Falar de qualidade no atendimento é falar de como corresponder às expectativas que são criadas ao adquirir um produto ou serviço, ou seja, as ações realizadas pela empresa que fazem o cliente se sentir bem, satisfeito, feliz e confortável com o resultado das ações propostas pela empresa. Mesmo que essas ações tenham elementos internos e externos que impactam em seus resultados. Como missão todo empreendedor tem por objetivo otimizar as experiências de seus clientes com seus produtos/serviços destacando uma percepção positiva sobre os cuidados que a empresa tem com seus clientes (desejos e expectativas deles). Assim, falar de qualidade é falar sobre a percepção e experiência individual de cada cliente. E isso carrega uma gama de boas práticas, onde o principal indicador é a satisfação do cliente. Dentre as ações necessárias para o alcance desse objetivo estão: 1. Fazer com que o cliente se sinta bem; (Trate-o como alguém importante para empresa, comentários agradáveis auxiliam na relação, mas tenha limites e saiba ouvir o que ele tem a dizer.). 2. Ter empatia no atendimento; (coloque-se no lugar do outro, se fosse você que precisasse desse contato, como gostaria que fosse tratado?). 3. Ser prestativo em todas as etapas do ciclo de relacionamento; (Ser prestativo não é ser subserviente, tão pouco fazer tudo o que o cliente quer, porém busque sempre solucionar ou direcionar a solução do problema de forma mais assertiva possível). 4. Estar presente na maior parte dos canais de atendimento; (quanto mais fácil é para o cliente te encontrar e comunicar suas dores, mais rápido e eficaz será o remédio.). 5. Realizar atendimento personalizado; (cada caso é um caso, um cliente não é igual ao outro, conheça seus clientes e entenda suas nuances). 6. Resolver problemas; (o principal, RESOLVA, ninguém gosta de ficar voltando ao fornecedor ou loja para trocar ou consertar, se o cliente está procurando resolva quanto mais adiar ou empurrar com a barriga, pior o problema vai se tornar). 7. Ser transparente. (seja honesto, só prometa o que pode cumprir, deixe o cliente saber a origem do problema e o que foi feito para corrigi-lo, ele se sentirá mais seguro quando a honestidade e transparência da empresa). 8. Tratar o cliente pelo nome; (Essa pessoalidade é importante para o que o cliente saiba que você o conhece). 9. Perguntar sempre se está tudo bem; (Deixe o Cliente saber que você se importa com a pessoa do outro lado da conversa. É importante que o cliente saiba o quanto a empresa se importa com ele e com seus problemas). 10. linguagem adequada, respeitosa e descontraída; (seja cortês, mantenha o respeito, mas não significa que deva frio e sério o tempo todo, lembre-se de manter um clima em que o cliente se sinta acolhido ao procurar sua empresa). 11. Demonstrar que o problema do cliente é, também, da empresa; (Você forneceu um produto ou serviço que deu defeito, ou apresentou alguma dificuldade ao cliente, então o problema é seu sim!) 12. Ter paciência; (Lembre-se, cada um aprende no seu tempo, ninguém nasce sabendo, e é importante que seu cliente saiba que pode contar com você quando precisar) 13. Despedir-se sempre. (pode não parecer muito, mas cada passo do contato é importante e é uma chance de cativar o cliente. Inclusive a última impressão pode ser determinante se o cliente vai voltar a comprar com você ou não.) Essas boas práticas geram a humanização e dão qualidade no atendimento ao cliente. E são baseadas em alguns fundamentos, que norteiam a garantia de excelência do atendimento do serviço. Essas boas práticas são baseadas em alguns reconhecidos pilares que buscam a conquista e a fidelização do cliente a partir da satisfação de suas necessidades em relação ao produto ou serviço oferecido. Um atendimento de excelência vai muito além da resolução dos problemas e do atingimento das expectativas ele em relação ao produto ou ao serviço prestado, com o mercado competitivo e o mundo conectado de hoje, atender bem deixa de ser um diferencial competitivo por si só, e passa a ser não mais que a obrigação de cada organização. Ainda assim é possível se destacar da concorrência com base na qualidade ofertada. Para isso existem cinco bases que são fundamentais para essa conquista, são eles: Atenção, é necessário que se dedique atenção plena ao cliente. Não apenas estar de corpo presente ao lado do cliente. Ele deve ser ouvido, mais que isso, ele deve ter a sensação de que a empresa se importa com ele e com seu problema, e tem interesse em resolver. Problema: Esse ponto se baseia na identificação do problema do cliente e o comprometimento em resolver as questões relacionadas a ele. As chances são muito maiores de ganhar o cliente se oferecer um suporte que passe confiança e segurança nas soluções, além de cumprir e entregar o prometido Satisfação, satisfação talvez seja o principal pilar, aquele sem o qual os outros desmoronam. Satisfação vai muito além do que só atender bem, engloba um conjunto de práticas que visam atender não só ao pedido, mas aos desejos, necessidades, hábitos e preferência do cliente. Gerando confiança que resulta em parceria. Com esse tipo de conhecimento é possível oferecer um atendimento personalizado que satisfaça o cliente. Tempo, é outro pilar importante é o tempo. É impossível satisfazer qualquer necessidade com processos burocráticos e morosos. Temos dias cheios e com rotinas rápidas, dificilmente temos tempo para o problema esperar. Analisando mais friamente a situação, quantos clientes você deixaria de atender durante o tempo que ficaria preso em questões burocráticas? Essa demora é prejudicial para ambos os lados. Os processos devem ser otimizados para que as soluções sejam mais rápidas, simplificadas e definitivas. Superação de Expectativas. Em um mercado conectado onde a informação está mais fácil e na palma da mão, o bom atendimento deixou de ser um diferencial e passou a ser nada mais que uma obrigação. Temos que ir além, temos que entender as necessidades e antecipar, causar surpresas, encantar o cliente. O caminho para isso nem sempre tem ladrilhos ou migalhas de pão, devemos estabelecer os pilares anteriores junto com as boas práticas já citadas, em estratégias multimodais, que abranjam desde a prospecção, primeira etapa do processo de vendas, até o pós-vendas, última etapa. O cliente deve ser não apenas bem atendido, mas também deve ter seus desejos, anseios e expectativas, não somente atendidos, afinal é para isso que ele está pagando, como também superados. Depois de falarmos tudo isso, o que fazer para aumentar a satisfação com o atendimento da empresa? Bom, não há uma receita de bolo que possamos seguir e fazer dar certo. Existem algumas situações de experiências que deram certo que podem servir de balizadores para as ações e estratégias a serem tomadas, e, de forma alguma são determinações podendo ser adaptadas a qualquer contexto de acordo com a atuação e realidade de cada empresa. Conhecer o público alvo – O principal problema nessa parte é não definir um público alvo ou um nicho específico. Vemos muitas empresas tentando fazer tudo e acaba igual ao pato, anda, nada e voa, mas não faz nada com perfeição. Conhecer o cliente ou o meio onde se atua é essencial para prestar um serviço humanizado, personalizado e de qualidade. Domínio sobre o conhecimento do produto – É de fundamental importância que os agentes da empresa dominem as informações sobre os produtos e serviços ofertados. Isso não só impacta na prestação de assistência qualificada, mas também na qualificação dos argumentos na hora vender. Aprendizado Contínuo – Tudo que citamos até o momento só faz sentido se a equipe for qualificada. O aprendizado deve ser contínuo e progressivo, o ambiente externo, como leis, tecnologia e clientes são voláteis, então a equipe deve estar em constante processo de aprendizado e melhoria de conhecimento para que as solicitações sejam atendidas com qualidade, agilidade e assertividade. Recursos – Nesse modelo a utilização de recursos tecnológicos se torna imprescindível para que os processos de atendimento sejam o mais claros e transparentes possível para o cliente. Deve sempre ficar claro, qual foi o problema que ele trouxe e qual a solução aplicada e se necessário ensinar ao cliente como ele próprio pode se resolver sem precisar depender de outros para isso. Torná-lo independente. Indicadores – Os indicadores de desempenho são as chaves que abrem e destravam os processos. Afinal é através de um indicador que podemos mensurar se as metas e objetivos traçados estão sendo alcançados. Afinal pra quem não sabe para onde ir , qualquer lugar é ponto de chegada. Nesse sentido os indicadores devem ser: · Mensuráveis · Relevantes · Balizadores das decisões · Periódicos · Transparentes A construção de indicadores deve sempre partir de um colegiado, ou um grupo e nunca de uma ou duas pessoas, eles devem ser claros em quais quesitos eles estão fixados, por qual motivo são necessários, o que estão mensurando e quais as cobranças em cima deles. Todas as equipes, estratégica, tática e operacional devem estar cientes e dispostas a produzir esses dados e alcançar os objetivos determinados por eles. Manter a qualidade em vista na gestão é primordial para a sobrevivência da organização, além da gestão da qualidade ser uma prática bem vista pelo mercado ela possibilita a um crescimento mais eficiente das organizações além de acertar no ponto chave de suas existências: O cliente. Mas não é simples implementar esse tipo de gestão, deve haver uma aderência em massa das equipes, estratégica, tática e operacional, exigindo uma postura mais transparente e aplicada a mudança da cultura organizacional.