leadership

LEADERSHIP

negociacao-2

NEGOCIACAO

gestao-3

GESTAO

consultoria-2

CONSULTORIA

falandobem

FALANDOBEM

financasessenciais

FINANCASESSENCIAIS

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos

Administradores PREMIUM

Todos desejam se comunicar. Na família, na mesa de jantar ou no trabalho. Todos desejam ser ouvidos. Faz parte de nossa natureza e de nosso desejo por aceitação. Sem comunicação não existiriam relacionamentos e, sem relacionamentos, não existiria o desenvolvimento humano. Mas será que a comunicação alcança realmente os objetivos quando acontece? Existem objetivos reais cada vez que exercemos a arte da comunicação? De que tipo de comunicação estamos falando? 
Todo comunicador sabe que existem dois tipos básicos de comunicação e que toda a população os pratica: a verbal e a não verbal. Quando falamos da comunicação verbal falamos de um relacionamento através de palavras, através da voz. Este tipo de comunicação é o mais importante para a maioria das pessoas, e nesse contexto, a maioria das pessoas tem dúvidas em relação à comunicação quando confrontadas com os objetivos de sua comunicação pessoal mesmo que saibam falar, pois isso não necessariamente significa que saibam se comunicar.
A comunicação esta relacionada com mais do que o simples uso de palavras. Existe um sentido na fala de uma pessoa e também um objetivo. A fala também expressa sentimentos. Isso acontece no tom, na modulação e no timbre da voz. Em outras palavras, existe um conjunto de características que devem ser observadas no ato de comunicar verbalmente uma mensagem. 
Outro assunto importantíssimo é o objetivo da comunicação. Se existe uma mensagem existe um objetivo. É necessário que o instrumento que será usado para comunicar a mensagem, neste caso, a voz, esteja alinhado com a mensagem: se a mensagem for uma notícia de casamento, a voz não poderá entregar uma mensagem triste, mesmo que as palavras aparentem alegria por causa de seu significado; se é uma mensagem de esperança, a voz não poderá enviar uma mensagem de &#8220;incômodo&#8221;. É importante que o instrumento esteja 100% alinhado à mensagem. 
Muito além de repetir conceitos e técnicas que os mestres em comunicação falam, o diferencial para um comunicador é ir além do objetivo, da mensagem, é inovar na forma e nas idéias até conseguir reproduzir uma comunicação que seja definida como inovadora. Quando chegamos, portanto, a entregar uma comunicação inovadora? Uma vez que conhecemos as estratégias básicas da comunicação, aprendemos a modular a voz e a estruturar adequadamente a mensagem, o próximo passo será adaptar as competências adquiridas às diversas atividades e às diferentes pessoas a cada dia, seja individualmente ou grupalmente. Parece fácil mas demanda tempo e dedicação.
A comunicação inovadora esta diretamente relacionada com a capacidade de adaptação e inteligência emocional. Desenvolver a inteligência emocional motiva um entendimento mais profundo dos sentimentos e emoções humanas. Este entendimento cria relacionamentos melhores, eficazes para o trabalho e duradouros. Com uma comunicação inovadora a organização se beneficia. O uso da inteligência emocional deve ser aplicada sempre com a “adaptabilidade”, a capacidade de se adaptar a diversas situações e pessoas rapidamente. Unidas estas duas competências resultarão automaticamente em uma comunicação inovadora.
Se estas características são bem vistas pelas organizações, é também certo que grande parte das organizações não esta preocupada em desenvolver diretamente estas capacidades em seus liderados (ao menos não formalmente). Como, pois, podemos entender esta aparente contradição? Espera-se que o profissional desenvolva essas competências na universidade ou durante sua experiência na empresa, e é neste quesito que reside o diferencial em qualquer profissional. Aquele que desejar galgar espaços mais rapidamente na hierarquia organizacional, será aquele que se preocupar por desenvolver uma comunicação inovadora no menor tempo possível. Portanto, cabe a nós, talentos empresariais, multiplicar o sentimento de uma adequada comunicação inovadora (técnica e comportamentalmente) a uma gestão estratégica de pessoas nas organizações.

Como inovar na comunicação?

A inovação não esta restrita aos produtos tangíveis. Ela deve ser aplicada diariamente à arte da comunicação por todos aqueles que desejam ser valorizados globalmente

Como inovar na comunicação? | Administradores

Home

Artigos

Informação e Educação para líderes e suas equipes. Notícias, artigos, cursos, palestrantes, mentorias e treinamentos personalizados para profissionais e empresas

Administradores

https://cdn.administradores.com.br/app/uploads/2023/06/06200454/Logo-administradores.png

Administradores | Conhecimento para Resultados

Vivemos em um mundo competitivo. Vantagem competitiva, criatividade e inovação, desenvolvimento humano são expressões de impacto que dia a dia ouvimos dentro e fora das organizações, em seminários, congressos e até em universidades. É como se todos desejassem estar na vanguarda do conhecimento e acreditassem que pronunciando as palavras da moda fossem levados diretamente ao topo.Muitos anos se passaram desde que a primeira faculdade apareceu no Brasil. Criada só com a chegada da família real portuguesa, a Fameb (Faculdade de Medicina da Bahia) foi fundada em 18 de fevereiro de 1808, e hoje, pertence à Universidade Federal da Bahia. Foi a partir de 1808 que milhões de pessoas passaram por uma grade de estudos estruturada com o intuito de melhorar seus conhecimentos e, principalmente, estar melhor preparados para enfrentarem os desafios da vida profissional. Com o passar dos anos, o ensino superior se popularizou de maneira tal que hoje é imperativo que todos os jovens ingressem para o mercado de trabalho com pelo menos um curso universitário concluído. E isso não para por aí. Jovens que se formam aos 22 ou 23 anos pensam em fazer uma especialização ou MBA aos 25 ou 26 anos para depois, quando já tiverem alcançado uma “maturidade profissional” de 15 ou 20 anos de experiência trabalhando em alguma empresa, pensar no pós-carreira através da prática do ensino universitário. É nesse momento, aos 45 ou 50 anos de idade que as pessoas começam a pensar em um mestrado ou doutorado para impulsionar suas carreiras como professores universitários (isso se o talento para essa atividade for descoberto e/ou reconhecido).Será que como profissionais preocupados com a produtividade de nossas organizações, damos o verdadeiro valor aos estudos mais avançados? De que maneira é considerado hoje pelo RH de nossas empresas um profissional quando descobre em seu currículo uma linha com o título de “Mestre em” ou “Doutor em”?No geral, a visão empresarial na América Latina ainda é, desafortunadamente, limitada quando se deparam com profissionais com mestrado ou doutorado. Considera-se a universidade ou o ensino acadêmico como o único campo de trabalho de um mestre ou doutor. Acredita-se, de forma equivocada, que esses níveis acadêmicos limitam um profissional a uma biblioteca, transformando-o em um “roedor de livros” e portanto, não preparado para fazer parte da rotina de uma organização, quanto às pressões e desafios para alcançar um único objetivo: o lucro.Esses níveis de estudo não estão unicamente direcionados para o meio acadêmico, mas também para o segmento comercial e industrial, ou seja, as organizações. Tanto o mestrado quanto o doutorado atestam que um determinado profissional tem a capacidade de solucionar problemas complexos e trabalhar com soluções inovadoras com um nível de dificuldade altíssimo. A análise crítica e a “cosmovisão empresarial” é muito mais desenvolvida em profissionais com este tipo de preparação do que a visão daqueles que não tiveram esta oportunidade. E como a complexidade de raciocínio acompanha o profissional independente de sua área de atuação, não existe grande dificuldade para esses profissionais assumirem tarefas complexas nas organizações. Esta visão é justamente aquela apresentada pelas grandes corporações nos Estados Unidos. É fácil encontrar um mestre ou doutor trabalhando em uma empresa estadunidense. Eles estão ali para encontrar soluções complexas e, principalmente, gerar conhecimento estruturado que a organização considere como diferencial. E são muito valorizados por isso!Como enxergar, portanto, a falta de profissionais muito bem preparados academicamente nas organizações? Algumas razões que tentam explicar essa situação são as seguintes:Poucos profissionais preparados. Em novembro de 2010, a National Science Foundation divulgou que em 2009, os Estados Unidos tiveram 49.562 novos Ph.D.s. Segundo a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), 12 mil pessoas receberam o título de doutor no Brasil em 2010, enquanto foram mais 17 mil doutores no Japão e 36 mil na China. No Brasil, atualmente são poucos os profissionais bem preparados, especialistas, com conhecimento bem estruturado e atestado por uma universidade. Como consequência, esses profissionais suprem principalmente a demanda das universidades e dos programas de MBAs deixando para trás as oportunidades nas organizações.Líderes sem preparação adequada. Se os líderes não estiverem bem preparados, não haverá uma proximidade natural com profissionais que estejam mais preparados do que eles. A visão desses líderes continuará em desvantagem e, por conseguinte, ótimos profissionais deixarão de ser contratados.Visão equivocada do RH. Certa vez conversava sobre o ato de estudar com um gerente de RH de uma empresa em São Paulo. Ele me disse: “Para que estudar tanto? Muito conhecimento atrapalha e impede que as decisões sejam tomadas com agilidade”. Unicamente as pessoas que têm muito conhecimento (seja por estudo ou por experiência) entendem o valor do conhecimento na tomada de decisão. Exemplo disso são os gerentes sêniores, os diretores e os presidentes que, com todo o conhecimento adquirido com estudo e experiência conseguem tomar agilmente decisões que influenciam o rumo de toda uma organização.Falta de incentivo financeiro. É provável que as empresas não estejam dispostas a pagar um valor maior por um profissional com mais preparação do que outro, mesmo sabendo da grande vantagem que esse profissional poderá acrescentar à empresa. Ainda bem que em alguns casos isso não é uma realidade. Existem empresas hoje, como a Chemtech, que tem um sistema de incentivo de estudo para seus funcionários bem estruturado (140 horas de treinamento continuado por funcionário), e cuja universidade corporativa oferece Mestrado e MBA tanto para funcionários como para as pessoas que estão fora do ambiente corporativo. Assim, os colaboradores adquirem crescimento pessoal e, por conseguinte, crescimento profissional. Este tipo de empresas tem uma visão inovadora pois sabem que quanto mais desenvolvido for o profissional, mais desenvolvida será a empresa e melhores oportunidades enxergará no mercado.As empresas não mudarão sua visão da noite para o dia ou em pelo menos 5 ou 10 anos, mas com a popularização dos estudos através da internet, a facilidade para estudar em universidades do mundo todo e a exigência cada vez maior de conhecimentos para ingressar no mercado de trabalho, a tendência será a popularização dos cursos de mestrado e doutorado e a inevitável absorção desses profissionais mais bem preparados pelas empresas. O diferencial, portanto, estará nas empresas que recrutem esse tipo de profissional primeiro e/ou incentivem o estudo de cursos mais robustos para o desenvolvimento pessoal de seus funcionários. Como consequência, as empresas com mais pessoas preparadas e aculturadas obterão os melhores resultados frente aos desafios do século XXI. Vale a provocação: como empresas, estamos prontos para absorver este tipo de profissionais?Fontes:<a href="http://www.nsf.gov/statistics/infbrief/nsf11305/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">http://www.nsf.gov/statistics/infbrief/nsf11305/</a><a href="http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2011/01/18/brasil-dobra-numero-de-mestres-e-doutores-em-dez-anos" target="_blank" rel="noreferrer noopener">http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2011/01/18/brasil-dobra-numero-de-mestres-e-doutores-em-dez-anos</a><a href="http://www.hsm.com.br/artigos/chemtech-quase-um-google-brasileiro-0" target="_blank" rel="noreferrer noopener">http://www.hsm.com.br/artigos/chemtech-quase-um-google-brasileiro-0</a>

PhDs nas empresas?

Pesquisas apontam que grande parte dos profissionais não estão preparados para manter seu desenvolvimento profissional no mercado de trabalho. A Kienbaum, consultoria na área de recrutamento de executivos e gestão de recursos humanos realizou um levantamento com 1,2 executivos de 18 empresas atuantes no Brasil e que juntas tem 1,3 bilhão de dólares de faturamento. Segundo a pesquisa, “somente 15% dos líderes avaliados, em suas competências e habilidades, apresentaram potencial para receber mais responsabilidade ou promoção vertical de imediato. E menos de 50% possuem potencial para receber mais responsabilidade ou promoção vertical em até 5 anos”. (<a href="http://www.kienbaum.com.br/">http://www.kienbaum.com.br/</a>). 
Embora a pesquisa tenha sido direcionada para o nível gerencial, essa situação também acontece com os profissionais mais jovens ou com os recém-entrantes no mercado de trabalho e com aqueles que, mesmo ocupando cargos de liderança em pequenas ou grandes empresas, tem décadas de experiência na função.
A estagnação profissional é uma doença que atinge a grande maioria de profissionais em maior ou menor proporção. Seja por causa da repetição operacional do trabalho, por problemas do dia a dia ou pela disponibilidade quase inevitável de trabalhar 24h por dia (em alguns cargos de liderança), os profissionais ficam esgotados e este esgotamento produz improdutividade que acaba por influenciar os resultados da empresa. Existe alguma solução para eliminar a possibilidade da estagnação profissional ou pelo menos, atenuar o risco de perda de um bom profissional por causa da falta de motivação? 
Existe sim. Não estamos falando de convidar uma celebridade para motivar a produtividade dos funcionários (embora possa fazer parte da estratégia motivacional), como no caso da Diageo, que em 2012 convidou para um diálogo informal com os funcionários do escritório de São Paulo, o piloto Lewis Hamilton, corredor da Formula 1; mas em manter a motivação interna através de um trabalho de conscientização pessoal. 
Assim como uma doença, a estagnação profissional, cedo ou tarde, apresenta sintomas muitas vezes fáceis de identificar:
<ul><li>
- Tendência a não aceitar novos desafios.</li>
<li>
- Muitos anos na mesma atividade e sem perspectiva de crescimento.</li>
<li>
- Falta de iniciativa para obter novos conhecimentos.</li>
<li>
- Falta de vontade de aprender novas atividades.</li></ul>Embora este cenário pareça longínquo, basta levantar a cabeça no escritório onde você trabalha para descobrir com tristeza que o seu colega da mesa ao lado não está tão motivado quanto você para continuar exercendo suas atividades rotineiras na organização. 
É importante ter cuidado para não prejulgar os profissionais a partir da identificação desses sintomas e reconhecer que, ao mesmo tempo em que definem um problema, os sintomas também oferecem um direcionamento para encontrar sua solução e finalmente, eliminá-los. Assim, é importante que todo profissional que deseja ter empregabilidade em todo seu ciclo profissional, ou seja, durante toda a vida, execute constantemente as seguintes práticas de desenvolvimento profissional:
Evite constantemente o medo de errar. Cultive a mente aberta, seja curioso, imagine, crie e inove. Não tenha medo de aceitar novos desafios, e uma vez o desafio aceito, não desista até atingir os objetivos desejados. 
Obtenha contínuo desenvolvimento mental. Leia revistas, jornais, artigos, livros, flyers. Estude constantemente. Obtenha novos conhecimentos de áreas não relacionadas com suas atuais atividades profissionais. Isso desenvolverá uma abertura de mente incrível que fará com que esteja sempre preparado para novos desafios. 
Cultive a vontade de aprender. Finalmente, nunca deixe de aprender. Minha mãe dizia: “Filho, não existe idade para estudar”. Mas, ninguém estudará se não quiser fazê-lo.
Colocar em prática estes três conselhos não é determinante para garantir a empregabilidade durante toda a vida, mas com certeza oferecerá maiores oportunidades de trabalho colocando o profissional acima da média dos profissionais do mercado.
Se todo profissional fizer uma avaliação consciente sobre a estagnação profissional, chegará de maneira lógica à conclusão de que este estado se adquire naturalmente, em outras palavras, ele se desenvolve como conseqüência das decisões profissionais que tomamos durante nossa vida, independente do motivo. O mundo esta cheio de boas intenções, mas se o mundo fosse feito de desejos, não haveria pobreza, não haveria fome e as reservas naturais não estariam ameaçadas. O que estamos fazendo para evitar nossa estagnação profissional? Como começar o cultivo de nossa empregabilidade... hoje?

Estagnação profissional

Algumas semanas atrás estava no Rio de Janeiro conversando com um empresário. Conversa vai, conversa vem, compartilhei minha preocupação relacionada aos cursos universitários e a rápida multiplicação do conhecimento no século XXI: "Hoje, quando os estudantes universitários se formam, os conhecimentos recebidos no primeiro ano da graduação já estão obsoletos". Ele respondeu: "É verdade, porém, esses conhecimentos, ainda que ultrapassados, ajudam na compreensão dos novos conhecimentos que virão mais para frente". Ele não estava errado! 
O ser humano não mudou. Continua com a mesma inteligência, os mesmos sentimentos, as mesmas dificuldades e a mesma estrutura física de 5000 anos atrás. Os estudos realizados trouxeram novos conhecimentos. Estes, desenvolveram um senso crítico voltado para a solução de problemas específicos em cada época. A cultura de cada época moldava a forma de raciocinar revelando a elasticidade do cérebro para incorporar diversas formas do pensamento e assim, os conhecimentos eram aplicados a culturas diferentes; e pelo fato da grande maioria de pesquisas científicas da atualidade estar baseada em conhecimentos anteriores, podemos concluir que todo e qualquer conhecimento é válido para as futuras gerações.
Nesse sentido, um dos exemplos que podemos destacar são os escritos deixados há séculos por pessoas como nós. Compreender o contexto e as preocupações das pessoas naquela época nos capacita para entendermos novos contextos e problemas, mesmo quando reconhecemos toda a tecnologia existente neste momento. Alguns podem não ver nenhum valor nos textos antigos, assim como quando nossos avós desejam conversar conosco e achamos que eles são chatos, desatualizados e que não tem nada para nos ensinar.
Será que deveríamos apreciar melhor a experiência do ser humano na idade média, os escritos dos filósofos da antiguidade ou a história do Brasil escrita por um historiador da década de 1920? Valeria a pena conhecer a variedade dos utensílios culinários do século XIX, quando não existiam fogões elétricos?
Algumas semanas atrás li uma charge no Facebook. Nela, aparecia um jovem e um adulto. O jovem, intrigado dizia: "Pen-drive, notebook, iPhone, iPad, iPod, celular... esta tudo aqui. Pai, o que vocês usavam em seu tempo?". O pai, sentado tranquilamente em um sofá lendo o jornal do dia em papel lhe responde: "o cérebro filho, o cérebro". Pode parecer piada, mas as pessoas das gerações que nos antecederam também pensavam, e parte desse conhecimento ficou escrito de uma ou de outra maneira para ser aproveitado por nós.
A aprendizagem não deveria se restringir a conhecimentos puramente técnicos que pouco contribuem com a formação de um caráter nobre e responsável. Talvez aqueles que vieram antes de nós tenham muito a nos ensinar nesse aspecto, mas se não quisermos aprender constantemente, com paciência e mente aberta, talvez percamos ensinamentos maravilhosos. Faça o teste, procure um livro da década de 50, converse com uma pessoa com mais de 80 anos por uma hora. Aprenda com os erros dos outros e aprenda sempre. Acredite, após essa experiência você jamais será o mesmo!

Porque aprender constantemente?

Se uma criança usa lápis e cartolina para expressar “eu te amo”, “eu gosto”, “eu penso em você”, então oferecer robótica é dar a ela uma nova cartolina do século XXI



Quando falamos em habilidades fundamentais para a vida: ler, escrever, contar. Estamos falando de linguagens: maneiras de expressar, compreender e interagir com o mundo. Hoje, com o ritmo acelerado das mudanças tecnológicas, aparece uma nova linguagem que acompanha esse mundo: a robótica.&nbsp;



E essa não é uma linguagem reservada a engenheiros. É um modo de expressar ideias, sentimentos, imaginação. Tal como a criança usa o lápis para desenhar, a robótica permite que a criança “desenhe em movimento”, “programe o seu pensamento”.



<h2 class="wp-block-heading">Do desenho na cartolina à máquina que pensa</h2>



Imaginemos a cena: uma turminha de jardim de infância recebe uma cartolina para desenhar um presente para o Dia das Mães ou um cartão de Natal. Cada traço, cada cor, é a tentativa da criança de dizer “eu te amo”, “gosto de você”, “você é importante”. É a linguagem dela (ainda que simples) de expressão.



Agora, alguns anos depois, essa mesma criança poderia montar um robô que se move, reage, acende luzes, interage e com isso expressar “eu penso que posso”, “eu posso construir”, “eu posso criar”.



A essência é a mesma: comunicar-sentir-criar. Só que a robótica amplia o campo: ideias se transformam em ação concreta.





<h2 class="wp-block-heading">Por que a robótica importa desde cedo</h2>



Pesquisas recentes mostram que a robótica educacional não apenas desperta interesse em tecnologia, mas traz benefícios cognitivos concretos:



&nbsp;- Um estudo com crianças de 6 a 8 anos verificou que atividades de robótica melhoraram memória visuoespacial, raciocínio lógico e abstrato.



&nbsp;- Outra revisão encontrou forte evidência de que robótica em educação primária desenvolve computational thinking (pensamento computacional), habilidades de observação, manipulação, geração de hipóteses e trabalho em equipe.



&nbsp;- Além disso, pesquisas apontam que crianças com necessidades especiais, como TDAH ou autismo, têm mostrado ganhos em participação, foco e comunicação com o uso da robótica.&nbsp;



Esses achados reforçam que robótica não é “apenas um módulo extra”. É uma ferramenta de expressão, de cognição, de socialização.



<h2 class="wp-block-heading">Linguagem, pensamento e expressão</h2>



Para nós, que acreditamos que aprender ler e escrever não significa necessariamente se tornar escritor, e que aprender matemática não exige que se torne físico, a robótica deve ser vista sob o mesmo prisma:



&nbsp;- A criança não precisa aprender robótica para se tornar engenheira.



&nbsp;- Ela precisa aprender robótica para poder expressar, aprender, perguntar e construir. Para ter acesso a uma linguagem nova que permite: idealizar e realizar. Quando a escola oferece robótica, ela está oferecendo aos alunos mais do que máquinas: está oferecendo acesso a um sistema de pensamento, de construção, de expressão.



<h2 class="wp-block-heading">Quanto mais cedo, melhor</h2>



O momento ideal para introduzir essa linguagem é precisamente quanto mais cedo possível. Não porque os robôs “mais cedo” serão superavançados, mas porque a plasticidade mental da infância permite absorver a linguagem de forma natural, integrando-a ao repertório de expressão habitual da criança.



Em termos simbólicos: se a criança desenha um sentimento aos 4-5 anos, aos 8-9 anos poderia construir um robô que reage ao toque para expressar uma ideia de “ajuda” ou “amor”. Quanto antes ela tiver a linguagem à disposição, mais espontânea será sua utilização.



<h2 class="wp-block-heading">Trace conexões com a cartolina e com o pensamento</h2>



Voltando à cartolina: desenhar é uma linguagem que permite colocar o invisível (um sentimento) no visível (o papel). A robótica faz algo semelhante: permite colocar no “mundo dos objetos” aquilo que antes estava no “mundo da mente”.



&nbsp;- A criança imagina: quero que ele ande, que ele acenda, que ele ajude.



&nbsp;- A criança monta: sensores, motores, lógica.



&nbsp;- A criança programa: sequências, condições e vê aquilo mover-se, acender-se, virar expressão.



<h2 class="wp-block-heading">O papel da escola e dos educadores</h2>



Para que essa linguagem funcione, a escola tem papel central não apenas em disponibilizar kits de robótica, mas em tratar a robótica como linguagem curricular, como extensão das linguagens tradicionais, e não como “atividade extra”. Algumas práticas se destacam:



<h2 class="wp-block-heading">Impactos esperados</h2>



Para que essa linguagem funcione, a escola tem papel central não apenas em disponibilizar kits de robótica, mas em tratar a robótica como linguagem curricular, como extensão das linguagens tradicionais, e não como “atividade extra”. Algumas práticas se destacam:



&nbsp;- Projetos integrados: robótica ligada a desenhar, a narrar, a expressar um sentimento, e não apenas “montar o robô e programar”.



&nbsp;- Espaços de expressão: permitir que a criança use o robô para contar histórias, para projetar ideias, para simular situações de “eu quero ajudar”, “eu quero criar”, “eu quero explicar”.



&nbsp;- Erro como oportunidade: assim como no desenho a criança rasga, rabisca e reaplica tinta, na robótica ela desmonta, refaz e testa de novo. Isso promove resiliência, pensamento iterativo e coragem para se expressar.



&nbsp;- Linguagem compartilhada: permitir que a criança explique o que fez, por que fez, o que imaginou, e com isso transformar tecnologia em narrativa.



<h2 class="wp-block-heading">Impactos esperados</h2>



&nbsp;Quando adotamos essa visão, os impactos se estendem:



- Aumento da confiança da criança para lidar com sistemas complexos: pesquisa indica que programas de robótica aumentam a confiança de jovens crianças nas suas habilidades de programação e design.



&nbsp;- Ampliação de escolhas futuras: permitir que a criança veja tecnologia, construção e expressão como parte de seu repertório. Mesmo que ela não escolha engenharia, ela terá essa linguagem como meio de expressão.



&nbsp;- Redução da divisão técnica/social: robótica quando bem aplicada pode nivelar oportunidades, favorecer crianças de diferentes perfis e favorecer a diversidade de pensamento.



&nbsp;- Fortalecimento de competências atuais: criatividade, colaboração, pensamento crítico, comunicação. Competências que aparecem nas próprias pesquisas de uso da robótica.



<h2 class="wp-block-heading">Conclusão</h2>



Em resumo: se uma criança usa lápis e cartolina para expressar “eu te amo”, “eu gosto”, “eu penso em você”, então oferecer robótica é dar a ela uma nova cartolina do século XXI. Na escola, ao invés de encarar a robótica como “o módulo que ensina tecnologia”, podemos vê-la como “a linguagem que permite à criança criar, expressar, pensar e, mais importante, realizar”.



E, quanto mais cedo essa linguagem for disponibilizada, com suporte, com sentido, com expressão. Mais natural será para nossos alunos utilizá-las, não só para “serem engenheiros”, mas para “serem autores do que imaginam”.



Porque, no fim, isso é educação: não formar especialistas, mas formar pessoas que sabem pensar, expressar, criar e se adaptar.



<h2 class="wp-block-heading">Referências externas e leitura complementar</h2>



Efeitos cognitivos da robótica em crianças de 6 a 8 anos Estudo mostra melhora em memória visuoespacial, raciocínio lógico e habilidades de abstração com atividades de robótica.



<a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/37113265" target="_blank" rel="noreferrer noopener">https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/37113265</a>



👉 Robótica e pensamento computacional na educação primária Revisão que aponta ganhos em observação, manipulação, hipótese, lógica e trabalho em equipe.



<a href="https://www.mdpi.com/2227-9709/6/4/43?" target="_blank" rel="noreferrer noopener">https://www.mdpi.com/2227-9709/6/4/43?</a>



👉 Robótica como ferramenta de inclusão Pesquisa destaca melhorias em foco, engajamento e comunicação em crianças com TDAH e autismo.



<a href="https://www.mdpi.com/2227-9709/6/4/43?" target="_blank" rel="noreferrer noopener">https://www.mdpi.com/2227-9709/6/4/43?</a>



👉 Robótica e autoconfiança em crianças Mostra como atividades com robôs aumentam a confiança das crianças em programação e design.



<a href="https://www.mdpi.com/1424-8220/23/23/9335?" target="_blank" rel="noreferrer noopener">https://www.mdpi.com/1424-8220/23/23/9335?</a>



👉 Competências do século XXI e robótica educacional Artigo que relaciona robótica com criatividade, colaboração, pensamento crítico e comunicação.



<a href="https://tist.school/blog/top-reasons-why-kids-should-learn-robotics?" target="_blank" rel="noreferrer noopener">https://tist.school/blog/top-reasons-why-kids-should-learn-robotics?</a>



&nbsp;

Robótica como a nova linguagem da infância

A tecnologia pode automatizar quase tudo, menos a persistência humana



No universo da Tecnologia da Informação (TI), a imagem frequentemente projetada é a de dashboards impecáveis, sistemas funcionando com fluidez e inovações que transformam negócios. No entanto, por trás dessa fachada polida, existe um ecossistema complexo de desafios, tentativas e a resiliência incansável de profissionais que operam nos bastidores. Este artigo mergulha no lado menos visível da TI, explorando a realidade enfrentada por engenheiros de dados, DBAs e analistas de BI, e como a persistência humana e o propósito se tornam os verdadeiros motores da transformação digital.



Há uma parte do trabalho em tecnologia que quase ninguém vê. Ela não aparece nos dashboards prontos, nem nas apresentações com gráficos coloridos. Fica escondida entre logs intermináveis, erros de sintaxe e aquele silêncio que só quem já passou uma madrugada com o servidor caído entende. Essa realidade é corroborada por dados recentes que apontam para uma crise no setor, onde a sobrecarga e a insatisfação profissional são crescentes.



Uma pesquisa global encomendada pela Gi Group Holding e Politecnico di Milano revelou que quase 45% das empresas relatam dificuldade na contratação de profissionais de TI, enquanto 50% dos trabalhadores afirmam que os salários são insatisfatórios e as jornadas de trabalho, exaustivas. No Brasil, a situação é ainda mais crítica, com um déficit anual de 106 mil profissionais de TI, projetando um total de 530 mil em cinco anos (2021-2025).



Por trás de cada projeto bem-sucedido, existe uma sequência de tentativas, ajustes e pequenas vitórias que não cabem nos relatórios. É nesse bastidor que reside o verdadeiro valor do profissional de tecnologia, o humano por trás do técnico, lidando com a pressão e a complexidade que raramente são visíveis ao usuário final.



Em um dia comum, o profissional de TI pode estar ajustando o RMAN de um ambiente Oracle, configurando o gateway ODBC de um Power BI Service, ou tentando entender por que o banco de dados insiste em não iniciar com o comando mais simples. A jornada é repleta de obstáculos técnicos que exigem não apenas conhecimento, mas uma dose considerável de paciência e persistência.





Problemas de gerenciamento de dados e desempenho de bancos de dados são desafios constantes. Estatísticas indicam que 64% das organizações citam a qualidade dos dados como o principal desafio de integridade de dados, e 77% classificam a qualidade de seus dados como média ou pior. Organizações com baixa qualidade de dados enfrentam uma taxa de falha de projeto 60% maior, com custos anuais que podem variar de US$ 9,7 a 15 milhões devido a ineficiências operacionais e decisões falhas.



Erros específicos de banco de dados: Como o ORA-03113 em Oracle, ou falhas na inicialização em SGBDs que demandam um profundo conhecimento e depuração. Erros de conexão: Mensagens como connection refused indicam falhas de rede ou credenciais, exigindo investigação minuciosa.



Não é raro pensar: “Dessa vez, não vai.” Mas vai. Vai porque a lógica, a curiosidade e a persistência são mais fortes do que o erro. Cada falha é só mais uma oportunidade de entender o que está por trás do sistema, e também do próprio limite humano. A tecnologia é feita de precisão, mas o trabalho com ela é profundamente emocional: exige paciência, resiliência e um tipo de fé racional — aquela certeza de que, se você seguir o passo a passo, o resultado virá.



O cliente enxerga o dashboard bonito, o dado limpo, o botão funcionando. Mas não vê o que foi necessário até ali: os testes, os restores, as reinstalações, as configurações de disco ASM, as incompatibilidades entre versões e, muitas vezes, o improviso necessário para que tudo funcione no prazo. E está tudo bem. Não precisam ver. O que importa é saber que, por trás de cada entrega, existe alguém que não desistiu quando tudo parecia quebrado. E esse alguém, na maior parte das vezes, é um profissional que aprendeu a equilibrar técnica e emoção — sem perder o propósito no meio do caos.



Os profissionais de TI priorizam a remuneração (49%) e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional (31,2%), mas enfrentam altos níveis de estresse (21%) devido à atenção constante a detalhes técnicos, rápida evolução tecnológica e instabilidade organizacional. A disparidade entre o volume de trabalho e a disponibilidade de profissionais resulta em sobrecarga e prazos apertados, levando a um desequilíbrio significativo.



Nos últimos anos, percebi que falar sobre bastidores é uma forma de resgatar o sentido do trabalho. Quando compartilhamos nossos erros, aprendizados e desafios, deixamos de ser apenas “o cara do BI”, “o DBA”, “o analista” — e passamos a ser pessoas que inspiram outras a não desistirem. Mostrar o que acontece fora do glamour das entregas é um convite à empatia: para os colegas que passam pelos mesmos desafios, para os líderes que às vezes esquecem o peso de um deadline, e para quem está começando e acha que só os “bons” conseguem acertar de primeira. Humanizar é admitir que, por trás do código, há cansaço, curiosidade e amor pelo que se faz.



A inteligência artificial (IA) surge como uma aliada nesse cenário, automatizando tarefas repetitivas e liberando tempo para atividades estratégicas, como análise de dados e segurança cibernética. Ferramentas de IA podem auxiliar na escrita de código, testes automatizados e gestão de infraestrutura, aumentando a eficiência e permitindo que os profissionais de TI se concentrem em inovações e melhorias de processos.



Hoje, depois de longas jornadas com bancos de dados, scripts e dashboards, entendi que a parte mais nobre do trabalho não é a entrega — é o processo. A forma como você lida com o erro define o tipo de profissional (e de pessoa) que você é. A cada tentativa, a cada “não deu certo”, você se torna mais preciso, mais calmo, mais maduro. E talvez essa seja a verdadeira transformação digital: não aquela que muda sistemas, mas a que muda pessoas.



A tecnologia pode automatizar quase tudo, menos a persistência humana. Por isso, toda vez que vejo um projeto pronto, lembro das horas de silêncio, das linhas de código, das frustrações e dos pequenos insights que o construíram. E penso: os dados contam a história do negócio. Mas quem dá sentido a essa história somos nós.

O lado invisível da tecnologia: propósito, persistência e a essência humana por trás dos dados

I&nbsp; - Lute pela coragem e permita a si mesmo que os sonhos sejam parte de um combinar entre coisas e vidas.



II - Respeite e aprecie os mínimos muito antes de se imaginar chegando ao máximo. Aprenda a viver com cada pequeno pedacinho capaz de te fazer feliz!



III - Estude matemática, mas não despreze a filosofia, pois a vida é um conjugar de culturas por onde para se vencer temos que desbloquear o que nos limita, pois o segredo está no lado oculto que pede para ser usado.



IV - Sendo a vida um contínuo adicionar e excluir de coisas. Nossa história dependerá do resgate do saldo positivo rumo a um querer ser e fazer melhor.



V - Que suas criações sejam iluminadas rumo a um encontro com as cores dos seus sonhos e que seus sonhos produzam sorrisos abrindo os dias, quando do nascer de todas as manhãs.



VI - Que você não se cobre por não entender de tudo, porque nem tudo na vida precisa ser explicado, mas tudo da vida deve ser sentido e valorizado.



VII - Que das diferenças prevaleçam o enriquecimento pelos encontros e que isso tudo te adicione com provocações, argumentos, modificações e motivações.



VIII - Que o novo te complete sem apagar o que te fez chegar.



IX - A vida é assim, recheada de motivos para que continuemos nos encontrando.



X - Um brinde a nós e a todas as coisas que podemos transformar em algo positivo e que possam recriar com adições rumo às renovações, do tipo: Valeu à pena!

Como inovar na comunicação?

Marco Cuadros

Sucessão nas empresas familiares: aprenda a conduzi-las, com Barbara Quercetti | Café com ADM 468

Sucessão nas empresas familiares: aprenda a conduzi-las, com Barbara Quercetti | Café com ADM 468

Sobre o autor

Marco Cuadros

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos

Mais artigos deCarreira e Performance

Robótica como a nova linguagem da infância

O lado invisível da tecnologia: propósito, persistência e a essência humana por trás dos dados

OS 10 MANDAMENTOS PARA UM COMPORTAMENTO ASSERTIVO