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Muito se fala sobre ser bem sucedido. Mas o que é, afinal, o sucesso? Existem muitas definições disponíveis em dicionários e livros de estudiosos sobre o assunto. De maneira geral, compreende-se que é ter êxito em algo, alcançar um bom resultado em uma tarefa. Na prática, sucesso é algo muito particular. Por isso talvez seja importante refletir sobre o que queremos, qual é nosso propósito, que legado queremos deixar.
O que queremos ser, fazer ou ter daqui a 5 anos, 10 anos?
Com a clareza do que se quer, traçar um plano fica mais fácil. Ainda assim, o passo seguinte à clarificação é tomar a decisão de atingir esses objetivos. E, então, tomar ação, colocar-se em movimento. Independentemente do tamanho do sonho, somos capazes de alcançá-lo com dedicação, persistência e disciplina.
Ficar da zona de conforto pode parecer muito bom. Mas, na verdade, essa atitude nos limita, deixa nossa vida estagnada e não deixa espaço para o crescimento, para a evolução. E essas são coisas naturais para a vida. A mudança é algo automático, acontece a todo momento. Progresso exige esforço, compromisso. É preciso sair da zona de conforto para realizar nossos desejos e viabilizarmos nosso sucesso, seja ele qual for.
A primeira barreira enfrentada é o medo, uma ilusão. A maior limitação para nosso desenvolvimento está relacionada às nossas emoções. Por isso é muito válido criar uma visão detalhada e criativa do futuro almejado, desenvolver as habilidades necessárias e as competências que nos faltam. É preciso também criar condições, levantar os recursos indispensáveis, saber qual é o preço a ser pago e pagá-lo totalmente, mantendo-se a fé inabalável de que seremos bem sucedidos e, então, pular de cabeça.
“É mais fácil comprar ingressos para o jogo do que se preparar para ele.”
Quando não estamos realizando nosso propósito, estamos vivendo o propósito de outra pessoa. Então, se queremos ser autores de nossa própria história, precisamos nos comprometer, dedicarmo-nos todos os dias a algo muito maior que qualquer benefício imediato. É preciso vencer a procrastinação, o perfeccionismo, o medo, a resistência, deixar as desculpas de lado e calar o diálogo negativo (interno e externo).
“Falhar faz parte do sucesso”
<a href="https://www.youtube.com/watch?v=JA7G7AV-LT8" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Michael Jordan</a>, por exemplo, falhou muito em sua carreira. E foram essas falhas que o permitiram ser tão bem sucedido. Então, abrace os fracassos como uma excelente oportunidade de aprender e fazer melhor. O que faz alguém ser bom em algo é a dedicação, o trabalho duro e também a utilização da metodologia adequada. Esteja aberto e motivado para o aprendizado.
Para termos sucesso é bem provável que no caminho precisemos aprender algo, seja uma habilidade, a forma de usar uma ferramenta, uma metodologia ou a lidar melhor com as situações adversas. E quanto tempo leva para aprendermos algo novo? Segundo Josh Kaufman, após termos os recursos necessários, precisamos de apenas 20 horas de prática (detalhes do estudo no livro do autor: <a href="http://tedxtalks.ted.com/video/The-First-20-Hours-How-to-Learn" target="_blank" rel="noreferrer noopener">The first 20 hours – How to learn anything Fast</a>). Mas se você quer ser um dos melhores do mundo em uma determinada área, você precisa de pelo menos 10 mil horas. Isso é o que diz Malcolm Gladwell em seu livro &#8220;Outliers&#8221;. Em seus estudos sobre aprendizado para fundamentar o livro, Gladwell acessou o artigo do Dr Anders Ericsson, cuja conclusão foi de que a performance em um nível expert, em campos bem restritos do conhecimento, precisava, em média, de 10 mil horas para ser alcançada. E, para alguns, essa média de dedicação é ainda maior.
Munidos dessas informações, podemos nos colocar em movimento, rumo ao nosso sucesso, com um pouco mais de leveza e confiança. Sendo assim, o que você vai fazer agora? Você está mais perto do seu sucesso hoje do que estava ontem?
Foco &#8211;&gt; Ação &#8211;&gt; Feedback &#8211;&gt; Ação &#8211;&gt; Sucesso

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Você já passou por momentos desafiadores em que tudo parecia dar errado? Situações em que sua vida mais parecia a fase final de um videogame em que todos os "chefões" aparecem ao mesmo tempo?
Pois é. Eu tenho experimentado muitos momentos deste tipo. Ao longo da vida passei por muitos, mas desde o ano passado minha sensação é a de uma pessoa em um mar com ressaca: você mal sai de uma onda, já vem outra e quebra em cima de você. Chega a ser desesperador.
Eu acabei identificando algumas fases e encontrando alguns antídotos ou pelo menos ações para passar por elas. Veja se faz sentido para você:
Fase 1: Revolta
Nesta fase senti muita raiva, sensação de injustiça, impotência. Momentos de fúria em que a vontade é sair chutando tudo e arrancando cabeças - como a rainha de copas em Alice. O que eu fiz? ACEITAÇÃO é a grande chave. Aceitei que aquilo tudo estava acontecendo, reconheci. E sim, abracei os sentimentos envolvidos. Aceitei também e me permiti sentir raiva etc. Também ajuda muito respirar fundo várias vezes, beber água e conversar com alguém. Mas tem que ser alguém que te ame e esteja disposto a ouvir suas lamentações. É chorar não resolve, mas desabafar traz alivio. E você vai precisar disso para seguir em frente.
Fase 2: Amortecimento
Aqui a sensação é sensação nenhuma. Me senti vazia. Nada estava bom mas também não estava ruim. Tanto fazia. Indiferença. Amortecimento. Isso não é legal. Faz parte. O que me ajudou aqui foi tirar tudo o que estava na minha cabeça e colocar no papel. Para poder enxergar melhor mesmo. E também pedir ajuda para alguém que pudesse olhar para tudo aquilo com neutralidade e me apoiar a traçar um plano de ação. Não adianta só chorar e reclamar. O mundo não vai parar, entrar em modo de espera para você se recuperar. As coisas continuam, você estando bem e pronto ou não. Então sacode a poeira e vai.
Fase 3: Superação
Aqui você já aceitou a situação, sabe que tem que se mexer e entendeu que se você não fizer algo vai ficar nessa situação horrível. E é algo que você não quer porque não é nada bom. Agora você também tem um plano de ação. Transformou o que era problema e preocupação em atividade. Então é hora de arregaçar as mangas e colocar a mão na massa. E sabe o que? Quando você entra em movimento a mudança vem assim como a motivação. E para apoiar essa fase, cuide-se. Descanse, hidrate-se, alimente-se adequadamente, pratique uma atividade física intensa para tirar a negatividade do seu sistema. Faça um diário de gratidão para colocar foco no que já tem de bom. Sim, tem MUITAS coisas boas já. Foque no resultado que SIM você quer.
E lembre-se: TUDO passa nessa vida. Recorde-se de outros momentos desafiadores que você viveu e superou. Entenda que você é capaz de passar por esse também e sair com vitória, nem que seja porque aprendeu algo.
Algo que me ajuda muito é acreditar que nada acontece por acaso e que tudo me serve para ser uma pessoa melhor. Ainda que eu não entenda e não goste do que está acontecendo.
Se esse artigo te apoiou, me manda uma mensagem, dá um joinha. :)
Minha intenção é compartilhar da minha experiência e agregar valor, apoiar mesmo. Quer saber mais sobre mim? Estou em todas as redes sociais. Meu propósito é apoiar as pessoas a realizarem seus objetivos e sonhos com harmonia.

Momentos desafiadores: quando tudo parece dar errado.

Em algum momento de nossas vidas nos deparamos com essa palavrinha: Sucesso. Existem inúmeras descrições e denominações disponíveis que vão além do dicionário. Para alguns, sucesso é ter dinheiro, poder, fama. Para outros é ser feliz. O que me ocorre é que a definição de sucesso é algo pessoal. E por isso mesmo não há fórmulas prontas e infalíveis. Contudo, algumas condutas podem apoiar e este artigo é sobre isso.
Parte 1: O que é sucesso para você?
Acredito que um bom ponto de partida seja justamente esse. Definir o que é sucesso para você. Gosto especialmente de duas formas de encarar o sucesso: "Sucesso é contribuir com alguém ou, pelo menos, aprender algo" - esta eu ouvi de um professor certa vez - ou "Sucesso é fazer o seu melhor" - esta não me lembro onde li ou ouvi. Para mim, fui bem sucedida quando me sinto em paz, aprendi algo e sei que fiz meu melhor. E então, o que é sucesso para você?
Parte 2: O que você quer?
E aqui muitas vezes a gente falha. Com mais frequência do que gostaríamos de admitir, nossos pensamentos estão naquilo que não queremos. A grande chave é ter clareza absoluta do que se quer. Deixe claro, transforme em uma meta SMART. Isso apoia a ter foco no positivo e permite o acompanhamento da evolução nesta jornada.
Parte 3: Quanto custa? Quais são as consequências?
Outra pegadinha. Pensamos no que queremos e vamos com força total na direção dessa realização. Mas quantas vezes analisamos o quanto e o que isso irá nos custar e quais serão as possíveis consequências de ir nesta direção ou mesmo chegar lá? É preciso ter clareza dos recursos necessários para a viabilização deste sonho (dinheiro, informação, apoio, etc) e também do que será preciso abrir mão (às vezes de tempo de lazer e com a família, dinheiro, status e em alguns casos até alguns relacionamentos). Planeje-se.
Parte 4: Qual é seu comprometimento?
Depois que os três primeiros fatores chaves estão bem esclarecidos, pergunte-se se está comprometido com este projeto. Se sua resposta for inferior a 100%, reavalie e encontre formas de aumentar seu comprometimento. Isso pode ser feito, por exemplo, de duas formas: encontrando um propósito maior para motivar-se e minimizando as possíveis perdas do processo. Comprometer-se é fundamental para que possa perseverar até o fim.
Parte 5: O que você vai fazer para comemorar?
Em qualquer jornada que empreendemos, seja nos negócios ou na vida pessoal, aprendemos, crescemos e em algum nível, mudamos. É muito importante se reconhecer, tirar alguns momentos para refletir sobre os aprendizados e avanços. Senão nos tornamos verdadeiras máquinas e nos esquecemos que somos e por isso precisamos sentir. Afinal, são os sentimentos que nos movem a ter experiências e vice-versa. E aqui cabe algo fundamental: celebração. Comemore suas vitórias por menores que pareçam. E para deixar sua jornada ainda mais atraente, defina o que você vai fazer para celebrar quando alcançar sua meta, objetivo, sonho.
Agora que você tem essas informações, qual é seu primeiro passo? O que você escolhe fazer diferente? Seu sucesso está literalmente em suas mãos! Então Fé, Foco e Força!

A fórmula do sucesso

Cada ano que começa traz consigo uma dose de esperança. Expectativas de que tudo será diferente, de que será alcançado o sucesso tão desejado. Muitas pessoas simplesmente pensam, imaginam, sonham com um ano melhor. Poucas escrevem de fato as suas resoluções. E dessas, pouquíssimas chegam lá.
Pesquisas informam que até o dia 15 de janeiro cerca de 95% das pessoas que escreveram suas metas para o novo ano já desistiram. Isso nos remete ao foguete. Explico. Um foguete gasta a maior parte de seu combustível para decolar. Assim como um foguete, começar algo demanda mais energia no início. E comprometimento também. Um novo hábito leva em média 21 dias para ser construído e cerca de 1 ano para ser estabelecido de fato.
Se você não quer fazer parte desta estatística, compartilho 4 etapas que poderão ser bastante úteis para você estabelecer uma lista de sonhos 2017 e, mais que isso, garantir que vai até o fim. Vamos lá?
1) Faça a sua lista
Escreva com papel e caneta os seus desejos para este ano. O que você quer realizar, conquistar e mudar? Não tenha vergonha, não se limite. Mas tenha presente o prazo de 1 ano (agora um pouco menos) e os recursos que você tem disponíveis para começar. Resumindo, seja realista. Nem pessimista, nem otimista.
2) Priorize
Desta lista, que pode estar longa, escolha os top 3. Aqueles 3 itens que são os mais atraentes especiais, talvez urgentes. Feito isso, transforme-os em metas SMART. Metas precisam ser específicas para que você possa medir e acompanhar seu avanço. Assim fica mais fácil a realização.
3) Propósito
Muitas vezes desistimos dos projetos pois eles não tem um propósito maior por traz. Quando você entende e tem claro por quê você está fazendo algo ou se comprometendo com um objetivo, projeto e meta, você tem muito mais chances de realização. É isso que vai apoiar você nas horas difíceis e nas quedas.
4) Comprometimento e ajuda
Comprometer-se é fundamental. E muitas vezes somos mais efetivos quando nos comprometemos com outra pessoa. Por isso, peça apoio a alguém de confiança. Um amigo, parceiro, mestre, familiar em quem você confia e sabe que pode contar. Essa pessoa vai apoiar você a se reerguer quando cair, vai torcer por você e vai comemorar com você.
E então? Que tal começar este ano de forma diferente e realmente fazer desta nova oportunidade a sua grande chance de uma vida extraordinária? Você escolhe! Eu acredito que você pode e você merece!

Ano novo, vida nova. Será?

Mais do que um plano de carreira, adotar uma mentalidade estratégica sobre si mesma é aprender a transformar valores, escolhas e reputação em ativos que constroem futuro



Quando pensamos em marcas, logo vêm à mente empresas, produtos, logotipos. Mas há uma marca que todos carregamos e, muitas vezes, negligenciamos: a nossa própria. A forma como nos posicionamos, nos comunicamos e nos relacionamos cria, todos os dias, a percepção que o mundo terá sobre nós.



Na vida pessoal e na carreira, pensar-se como marca não é sobre criar uma persona artificial, mas sim sobre alinhar identidade, valores e propósito à forma como nos apresentamos. É estratégia pura: clareza de quem somos, consistência nas escolhas e coerência nas ações.



Assim como uma empresa define seu propósito, uma pessoa também pode perguntar: o que quero entregar ao mundo? Esse questionamento serve como norte para decisões de carreira, relacionamentos e até estilo de vida. O que se escolhe postar nas redes, aceitar ou recusar em termos de projetos, com quem se conecta, tudo comunica.





E, como toda marca forte, pessoas também precisam cuidar da sua reputação. Não basta competência técnica; é preciso transmitir confiança, autenticidade e capacidade de gerar impacto. Em um mercado cada vez mais competitivo e saturado, quem tem uma narrativa bem construída se diferencia.



Mais que uma estratégia de carreira, pensar-se como marca é uma estratégia de vida. É compreender que nossa história pode ser contada de forma inspiradora, que nossos aprendizados podem virar autoridade e que nossas escolhas podem ser faróis para outras pessoas.



A pergunta, portanto, não é se você tem uma marca pessoal, mas qual história sua marca está contando agora. E a resposta a essa pergunta pode ser o ponto de virada para a construção de uma trajetória mais consciente, autêntica e poderosa.

Quando pensar em si mesma vira estratégia

Como está o mundo digital aí na sua casa?



O uso excessivo do celular, jogos de computador e também de celulares podem atrapalhar muito o futuro profissional dos jovens que em breve vão decidir sobre a escolha profissional.



Alguns pais podem até questionar que atrapalhar não é um problema desde que o filho chegue ao seu destino final que é uma formação superior e que no futuro possa lhe garantir segurança, pensando na parte financeira e que de certa forma ele consiga seguir sua vida.



Mas esse pensamento não é correto. Talvez você já esteja cansado de ouvir tantas pessoas dizendo que a vida é curta e você precisa aproveitar o máximo que você puder, não é verdade? Indiscutivelmente isso é uma grande verdade, porém, as pessoas que tem problemas ao longo da sua escolha profissional e até mesmo depois que já estão no mercado de trabalho passam por muitas dificuldades e quando percebem, o tempo já passou e muito, e aí eles começam se arrepender de não ter feito nada melhor antes para evitar esse problema que enfrentam agora.





Um processo de orientação vocacional, seja individual, seja em grupo ou mesmo em escolas, visa também mostrar ao aluno como é importante desde cedo ter essa ideia de futuro profissional bem amadurecida em sua mente. O aluno não precisa pensar e refletir sobre isso todos os dias, porém, ele precisa antes mesmo de concluir o ensino médio ter esclarecido muitas dúvidas sobre o que ele quer ser quando crescer etc.



Para quem já é adulto e tem a sua formação profissional, que já atua profissionalmente, sabe muito bem como foi difícil essa decisão no passado. Muitos pais inclusive tiveram dificuldades nas suas escolhas profissionais no passado, e atualmente querem evitar que isso aconteça com o filho, porém, não sabem como agir e podem atrapalhar neste processo. Em muitos casos os pais querem que os filhos sejam o que eles não conseguiram ser, ou querem que eles sigam suas opiniões baseados em achismos, ou simplesmente copiando a escolha de um colega ou familiar que teve algum sucesso, e faz com que os filhos sigam caminhos que eles não fazem nem ideia o que é, e muito menos querem seguir.



Há também situações mais fortes onde os pais obrigam os filhos a cursarem determinada formação superior e depois de concluída não sabem exatamente o que fazer e por onde começar, mas como o tempo já passou e já fizeram a formação forçada, iniciam uma segunda formação quando isso é possível e tentam se encontrar profissionalmente já com uma idade um pouco mais avançada.



Existem muitos relatos de profissionais que hoje atuam profissionalmente que se arrependem amargamente de terem escolhido e terem feito tal formação.



A única maneira de evitar tantos problemas durante este processo é pedir ajuda para profissionais que conheçam bem deste assunto, ou torcer para que mesmo com atrapalhadas dê tudo certo.



® Sou&nbsp;, especialista em carreira e empreendedor.&nbsp;Meu trabalho é auxiliar quem deseja melhores resultados na carreira, liderança e escolha profissional.

Perigos do mundo digital - atenção futuros profissionais

Segundo especialista, viver algo novo fortalece a lembrança do evento em si e também intensifica as memórias associadas àquele dia



Sabe aquela notícia tão impactante que você se lembra exatamente onde estava e o que estava fazendo quando a ouviu? Ou a primeira vez que você foi à praia e viu o mar? A novidade é uma espécie de cola para a memória. Mas por quê? Segundo a neurocientista Lila Davachi, da Universidade Columbia, viver algo novo fortalece a lembrança do evento em si e também intensifica as memórias associadas àquele dia. É como se a novidade acendesse um farol no cérebro, iluminando tudo ao redor.



Isso se chama “efeito penumbra”. É quando eventos rotineiros ganham mais nitidez quando ocorrem no mesmo dia de algo novo. Em outras palavras, viver experiências diversificadas aumenta a riqueza do nosso mapa de lembranças. Isso explica por que períodos de monotonia (como durante a pandemia) pareceram durar tanto e, paradoxalmente, deixaram poucas memórias marcantes.



A boa notícia? Podemos cultivar a novidade de maneira intencional. Basta quebrar a rotina: caminhar por um novo trajeto, conversar com alguém diferente, mudar o ambiente de trabalho, experimentar algo que nunca provamos. A memória adora surpresas,&nbsp; e quanto mais genuínas, melhor.



As emoções funcionam como filtros e amplificadores da memória. Elas decidem o que fica e o que se perde. Pesquisas com usuários de aplicativos como o HippoCamera, que registram eventos diários e emoções associadas, mostram que acontecimentos marcados por alegria, medo, surpresa ou tristeza têm muito mais chance de serem lembrados com detalhes e de forma mais duradoura. E tem mais: lembranças associadas a emoções positivas tendem a se organizar de maneira mais coesa. É como se nosso cérebro ligasse automaticamente os pontos felizes de uma história.



Por outro lado, emoções negativas intensas, quando repetidas ou não processadas, podem interferir na clareza da memória e até gerar falsos registros. Em situações de trauma, por exemplo, a memória pode fragmentar ou ser dissociada da consciência.



Por isso, trabalhar o modo como processamos emoções, por meio da meditação, da escrita, da psicoterapia ou até da arte, melhora o bem-estar e organiza o que lembramos de nós mesmos.



<h2 class="wp-block-heading">Os smartphones ajudam ou atrapalham?</h2>



Depende de como usamos. Durante muito tempo, achou-se que os smartphones estavam nos tornando mais distraídos e esquecidos. E há verdade nisso. Mas a outra face dessa moeda é que, usados com propósito, esses dispositivos estão abrindo novas portas para a ciência da memória.



Pesquisas recentes demonstram que aplicativos de registro de experiências, como o HippoCamera mencionado anteriormente, ajudam tanto pesquisadores quanto usuários a entenderem o que lembram, como lembram e por que lembram. Esses apps permitem o mapeamento de padrões emocionais, hábitos de sono e tipos de eventos que se tornam memoráveis.



Além disso, ao permitir o replay consciente de eventos marcantes (via vídeo, texto, foto ou áudio), eles promovem um processo conhecido como “reconsolidação”, que reforça o vínculo emocional e sensorial com a lembrança original.



Isso nos devolve uma parte importante do processo de lembrar: o poder de escolher o que queremos guardar, e a chance de fortalecer o que realmente importa.



* Charles Betito é fundador da MIND station e especialista em educação corporativa e saúde mental

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Camila Thomazelli

Da crise ao faturamento: como essa empresa de mineração se transformou, com Christian Hluchan

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Camila Thomazelli

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