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A decisão entre adquirir um carro por assinatura ou comprar um carro é uma escolha importante que muitos consumidores enfrentam, principalmente quando discutimos os valores relacionados ao seguro. Enquanto o carro por assinatura oferece uma abordagem inovadora para a mobilidade, a compra de um carro próprio com seguro por conta do proprietário pode acarretar desafios financeiros significativos.
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O que vai ser considerado como parâmetro para uma seguradora determinar o valor do seguro de um carro é o índice de sinistralidade. Em outras palavras, uma determinada companhia de seguro irá analisar diversos elementos, como a idade do motorista, a região em que ele mora e o modelo do carro, a fim de traçar um perfil desse motorista. O risco aumenta quando o motorista é mais novo, mora em região periférica e dirige carros esportivos. Já os motoristas mais experientes, que moram em regiões mais nobres e conduzem veículos mais discretos têm o risco diminuído, na visão das seguradoras.
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Além disso, vale destacar que os seguros de veículos ficaram, em média, 32% mais caros no decorrer do ano passado, de acordo com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que acompanha tendências de inflação nos preços ao consumidor final. Esse índice médio mais que dobrou em algumas regiões metropolitanas, como em Belo Horizonte (MG), que registrou variação de 87,9% no valor da cobertura, seguido de Curitiba (PR), com 67,7%. Já São Paulo (SP) e Rio Branco (AC) houve um registro modesto de aumento, com média de 3,4% em ambos.
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Fazendo um paralelo com a modalidade de carro por assinatura, essas preocupações com reajustes de seguro, regiões de risco, carro esportivo ou se o condutor é mais jovem e tem menos de dois anos de habilitação não existem. Por ser um produto de prateleira, independente do perfil do motorista, essas questões que oneram o bolso ficam de lado. Ao se assinar um carro, não são consideradas questões de perfil do motorista – e, principalmente, o seguro está incluso.
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As desvantagens da compra de um carro vão além dos altos custos com seguro. Ao elencar o desembolso financeiro do motorista que deseja comprar um veículo, logo de início ele deverá arcar com despesas imediatas e recorrentes, como emplacamento, impostos, manutenção e reparos imprevistos. Além disso, a variedade e flexibilidade atrai cada dia mais novos motoristas a aderirem esse modelo. Os contratos de assinatura frequentemente permitem que os assinantes troquem de carro a cada poucos anos, permitindo experimentar uma variedade de veículos sem o compromisso de longo prazo.
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Tanto o carro por assinatura quanto a compra de um carro próprio têm suas peculiaridades. Os consumidores devem considerar suas necessidades financeiras, estilo de vida e preferências pessoais ao tomar uma decisão. Enquanto o carro por assinatura oferece conveniência, flexibilidade e custos mais previsíveis, a compra de um carro próprio com seguro eventualmente caro pode resultar em encargos financeiros significativos e limitações a longo prazo. Cada abordagem tem seu lugar, dependendo das circunstâncias individuais do consumidor.
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*Alan Lewkowicz é formado em Administração de Empresas pela ESPM e trabalha há mais de 17 anos no mercado automotivo. Foi diretor de operações do Grupo Aba, sócio/conselheiro da Maestro Frotas, e sócio fundador da startup ComparaCAR, agregador de ofertas de compra e Carros por Assinatura.
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Carro por assinatura segue como opção vantajosa com a elevação do preço dos seguros

&nbsp;A decisão entre adquirir um carro por assinatura ou comprar um carro é uma escolha importante que muitos consumidores enfrentam, principalmente quando discutimos os valores relacionados ao seguro. Enquanto o carro por assinatura oferece uma abordagem inovadora para a mobilidade, a compra de um carro próprio com seguro por conta do proprietário pode acarretar desafios financeiros significativos.&nbsp;O que vai ser considerado como parâmetro para uma seguradora determinar o valor do seguro de um carro é o índice de sinistralidade. Em outras palavras, uma determinada companhia de seguro irá analisar diversos elementos, como a idade do motorista, a região em que ele mora e o modelo do carro, a fim de traçar um perfil desse motorista. O risco aumenta quando o motorista é mais novo, mora em região periférica e dirige carros esportivos. Já os motoristas mais experientes, que moram em regiões mais nobres e conduzem veículos mais discretos têm o risco diminuído, na visão das seguradoras.&nbsp;Além disso, vale destacar que os seguros de veículos ficaram, em média, 32% mais caros no decorrer do ano passado, de acordo com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que acompanha tendências de inflação nos preços ao consumidor final. Esse índice médio mais que dobrou em algumas regiões metropolitanas, como em Belo Horizonte (MG), que registrou variação de 87,9% no valor da cobertura, seguido de Curitiba (PR), com 67,7%. Já São Paulo (SP) e Rio Branco (AC) houve um registro modesto de aumento, com média de 3,4% em ambos.&nbsp;Fazendo um paralelo com a modalidade de carro por assinatura, essas preocupações com reajustes de seguro, regiões de risco, carro esportivo ou se o condutor é mais jovem e tem menos de dois anos de habilitação não existem. Por ser um produto de prateleira, independente do perfil do motorista, essas questões que oneram o bolso ficam de lado. Ao se assinar um carro, não são consideradas questões de perfil do motorista – e, principalmente, o seguro está incluso.&nbsp;As desvantagens da compra de um carro vão além dos altos custos com seguro. Ao elencar o desembolso financeiro do motorista que deseja comprar um veículo, logo de início ele deverá arcar com despesas imediatas e recorrentes, como emplacamento, impostos, manutenção e reparos imprevistos. Além disso, a variedade e flexibilidade atrai cada dia mais novos motoristas a aderirem esse modelo. Os contratos de assinatura frequentemente permitem que os assinantes troquem de carro a cada poucos anos, permitindo experimentar uma variedade de veículos sem o compromisso de longo prazo.&nbsp;Tanto o carro por assinatura quanto a compra de um carro próprio têm suas peculiaridades. Os consumidores devem considerar suas necessidades financeiras, estilo de vida e preferências pessoais ao tomar uma decisão. Enquanto o carro por assinatura oferece conveniência, flexibilidade e custos mais previsíveis, a compra de um carro próprio com seguro eventualmente caro pode resultar em encargos financeiros significativos e limitações a longo prazo. Cada abordagem tem seu lugar, dependendo das circunstâncias individuais do consumidor.&nbsp;*Alan Lewkowicz é formado em Administração de Empresas pela ESPM e trabalha há mais de 17 anos no mercado automotivo. Foi diretor de operações do Grupo Aba, sócio/conselheiro da Maestro Frotas, e sócio fundador da startup ComparaCAR, agregador de ofertas de compra e Carros por Assinatura.&nbsp;

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Atrás de países populosos como Índia e China, o Brasil ocupa um lugar num pódio onde não deveria estar. O país registra em média 33 mil óbitos por ano – terceiro lugar no ranking do trânsito mais fatal do mundo – segundo relatório da OMS – Organização Mundial da Saúde, que aponta ainda que as fatalidades motivadas por acidentes de trânsito são a oitava causa de mortes no Brasil.&nbsp;Por outro lado, a frota de automóveis que circula pelas ruas do Brasil envelheceu pelo nono ano consecutivo, e sua idade média retrocedeu quase três décadas, ficando próxima aos níveis de 1994. A queda do mercado já vinha ocorrendo e foi acentuada pela pandemia. A média de idade dos automóveis é, hoje, de dez anos e nove meses, segundo o mais recente estudo sobre a frota circulante no país, realizado anualmente pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças). Em 1994, a frota era apenas um mês mais jovem. Assim, o carro por assinatura surge como uma alternativa para renovação da frota brasileira, a custos mais compatíveis do que a aquisição de um carro novo por&nbsp; financiamento.&nbsp;Se levarmos em consideração que uma frota envelhecida gera mais poluição,acidentes por falta de manutenção; e congestionamentos por problemas nos trajetos, vemos no carro por assinatura uma contribuição relevante para a renovação da frota em circulação, com custos mais acessíveis. A modalidade ajuda mais pessoas a terem um carro novo todo mês, o que contribui com a segurança no trânsito.&nbsp;Essa modalidade contribui com o objetivo de desacelerar a estatística da OMS, que definiu o período de 2021 a 2030 como a “Segunda Década de Ações para a Segurança no Trânsito” como parte de um esforço global, que tem como meta reduzir em até 50% o total de mortes derivadas de acidentes de trânsito.&nbsp;No Brasil, a campanha “Maio Amarelo” – a cor faz alusão a sinalização de trânsito que indica atenção – completa dez anos, e visa a importância de se respeitar as leis de trânsito e de se adotar medidas que possam contribuir para a diminuição de mortes e acidentes. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) definiu para esse ano o tema “no trânsito, escolha a vida”, e as esferas governamentais e instituições públicas promovem ações de conscientização.&nbsp;Com o compromisso de reduzir pela metade o número de mortes até 2028, o Brasil tem uma difícil tarefa que engloba todos os envolvidos no trânsito, que incluem pedestres, motociclistas e motoristas; bem como instituições públicas, privadas e governo que coordenam e monitoram ações que miram conscientizar as pessoas a redobrar a atenção nas vias.&nbsp;&nbsp;*Alan Lewkowicz é formado em Administração de Empresas pela ESPM e trabalha há mais de 17 anos no mercado automotivo. Foi diretor de operações do Grupo Aba, sócio/conselheiro da Maestro Frotas, e sócio fundador da startup ComparaCAR, portal que reúne&nbsp; ofertas de carro para compra ou assinatura. <a href="http://www.comparacar.com.br">www.comparacar.com.br</a>

Carro por assinatura: saída para o envelhecimento da frota e excesso de mortes no trânsito

Só quem dirige sabe o quão prazerosa é essa sensação. Me arriscaria a dizer, inclusive, que dirigir é sinônimo de liberdade. No entanto, para que se possa dirigir, são necessárias duas coisas, sendo um veículo e, claro, a permissão para conduzir o mesmo, a famosa CNH – Carteira Nacional de Habilitação.&nbsp;Para tanto, existem estágios necessários para que se possa estar habilitado para dirigir, sendo as aulas obrigatórias na autoescola, e as provas teórica e prática, onde, se aprovado, o aluno receberá a PPD – Permissão para Dirigir, que, na prática, é a CNH provisória; e, no prazo de um ano, caso não se cometa nenhuma infração grave ou gravíssima, poderá solicitar a troca pela CNH definitiva.&nbsp;Porém, existem dúvidas em relação à situação da CNH quando o motorista quer adquirir um carro por assinatura. Para contextualizar, essa modalidade vem crescendo constantemente no Brasil devido a uma série de fatores, como a inviabilidade na aquisição de financiamento para a compra de carros novos, somada às altas taxas de juros – taxa Selic em 13,75%. Ainda, outros fatores favorecem a assinatura de um carro, como a despreocupação com IPVA, seguro, manutenção, que, notoriamente, caíram no gosto do brasileiro, ficando somente com a obrigação de abastecer e dirigir – e de colocar o cinto de segurança.&nbsp;Para endossar, de acordo com dados divulgados pela ABLA (Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis), em 2022, o setor contabilizou 106 mil usuários ativos nessa modalidade no país. O avanço do segmento foi de 16%, em comparação com o mesmo período de 2021.&nbsp;No entanto, quem deseja ter um carro por assinatura e não tem ainda a CNH, é possível ser o titular do contrato, sem nenhum impeditivo. Nesse caso, precisa-se de um motorista com CNH válida para conduzir o veículo. A mesma regra vale para quem ainda tem a PPD, podendo realizar normalmente a assinatura, constando no contrato como motorista adicional.&nbsp;Já quando a CNH está suspensa ou em renovação, é perfeitamente possível assinar um carro. Para tanto, é necessário incluir outra pessoa como condutor principal, e, quando a situação em questão estiver normalizada, poderá normalmente fazer a inclusão no contrato.&nbsp;O mercado de carro por assinatura, embora não seja novidade, é preferido por uma classe de pessoas menos conservadora, ou seja, novos motoristas e pessoas que não tem um sentimento de apego pelo carro na garagem são o público-alvo. Os jovens com idade inferior a 21 anos, inclusive, podem ter um carro por assinatura, desde que já tenham a CNH definitiva.&nbsp;*Alan Lewkowicz é formado em Administração de Empresas pela ESPM e trabalha há mais de 17 anos no mercado automotivo. Foi diretor de operações do Grupo Aba, sócio/conselheiro da Maestro Frotas, e sócio fundador da startup ComparaCAR, agregador de ofertas de compra e Carros por Assinatura. comparacar.com.br

Carro por assinatura: de CNH suspensa a definitiva, é possível assinar

Segundo Dados da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA) a frota das empresas de locação destinada para o carro por assinatura cresceu 20,8%, entre janeiro e outubro de 2022.

Com essa crescente procura e popularização das empresas e startups de automóveis por assinatura, é comum que novos adeptos ou até mesmo quem já tem experiencia com veículos de aluguel tenham novas dúvidas.

É sempre valido reforçar o maior diferencial dessa modalidade que é manter o consumidor sempre com um veículo zero quilômetro e não precisar se preocupar com os custos de seguro e manutenção.

Recentemente o maior feedback em relação à assinatura de veículos é a seguinte pergunta. Por que não existe carro usado por assinatura?

Simplesmente porque o custo dele seria superior a um carro zero, isso mesmo, um carro usado por assinatura hoje, teria um valor mensal mais elevado que a mensalidade de um carro zero km.

Isso é possível devido ao produto carro por assinatura ser ofertado por grandes montadoras e também pelas locadoras de automóveis, essas empresas têm benefícios fiscais de IPVA menor do que um cliente.

Elas têm uma rede de lojas próprias para revender esses carros ao consumidor final, desconto na compra do carro, valor de seguro mais baixo porque eles diluem o risco do seguro em muito mais carros, e além disso eles têm a possibilidade de realizar manutenções e consertos num valor inferior.

Ou seja, somando tudo isso, o carro por assinatura zero km acaba tendo um valor muito mais baixo do que um carro usado, embora o valor de tabela do usado seja menor do que o valor de tabela de um carro zero.

Portanto, o cliente tende a fazer essa pergunta justamente acreditando em um custo mensal menor, e a tendencia é ao contrário, por conta desses fatores, o que comprovam o quão atrativo é se manter com um veículo novo.

E é por esse motivo que essa modalidade do meio automobilístico ganhou o seu espaço, se tornou uma opção de busca para quem pretende gerar renda com o veículo e precisa ter a disposição um carro completo, que não vai trazer problemas inesperados, ou para quem prioriza o conforto e até mesmo a estética de um automóvel zero km.

Por que não existe carro usado por assinatura?

A matriz de risco não é um documento estático, mas um instrumento vivo, que deve ser constantemente revisitado à medida que o ambiente institucional evolui



A matriz de risco é uma das ferramentas mais eficazes para fortalecer a governança, aprimorar a tomada de decisão e promover a cultura de gestão preventiva. Utilizada tanto no setor público quanto no privado, ela permite visualizar de forma estruturada os principais riscos que podem comprometer os objetivos de uma organização, classificando-os conforme sua probabilidade de ocorrência e impacto potencial.



Mais do que um instrumento técnico, a matriz de risco é uma forma de pensar estrategicamente. Ao identificar vulnerabilidades e antecipar cenários adversos, a instituição passa a atuar de maneira proativa, transformando incertezas em oportunidades de aprendizado e melhoria. A construção da matriz envolve um processo de mapeamento participativo, no qual gestores e equipes avaliam os riscos operacionais, financeiros, legais, tecnológicos e reputacionais, definindo medidas de controle e planos de contingência.



Entre os principais benefícios, destacam-se:



Maior clareza nas prioridades de gestão, permitindo concentrar esforços nos riscos mais críticos;



Aprimoramento da comunicação interna, com linguagem comum sobre incertezas e controles;



Fortalecimento da accountability, por registrar de forma transparente os riscos e as respostas adotadas;



Melhoria da eficiência institucional, com decisões baseadas em evidências e não apenas em percepções.



No contexto da administração pública, a matriz de risco tem sido amplamente incorporada às práticas de gestão por resultados, controle interno e planejamento estratégico, servindo de base para o monitoramento de políticas, programas e contratos. Já nas empresas, ela integra o ciclo de compliance e gestão de riscos corporativos (GRC), alinhando-se às normas internacionais como a ISO 31000.



Em síntese, a matriz de risco não é um documento estático, mas um instrumento vivo, que deve ser constantemente revisitado à medida que o ambiente institucional evolui. Sua efetividade depende da maturidade da organização em lidar com a incerteza — e de compreender que, em gestão, o verdadeiro risco é não se preparar para ele.

A importância da matriz de risco na gestão pública e empresarial

A ideia para esse artigo nasceu de uma troca inspiradora no podcast Empreendedores.com.br.



Semana passada participei do podcast Empreendedores.com.br e a pauta sobre Inovação, Gestão de Marca e Propriedade Intelectual rendeu assunto dentro da comunidade.&nbsp;



Aline Rizzo comentou sobre a relevância de falar sobre rebranding — movimento comum entre empresas que amadurecem e sentem que sua identidade visual ou nome já não traduzem sua essência.&nbsp;



Em meio à troca, Aline fez uma observação que provoca reflexão: "Muitas vezes, no rebranding, a marca se altera — mas ninguém lembra de atualizar o registro." Ela acrescentou: “A marca sempre é um organismo vivo”.&nbsp;&nbsp;



Pura verdade.



E foi aí que percebi o quanto esse assunto ainda precisa ser aprofundado.



A marca não é algo fixo. Ela evolui. Cresce. Ganha novos significados. Acompanha o posicionamento da empresa, a linguagem do público, o momento do mercado. E isso é natural — é até desejável.&nbsp;



Mas essa transformação precisa caminhar junto da proteção jurídica. Caso contrário, você pode estar investindo na comunicação de uma marca que, legalmente, não é mais a mesma que está registrada no INPI.



Quando a forma muda, o direito precisa acompanhar.





O erro mais comum é pensar que, uma vez registrada, a marca está garantida para sempre — independente das mudanças que venham depois.



Mas a realidade é outra: se você muda o nome, o logotipo, o símbolo principal, a tipografia, o conjunto da identidade visual... e isso altera substancialmente a apresentação da marca ao público, o registro antigo pode deixar de proteger a nova versão.



Em outras palavras: você pode estar crescendo com uma marca desprotegida.



Marca é um organismo vivo — e jurídico.



A marca pulsa com a cultura da empresa, com a comunidade que se forma ao redor dela, com a história que você constrói todos os dias. Por isso, compreender a alma da marca vai muito além da forma.



E proteger essa alma requer atenção contínua. Significa revisar o registro sempre que houver mudanças significativas, refazer o processo se necessário, estender a proteção para novas classes de produtos ou serviços, e manter os dados atualizados no INPI.



O risco da desconexão entre comunicação e registro:



Imagine a seguinte situação: você investe em um rebranding completo.&nbsp;



Novo logotipo, novo site, nova campanha. A marca ganha força, se destaca. Mas continua registrada no INPI com a versão antiga, que não está mais em uso.



Se surgir um conflito com outra marca nesse período, você pode não conseguir comprovar o uso regular da marca registrada.&nbsp;



Pior: pode ter dificuldade para defender seu direito, justamente por ter mudado a forma sem atualizar o registro.



E aqui entra a parte mais sensível: se o seu negócio já tem franqueados, revendedores, parcerias comerciais ou está em processo de captação de recursos, essa fragilidade pode impactar todo o ecossistema.



Evoluir com consciência é proteger o legado



Fazer rebranding é sinal de que a marca está viva. Que está crescendo, se reposicionando, se conectando com o mercado. Mas a evolução não pode ser só estética. Ela precisa ser acompanhada de estratégia — e, principalmente, de proteção jurídica.



Afinal, marca não é só forma. É patrimônio.



E todo patrimônio precisa ser cuidado com atenção.&nbsp;



Se a sua marca está em transição ou passou por mudanças recentes, talvez seja o momento de olhar para ela com mais estratégia — e garantir que o seu novo momento esteja amparado pela proteção que você merece.



Nos vemos na próxima.



Lívia F Silva

Marca também evolui — e a proteção precisa acompanhar

Quando há organização, clareza e parceria, a auditoria interna se transforma em uma poderosa aliada do sucesso do Departamento Pessoal



Para muitos profissionais de Departamento Pessoal, a simples menção de uma auditoria interna já causa um certo arrepio. Planilhas revisadas, documentos solicitados, prazos apertados, relatórios detalhados… parece um pesadelo, não é?



Mas e se, em vez de enxergar a auditoria como uma ameaça, começássemos a vê-la como uma ferramenta estratégica de crescimento e segurança?



A auditoria não vem para punir — vem para proteger, pois ela ajuda a identificar inconsistências que, muitas vezes, passam despercebidas na rotina acelerada do DP. E são justamente esses detalhes que, quando corrigidos a tempo, evitam multas, passivos trabalhistas e retrabalhos desnecessários.





Alguns exemplos práticos do dia a dia são:



a) Ao revisar os cadastros de empregados, a auditoria pode detectar divergências entre o eSocial e a folha de pagamento — evitando notificações e autuações.&nbsp;



b) Ao analisar provisões de férias e 13º salário, pode apontar ajustes necessários que garantem uma contabilização precisa e evitam surpresas no fechamento do ano.



c) Ao conferir lançamentos de encargos e benefícios, pode revelar pagamentos indevidos ou omissões que afetam diretamente o custo da folha.&nbsp;



d) E, ao avaliar os processos de admissão e rescisão, ajuda a assegurar que cada etapa siga rigorosamente as exigências legais, fortalecendo a imagem de conformidade da empresa.



Quando o DP entende que a auditoria é uma aliada, tudo muda uma vez que as não conformidades passam a ser oportunidades de melhoria, os processos se tornam mais sólidos e padronizados e a empresa ganha credibilidade, transparência e confiança institucional.



O verdadeiro desafio não é evitar a auditoria — é estar sempre pronto para ela, ou seja, isso significa ter processos claros, informações confiáveis e uma cultura que valoriza a conformidade como parte da estratégia de gestão de pessoas.



De forma resumida, a auditoria interna só é um pesadelo quando a empresa trabalha no escuro. Quando há organização, clareza e parceria, ela se transforma em uma poderosa aliada do sucesso do Departamento Pessoal — e da sustentabilidade do negócio.



E você? Como a sua empresa enxerga a auditoria interna: um incômodo necessário ou uma parceira estratégica?

Carro por assinatura segue como opção vantajosa com a elevação do preço dos seguros

Alan Lewkowicz

Sucessão nas empresas familiares: aprenda a conduzi-las, com Barbara Quercetti | Café com ADM 468

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