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Essa semana, acompanhei dois sobrinhos emprestados ao filme O Poderoso Chefinho &#8211; nascido para mandar.
Confesso que, desde que vi e li o cartaz, achei engraçado, logo me interessei em assistir. Eis que surge a oportunidade.
Ainda não tenho filhos, mas adoro crianças e me interesso por tudo que remete a esse universo criativo, mágico e fantástico. Costumo aprender muito e aproveito para apreender vários &#8220;inputs&#8221; que me levam a reflexões.
Para ser direto e não me alongar muito, sob a minha ótica e percepção, não acho tratar-se de filme adequado para nenhuma criança. Sempre nos preocupamos com as ditas mensagens subliminares (também presentes), no entanto assustei-me com a quantidade de mensagens, completamente, diretas, pouco positivas ou sem nenhum contexto construtivo.
Devo ser justo com o final do filme, que até expressa uma lição positiva, de reconciliação e amor entre os irmãos. Contudo, este &#8220;final feliz&#8221; já havia sido ofuscado por tantas mensagens negativas no decorrer do longa metragem.
Depois de um tempo assistindo, comecei a ficar incomodado com o conteúdo do filme e fiz questão de começar a escrever esse texto que demonstra um pouco da minha percepção. A sala estava cheia, muitos se divertiram, mas me parece que poucos ou quase ninguém percebeu as impressões que tive, surgindo daí o meu interesse em compartilhar essas reflexões.
Se fôssemos dar uma visão empreendedora, voltando o olhar para o mundo corporativo em si, talvez pudéssemos tirar algumas lições positivas, como, por exemplo, a construção de uma comunidade que partilhe dos mesmos valores e objetivos, além do trabalho em equipe e a valorização do potencial de cada indivíduo, gerando valor. Entretanto, penso que não foi o objetivo desse filme. 
Com toda certeza, terei mais atenção ao escolher filmes infantis para os meus filhos, sobrinhos e afilhados.
Impressões:
1. Mensagem de que o trabalho é algo não muito positivo, ruim. 2. Mensagem de culpa, sinta culpa pelo que fez. 3. Mensagem de violência. Ser agressivo é engraçado. 4. Quando alguém não estiver te ouvindo ou prestando atenção em você, atinja as partes íntimas como forma de calar o outro e fazer com que ele te ouça. 5. O dinheiro pode ser uma opção para comprar alguém, conseguir o que deseja de forma mais rápida. 6. Mentir é legal, divertido. 7. Prisão como castigo, castigo como prisão, e não como um meio de reflexão ou reparação. 8. O gordo é sempre engraçado e bobo. Incentivo claro à intolerância e discriminação. 9. Submissão. Seja submisso ao outro. 10. Vingança. Devolva sempre na mesma moeda, seja vingativo. 11. A mensagem &#8220;não confiem nos cães&#8221;, não seja amigo desses animais, eles podem ser os culpados pelos seus problemas, pela sua infelicidade. 12. A chegada de um novo irmão, na família, pode representar uma grande ameaça.
Poderia tecer diversos comentários sobre esses pontos, entretanto, para não me alongar, deixo apenas uma reflexão:
Você já parou para analisar que tudo o que seu filho vê, ouve, assiste, lê tem grande impacto na formação da sua personalidade, influencia os seus seus sentimentos e ações?

Uma breve reflexão sobre o filme: O Poderoso Chefinho

De que forma estamos filtrando o entretenimento de nossas crianças?

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Para uma melhor compreensão do texto, iniciamos com as definições de “tensão” e “tenção”. Segundo o dicionário priberam: “tensão” seria o estado do que está ou é tenso; enquanto “tenção” seria o ato da vontade pelo qual formamos um projeto, propósito, intento. Dessa forma, observamos uma tensão global toda vez que se ouve falar nas investidas dos Americanos contra ações dos países como a Síria, Coreia do Norte e seus aliados, ações essas que julgam ser desnecessárias e que venham a favorecer atos terroristas.
Há duas semanas, o mundo acompanha aflito as relações não muito amistosas entre os Estados Unidos da América, Síria, Coreia do Norte e a Rússia. Desde a posse do atual presidente Donald Trump, adotando uma linha mais dura e pouco diplomática para o seu governo, as tensões e/ou as tenções entre esses países só aumentam.
Com a morte de Kim Jong-il, na Coreia do Norte, em Dezembro de 2011, o sucessor Kim Jon-un vem, possivelmente, acelarando o processo de testes nucleares na península norte coreana. Talvez, por tratar-se do país mais isolado do mundo, sua intenção real fosse apenas aguçar os olhares, as atenções do mundo, como quem diz: “hei! Nós existimos”, sendo pouco provável uma ameaça efetiva aos Estados Unidos, ou a qualquer outra nação.
Acontece que Kim Jon Un alcançou a atenção desejada em um momento, digamos, não muito favorável a suas “intenções”. Como observamos, após as ações do Estados Unidos na Síria, as relações com a Rússia ficaram estremecidas e adivinha com quem a Coreia do Norte faz fronteira? Exatamente! Com a Rússia.
Sob a justificativa de que a Síria encontra-se imersa em uma guerra civil e posicionada geograficamente favorável a uma resposta rápida ao combate terrorista, os Estados Unidos vêm apoiando a oposição, mantendo-se contra o regime ditatorial de Bashar al-Assad. Após a Síria haver sido alvo de um bombardeio na semana passada, as tensões, ou tenções entre os dois países e os seus aliados intensificaram-se.
O governo Sírio tem como o seu principal aliado a Rússia, cujas relações históricas com os Estados Unidos não são as mais cordiais. Já a Coreia do Norte possui fronteiras com a China, teoricamente, sua principal aliada, e a Rússia, que já alertou aos Estados Unidos que não irá tolerar ações contra o vizinho Norte Coreano.
São apenas tensões “estratégicas” ou já caminhamos para um processo mais profundo de outras tenções? O que aconteceria com a Coreia do Sul, Japão e China, caso houvesse um ataque na região? Estaríamos entrando em um conflito aberto, generalizado? Seguimos acompanhando os próximos passos.

A tensão do mundo frente a tenção dos Estados Unidos – Síria – Coreia do Norte e a Rússia

Quando nascemos, estamos abertos a infinitas possibilidades, somos seres curiosos e criativos, a nossa mente está inteiramente voltada ao aprendizado, às descobertas e às tentativas. No entanto, no curso do desenvolvimento sócio-cultural, nos é apresentada uma nova realidade, um mundo diferente do lúdico, vivido na fase inicial de desenvolvimento (e quem nunca ouviu alguém dizer: acabou a brincadeira, agora é a hora da verdade, do mundo real. Será?) Somos levados a crer que os modelos mentais existentes, já limitados a certas possibilidades são os únicos válidos e que realmente geram valor e resultado.
Seguir normas, padrões, imposições sociais e culturais é seguir no automático. No início, esse pode até parecer o melhor caminho, o mais saudável e glorioso. Contudo, no processo de crescimento e amadurecimento, você começa a perceber que algo está mudando, um sentimento diferente toma conta de você. Aquele que parecia ser o único caminho rumo a uma estabilidade “feliz e abundante” começa a não fazer mais sentido. A necessidade de realizar algo que o toque de verdade, que verdadeiramente tenha sentido é real e incontrolável.
Se você já sentiu isso, ou está sentindo, posso te afirmar que você está sendo convidado a um novo mindset, a um novo nível de consciência. Entretanto, startar esse novo mindset não será visto com bons olhos pela maioria, soará como algo estranho, gerando um desconforto para aqueles que irão testemunhar a sua nova versão. Não desanime. Todo processo de mudança requer um pouco de tempo para ser assimilado. Sair do modelo de pensando linear, ao qual nos adaptamos, incomoda e assusta principalmente os que não gostam de mudanças, aqueles que lutam com todas as suas forças para manterem-se no status quo, na sua zona de conforto. Vejam, contudo, que a possibilidade de mudança é real, ela existe e só depende de você.
Se você consegue enxergar algo além das fronteiras do pensando linear e cartesiano, então alcançará resultados acima da média. Aos olhos da sociedade dominante e controladora, você se tornará um “gênio”, será reconhecido e valorizado, mesmo tendo esse “jeito” estranho de pensar ou de realizar “fora da caixa”, será taxado como exceção à regra.
Percebam que o “gênio”, aquele de “jeito estranho” nada mais fez do que seguir a vontade de fazer diferente, de assumir o protagonismo da sua própria vida, de ter a chance de seguir a sua intuição, o seu insight, o seu sonho, de fazer acontecer. O inconformismo com os padrões e regras estabelecidas de como deve ser a trajetória da sua vida, move-o. A quebra de paradigmas é extremamente poderosa, é o primeiro passo para impulsionar a sua trajetória a resultados fantásticos e nunca antes imaginados. No instante em que você se permitir pensar e realizar fora do padrão de consciência já estabelecido pela maioria, entrará em um mundo sem volta, mudará o seu mindset, reprogramando o seu modelo mental; você navegará em busca da sua essência, daquilo em que realmente acredita, deletando da sua memória o modelo de repetição automática, o modelo pré-estabelecido e criado para limitar as suas possibilidades.
Cada um de nós, através do seu núcleo familiar (pai, mãe, avó(ô), tio(a), irmã(ão)), aos poucos, vai sendo inserido na “caixa”, vai sendo conduzido a se posicionar de acordo com aquela perspectiva familiar existente, com aquela visão de mundo. Acreditar nesse padrão de pensamento, baseado em crenças, medos, valores e comportamentos limitantes, fará de você mais um escravo do sistema social massificante, mais um moldado ao sistema. Passará, assim, a viver uma realidade criada para você e não por você, aos poucos, perderá a capacidade de ver além. Seus sonhos e desejos não passarão de projeções mentais, muito longe da sua “realidade de vida”.
Mas por quê? Alguma vez, já se permitiu questionar? Já se perguntou a razão, motivo ou significado de ter que se curvar a um modelo de reprodução de pensamento e comportamento massificador, limitante e medíocre?
A política das imposições sociais, culturais e de comportamento gera uma mentalidade de julgamento e estigmatização. Acaba por parametrizar toda a sociedade e gerações sem personalidade, com crise de identidade, indivíduos incapazes de se reconhecerem e de se colocarem no lugar do outro, reduzindo a cada dia a capacidade de sentir empatia, de realizar conexões e compartilhar sentimentos e informações. A sensação é a de que nada tem sentido. Vive-se em um ciclo de ansiedade, euforia e incertezas. Amparados pela possibilidade de utilização de “máscaras sociais”, soltam-se nas redes sociais, passam a viver de forma automática, sem muito questionamento ou reflexão. Vivem em um turbilhão de informações diárias, consumindo tudo que conseguem, na tentativa de preencher um vazio, de se tornarem alguém diferente de suas versões atuais, mas que nem imaginam quem seja.
Hoje, mais do que nunca, ouve-se falar da necessidade de mudança, de uma transformação interna, de uma reestruturação mental para que se possa atingir o equilíbrio e a sua máxima performance. Mas o que seria de fato essa reestruturação ou mudança de “mindset”? Mindset é uma palavra de origem inglesa que significa mentalidade ou modelos mentais. Muito utilizada no universo do empreendedorismo para refletir um comportamento padrão limitante, já existente, ou, como provocação, para gerar reflexões acerca da necessidade de “sair da caixa”, abandonar a mesmice e os pensamentos viciantes que te impedem de crescer e te levam à procrastinação.
Mas o que significa “sair da caixa”? O que é a “caixa? De forma simples e objetiva, a “caixa” seria o conjunto de tudo que você viveu, conheceu, aprendeu até hoje. São suas experiências apreendidas e desenvolvidas com base em tudo que você ouviu, viu, leu, estudou, assistiu, vivenciou. Durante todos esses anos, você vem acumulando informações e conhecimento com base no que se pode denominar “registros de referências” ou o seu “background”. Você é fruto de tudo isso, e isso tudo criou ou formatou o que você é hoje, a sua versão atual. Já o impulso de “sair da caixa”, nos permite enxergar além, cria um sentimento de liberdade e de novas possibilidades.
Seguindo esse raciocínio, podemos “concluir”, por hora, que se você almeja resultados diferentes dos que vem tendo, objetiva um melhor desempenho, sabe que pode ser e ter muito mais. Você precisa “sair da caixa”, mudar ou remodelar o seu mindset, seguir a sua intuição curiosa e criativa no desejo de realizar, de inovar, de se sentir livre e aberto a novas possibilidades.
E como fazer isso? Como alcançar uma versão mais atual de você mesmo? Como “sair da caixa” de modo eficiente, obtendo resultados? Acompanhe os próximos artigos.

Uma breve reflexão sobre o filme: O Poderoso Chefinho

Bruno Ferraz Nobre

Mercado Livre: uma aula de logística e empreendedorismo, com Maurício Landi

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Bruno Ferraz Nobre

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