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A tecnologia veio para ficar e ajudar as pessoas e empresas a serem mais ágeis, inovadores e até transparentes. Porém, já a muito se discute como evitar a improdutividade dos colaboradores, quando estes não fazem bom uso das ferramentas disponibilizadas a eles, seja pelas organizações ou até pelas operadoras de seus dispositivos móveis.
Quando surgiu o email, foi mais ou menos a mesma situação, de preocupação da melhor maneira de utilizar a ferramenta. Pessoas que gastavam e ainda gastam muito tempo respondendo e-mails com várias linhas ou copiando a muitas pessoas da gerência na mensagem, como se isentando de não dar conhecimento sobre o assunto. É importante ter bom senso, mas cada um tem o seu, certo?
O tempo passou e a avalanche de aplicativos nos dispositivos moveis cresceu em quantidade e em número de pessoas que utilizam. Existem os participantes de jogos, os que assistem aos sites de fofocas e notícias online e querem ficar antenados 24 horas por dia. Como deveria ser chata a vida dessas pessoas há dez anos atrás quando nada disso existia. Eu sei que evoluímos e estamos em momentos da era da informação, mas ninguém absorve a quantidade de informação que são disponibilizadas a cada minuto, temos que ter seletividade do que queremos e precisamos armazenar.
Mas voltando aos aplicativos e especialmente ao WhatsApp, onde nos comunicamos com facilidade e a um custo relativamente barato, é uma ferramenta que ajuda muito na comunicação entre as pessoas na vida pessoal, e também na vida profissional. Criamos grupos de interesse, seja de futebol, de temas profissionais, de nossa gerência ou de um projeto específico. Mas novamente é preciso medir até onde a comunicação deve ser feita por esta aplicação ou quando se deve ter um documento formal ou ainda, até uma reunião presencial, vai depender dos processos existentes e das responsabilidades definidas.
Quanto a produtividade utilizando esta ferramenta, considerando que a empresa não se opõe de utilização de sua rede para este fim, a pessoa deve ter alguns cuidados para não se tornar improdutiva. A primeira recomendação é não ficar conectado e observando seu celular a todo momento. Estabeleça uma rotina para a utilização do aplicativo durante o horário comercial ou do seu expediente. Estabeleça por exemplo uma parada a cada hora, para tomar um café, ou água e aproveite para dar uma passada nas mensagens do aplicativo, mas somente as profissionais verificando a urgência. Não tendo, deixe para outro intervalo maior a resposta, por exemplo no almoço ou ao final do horário de trabalho ou até nos 15 minutos finais de trabalho.
No horário de almoço procure almoçar com as pessoas sem acesso ao aplicativo. Dê atenção a conversa e tenha uma comunicação assertiva e qualificada com as pessoas, ou seja, dê atenção ao assunto e relaxe neste momento. O aplicativo pode ser destinado para os últimos quinze minutos finais e neste caso para assuntos particulares, como um pedido de sua filha para não ir a aula de inglês ou a natação.
Não utilize o aplicativo durante as reuniões de trabalho. É deselegante com quem está conduzindo a reunião, por mais importante que possa ser o assunto no celular. E você neste momento não está sendo produtivo, porque não está dando foco exclusivo a nenhum dos assuntos, nem ao assunto do celular, como ao assunto da reunião. É melhor pedir para não participar da reunião tendo em vista que sua presença não deve ser importante, ou você não priorizou participar ativamente da reunião.
Enfim, é uma ótima ferramenta de comunicação entre as pessoas, mas como outros tempos, deve ser bem administrada o seu tempo para a utilização, assim como a forma de utilização, além é claro os melhores momentos para se relacionar com ela. Sua preocupação deve ser o quanto você é ou não produtivo, o quanto você está sendo educado na sua utilização e o destino que está dando a ela. Toda liberdade é importante, mas se mal utilizada, pode reverter contra a quem a utiliza.
Tome cuidado, se perceba e seja produtivo sempre.

WhatsApp como ferramenta de improdutividade

Você faz bom uso dos aplicativos para se tornar produtivo no seu trabalho?

WhatsApp como ferramenta de improdutividade | Administradores

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Administradores | Conhecimento para Resultados

O departamento de Recursos Humanos tinha uma tarefa difícil antes da pandemia. Em 2019, mais de 50% dos líderes de RH lutavam para assegurar que os empregados obtivessem as habilidades necessárias para navegar em um local de trabalho cada vez mais digitalizado. No entanto, temos de admitir que esse “futuro do trabalho” sempre nos pareceu estar a uma distância segura – pelo menos o suficiente para nos prepararmos com cuidado. Imaginava-se que como todo bom projeto bem feito, teria tempo para cumprir as etapas estabelecidas, porém o afastamento social mudou o roteiro.Podemos dizer que a Covid-19 mudou as regras do jogo. Hoje, os líderes de RH trabalham sem parar, adotando medidas inéditas para que seus empregados se mantenham seguros e para assegurar que as organizações sobrevivam. Existem dois olhares, o primeiro a saúde física e mental dos colaboradores e a saúde do negócio que também afeta os colaboradores, num caso de crie financeira da organização.Todas essas questões estão sendo tratadas por meio de um processo bem conhecido: definir o problema, resolver as variáveis que o tornam complicado e chegar a um acordo sobre qual é a melhor maneira de seguir em frente. Porém sem muito tempo para adotar as medidas para ajudar a quem precisa neste momento de um possível caos mental.Como temos visto no nosso trabalho, muitas equipes de RH têm como objetivo resolver questões por meio do desenvolvimento de políticas e procedimentos. E acredito que continue, mas de uma maneira mais acelerada e assertiva, sem tempo para errar muito.Para serem de fato eficazes neste “novo normal”, acredito que os líderes de RH devem se adaptar e desenvolver uma nova capacidade fundamental: uma mentalidade voltada à complexidade. Ao como elaborar uma politica para cuidar da saúde mental sua e dos colaboradores da organização.Essa mudança de atitude exige que deixemos de lado a visão do complicado e passemos à consciência da complexidade. E isso vai exigir mais da capacidade de entender o desafio e bolar a solução com foco do cliente interno.Em contraste gritante, problemas complexos encontram-se no reino do desconhecido. Ainda não existem melhores práticas para solução de problemas complexos porque nunca os experimentamos antes e, portanto, não poderíamos tê-los previsto. E aí entra uma oportunidade de crescimento para todos os profissionais serem intraempreendedores e encontrar a melhor maneira de criar novos processos e novas competências.Isto significa que os líderes de RH deverão começar a colaborar mais com os funcionários em todos os níveis. Aceitar mais as sugestões vindas de fora para dentro, sair da bolha de quem tudo sabe e se oferecer como coach, dentro das organizações.Explore o poder da inteligência coletiva. Quando surgirem problemas complexos, não subestime seu recurso mais valioso: a inteligência de seus próprios funcionários. Dando a oportunidade da troca de conhecimentos, criando uma base de conhecimento mais robusta para a organização e para todos os colaboradores.Inteligência coletiva significa inteligência em grupo, que emana da colaboração, esforços e engajamento de diferentes equipes. Acredito que surgirão mais projetos de sistemas de base de conhecimento mais consistentes e menos sonhadores.Há anos é ensinado aos líderes a mecânica de utilizar a inteligência coletiva em suas equipes. Isso exige excelentes habilidades de facilitação, parâmetros bem definidos e muitos flip charts e bloquinhos de post-it. Mas será que só existirá esta daqui para a frente? Qual se adequa melhor ao momento? Um problema complexo recente que exige essa abordagem é a prática crescente de “integração virtual de novos funcionários”. Muito provável as áreas ou pessoas que tratam de processos internos, deverão criar e modificar processos para contemplar este novo ambiente de trabalho.Ao promover o engajamento entre diferentes funcionários e departamentos, as empresas podem vencer obstáculos que inicialmente pareciam ser difíceis de resolver e vencer. Deverá ser tentado persuadir os colaboradores neste momento para que os muros virtuais aconteçam para o bem dos processos e em prol da eficiência e da saúde de todos.Os líderes de RH que entendem a complexidade veem o desempenho da empresa como o resultado de comunicação aberta e clara, premissas positivas e autogestão. E para isso, os colaboradores deverão receber novas trilhas de desenvolvimento pessoal e profissional para modificar o seu perfil.Na prática, isso significa que, quando uma equipe ou um funcionário vem até você com um problema, você deve investigar a causa subjacente em vez de ir logo adotando uma solução de acordo com as regras de manual. A de se ter flexibilidade de análise e de decisão da melhor maneira de ajudar a pessoa.Promova uma cultura de confiança à medida que navegamos no cenário atual, precisamos de confiança para servir como fundamento para criar equipes que se sintam à vontade para enfrentar juntos o desconhecido. E para isso a integridade dos líderes devem aflorar para passar esta confiança, sem dúvida nenhuma.Do ponto de vista do funcionário, temos de considerar que mais de 60% dos trabalhadores têm a opinião de que a confiança entre a alta gestão e os funcionários constitui algo fundamental para sua satisfação. Esta é uma cultura de comportamento que é necessário mudança imediata, e para isso o líder antes de tudo deve ser uma pessoa íntegra, que passe e demonstre no dia-a-dia este comportamento exemplar.Criar uma cultura de alta confiança começa com crenças positivas em relação aos funcionários porque as suposições conduzem o comportamento. Não pode haver pré-julgamentos, preconceitos ou politicagem para rotular comportamento, deve haver isenção nas decisões.Para os líderes de RH, isso significa recompensar o desempenho excepcional com reconhecimento público e oportunidades de crescimento individual, encorajando a autonomia do funcionário, permitindo que os trabalhadores estabeleçam seus próprios hábitos e moldem seus papéis e promovendo transparência por meio da comunicação aberta e do desenvolvimento de relacionamentos. Vai levar um tempo, será mudanças de comportamentos e atitudes, mas é um bom caminho para todos.Os líderes de RH que adotam uma atitude consciente de complexidade reconhecem que a confiança é primordial para sobreviver à crise atual.Torne os valores da empresa seu alicerce. O temor e o pânico levam a reações involuntárias durante uma crise. Adotar uma atitude de complexidade significa retornar aos valores da empresa e permitir que esses valores se tornem um filtro para a tomada de decisão em situações de grande pressão. Se você trabalha em Recursos Humanos, lembre-se de que seu papel – sempre, mas especialmente hoje – é o de ser a consciência moral da empresa.

WhatsApp como ferramenta de improdutividade

Carlos Eduardo de oliveira Gamboa

Da crise ao faturamento: como essa empresa de mineração se transformou, com Christian Hluchan

Da crise ao faturamento: como essa empresa de mineração se transformou, com Christian Hluchan

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Carlos Eduardo de oliveira Gamboa

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