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A empresa, como nós seres humanos, precisa ingerir diariamente alimentos para suprir de nutrientes o organismo, fornecendo a energia necessária para suas atividades vitais.
Mas quais são os alimentos da empresa? 
O principal deles é a inteligência do ser humano, que possibilita transformar as suas energias em recursos para o desenvolvimento das vendas e do próprio negócio. 
Outros alimentos participam na formação dos nutrientes empresariais, necessários a manter o nível de energia do negócio, como seguem: 
Gestão Empresarial 
Qualquer empresa deve ter uma pessoa que conheça as necessidades e limites reais da organização, suas relações com mercado, orientando como e quando agir, de forma a fazer o negócio evoluir e a conquistar seu espaço. 
Infra-estrutura 
Somente um excelente gestor não basta, a estrutura física adequada às conveniências dos clientes certamente é fundamental à evolução comercial e do negócio. 
Processos e sistemas 
Procedimentos e sistemas operacionais e funcionais que atendam os clientes internos e externos, proporcionando aos dois, condições ideais de relacionamento comercial, são fundamentais para o sucesso empresarial. 
A informatização, portanto, deve atender ao pré-requisito citado acima, possibilitando ao gestor informações corretas, em tempo hábil de todos os processos empresariais, para a análise de resultados e tomadas de decisões estratégicas. 
Sistema de Logística 
Como o ser humano, a empresa não tem a necessidade vital de se alimentar a todo instante, deve aprender a analisar a quantidade de energia adequada para atender a demanda solicitada do organismo, ou seja, o estoque faz parte do mecanismo de compra e venda, não do poder do fornecedor ou do cliente. 
Pessoal motivado 
Uma vez estruturado o negócio é necessário compor as peças que fazem parte do suporte funcional para o crescimento da empresa. 
Não apenas contratar a pessoa certa para o local certo, mas oferecer os recursos para que o seu desempenho traga benefícios para todos os envolvidos. 
Objetivos claros 
Para atender as carências do mercado é primordial definir os limites do negócio e as suas metas de curto e longo prazo, espalhando a notícia a todos os parceiros, deixando claro onde a empresa quer chegar. 
Propaganda 
Se a empresa ficar escondida em algum endereço sem avisar ao mercado que existe e o que comercializa, obviamente ninguém conseguirá comprar nada dela. 
Portanto, sinalize onde está, o que tem condições de oferecer e para quem, todos os dias, se possível.
Recursos financeiros 
Saber buscar e utilizar os recursos financeiros ele não faltará, mas para isso a empresa tem que ter a capacidade de oferecer diariamente os recursos adequados para a análise do mercado e da empresa ao gestor. 
O crescimento da empresa está diretamente ligada as tomadas de decisões inteligentes e oportunas, pois o mercado a cada dia que passa é mais oscilante e sujeito a alterações de rotas.

Como se manter vivo no mercado.

A empresa, como nós seres humanos, precisa ingerir diariamente alimentos para suprir de nutrientes o organismo, fornecendo a energia necessária para suas atividades vitais. Mas quais são os alimentos da empresa? O principal deles é a inteligência do ser humano, que possibilita transformar as suas energias em recursos para o desenvolvimento das vendas e do [&hellip;]

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Administradores | Conhecimento para Resultados

Puxe o seu Notebook para mais perto.
Vamos conversar um pouco.
Outro dia atendi um empresário que queria colocar a sua empresa no Second Life, um mundo virtual criado por uma empresa californiana.
Vai começar tudo novamente, logo pensei, lembrando da necessidade vital de anos atrás, de entrar na Internet, mesmo para aquelas organizações que estavam distantes anos luz da informatização e de seus conceitos elementares de interação com os consumidores, ainda desacostumados na vida de internauta.
O que dizer para este empreendedor?
- Entre na segunda vida, invista enquanto está no início, pois ainda é relativamente barato, e quem estiver primeiro lá será mais lembrado pelo público virtual, ou avatares (representação gráfica das pessoas no universo digital do Second Life).
Ou...
- Esqueça este universo de pessoas virtuais, se preocupe sim, mas com o mundo real, sua empresa e as ações mercadológicas para evoluir no mercado, que é claro, hoje em dia, incluem a Internet e um site empresarial, ou seja, um ambiente que está intimamente ligado com clientes reais.
Ou ainda, como várias empresas pelo mundo estão fazendo.
- Se posicione no Second Life, mas somente o necessário para aparecer por lá.
É sempre bom lembrar que estar presente mais ou menos, em qualquer mercado, pode ser significar no futuro um desastre. 
Como já foi citado por diversas reportagens pelo mundo, o avatar, não quer conviver com um espelho do mundo real, mas sim com inovações e surpresas das mais diversas, afinal estaria ali para viver de forma muito diferente do dia a dia da vida real. 
Mas, afinal, qual a resposta a ser dada ao empresário?
Muito bem, então vamos lá:
Está certo, desenvolva a sua empresa no novo mundo do Second Life, mas disponibilize produtos e serviços inovadores, atraentes para num público sedento por coisas que ainda não existam no mundo real, ou que sejam, por alguma razão, de difícil acesso, seja por recursos financeiros, estratégicos ou de distância física. 
Para ser um empreendedor no universo da segunda vida é preciso ser 100% antenado com o que os consumidores desejam, mas ainda não está disponível no mercado, apenas ser inovador não basta para estes clientes realmente virtuais, o empresário precisa criar produtos e serviços que as pessoas não imaginam ainda sua necessidade, portanto, pode ser um campo vasto para experimentos, onde o maior recurso empregado é a criatividade competitiva.
Assim, entrar neste mundo novo pode se tornar atraente, até mesmo rentável, pois errar de forma virtual pode causar menos danos que no mundo real.

Jorge Luiz da Rocha Pereira.
Consultor Especialista de TI - SEBRAE-SP
jorgep@sp.sebrae.com.br






O empreendimento na segunda vida.

Puxe o seu notebook para mais perto.
Vamos conversar um pouco.
Na verdade vamos realizar um julgamento.
Aconteceu um crime, este é o fato!
Para esclarecer isto temos que entender onde e em que circunstância aconteceu esta ação condenável da redução do lucro.
O local foi em uma empresa de comercialização de equipamentos e serviços de informática, situada em Ribeirão Preto, interior do estado de São Paulo.
Segundo testemunhas, o delito foi resultado da ação de diversos consumidores sedentos por preços baixos na época do Natal, como também pela cumplicidade, ainda não confirmada, de vendedores ávidos por melhores comissões no final do mês.
Na visão dos peritos criminalistas, na cena do crime existiam provas contundentes que também os empresários, participaram de forma direta nesta ação, porém não foi possível conseguir esclarecimentos por parte deles, pois estavam ainda em estado de choque, pela visão atordoante do grande volume de mercadorias vendidas com preços de venda próximos e até inferiores aos dos custos de aquisição, provavelmente quando estavam direcionados unicamente em cobrir alguns cheques pré-datados, emitidos no mês anterior.
Os funcionários da empresa disseram, em depoimento, que os sócios da empresa foram coagidos a agirem assim, vendendo produtos com margem de lucro zero, quando estavam sob a mira de cheques e de cartões de crédito.
De qualquer forma devemos esclarecer os fatos acontecidos.

Inicialmente vamos conhecer as provas que incriminam os consumidores.
1.Devido à queda do poder aquisitivo e da necessidade em comprar um computador, para os filhos, para que estes acompanhem o desenvolvimento dos colegas mais abastados, os consumidores foram obrigados a procurar e até pressionar os lojistas por preços mais baixos e prazos mais longos.
2.Os clientes tentaram confundir os vendedores com diferentes configurações dos concorrentes, dizem que sem intenção.
3.Quando os consumidores chegaram à loja, fizeram as perguntas mais absurdas e desconexas, com a finalidade de testar a sinceridade dos vendedores.
4.Os clientes somente levaram os produtos para casa quando foram atendidos na maioria das solicitações, ou senão, deixariam o coitado do comerciante falando sozinho.

 

Agora são os vendedores, quais as provas que recaem sobre eles?
1.Precisavam aumentar a remuneração no final do mês, portanto, valia tudo na hora de vender, até chegar ao preço de venda mais baixo, para contentar o cliente.
2.Na tentativa de oferecer o produto adequado ao cliente, tentaram, mas nem sempre conseguiram desvendar a salada de configurações que os clientes apresentavam de outras empresas, assim, muitas vezes, acabaram apresentando e vendendo equipamentos melhores, por preços menores.
3.Começaram a ficar irritados depois que o décimo cliente negociou por mais de 30 minutos e simplesmente foi embora, sem uma explicação razoável.
4.Na chegada do décimo primeiro cliente do dia, aceitaram todos os argumentos do cliente e simplesmente realizaram a venda dentro dos padrões dos concorrentes.

...e os empresários, por que são também suspeitos?
1.Não realizaram controles ou gerenciamento do cadastro dos clientes, mas mesmo assim concederam crédito. 
2.Não conseguiram reconhecer a real necessidade do cliente, somente venderam o produto padronizado, e pronto.
3.Na maioria das vezes praticaram cegamente os preços dos concorrentes, sem nenhuma análise dos custos da própria empresa.
4.Quando formaram os preços de venda, deixaram de lado grande parte dos custos, fixos e variáveis.
5.Na elaboração dos preços de venda, utilizaram multiplicadores mágicos, como os números, 2, ou 1,75 e acreditavam no ganho de 100% ou 75% sobre os custos.
6.Aceitaram, placidamente, o parcelamento prolongado nas vendas sem qualquer critério de fluxo de caixa e da administração do capital de giro.
7.Utilizaram as vendas com cheques pré-datados e com cartão de crédito, para praticarem imediatamente o desconto de ambos, no dia da venda.
8.Não queriam perder nenhuma venda para o concorrente, mas muitas vezes perderam grandes quantias em dinheiro em função disto.
9.Não utilizaram a fórmula (Custo de aquisição / (100% - % Custo Fixo - % Comissão - % Impostos - % Margem de Lucro)), para a elaboração dos preços de venda e a partir daí ajustar-se ao mercado, acabaram vendendo abaixo do custo, causando duros prejuízos à empresa.

Você decide.
Quem foi o culpado pela margem de lucro zero praticada nas vendas?
O cliente?
Ou o vendedor?
Ou o empresário?
 

 
Jorge Luiz da Rocha Pereira
Consultor Especialista de TI - SEBRAE-SP
jorgep@sp.sebrae.com.br






Você é o juiz. Decida: Quem cometeu o crime da margem de lucro zero, o consumidor, o vendedor, ou o proprietário da empresa?

Puxe o seu Notebook para mais perto.
E sua televisão também.
Vamos conversar um pouco.
Meu amigo, a capacidade e principalmente a facilidade com que atualmente as nossas crianças e jovens têm de absorver informações das mais diversas fontes simultaneamente, além do constante apelo à sua atualização do conhecimento, nas mais variáveis formas, sem que o princípio da livre escolha, através de ações digitais rápidas e dirigidas, seja eliminada, possibilita presumir que a integração entre a TV e o computador acabe por se tornar não apenas uma necessidade tecnológica, mas uma obsessão social de todos para todos. 
Não entenda esta união como aquilo que já existe que seria colocar uma placa de captação de sinal de TV no computador, mas algo mais abrangente e inteligente, que seria a utilização do sinal de TV por cabo ou satélite para disponibilizar uma infinidade de recursos para o seu computador, como acesso à Internet, softwares, aplicativos específicos e outros, além é claro da programação já existente na TV paga, como todo o aparato dos processadores, memórias e espaço de armazenagem, além dos diversos periféricos disponíveis, como MP3, MP4, pen-drive, dentre outros.
Vamos supor que em uma determinada hora do dia, na sua casa, ou no trabalho, você queira responder um e-mail, trabalhar com uma planilha eletrônica, ouvir as últimas notícias, atender um vídeo - fone de qualquer lugar do mundo, e se quiser baixar para o disco rígido do equipamento o filme desejado e o vídeo de algumas notícias importantes para o seu negócio, seja algo muito simples, sem qualquer requinte de conhecimento técnico.
Mas fazer tudo isto enquanto estiver assistindo a um jogo de futebol que foi paralisado para que um dos times cobre uma falta, com a possibilidade de rever todos os passos das mídias citadas, no instante seguinte.
Este exemplo do cotidiano atual necessita de um aparato tecnológico ainda não integrado e nem disponível para o grande público, mas a simplicidade de controle das diversas operações citadas acima, poderá estar mais próxima do que podemos imaginar.
As empresas telefônicas, de TV, por cabo ou satélite, os grandes provedores de acesso à Internet e algumas grandes empresas de software, como a Microsoft, estão caminhando a passos largos, investindo pesado nas suas bases de pesquisa e desenvolvimento, para que este dia chegue o quanto antes no mercado.
Mas ainda faltam alguns elos para a integração final, como o custo operacional da fusão das multimídias hoje existentes, e seus interesses unilaterais, e também o real desejo por parte dos milhões de telespectadores e internautas, destes serviços, além, é claro a segurança no acesso e na operação de todas estas interações tecnológicas.
De 1860 quando Meucci inventou o teletrophone, que nós conhecemos com o telefone, e depois quando Hertz em 1887, descobriu as ondas de rádio e Marconi em 1895 inventou o rádio, em 1897 o mesmo Marconi descobriu os princípio da antena de transmissão, em setembro de 1950, quando a PFR-3 TV Difusora, de São Paulo, fez a primeira transmissão televisiva no Brasil, passando pela invenção do computador, o ENIAC, durante a 2ª Guerra Mundial pelo exército Norte Americano.
Quando chegamos aos anos 70 e 80 do século passado, e começamos a entender a utilidade do computador doméstico que atualmente dispomos, e a utilidade das inúmeras invenções, adequações e ajustes, nos dois equipamentos, que aconteceram até os dias de hoje, podemos compreender que o processo de fusão entre o PC e a TV estaria apenas atendendo as expectativas e interesses do homem do século XXI.
No século passado centenas de milhões de pessoas sentavam na frente de um aparelho de televisão para durante algumas horas receberem uma programação diversificava de entretenimento, unidirecional, sem qualquer possibilidade de interação, enlatada e focada em um determinado público ou interesse regional. 
No final do século XX, início do século XXI, o computador foi ganhando o interesse do homem contemporâneo e conseguiu o seu lugar de destaque em boa parte da vida e das casas de grande parte da população mundial, possibilitando que cada um buscasse o que mais lhe agradasse, a qualquer hora do dia ou da noite, promovendo ações de guerrilha contra o Televisor da sala ou do quarto e também na mente do ser humano, na esperança de ganhar gradativamente a sua atenção na incessante curiosidade natural do ser humano pelo desconhecido.
Nesta disputa pela conquista do consumidor de conhecimento parece que não existirá um aparelho vencedor, mas sim a união das forças, para definitivamente dispor a informação em todos os locais do planeta a qualquer momento, das mais variáveis e suscetíveis formas, mas sempre atendendo o desejo e vontade suprema da escolha do que, como e quando aprender, para tornar a nossa vida no planeta a cada dia mais agradável.






Quem ganhará a competição na sua sala, TV ou PC?

Como o diretor de IA Tiago Cardoso revelou a estratégia que transformou tecnologia em vantagem competitiva sistêmica – e por que seus concorrentes ainda estão correndo atrás



Tiago Cardoso é Diretor de Dados e IA/ML do iFood, com 15 anos de experiência em Inteligência Artificial. Mestre em IA pela UFMG, foi cofundador e Diretor de Tecnologia da Hekima, startup de IA adquirida pelo iFood em 2020.



Sua credibilidade vem de uma jornada única: construiu uma empresa de IA desde 2009, desenvolveu sistemas de inteligência artificial por mais de uma década e agora lidera a transformação tecnológica de uma das maiores operações de marketplace da América Latina. Ele não apenas implementa tecnologia; arquiteta como a IA se integra à estratégia de negócio, influenciando decisões que impactam milhões de usuários diariamente.



<h2 class="wp-block-heading">1. IA não é solução instantânea: a estratégia de 7 anos do iFood</h2>



Pergunta: Com tantas possibilidades estratégicas hoje, como o iFood utiliza a IA na gestão para decisões estratégicas?



Insight de Tiago: “É muito importante não comprar a IA como imediatismo. O iFood vem num processo de IA desde 2018, trabalhando com machine learning, entendendo o que é IA, o que é machine learning, o que são dados, o que são dashboards. Não é algo novo, mas algo que foi construído para tal.”



A genialidade está na amplitude estratégica. Em vez de implementar IA pontualmente, eles mapearam todo o ecossistema: o que é realmente IA, o que é machine learning, o que são dashboards e o que é automação simples. Essa clareza conceitual evita o desperdício de recursos em “falsa IA” e gera dados verdadeiramente sinérgicos, levando a decisões mais robustas. A jornada de IA deve ser conduzida com uma amplitude alta, entendendo que a IA se integra no todo e que a clareza do que é cada aspecto do processo ajuda muito a ter dados mais sinérgicos e relevantes. O impacto é visível: mais de 600 agentes de IA já apoiam na ponta para entregar mais valor.



<h2 class="wp-block-heading">2. Foco inabalável em meio ao caos: a bússola estratégica do iFood</h2>



Pergunta: Quais os maiores desafios para manter foco e definição estratégica em meio a tantas oportunidades e expansões?



Insight de Tiago: “É fundamental entender os recursos e aonde colocar mais energia. O grande ponderamento para onde colocar mais energia é usar o direcionador do que vai melhorar a experiência do cliente.”



Tiago revela o filtro estratégico definitivo que permite ao iFood navegar entre comida, farmácia, supermercado, benefícios e futuras expansões sem perder o rumo: experiência do cliente como único direcionador de energia. Enquanto outras empresas se dispersam tentando capturar todas as oportunidades, o iFood usa um critério binário simples – “isso melhora a experiência do nosso cliente ou não?”. Ter esse norte direcionador ajuda a entender o que é o foco e onde dedicar a maior energia. O uso de metodologias que ajudem a manter o foco são essenciais para suportar essa visão do horizonte da experiência do cliente.



<h2 class="wp-block-heading">3. IA e estratégia: uma união inseparável para o futuro</h2>



Pergunta: Como você imagina o alinhamento entre estratégia e IA no futuro do iFood?



Insight de Tiago: “É algo já bem consolidado essa interligação da estratégia e da IA no iFood. É relevante que os executivos entendam mais da IA, dos estilos de IA que existem, como cada uma ajuda. Mas entendendo que a grande decisão é do gestor, e o mais importante é que a IA seja sempre ponderada para a experiência do cliente.”



Tiago revela a maturidade estratégica que separa empresas que “usam IA” de empresas que “são potencializadas por IA”: a consolidação já aconteceu. A genialidade está na capacitação executiva específica, pois não basta ter IA funcionando; os executivos precisam entender os diferentes tipos de IA e como cada um apoia decisões. Isso cria algo raro no mercado: liderança que pensa estrategicamente COM IA, não apenas SOBRE IA. O ponto crítico que a maioria erra: IA não toma decisões, mas amplifica a inteligência do gestor. Essa orientação para o futuro, vinda do próprio CEO, é imprescindível.



<h2 class="wp-block-heading">A revolução silenciosa que está mudando o jogo</h2>



O que Tiago demonstra no iFood espelha exatamente como Google, Intel, Adobe e LinkedIn construíram suas vantagens competitivas: IA como sistema nervoso da empresa, não como ferramenta isolada. Essas empresas não “adotaram” IA – elas se tornaram organizações orientadas por IA.



A diferença está na integração sistêmica. Enquanto a maioria das empresas implementa IA em silos, essas organizações de alto desempenho fazem da IA o tecido conectivo entre estratégia, operação e experiência do cliente. É exatamente isso que permite ao iFood manter liderança em múltiplas verticais enquanto expande agressivamente.



O modelo iFood prova que no Brasil também é possível construir essa maturidade estratégica de altíssimo nível. A questão não é tecnológica – é de visão de longo prazo e disciplina para construir capacidades antes que a urgência do mercado force decisões apressadas.



Pela minha experiência, é sempre fundamental alinhar isso com foco. Todo esse movimento de IA, o que ela pode fazer e alcançar, cases como o do iFood inspiram muito. Só que se as empresas não tiverem uma metodologia clara como OKR – algo que permita aos executivos, CEOs, C-levels e diretores entenderem o que é o foco de cada momento para saber dar cada passo – as empresas vão patinar em um universo muito amplo de coisas que acaba não chegando em lugar nenhum. É exatamente o que a maioria está fazendo: tentando um milhão de coisas com IA de forma muito ampla e, obviamente, não consegue construir aquilo que precisa.



<h2 class="wp-block-heading">A pergunta que vai tirar seu sono</h2>



Se IA é o novo sistema nervoso dos negócios, sua empresa está construindo inteligência ou apenas comprando ferramentas?



Porque enquanto você decide, seus concorrentes mais espertos já estão 7 anos à frente.

O iFood não usa IA. Eles são IA

O desafio do nosso tempo é claro: impedir que a mentira viaje mais rápido do que a capacidade humana de reconhecer a verdade



Vivemos um tempo em que a circulação da mentira encontra terreno fértil. Pesquisas mostram que, em média, uma postagem verdadeira alcança cerca de 1.000 pessoas, enquanto uma fake news pode atingir de mil a 100 mil usuários em poucas horas. O falso é rápido, apelativo e encontra nas redes sociais o combustível perfeito para se espalhar.



Esse fenômeno se torna ainda mais preocupante diante do volume de informações geradas diariamente. Estima-se que, todos os dias, sejam produzidos 2,5 quintilhões de bytes de novos dados. Para visualizar esse número, é como se cada pessoa no planeta, cerca de 8 bilhões de indivíduos, gerasse aproximadamente 300 MB por dia em fotos, mensagens, áudios e interações digitais. Um oceano de dados em constante movimento, no qual separar o que é verdadeiro do que é manipulado se torna um desafio monumental.



Não por acaso, a preocupação com a desinformação cresce. De acordo com o Reuters Digital News Report de 2024, o Brasil está entre os países mais alarmados com o tema. Sete em cada dez brasileiros afirmam ter medo de não saber diferenciar uma notícia verdadeira de uma falsa. Esse sentimento reflete um cenário em que o excesso de dados convive com a lógica algorítmica que prioriza conteúdos capazes de gerar engajamento, e não necessariamente aqueles que são mais precisos.



O problema não é apenas tecnológico, mas também social e político. As fake news prosperam porque ativam emoções fortes como medo, indignação e esperança, e os algoritmos amplificam justamente aquilo que prende a atenção. O combate, portanto, exige mais do que checagem manual. É preciso investir em inteligência artificial aplicada ao Big Data, capaz de mapear redes coordenadas de desinformação e rastrear percursos virais em tempo real. Mas também é fundamental fortalecer a alfabetização midiática e digital, garantindo que o cidadão desenvolva senso crítico diante do que consome e compartilha.



Se a mentira digital já alcança velocidade máxima, a reação só será efetiva quando unirmos tecnologia, políticas públicas e consciência coletiva. A verdade precisa recuperar seu espaço de influência para que a democracia não seja soterrada pela avalanche de dados que todos os dias molda, distorce e reconstrói a realidade online.



O desafio do nosso tempo é claro: impedir que a mentira viaje mais rápido do que a capacidade humana de reconhecer a verdade.

A mentira digital viaja mais rápido que a verdade

Peter Drucker, o pai da administração moderna, afirmou: "A inovação sempre significa um risco. Qualquer atividade econômica é um alto risco e não inovar é muito mais arriscado do que construir o futuro." 



Ao promover um ambiente de trabalho no qual diferentes perspectivas, experiências e identidades são valorizadas, as empresas conseguem alcançar resultados expressivos, sobretudo na inovação, trabalho colaborativo e melhoria da reputação no mercado.



Peter Drucker, o pai da administração moderna, afirmou: "A inovação sempre significa um risco. Qualquer atividade econômica é um alto risco e não inovar é muito mais arriscado do que construir o futuro."&nbsp;



Essa frase é de uma atualidade impressionante, tendo em vista as mudanças constantes vivenciadas hoje em dia.&nbsp;



Ora, uma empresa que não inova, não consegue alcançar a sustentabilidade do seu negócio. E é aqui que a diversidade e a inclusão aparecem como um caminho relevante, afinal, é na diversidade de pensamento que conseguimos estimular a criatividade, que, por sua vez, se traduz em novas soluções inovadoras mais completas e eficazes para os desafios do negócio.



Convém observar ainda que as empresas cujo investimento em diversidade e inclusão são consideráveis, não alcançam retornos financeiros apenas. No limite, empresas mais éticas e socialmente responsáveis têm a capacidade de fortalecer a sua imagem e reputação, elevando a atração de novos clientes e parcerias de valor.



Um ambiente de trabalho inclusivo, cuja valorização das diferenças acontece na prática, promove também um clima organizacional mais colaborativo e isso ocorre por uma simples razão: há um aumento perceptível na satisfação dos colaboradores e redução do turnover.&nbsp;



Um estudo realizado pela Harvard Business Review, no ano de 2016, apontou que os colaboradores de empresas com ações de diversidade são 17% mais dispostos e há uma tendência de diminuição de 50% nos conflitos entre as equipes.



Até aqui, temos demonstrado a importância da diversidade e inclusão como potencializadoras da inovação, colaboração e reputação.



Mas, o que dizer da diversidade de fachada – ou diversity washing, na expressão em inglês? Em termos gerais, dizem respeito a promessas de diversidade e de inclusão (étnica, regional, de gênero - e de outras minorias), e que não se traduzem em ações concretas para mudar a cultura das empresas.



Um observador atento a este cenário, tem percebido esse movimento de negação da efetividade das ações, limitando-se a ações pontuais de pouco ou nenhum alcance real.&nbsp;



Essa perspectiva limitante não pode prosperar, sob o peso dessas empresas ficarem relegadas a um papel de irrelevância!

Como se manter vivo no mercado.

Jorge Luiz

Empreendedorismo: como construir um legado, com Raquel Teixeira e Cleusa Maria | Café com ADM 461

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