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Ser resiliente vai muito além de aceitar as coisas que nos acontecem de bom grado. É aceitá-las e reconhecer que independente do acontecido, sempre será a oportunidade para um novo aprendizado.
A adaptação ao novo requer grande parcela de paciência e otimismo. De uma hora para outra tudo pode mudar em nossas vidas, acontecimentos em vários pontos das nossas vidas podem causar uma ruptura da estrutura atual em que vivemos. E como encarar isso? A forma mais fácil é praticando a resiliência, que nada mais é do que voltar ao seu estado natural após passar por situação crítica ou de forte estresse.
Grandes mudanças vêm inesperadamente e o desfecho positivo delas está inerente a como você se adapta à nova realidade. Temos conhecimento de várias pessoas de sucesso que souberam extrair de suas maiores dificuldade a principal motivação para virar o jogo e serem os mestres de suas vidas. As dificuldades estão aí para serem superadas, para servirem de aprendizado a cada um de nós. Temos a mania de achar que sempre o gramado do vizinho é mais verde e não imaginamos quais batalhas diárias ele trava para conseguir mantê-lo verde e bonito. A capacidade de superar obstáculos nos leva a lugares inimagináveis, nos faz adquirir autoconhecimento. Adotar certos hábitos pode ser uma grande ferramenta para superar obstáculos e conseguir tornar sua vida incrível.
O termo resiliência é empregado nas mais diferentes áreas. É muito usado na psicologia, na administração, na física, entre outros.
Muitas pessoas nascem com essa qualidade, mas isso não quer dizer que não possamos aprimorá-la no decorrer da vida. Muitas outras qualidades nos ajudam a nos tornarmos mais resilientes: uma delas é a empatia, capacidade de sentir o que o nosso semelhante está sentindo; outra é o otimismo, pois pessoas otimistas se adaptam muito melhor a mudanças, já que as mesmas conseguem sempre extrair o melhor nas mais diferentes situações; analisar seu ambiente também é importante, pois pode ser uma grande estratégia para reconhecer a origem de muitos dos problemas. E a principal: sempre ter em mente a solução, não o problema. A existência do problema é algo que foge ao nosso alcance, o importante é lembrar-se do foco na sua solução. Ficar se lamentando não é uma estratégia boa.
E se analisarmos direitinho, vemos como somos cercados de pessoas incríveis que souberam extrair de momentos terríveis de suas vidas e transformaram nos melhores momentos que poderiam ter. Histórias de superação de doenças, de superação da condição financeira e profissional. Com certezas essas pessoas não vieram com uma marca de nascença que as fariam ser vencedoras e sim souberam se adaptar às mais inóspitas situações e foram resilientes o suficiente para alcançarem o sucesso. 
Dias atrás ouvi um relato de um jovem amigo enfermeiro, casado com uma médica recém formada que estava maravilhada com sua vida dentro da medicina. Ele não conseguia imprimir o mesmo amor à profissão dele e a seguia pelo Brasil atrás das especializações dela, não se apegando à sua profissão e de fato infeliz com ela. Se punia por ter “desperdiçado” o tempo na faculdade estudando algo com que realmente não se identificava, permitiu que a vida o levasse sem que ele desse o rumo nela, vivia na sombra da esposa, que era apaixonada por sua profissão e ele seguia aceitando sua infelicidade.
Num novo emprego em uma nova cidade, foi hostilizado por um médico em seu primeiro plantão e aceitou, pois sendo novo na cidade seria difícil conseguir outro emprego na sua área. Novamente no plantão seguinte foi hostilizado, só que dessa vez formalizou seu pedido de demissão. 
E nesse momento ele ficou preocupado com o que faria, numa nova cidade e desempregado. Foi quando ele resolveu seguir seu coração e se adaptar com a mudança. Foi onde ele descobriu a energia que o movia e mudou completamente a profissão e se tornou um editor de vídeos de uma emissora conceituada. Toda sua vida mudou a partir de um acontecimento ruim. Mas hoje ele agradece profundamente àquele médico ranzinza que mudou completamente a vida dele.
Outro caso de superação que me inspira muito é o da Aimee Mullins, atriz, modelo, atleta com diversos recordes e medalhas olímpicas em seu currículo. Hoje palestrante, nascida no estado americano da Pensilvânia, faz da sua principal missão espalhar que a superação está dentro de cada um de nós. Ainda bebê, com aproximadamente 1 ano, teve que amputar as 2 pernas logo abaixo do joelho devido a uma má formação óssea rara, mas isso não a fez parar. E hoje ela deixa seu legado através de diversas palestras que faz pelo mundo. Busca novas tecnologias para as próteses, para que possa ajudar pessoas que passaram por processos de amputação também. Ela é um exemplo lindo de pessoa resiliente.
E nós estamos esperando o quê? Vamos mudar nossa realidade e arquitetar um presente e futuro lindos, nos desprendendo do passado, trazendo dele apenas uma linda lição para nosso futuro promissor?
Dentro de cada um de nós existe a força da mudança da superação. Às vezes precisamos achar o caminho para a mudança, alguns problemas nos fecham a mente e não nos permitem enxergar o oásis que está logo ali. Nenhum problema pode ser maior do que a vontade de solucioná-lo. Nenhum conformismo é capaz de mudar algo. A felicidade pode estar onde menos se espera. Saia da sua zona de conforto e descubra como é bom viver.
Desejo a todos uma semana cheia de realizações.

A importância de ser resiliente

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Muito se fala no que tange na gestão da emoção, hoje é até uma modinha a tal da inteligência emocional, mas vamos ao que interessa, como está a sua?
Anda muito ansioso, irritado, cansado? Sabe que isso pode ser uma resposta automática do seu corpo ao estresse do dia-a-dia, cada dia mais nos deixamos levar pelo estresse de coisas corriqueiras, contas a pagar, o alarde da crise econômica, a violência da cidade, e lá se vai para o beleléu nossa paz. Mas como você reage a esses estímulos externos? Já se colocou na berlinda e se perguntou qual é a sua postura diante dos acontecimentos? Não estou falando aqui de otimismo/ pessimismo, estou falando de proteção emocional. Você absorve esses estímulos e fica tentando prever o futuro e sofre horrores por antecipação? Me responde com sinceridade, qual lucro está tendo pensando assim?
Se não gerenciarmos os estímulos externos que recebemos a todos os instantes, aprisionamos nosso EU, sabotamos a nossa capacidade de raciocínio, seguimos o fluxo para a beira do colapso. O que tem feito com o foco na solução? Somos exímios sofredores, adoramos dar força aos problemas e mergulharmos de cabeça no oceano do vitimismo, somos vítimas natas de um filme onde o universo sabota nossos planos. Certo? Depende do ponto de vista, se você gosta de viver na conformidade, seguir a manada e ser visto como o azarão, está no caminho certinho. Mas, se você quer ser o grande vencedor, a figura muda de contexto. Caro amigo, tá na hora de instalar o antivírus dos estímulos nocivos ao seu crescimento, fortalecer a blindagem psíquica e tomar as rédeas do Eu e partir para a ação, sair do papel de coadjuvante, conhecer nossos pontos fortes e fortalece-los ainda mais, conhecermos nossos pontos fracos e... Assumí-los, esse é o primeiro ato da mudança comportamental, descomplicar a vida, gente é mais fácil do que parece, o ato de tornar consciente nossas falhas tem um poder incrível, é a cereja do bolo do auto desenvolvimento, é o interruptor da alta performance, é a quebra das correntes que te impedem de seguir em frente. O que te impede de ter a vida dos sonhos? Tenho uma péssima notícia para te dar, não existem receitas prontas. Mas a mais incrível das coisas é saber que todas as respostas estão em nosso íntimo, a espera do nosso questionamento interior, temos o poder do universo dentro de nós e o usamos pouco. Conhecemos nosso vizinho como a palma da mão, mas o que sabemos sobre nós mesmos, beiramos um abismo de incertezas sobre nós, gritamos pela liberdade e somos aprisionados por nossos medos, e o pior, muitos deles são fantasiados por nós mesmos, gastamos parte de nossas vidas pensando no que poderia dar errado e desperdiçamos todo esse tempo nos lamuriando ao invés de estarmos criando nossa vida dos sonhos. Do que você tem medo? Quem você seria se não tivesse medo?
Hoje estudos no campo da neurociência nos mostram que nossas ações são de 5 a 15% conscientes, as demais decisões são tomadas por impulso de ação e reação, de forma inconsciente. Ainda agimos na condição do bateu x levou, e geralmente perdemos um mundo de oportunidades em função de nossas ações inconscientes, perdemos momentos incríveis ao lado de pessoas queridas por orgulho, apontamos mais o erro do próximo do que elogiando seus acertos, e esquecemos nossas imperfeições. Julgamos nossa conduta como única, criamos modelos mentais estáticos e metódicos, onde quando algo foge do nosso controle, nos tornamos radicais, e nesse processo nos tornamos nossos algozes, não exercitamos a resiliência, perdemos a capacidade de nos perdoar e perdoar o próximo, nos fechamos no nosso mundo impenetrável. Quais ganhos você tem sendo assim? Como anda sua capacidade de perdoar? Como andam suas relações sociais? Como você é visto? Se questionar é libertador.
Na era da informação rápida, acompanhamos os acontecimentos no mundo simultaneamente, porém há um imenso hiato, onde pouco nos conhecemos, pouco nos questionamos, pouco sabemos o que se passa em nossa cabeça, pouco refletimos sobre nossos sentimentos, sobre nossas dores, sobre nossas alegrias. Na mesma proporção que compramos objetos descartáveis, lidamos com nossas emoções, com nossos relacionamentos de maneira descartável. Quanto vc tem se dedicado a sua introspecção? Como está sua relação com seus pais, esposa(o), filhos?
Aproveite o momento para pensar num mundo de possibilidades, dê vazão a sua criatividade, dê vazão aos sentimentos, tenha metas claras, se planeje, diga “xô” para a procrastinação. Se foi ofendido? Não revide, seja inteligente emocionalmente pra saber quem você realmente é, tire um tempo para os amigos, se dedique mais a família, renuncie a necessidade de ser perfeito, não espere que os outros sejam perfeitos, ria das suas falhas, e lembre-se: você é humano!
Uma excelente semana!

Gestão da emoção: descomplicando a vida!

Como faço todos os dias coloquei uma musiquinha ao fundo para tocar e fazer barulho na casa enquanto buscava minha leitura do dia e logo prestei atenção ao que tocava, metamorfose ambulante do raul seixas e nesse exato momento que fez todo o sentido pra mim, as mudanças da vida, não sei se foi exatamente esta idéia que ele quis passar, mas senti todo meu corpo vibrar como se tivesse achado uma grande resposta.
Me dei conta do "eu" fechado e quadrado que me tornei. Imutável. Acabei acreditando na grande farsa do ego, onde somos detentores do conhecimento e nos escondemos atrás de uma grande fachada de "quem" nunca fomos. Me dei conta da infinidade do mundo e do quão pequena sou diante dessa imensidão. Um peixe criado dentro de um aquário que acredita que nadar em círculo é a forma correta de se viver. Tem um mundo aí fora pronto para ser conquistado, esperando para ser explorado. E até hoje o que eu fiz? confiei em falsas verdades que me contaram, que me obrigaram a acreditar.
E agora de fato posso entender o que são essas tais crenças limitadoras. Ladras de sonhos. Elas são aqueles "Nãos" sabotadores, são aqueles medos que nos bloqueiam mediante a oportunidades, são aqueles desvios de rotas dos nossos sonhos. São aquelas memórias infantis, quando nos falavam "isso não é para o seu bico", "esquece esse sonho, você é pobre" ou até mesmo aquele "pau que nasce torto nunca se endireita". Estes vírus que instalam em nossos cérebros quando ainda crianças, são confirmados em nossa fase jovem, e nos fazem acreditar que o impossivel realmente existe, e que você jamais poderá ser realizador de grandes feitos.
Por isso acabo de decidir que seguirei o conselho do Bruce Lee e me tornarei água, que tudo se molda, que segue seu fluxo e contorna seus obstáculos pelo caminho. Hoje aprendi com o Raul que eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo. Que tem um universo de possibilidades me esperando. Que independente do que me fizeram acreditar, eu posso ser quem eu quiser. E que o que os outros pensam sobre mim é problema deles não meu. Que eu sou um ser aberto a novos conhecimentos, a novas conquistas, que não sou mais aquela pessoa que você conheceu, quero que você tenha a oportunidade de descobrir esse novo ser totalmente mutável, errante e que está em busca de evolução constante. Prazer, esse é o meu novo EU.

Aguarde! Um novo "eu" em construção...

Olhando para o futuro, reafirmamos nossa convicção: a Administração continuará sendo não apenas relevante, mas vital para o país



A carreira em Administração, ao longo das últimas seis décadas, consolidou-se como um dos pilares do desenvolvimento brasileiro. A regulamentação da profissão, em 1965, trouxe dignidade, reconhecimento e parâmetros claros para o exercício de uma atividade que influencia diretamente o crescimento econômico, a gestão pública e a eficiência das organizações. Foi um marco civilizatório que garantiu espaço e legitimidade a uma ciência essencial para estruturar empresas, governos e instituições.



No entanto, não podemos ignorar os riscos que persistem. A burocracia, em vez de se tornar aliada, muitas vezes engessa a prática administrativa e afasta o gestor de sua verdadeira vocação: liderar pessoas e transformar organizações. Some-se a isso o fato de que nossos cursos de Administração ainda falham em promover uma mentalidade empreendedora sólida. No imaginário nacional, reforçado por novelas, filmes e narrativas populares, o empresário ou administrador segue sendo representado como vilão, distante do papel fundamental que exerce na geração de empregos, inovação e prosperidade.



Esse quadro revela um desafio urgente: reposicionar a imagem e a prática da Administração no Brasil. O futuro nos mostra que, em um mundo cada vez mais automatizado e orientado por inteligência artificial, a figura do administrador será ainda mais indispensável. Máquinas podem processar dados, mas apenas pessoas são capazes de articular visões, liderar equipes e tomar decisões que equilibram eficiência e humanidade.



O administrador do futuro precisará dominar competências críticas: pensamento estratégico em cenários complexos, inteligência emocional para lidar com equipes diversas, flexibilidade cognitiva para se adaptar a mudanças rápidas e, sobretudo, visão empreendedora para transformar crises em oportunidades. Serão líderes aptos a construir pontes entre tecnologia e pessoas, assegurando que a inovação seja instrumento de progresso coletivo.



Olhando para o futuro, reafirmamos nossa convicção: a Administração continuará sendo não apenas relevante, mas vital para o país. É a ciência que estrutura negócios, organiza o setor público e impulsiona o desenvolvimento. Cabe a nós, enquanto sociedade e comunidade profissional, garantir que essa carreira siga seu caminho de grandeza. O administrador não é o vilão da história brasileira — é o protagonista do futuro que queremos&nbsp;escrever.

Editorial: o caminho é pela Administração

Nem todo “ainda não” significa “nunca”. Nem toda opinião é neutra. Nem todo líder enxerga potencial onde há silêncio. E às vezes, estar pronto é simplesmente se dar permissão para tentar



Já ouviu essa frase: “Você ainda não está pronto para isso”?



Ela costuma vir em momentos cruciais da carreira, especialmente quando decidimos almejar algo maior. Às vezes, essa frase é um alerta justo. Mas, em outros casos, ela pode ser apenas uma projeção uma forma de transferir limites emocionais ou estratégicos de quem a diz para quem a escuta. Enquanto lia “O Príncipe”, de Maquiavel, percebi como o jogo do poder depende, acima de tudo, de percepção. E muitas vezes, o que parece um conselho é, na verdade, uma estratégia de contenção embalada em boas intenções.



Com o tempo, aprendi que crescer profissionalmente nem sempre depende só da performance técnica. Às vezes, depende de percepção. E quem controla essa percepção pode ter seus próprios interesses. O líder que dá o feedback também tem uma agenda às vezes consciente, às vezes não. Pode ser o medo de perder um talento da equipe. Pode ser a dificuldade de lidar com alguém que avança mais rápido do que ele avançou. Pode ser a pressão silenciosa de “controlar” a ambição dos seus subordinados para manter o jogo sob controle. E claro: pode ser também que ele esteja certo, e que de fato haja lacunas de preparo. Livros como “O Animal Social”, de David Brooks, e “Armas da Persuasão”, de Cialdini, me ajudaram a enxergar isso com mais clareza. Neles, percebi como emoções, vieses e agendas ocultas moldam decisões que, na superfície, parecem racionais.



Mas como separar uma crítica técnica de um julgamento emocional? Como saber se você não está pronto mesmo ou se apenas disseram isso porque era conveniente que você acreditasse?



Uma boa reflexão começa com três perguntas: estou realmente me preparando para o que desejo, ou apenas desejando? O feedback que recebi veio com argumentos claros ou apenas com autoridade? E por fim: estou analisando tudo isso com frieza, ou estou querendo validar minha própria urgência de crescer?



Nem sempre a resposta é simples, e às vezes o nosso próprio ego também atrapalha. É preciso maturidade para entender que algumas críticas doem porque são verdadeiras. Mas também é preciso lucidez para perceber quando o limite que colocaram em você não é sobre você é sobre o outro.



No fim das contas, o maior erro é acreditar que alguém externo vai ser o único sinal verde da sua evolução. Pessoas que crescem são aquelas que se colocam em movimento antes de estarem completamente prontas. Que se arriscam. Que erram. E que aprendem no caminho.



Nem todo “ainda não” significa “nunca”. Nem toda opinião é neutra. Nem todo líder enxerga potencial onde há silêncio. E às vezes, estar pronto é simplesmente se dar permissão para tentar.



Você está esperando alguém te dizer que é hora? Ou está criando as condições para que a hora chegue?

Você não está pronto, será mesmo?

A verdadeira gestão não se mede apenas pelos resultados financeiros, mas pela capacidade de deixar marcas positivas nas pessoas, nas organizações e no mundo



Quando pensamos em Administração, muitas vezes imaginamos gráficos, planilhas e relatórios. Mas administrar é muito mais do que lidar com números: é compreender pessoas, gerir diferenças, construir culturas e tomar decisões que moldam destinos. Nesse sentido, até uma série como Wandinha, com seu universo sombrio e enigmático, pode nos oferecer lições valiosas para o mundo da gestão.



Wandinha é uma jovem que não se deixa guiar pelas expectativas externas. Enquanto todos ao seu redor seguem padrões estabelecidos, ela prefere trilhar um caminho próprio, marcado pela autenticidade e pela coragem de ser quem é. Essa postura nos lembra que, em Administração, um verdadeiro líder não busca agradar a todos, mas sim conduzir com firmeza, mesmo quando isso exige ir contra a corrente. A essência da liderança está justamente em sustentar convicções e inspirar confiança em meio à adversidade.



A escola Nevermore (Nunca Mais), palco principal da história, é um microcosmo de qualquer organização real. Ali convivem personagens com habilidades, histórias e personalidades muito distintas. Essa diversidade, ao mesmo tempo que gera conflitos, também é fonte de inovação e crescimento. E aqui surge uma lição poderosa: administrar não é tentar apagar diferenças, mas aprender a valorizá-las. Uma empresa saudável é aquela que enxerga na pluralidade a sua maior riqueza, transformando contrastes em colaboração e criatividade.



Outro aspecto marcante é a forma como Wandinha lida com crises. Em vários momentos, ela se vê diante do desconhecido, cercada por ameaças e desafios que poderiam paralisar qualquer um. Mas sua resposta é sempre a mesma: determinação, estratégia e resiliência. Ela não foge do problema, não espera soluções prontas. Pelo contrário, cria caminhos, assume riscos e mobiliza quem está ao seu redor para alcançar resultados. Essa é a essência da gestão em tempos de incerteza: ser capaz de se reinventar diante do caos sem perder a clareza de propósito.



No fundo, o que a trajetória de Wandinha nos mostra é que administrar vai além de planejar metas e executar tarefas. É sobre liderar com autenticidade, construir culturas sólidas e enfrentar desafios com a confiança de que cada crise pode se transformar em uma oportunidade.



Assim como Wandinha, que encontra força em sua singularidade para transformar o ambiente ao redor, nós, administradores, também precisamos ter coragem de sermos fiéis à nossa essência. Porque a verdadeira gestão não se mede apenas pelos resultados financeiros, mas pela capacidade de deixar marcas positivas nas pessoas, nas organizações e no mundo. Essa talvez seja a maior lição da série: a verdadeira administração nasce quando unimos estratégia e humanidade, razão e sensibilidade, gestão e inspiração.

A importância de ser resiliente

Bruna Garcia Fernandes

Empreendedorismo: como construir um legado, com Raquel Teixeira e Cleusa Maria | Café com ADM 461

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Bruna Garcia Fernandes

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