINISTÉRIO DO TRABALHO E DO EMPREGO. Normas Regulamentadoras. Disponível em: www.mte.gov.br FUNDACENTRO. Manual Básico de Segurança do Trabalho. Disponível em: www.fundacentro.gov.br COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA. Segurança do Trabalho. Disponível em: https://docente.ifsc.edu.br/felipe.camargo/MaterialDidatico MARTINS, PETRÔNIO G.; LAUGENI. Fernando P. Administração da Produção. São Paulo: Saraiva, 5ª Ed., 2005 MARIO PALESTRAS. Pirâmide de Maslow. Disponível em: http://mariopalestras.blogspot.com.br/2011/02/piramide-de-maslow.html IBC COACHING. Pirâmide de Maslow e Motivação Pessoal. Disponível em: http://www.ibccoaching.com.br/portal/coaching-e-psicologia/piramide-maslow-motivacao-profissional/

Trabalho seguro produtividade em alta

Nos dias atuais as empresas buscam constantemente o aumento de sua produtividade, esse artigo nos apresenta como os cuidados com segurança do trabalho podem interferir na produtividade da empresa.

Trabalho seguro produtividade em alta | Administradores

Home

Artigos

Informação e Educação para líderes e suas equipes. Notícias, artigos, cursos, palestrantes, mentorias e treinamentos personalizados para profissionais e empresas

Administradores

https://cdn.administradores.com.br/app/uploads/2023/06/06200454/Logo-administradores.png

Administradores | Conhecimento para Resultados

As empresas buscam hoje um diferencial competitivo para se manter no mercado. Um das alternativas usadas pelas empresas é<a href="http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/como-otimizar-a-logistica-da-minha-empresa/125337/" target="_blank" rel="noreferrer noopener"> desenvolver sua cadeia logística</a>, a fim de buscar um melhor atendimento do seu cliente, redução de custos e melhoria do produto final. O princípio de logística reversa usada a favor do desenvolvimento sustentável visa um novo modelo de gestão de negócios, levando em consideração os impactos ambientais e sociais, aliado às questões econômicas. Na busca de um mundo mais sustentável, os olhares se voltam para o setor empresarial. Sabe que os recursos naturais são finitos, sendo assim há de se buscar uma alternativa para que continue o desenvolvimento sem afetar o meio natural. Numa sociedade onde o tempo de vida dos produtos se torna cada vez menor, devido a constante mudança de tecnologia, começa a se pensar o que fazer com a quantidade de materiais que enviamos diariamente para descarte. Nesses dois enfoques surge então conceito de desenvolvimento sustentável aliado a logística reversa. No atual cenário econômico, as organizações a cada dia buscam ser mais competitivas usando os fatores de redução de custos, minimizando os impactos ambientais e agindo com responsabilidade. O que as companhias descobriram recentemente é que controlar a geração e a destinação de seus resíduos é uma forma de economizar e que gera reconhecimento social e ambiental, pois não mira seu foco apenas na produção de produtos, mas a preocupação com a destinação final após o uso. Utilizando esse enfoque, as organizações têm investido em logística reversa, visto que a mesma está ligada tanto a questões ambientais quanto a fatores econômicos, o que a faz ganhar destaque no cenário empresarial tornando seu uso imprescindível, pois é um meio de tornar as empresas ecologicamente mais eficientes, por intermédio da reciclagem, reuso e redução de quantidade de materiais usados. Primeiramente, temos a definição de logística empresarial, segundo Ballou, (2010), podemos dizer que a logística empresarial trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final. A logística reversa pode ser entendida como a área da logística que trata dos aspectos referentes ao retorno de produtos, embalagens e/ou materiais ao seu centro produtivo. Segundo LEITE: (pág. 17, 2009): “Entendemos logística reversa como a área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós-venda e de pós-consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, por meio dos canais de distribuição reversos, agregando-lhes valores de diversas naturezas: econômico, de prestação de serviços, ecológico, legal, logística, de imagem corporativa, dentre outros.” Logística reversa está associada à reutilização de produtos e materiais, englobando todas as atividades logísticas de coletar, desmontar e processar produtos e/ou materiais e peças usadas a fim de assegurar uma recuperação sustentável (LEITE 2009). Podemos definir as atividades de logística reversa em: • Retorno do material e/ou produto do seu ponto de consumo ao seu ponto de origem, através de planejamento, implantação e controle de fluxo de materiais e fluxo de informação; • Movimentação do produto na cadeia logística, porém na direção: consumidor – produtor; • Busca de um melhor aproveitamento de recursos, utilizando a política dos 3 R’s: reutilização, reaproveitamento e reciclagem; • Recuperação de valor; • Segurança na destinação do produto após o uso. São do início da década de 70 os primeiros estudos de logística reversa encontrados. Com foco voltado ao retorno de bens a serem reciclados encontramos na década de 70 e 80 estudos denominados de canais de distribuição reversos. Nos anos 90, devido ao desenvolvimento produtivo que se instalou, gerando um demanda e variedade de produtos grandes que devido ao avanço tecnológico leva a uma vida útil menor do produto, a logística reversa passou a ser tema visível no cenário empresarial. O objetivo principal da logística reversa é o de atender aos princípios de sustentabilidade ambiental gerando uma produção limpa. Assim, as empresas organizam canais reversos, ou seja, de retorno dos materiais seja para conserto ou após o seu ciclo de utilização, para terem a melhor destinação, seja por reparo, reutilização ou reciclagem, utilizando o conceito dos 3 R´s. A logística reversa parte do princípio que a responsabilidade do produto é responsabilidade de quem produz, sendo assim o destino final dos produtos gerados é responsabilidade do fabricante, de forma também a reduzir o impacto ambiental que eles causam. A logística reversa, segundo Leite: “Tem como objetivo tornar possível o retorno dos bens ou de seus materiais constituintes ao ciclo produtivo ou de negócios. Agrega valor econômico, de serviço, ecológico, legal e de localização ao planejar as redes e as respectivas informações e ao operacionalizar o fluxo, desde a coleta dos bens de pós-consumo ou de pós-venda, por meio dos processamentos logísticos de consolidação, separação e seleção, até a reintegração ao ciclo.” O tema logística reversa tem duplo entendimento de importância. O primeiro e que mais se tem observado é o enfoque da preservação do meio ambiente que por si só justifica a importância dada ao tema na atualidade. O segundo entendimento, e que realmente, faz a roda de investimentos girar, é o enfoque financeiro, visto que as economias de materiais geradas pela reutilização de produtos, em muitos casos, torna-se fundamental para a sobrevivência de empresas ou produtos no mercado. Podemos dividir a logística reversa em duas áreas de atuação, a logística reversa de pós-consumo e logística reversa de pós venda. Logística reversa de pós-venda é voltada para o retorno de produtos sem uso ou com pouco uso, devido a falhas de fabricação, defeitos, garantia, insatisfação dos clientes e outros, com o objetivo de é agregar valor a esse tipo de produto, enquanto a logística reversa de pós-consumo atua com bens descartados pela sociedade em geral, tem como foco é agregar valor aos produtos que não são mais utilizadas e/ou que ainda possuem alguma vida útil. A logística reversa de pós-venda deve, portanto, planejar, operar e controlar o fluxo de retorno dos produtos de pós-venda por motivos agrupados nas seguintes classificações: garantia/qualidade, comerciais e substituições de componentes. A logística reversa de pós-consumo deverá planejar, operar e controlar o fluxo de retorno dos produtos de pós-consumo ou de seus materiais constituintes, classificados, em função de seu estado de vida e origem, em condições de uso, fim de vida útil e resíduos industriais. Em 02 de agosto de 2010, foi promulgada a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) lei que tem como princípio a responsabilidade compartilhada entre governo, empresas e população. Essa legislação impulsiona o retorno dos produtos às indústrias após o consumo, incentivando assim o desenvolvimento do setor de logística reversa nas indústrias. A lei obriga os municípios a tratar os resíduos de forma responsável, utilizando o processo de coleta seletiva e a diminuição de lixões. Além de tratar a reciclagem como um projeto de inclusão social. No âmbito industrial, a lei obriga os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes ao recolhimento dos produtos e dos resíduos remanescentes após o uso, assim como sua destinação final. Cabe ao poder público a responsabilidade pela educação da população, pela coleta seletiva e erradicação dos lixões até 2014. O PNRS promove o avanço das ações de logística reversa, as embalagens e produtos são recolhidos após o uso o consumo pela população para o retorno como matéria prima à produção industrial. Os fabricantes de produtos tiveram que repensar a cadeia e as embalagens para que se tornem cada vez mais eficientes e amplas. Em contrapartida, dá ao consumidor obrigações e penalidade, em caso de descobrimento que afetem a destinação correta de resíduos. Tais ações trazem benefícios econômicos, economia de recursos naturais, o uso racional de energia e menor emissão de gases. A empresa se torna responsável por fabricar produtos e embalagens mais facilmente recicláveis e/ou que gerem menos impactos ambientais. A medida para redução de resíduos começa no projeto do produto, passando pela fabricação, transporte e descarte da mesma. Cabe a indústria também, informar ao consumidor sobre as formas de evitar , reciclar e eliminar os resíduos, além de promover a logística reversa. • Custos: Podemos citar como objetivo econômicos da implantação de logística reversa a economia obtida nas operações industriais; • Benefícios: A implantação da política de logística reversa traz para organização beneficio em três áreas distintas: Ambiental, econômica e valorização da marca. A logística reversa é um processo complementar à logística tradicional, pois se o papel da logística tradicional é fazer os produtos chegarem ao consumidor final, o papel da logística reversa é trazer o produto já utilizado de volta à fábrica. Hoje diversos setores industriais atuam com projeto de logística reversa, seja por causa do da obrigatoriedade por lei, como no caso das indústrias de agrotóxicos e pilhas como por iniciativa própria, buscando se enquadrar como empresa sustentável. Podemos citar o caso da Unilever, que desenvolveu uma fórmula concentrada de amaciante e assim diminui sua embalagem. Tal iniciativa gerou uma redução de 52% menos papelão, 58% menos plástico e 78% menos água, além da economia de combustível para transporte e consequentemente a redução nas emissões de gases do efeito estufa. Outro caso, a Coca-Cola, que lançou para a linha de água mineral uma embalagem que usa 20% menos plástico e pode ser torcida para ocupar menos espaço na destinação à coleta. Além de que 30 % do plástico usado na embalagem é de fonte renovável, feito a partir da cana de açúcar. Por parte dos consumidores, existe uma tendência de uma maior preocupação em consumir produtos que não gerem resíduos e que são de origem renovável. Em consequência disso, as empresas estão investindo mais em pesquisa e desenvolvimento de produtos ecologicamente corretos. O que falta são incentivos e exemplos práticos por parte dos governos em investir em educação ecológica nas escolas, investir em cooperativas de coleta de resíduos, reduzir a carga tributária do transporte e produção dos produtos que comprovadamente reduzem a degradação do meio ambiente. Mas com certeza, veremos nos próximos anos um grande crescimento e estruturação do segmento de geração, coleta e reciclagem de produtos em todo o mundo. O tema logística reversa, como pode ser visto, tem ganhado força no mundo corporativo, não só pelo se enfoque ambiental mas também com sua importância econômica. O governo tem incentivado a política de logística reversa, inclusive com a aprovação no PNRS, porém tem muito ainda a ser feito. Além de incentivo do próprio governo para essa pratica, a indústria deve implantar sua política de logística reversa. O consumidor final, deve também se conscientizar do seu importante papel para o sucesso da logística reversa. REFERÊNCIAS BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. Tradução: Hugo T. Y. Yoshiazaki. 1. ed. São Paulo: Atlas 2010. LEITE, Paulo Roberto. Logística Reversa: meio ambiente e competitividade. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. Revista de administração Mackenzie. V.12 n.3 são Paulo. Ed especial. Maio/jun 2011 SCHENINI, Pedro C.... [et al.]. Logística Reversa: um estudo de caso.2005. 12 f. Artigo – SIMPEP (Simpósio de Engenharia de Produção), Bauru, 2005 TADEU, Hugo F. B.... [et al.]. Logística Reversa e Sustentabilidade. 1. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.&#13;
 &#13;

Logística Reversa: solução ambiental, social e econômica

A palavra motivação vem do latim: MOTIVUS, MOVERE, ou seja, MOVIMENTO, aquilo que se MOVE ou no caso aquilo que NOS MOVE Podemos dizer que Motivação é ter motivos para agir. De maneira geral o que nos levar a agir é a busca da satisfação de nossos desejos e de nossas necessidades, sendo que Necessidade é aquilo que preciso que me é necessário enquanto Desejo é aquilo que eu quero que busco alcançar, o meu sonho. Motivação então é a força impulsionadora do comportamento que nos leva a atingir nossos objetivos. A questão central é onde “vende” motivação? Motivação vem de dentro, afinal são os motivos que nos leva a agir, cada pessoa tem seus desejos e suas necessidades e se ficarmos esperando que o mundo nos estimule, as chances de motivação são pequenas, o estímulo externo pode influenciar seu estado de ânimo e bem estar, mas não significa que isso lhe motivará. Podemos comprar o comportamento de uma pessoa, mas não sua motivação! A motivação depende dos motivos que tenho internamente. É o significado que colocamos naquilo que fazemos que determina nossa motivação. A motivação das pessoas depende da intensidade de seus motivos.
ALGUMAS DICAS PARA MANTER-SE MOTIVADO:
ENTUSIASME-SE: Entusiasmo vem do grego (en + theos) e significa ter um Deus dentro de si; era a denominação das pessoas que estavam sobre a inspiração divina e podiam mudar a natureza e fazerem as coisas acontecerem. Atualmente, pode ser entendido como um estado de grande euforia e alegria, refletindo em uma consequente coragem. Uma pessoa entusiasmada está disposta a enfrentar dificuldades e desafios, não se deixando abater e transmitindo confiança aos demais ao seu redor. Pessoas esperam acontecer algo para se entusiasmarem, mas é o entusiasmo que faz as coisas acontecerem, nada acontece até que alguém se mova. CULTIVE O DESEJO ARDENTE: Desejamos muitas coisas, mas muitas vezes só dizemos e nada fazemos. Saiba o que você deseja, e faça tudo, mas tudo mesmo (desde que seja ético) para atender ao seu desejo. Todos nos podemos melhorar a cada dia que passa, aja de acordo com os motivos que são importantes, os quais darão maior sentido a sua vida. PARE DE RECLAMAR: Reclamar só piora as coisas, envenena o ambiente e contamina a todos, cria um clima de insatisfação coletivo. Elogie ao invés de reclamar! Repita Machado de Assis: “Tudo está para melhor, no melhor dos mundos possíveis!” ESTABELEÇA METAS. ESCREVA-AS E CUMPRA-AS: Defina seus principais valores de vida e procure estar sintonizado com seus apegos. Defina suas metas, monte uma planilha e planeje. Mas não se esqueça de executar. NÃO DEIXE PARA AMANHÃ: Tempo não se compra, Tempo não tem valor. Procrastinação é uma praga. Você não resolve e nem esquece. Não empurre com a barriga, resolva. TENHA UM PROJETO PESSOAL: Se você não sabe para onde vai, qualquer caminho serve, trace metas de desenvolvimento, defina o que você quer para você, para a sua vida. Saiba aonde você quer chegar e caminhe até lá. Defina seus principais valores de vida e procure estar sintonizado a seus apegos. Não é quanto à vida dura que importa, mas a sua intensidade. TENHA UMA VISÃO GLOBAL: Se você almeja alcançar vôos de águia não fique preso ao terreiro do peru. Mas não perca seu quintal de vista. Participe do mundo! Leia, vá a palestras, se atualize! Invista em você. CULTIVE A CAPACIDADE DE SONHAR: A capacidade de sonhar! Ela é a mãe de todas as tarefas bem sucedidas. Quem não sonha não consegue vencer desafios, nem sai do lugar. Sonhe alto, aposte alto e nunca se contente com pouco. Sonhar grande para a que sua motivação seja maior e verdadeira. Mas não pare no sonho ele é só a primeira etapa! Mas como estar sempre motivado? Citando o professor motivacional e treinador Zig Ziglar: “As pessoas costumam dizer que motivação não dura, lembre-se Banho também não, Por isso é recomendado diariamente!”
LEMBRE-SE: ESCOLHA SEMPRE O MELHOR QUE PUDER SER!

Motivação no Trabalho

Tonico Novaes, CEO da Campus Party Brasil, revela como experiências negativas moldaram o método que o levou a expandir para 12 estados



Antônio “Tonico” Novaes é fundador e CEO da Next Gen Experience, agência de eventos B2C focada em jovens de 18 a 35 anos, e produtora exclusiva da Campus Party no Brasil. Durante uma década à frente da Campus Party Brasil (2015-2025), ele não apenas expandiu o evento para 12 estados, mas também liderou a edição Global durante a pandemia, organizando a Campus Party Portugal que alcançou a 5ª melhor audiência mundial - mesmo sem nunca ter tido uma edição presencial anterior.



Com passagens por grandes festivais internacionais como Creamfields UK, Pacha Espanha e Big Beach Boutique by Fatboy Slim, Tonico desenvolveu uma expertise única em navegar entre diferentes mercados e stakeholders. Sua formação em Administração com ênfase em Eventos, especialização em Patrocínios para Entretenimento (ESPM) e certificação pela MPI - Meeting Planners International, onde atuou como presidente no Brasil, moldaram sua visão estratégica sobre como transformar experiências negativas em vantagens competitivas duradouras.



<h2 class="wp-block-heading">1. A lição mais valiosa: como sócios desfocados ensinam disciplina estratégica</h2>



Pergunta: A maioria dos empreendedores evita falar sobre parcerias que deram errado. Por que você considera essa experiência fundamental para seu sucesso?



Insight de Tonico: “Quando eu tive um sócio que era muito desfocado, isso me ajudou a valorizar o planejamento. Trabalhar com o governo me fez trabalhar tudo certinho com o plano - 30% do tempo planejando. Então eu preciso seguir isso.”



Essa revelação mostra como Tonico transformou frustração em metodologia. A experiência negativa com sócios sem foco o forçou a desenvolver sistemas de controle e planejamento que se tornaram sua principal vantagem competitiva. Sua certificação em Administração Estratégica pela FGV e formação em Digital Board pela HSM foram aplicadas para criar uma disciplina que garante que 30% do tempo seja dedicado ao planejamento estratégico - uma proporção que poucos executivos conseguem manter, mas que se provou essencial para gerenciar operações em 12 estados simultaneamente.



<h2 class="wp-block-heading">2. Transformando crise em oportunidade: o método da diversificação inteligente</h2>



Pergunta: Quando grandes patrocinadores abandonam o barco, como você consegue não apenas sobreviver, mas expandir nacionalmente?



Insight de Tonico: “Na Campus Party, com a saída de grandes patrocinadores, em 10 anos passei por 12 estados. Fomos atrás da expansão. O patrocínio privado não estava rolando, então achei uma maneira do governo entrar. Foi bom porque os governos acharam interessante, pois incentivava a comunidade. Eu achei um filão único.”



A experiência como membro do Conselho Executivo da Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo (2019-2022) deu a Tonico insights únicos sobre como o setor público valoriza iniciativas de inovação. Enquanto a maioria dos executivos vê a perda de patrocinadores como crise, ele identificou uma oportunidade de mercado inexplorada: governos estaduais interessados em fortalecer ecossistemas locais de tecnologia. Essa visão estratégica não apenas compensou perdas, mas criou um modelo de negócio mais resiliente e escalável.



<h2 class="wp-block-heading">3. Eficiência operacional em escala global: lições da pandemia</h2>



Pergunta: Organizar eventos para 35 países durante uma pandemia parece impossível. Como você manteve a qualidade e a eficiência?



Insight de Tonico: “Começamos a usar IA há pouco tempo, temos um comitê de tecnologia e processos digitais. Hoje o olhar é fazer todas as áreas serem mais ágeis - por exemplo, como automatizar os orçamentos, como fazer o início do processo de vendas.”



A experiência de coordenar a Campus Party Global durante a pandemia - incluindo a organização da edição de Portugal que alcançou a 5ª melhor audiência mundial - ensinou a Tonico que eficiência operacional não é luxo, é necessidade. Sua abordagem pragmática para IA foca em otimizações que geram impacto imediato: automatização de orçamentos e qualificação de leads. Isso permite que a equipe se concentre em relacionamentos estratégicos, uma lição crucial aprendida ao gerenciar múltiplos fusos horários e culturas simultaneamente.



<h2 class="wp-block-heading">A revolução silenciosa que está mudando o jogo</h2>



Empresas como Live Nation, Insomniac Events e ID&amp;T não dominaram o mercado global apenas pela produção - elas transformaram experiências negativas em sistemas mais robustos. A Next Gen Experience de Tonico segue o mesmo princípio: cada obstáculo se tornou uma oportunidade de criar processos mais eficientes e resilientes.



A diferença entre quem “aprende com os erros” e quem “transforma erros em vantagens competitivas” está na capacidade de sistematizar essas lições. Tonico não apenas sobreviveu a sócios desfocados e crises de patrocínio - ele usou essas experiências para criar um portfólio diversificado que hoje inclui Campus Party, Pixel Show, Printer Chef, Gamix Brasil e Gov Summit.



Metodologias como OKRs se tornam ainda mais poderosas quando aplicadas a essa realidade: objetivos claros baseados em lições aprendidas, resultados-chave que previnem erros passados e métricas que garantem que experiências negativas se transformem em conhecimento institucional.



<h2 class="wp-block-heading">A pergunta que vai tirar seu sono</h2>



Você está fugindo das experiências negativas do seu negócio, ou transformando elas no seu maior diferencial competitivo?

Por que trabalhar com sócios desfocados foi minha melhor escola?

Marketing precisa de espaço para pensar, errar e construir. Não de reuniões para pedir licença. Porque quem não se impõe dentro, dificilmente será relevante fora



Muita empresa ainda trata o marketing como um apêndice. Um acessório bonito que serve para “fazer campanha”, mas que precisa justificar sua existência a cada reunião. Isso diz muito mais sobre a cultura do que sobre a área.



E, mais grave, revela um problema estrutural: quando o marketing precisa pedir licença pra existir, a empresa já começou perdendo.



Existe uma diferença fundamental entre tratar marketing como custo e enxergá-lo como valor.



Quando é visto como custo, o ponto de partida é corte. Controle. Restrição.



Quando é visto como valor, o ponto de partida é visão. Estratégia. Impacto.



Essa diferença muda o papel da área na empresa. No primeiro caso, ela vira operadora de tarefas. No segundo, vira agente de posicionamento.



E quem está na liderança precisa escolher de que lado quer jogar.





Enquanto o time de marketing tenta olhar pra fora — mercado, concorrência, percepção — boa parte da liderança ainda prende a área em discussões internas. Aquelas em que se precisa defender a verba, explicar a campanha, justificar a existência.



É um jogo de convencimento interno que drena energia e paralisa a estratégia.



O time vira mais advogado do próprio trabalho do que arquiteto da reputação da marca.



Em vez de criar, precisa se justificar.



Em vez de projetar futuro, precisa explicar o presente.



E a conta disso, uma hora, chega.



Toda marca começa como um reflexo da empresa. Da cultura. Das decisões que ninguém vê, mas que sustentam a narrativa que o mercado percebe.



Se internamente o marketing é ignorado, subestimado ou tratado como decoração, não adianta esperar confiança do lado de fora.



Porque reputação não é criada no post patrocinado. Ela nasce da coerência entre o que a empresa fala e o que ela vive.



Quando o marketing é visto apenas como “quem executa”, ele não sustenta influência. Nem dentro. Nem fora.



Autoridade se constrói com postura, não com cargo.



Se a área quer ser respeitada, precisa se comportar como estratégica. Precisa falar de negócio, não só de criação. De valor, não só de verba.



Isso exige mudança de tom. De presença. E, principalmente, de mentalidade.



Se você está num ambiente em que o board ainda não entende o papel estratégico do marketing, alguns passos ajudam:



Troque estética por impacto.



Mostre como cada ação conecta com o negócio. Traduza comunicação em resultado.



Antecipe riscos e oportunidades.



Traga visão. Mostre o que está em jogo ao não investir em marca.



Eduque sem soberba.



Nem todo líder teve proximidade com marketing estratégico. Contextualize, sem tentar ensinar.



Participe da estratégia.



Não espere ser chamado. Se posicione. Traga ideias. Peça lugar na mesa com consistência.



No fim das contas, a marca que o mercado respeita começa com uma empresa que confia no próprio posicionamento.



Marketing precisa de espaço para pensar, errar e construir. Não de reuniões para pedir licença.



Porque quem não se impõe dentro, dificilmente será relevante fora.

Quando o marketing precisa pedir licença pra existir

A identidade de uma organização é articulada por meio de sua missão, visão e valores



No cenário empresarial contemporâneo, a dissociação entre as práticas de gestão de pessoas e a estratégia do negócio é um anacronismo insustentável. Nenhuma função de Recursos Humanos ilustra melhor essa realidade do que a de Treinamento e Desenvolvimento.



Iniciativas de T&amp;D desvinculadas da identidade cultural e dos imperativos estratégicos da organização representam não apenas um desperdício de recursos, mas uma oportunidade perdida de construir as capacidades que efetivamente impulsionarão o sucesso a longo prazo.



O T&amp;D estratégico atua precisamente nessa intersecção, servindo como a ponte que conecta o potencial humano à execução da estratégia, utilizando a cultura organizacional como o terreno sobre o qual essa ponte é construída.



A identidade de uma organização é articulada por meio de sua missão, visão e valores. Esses elementos não são meras declarações para decorar murais corporativos; eles formam a "espinha dorsal filosófica" da empresa, guiando a tomada de decisões e o comportamento esperado de seus membros. O papel do T&amp;D é traduzir esses conceitos, muitas vezes abstratos, em competências e comportamentos observáveis e mensuráveis no dia a dia.



Missão (A Razão de Ser): A missão declara o propósito fundamental da organização – por que ela existe. O T&amp;D é a principal ferramenta para garantir que cada colaborador compreenda e se conecte com esse propósito. O programa de integração (onboarding) é o primeiro e mais crítico momento para essa conexão.&nbsp;



Visão (Onde se Quer Chegar): A visão é a declaração ambiciosa do futuro desejado pela organização. Ela é, por natureza, um alvo em movimento que exige novas capacidades para ser alcançado. É aqui que o T&amp;D assume seu papel mais proativo. A área deve trabalhar em conjunto com a alta liderança para realizar um mapeamento das competências futuras (future skills). O T&amp;D, portanto, não apenas suporta a visão, mas constrói ativamente o caminho para que ela seja alcançada.





Valores (As Regras do Jogo): Os valores representam os princípios e crenças inegociáveis que guiam o comportamento de todos na organização. Se a missão é o "quê" e a visão é o "onde", os valores são o "como". O T&amp;D é o mecanismo central para ensinar, reforçar e avaliar a vivência desses valoresConforme define o renomado estudioso da cultura, Edgar Schein (2010), os valores só se tornam parte da cultura quando são consistentemente ensinados e reforçados pelos líderes. O T&amp;D é o principal agente desse reforço deliberado.



<h2 class="wp-block-heading">Diagnóstico da cultura organizacional e seu impacto na aprendizagem</h2>



A cultura organizacional pode ser definida como um conjunto de pressupostos básicos compartilhados que um grupo aprendeu ao resolver seus problemas de adaptação externa e integração interna.&nbsp;



Ignorar a cultura existente ao planejar uma iniciativa de T&amp;D é a receita para o fracasso. A cultura age como um sistema imunológico, podendo rejeitar qualquer iniciativa que não esteja em harmonia com seus pressupostos básicos. Portanto, o diagnóstico cultural é uma etapa prévia indispensável para o T&amp;D estratégico. Um dos modelos mais úteis para esse diagnóstico é o Modelo de Valores Concorrentes (Competing Values Framework) de Cameron e Quinn (2011), que classifica as culturas em quatro tipos principais:



Cultura de Clã (Colaborativa): Focada internamente e flexível. Assemelha-se a uma grande família. Valoriza o trabalho em equipe, o envolvimento e o consenso.&nbsp;



Cultura de Adhocracia (Criativa): Focada externamente e flexível. É um ambiente dinâmico e empreendedor. Valoriza a inovação, a experimentação e a tomada de riscos.&nbsp;



Cultura de Mercado (Competitiva): Focada externamente e controladora. É uma organização orientada para resultados. Valoriza a competitividade, a participação de mercado e o alcance de metas ambiciosas.&nbsp;



Cultura de Hierarquia (Controladora): Focada internamente e controladora. É um local de trabalho formal e estruturado. Valoriza a eficiência, a estabilidade, as regras e os processos.&nbsp;



A cultura também determina o nível de segurança psicológica, um conceito fundamental desenvolvido por Amy Edmondson (1999). A segurança psicológica é a "crença compartilhada pelos membros de uma equipe de que o ambiente é seguro para a tomada de riscos interpessoais". Em uma cultura com alta segurança psicológica, os colaboradores sentem-se à vontade para fazer perguntas, admitir erros e propor novas ideias sem medo de punição ou humilhação. É impossível criar uma organização que aprende sem segurança psicológica. O T&amp;D, portanto, não só precisa adaptar seus métodos à cultura, mas também deve ser um agente ativo na construção de uma cultura de segurança psicológica, principalmente através do desenvolvimento de lideranças que saibam como criar tais ambientes.

Trabalho seguro produtividade em alta

Natalia Amado

O papel estratégico do ERP na era da IA | Café com ADM 471, com Valmir Hammes, da Senior

O papel estratégico do ERP na era da IA | Café com ADM 471, com Valmir Hammes, da Senior

Sobre o autor

Natalia Amado

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos

Mais artigos deNegócios e Gestão

Por que trabalhar com sócios desfocados foi minha melhor escola?

Quando o marketing precisa pedir licença pra existir

T&D e o alinhamento com a cultura e estratégia organizacional