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Dinheiro é bom, sim. Quem é que gosta de andar num trem lotado, todo amassado? Desejar consumir o básico e não ter acesso? Olhar para os seus filhos e não poder dar a eles condições de competirem de igual para igual com crianças de sua idade? Hipócrita é quem diz que dinheiro não é bom.
Mas iludido é quem bate no peito e fala: “dinheiro traz felicidade”. Segundo números da Organização Mundial da Saúde, os campeões da depressão são os países ricos:
21% da população da França, 19,2% da população dos EUA e 17,9% da população da Holanda tiveram pelo menos um episódio de depressão na vida. Todos os países citados possuem alta renda per capta e são considerados países desenvolvidos.
Eu conheço os dois lados da moeda e posso confirmar essa estatística, por ter me relacionado e ainda me relacionar com muitas pessoas simples em minha vida, sorridentes, alegres e, principalmente, felizes, apesar de todas as dificuldades. Por outro lado, já vi muita gente rica vivendo à base de antidepressivos, com a conta bancária gordinha, mas com o coração vazio e solitário, vivendo numa jaula imaginária para se proteger de todos que se aproximam.
Nem a riqueza, nem a pobreza podem ser rotuladas como geradores de felicidade ou infelicidade. Feliz é aquele que está rodeado de pessoas que ama, de amigos sinceros e de um propósito que lhe dará sentido em todas as manhãs quando acordar. Feliz é quem tem propósito.
A propósito, o dinheiro compra uma cama, mas não compra o sono. Compra o melhor plano de saúde, mas não compra a cura de uma doença em que a medicina disse ‘não’. Compra momentos alegres, mas não a felicidade. Também compra água mineral francesa e garrafas de vinhos de cinquenta mil dólares, mas não é capaz de matar a sede de justiça, de amor e de significado.
No último dia de sua vida, se você pudesse escolher quem passaria esse dia com você ao seu lado, certamente não seria com o seu gerente do banco, que faz a gestão de sua fortuna, nem na companhia de todos os seus diplomas, títulos, conquistas ou até mesmo com os puxa-sacos de plantão. Nesse dia, se fosse possível escolher e prever, você certamente preferiria estar ao lado das pessoas mais importantes de sua vida.
Como conciliar esse aparente paradoxo? Eu sempre pensei que todo projeto que realizei nos últimos 20 anos – as horas que trabalhei e as incontáveis viagens de negócios que fiz – tudo isso foi com a finalidade de proporcionar aos que amo o melhor, ainda que eu sempre soubesse que a minha presença é fundamental para todos. Assim, estive muito presente até durante minha ausência física, ao contrário dos que chegam cedo em casa, mas passam o tempo na frente da TV.
Envolva sua família em seus projetos. Ainda que eles não trabalhem com você, porque quando você viajar ou trabalhar num fim de semana, eles também estarão ao seu lado onde quer que eles fiquem à sua espera. Viajarão sem sair de casa, porque eles se sentem parte de seus projetos e não meros apoiadores de seus sonhos. Serão donos deles juntamente com você.
Não trabalhe por dinheiro. Pessoas valem mais do que coisas. No meio de tudo isso, o dinheiro será conquistado na medida de sua competência em produzir e empreender. Quando o dinheiro chegar, desfrute-o, faça-o trabalhar para você em vez de se tornar o seu escravo.
E para não escrever um texto bonitinho e politicamente correto, desfrute com sua família suas conquistas e principalmente com a pessoa que sempre esteve ao seu lado lhe apoiando, em vez de trocá-la aos 40 anos de idade por duas mulheres de 20 – o que, infelizmente, tem se tornado cada vez mais comum (pode chorar à vontade nos comentários se não gostou).
Certamente, no dia de nossos velórios, os que realmente venceram na vida, sejam eles pobres ou ricos, serão aqueles que deixarão saudades e não os que vão deixar filhos mal resolvidos que passaram toda a vida sendo filhos órfãos de pais vivos, porque, em casos assim, com dinheiro ou sem dinheiro, mais um miserável será enterrado e esquecido.

Dinheiro, depressão e as escolhas que você faz

Não trabalhe por dinheiro. Pessoas valem mais do que coisas

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Nessa semana, ‪duas notícias bombásticas brotaram do mundo do empreendedorismo no futebol: ‪1. PSG pagou 821 Milhões de reais pela transferência do Neymar‬ (contrato de 5 anos). ‪2. A ADIDAS renovou o seu patrocínio na MLS - principal liga de futebol nos EUA - dessa vez, pelo valor de 2.2 Bilhões de reais‬ (contrato de 6 anos). Nada mal, hein! Qual é o sentido de valores tão altos nessas transações? É mais simples do que parece. No caso Neymar, há um proprietário no PSG que tem ambições de performance com sua equipe. Além do clube, este proprietário também possui outras empresas que são alavancadas nesta operação e ainda, com a aproximação da copa no Catar, origem das empresas do proprietário do PSG, há uma série de elementos intangíveis que são favorecidos com este investimento. A conta fecha e por isso, alguém vai lá e paga com vontade. No caso da Adidas, advinha em qual país do mundo a Adidas e sua concorrente Nike -grande interessada em entrar na MLS -vendem mais chuteiras? Sim, nos EUA... O futebol explodiu na Terra do Tio Sam. Disse isso há 3 anos, quando comprei o Orlando City e nada disso era público e notório. Agora, empresas, investidores e imprensa começaram a perceber o que, de fato, começou há cerca de 20 anos e cresce de forma consistente ano a ano, sem artimanhas ou intervenções estatais. É puro fenômeno mercadológico, ou seja, interesse legítimo do consumidor, aliado ao interesse legítimo de donos de clubes e estádios que colocaram o seu próprio dinheiro, assumindo riscos, acreditando no crescimento do futebol nos EUA a longo prazo. Nessas horas, alguns me perguntam: e o futebol na China? Eu sempre respondo assim: Na China, ainda não existe mercado. Existe o governo, através de uma espécie de "Lei Rouanet", que injeta dinheiro no futebol. Ou seja, você tem um dose cavalar de estímulo ao consumidor com a contratação de grandes nomes de forma repentina, aliado a um interesse de donos de grandes indústrias em serem favorecidos com benefícios fiscais através dos times, operando clubes de futebol sem assumirem grandes riscos com o seu próprio dinheiro. Recentemente, os clubes chineses pararam de pagar salários de seus jogadores. O motivo que se especula é que a "Lei Rouanet" teria sido limitada pelo governo pra tentar frear um pouco as contratações malucas que eles andaram fazendo. Consequência: alguns clubes correm o risco de fecharem suas portas. Ou seja, o suposto incentivo à cultura ou ao esporte, na prática, produz nada mais do que o interesse no ganho fiscal e não no ganho genuíno através da pratica viável e autossustentável do objeto incentivado. Em meio às duas notícias bombásticas no mundo do empreendedorismo no esporte, o futebol na China corre o risco de minguar. E o motivo também é mais simples do que parece: Não existem atalhos no mercado. As transações precisam ser voluntárias tanto por parte de quem tá comprando quanto por parte de quem assumiu riscos e investiu o seu próprio dinheiro em busca do lucro. Esta dinâmica leva tempo e não se consolida de maneira artificial da noite para o dia. Ela é resultado da desenvolvimento de uma cultura de consumo que favorece a criação de riquezas através do surgimento orgânico de um ecossistema empreendedor. Por outro lado, intervenções estatais com o dinheiro dos pagadores de impostos, além de terem um custo social alto, produzem uma movimentação artificial no mercado, ilhas de trocas de favores e desvios de finalidade. Não é espontâneo, não é mercado, não se sustenta e quase sempre, em algum momento se torna um fracasso retumbante.

Neymar vale tudo isso?

1. É preciso ter ambição (o que é diferente de ganância). Sem ambição, ou seja, uma grande fome de crescer, não conseguimos engolir por muito tempo a quantidade enorme de desafios que acontecem todos os dias no mundo dos negócios.
2. Se pelo menos 70% de seu tempo não estiver direcionado à venda de seu produto, seja pessoalmente ou através de uma equipe, significa que você perdeu o seu foco.
3. Não tenha medo de precificar o seu produto no topo do seu setor. Vender mais barato não é necessariamente sinônimo de vender mais. Trabalhe para conquistar um posicionamento com maior valor agregado para alcançar uma margem maior, aplicando o mesmo esforço.
4. Oriente sua gestão para o valor e não para o dividendo. Pense em como você pode modelar o seu negócio para que ele seja um forte gerador de caixa, valorizando o seu patrimônio.
5. Não economize com funcionário ruim. Ser honesto e de confiança não é o suficiente. Tenha sempre os melhores ao seu lado.
6. Em apenas uma folha de papel você deve ser capaz de reunir todos os indicadores de desempenho de sua empresa. De preferência, que todos os setores da empresa tenham claros e públicos os seus resultados estampados.
7. Reconheça os melhores. Funcionários que não cumprem metas e não entregam resultados devem ser ajudados. Não correspondendo, devem ser substituídos por colaboradores mais comprometidos e competentes.
8. A melhor maneira de sua empresa cumprir o seu papel social é tendo sucesso. Empresas que fracassam e quebram deixam muitos desempregados. Logo, o seu sucesso tem função social.
9. Investir em pesquisa e desenvolvimento vale a pena.
10. Celebre as vitórias e exponha para sua equipe os casos de sucessos que sua empresa tem conquistado. Evidencie profissionais que atingiram bons resultados e dê a eles espaço para compartilharem suas experiências.
11. Preencha a agenda de sua empresa com bons exemplos e bons resultados, substituindo o espaço ocupado pelas notícias nojentas do cenário político do país. A cada conquista, repita a frase: "estamos crescendo na crise, porque aqui, decidimos não participar dela."
12. Trabalhe bastante. Isso é o normal. Empreendedor que chega às 10:30, sai pra almoçar às 12:00h, volta às 15:00 e sai às 18:00h já pode ser considerado um morto-vivo que só falta ser enterrado.
70% dos empregos gerados no Brasil têm origem nas micro e pequenas empresas. Não são as multinacionais e governo os principais empregadores do Brasil.
Você, pequeno empreendedor, homens e mulheres corajosos que sonham com um futuro melhor são os grandes heróis nacionais. Sua coragem, ambição e vontade de trabalhar é que constroem o país, mesmo em meio a tantos desafios causados pelos burocratas que, além de não produzirem nada, atrapalham.
Eu apoio o empreendedorismo porque o Brasil precisa de mais empreendedores. Sem eles, o emprego cai, a arrecadação cai e o país empobrece.

12 dicas pra quem deseja ser um empreendedor bem sucedido

Quando comecei minha carreira profissional, em 1991 (talvez você nem tivesse nascido), meus maiores desafios não foram os relacionados diretamente à própria atividade profissional que estava iniciando, mas sim às barreiras que me eram impostas por conta da exclusão geográfica da qual eu era alvo, mesmo sem ter conhecimento dela.
Explicando melhor, se de alguma forma a competição no mercado de trabalho é acirrada, eu já começava em desvantagem nessa corrida. Meus “concorrentes” pegavam o metrô com ar condicionado na Zona Sul, região nobre do Rio de Janeiro, às 7h45, e às 8h00 já estavam em nossa reunião diária de prestação de contas. O dia para eles já começava ensolarado. Tomavam café da manhã tranquilos e chegavam ao trabalho com a roupa arrumadinha.
Por outro lado, eu acordava às 5h da manhã e caminhava por 10 minutos para pegar um ônibus absolutamente lotado entre 5h50 e 6h, a fim de participar da mesma reunião às 8h. Se houvesse um acidente na Avenida Brasil, não chegava antes de 9h30, cansado de uma viagem de pé, cheia de solavancos, curvas fechadas e freadas de um motorista cansado, mal pago e quase sempre mal-humorado.
O dia para mim sempre começava corrido e lutando contra o despertador que não me aliviava. Em meio a gemidos, minha única alternativa era me levantar no meio da madrugada escura, convencendo-me de que naquele dia minha vida mudaria mais um pouquinho em direção à realização de meus sonhos. Café da manhã? Era um sanduba preparado pela minha avó no dia anterior e que eu comia enquanto esperava o ônibus. E a roupa? já começava o dia toda amassada pelo empurra-empurra de uma exagerada densidade de humanos por metro quadrado.
Mal terminava de comer o sanduba, um ônibus lotado muitas vezes passava sem parar. Já estava entupido. Logo, outro chegava. Pela porta que media não mais do que 80 centímetros de largura, dezenas de pessoas disputavam para entrar no ônibus. Homens, mulheres, crianças, gordos, magros, jovens e idosos acotuvelavam-se para não ficarem de fora. Com a minha pasta agarrada numa mão e com a outra segurando no ônibus, já andei alguns quilômetros pendurado para não chegar atrasado na reunião matinal.
Acidentes, ônibus que pararam no meio da estrada com defeito, assaltos, brigas, tiroteios, mulheres abusadas, idosos desmaiando ou caindo ao descer do ônibus, vagabundos passando por debaixo da roleta tocando o terror, pedras que de vez em quando entravam voando delicadamente pelas janelas de vidro, sovacos fedorentos, flatulências inconvenientes e muito mais faziam parte de meu dia a dia antes mesmo de eu chegar ao trabalho e encarar meus desafios profissionais ao competir pelo meu lugar ao sol.
Isso é o que eu chamo de exclusão geográfica.
Como escolhi lidar com isso?
Minha escolha não foi me vitimizar, não foi me revoltar, não foi invejar, não foi usar essa realidade como uma desculpa, não foi me intimidar, não foi me convencer de que não era justo, não foi culpar governos e muito menos culpar os meus colegas mais privilegiados que moravam na zona nobre da sofrida Cidade Maravilhosa.
Não estava ao meu alcance mudar o sistema hipócrita, medíocre e injusto. Portanto, ficar me lamentando ou me revoltando consumiria uma energia preciosa da qual eu precisaria para trabalhar, produzir e mudar de vida.
Enquanto estava de pé dentro do ônibus, tinha o hábito de ficar olhando através do reflexo das janelas a minha própria imagem no meio daquela multidão sofrida. Principalmente no inverno, quando levava mais tempo para o sol nascer, as janelas viravam quase um espelho. Às vezes ficava um pouco difícil olhar pelo reflexo da janela porque os vidros embaçavam por conta do bafo criado pela multidão respirando junta dentro do ônibus. Tinha o costume de passar a mão no vidro a minha frente pra observar minha própria imagem naquele cenário bárbaro e pensava: “Estou aqui, mas não pertenço a este lugar. Vou sair daqui, vou oferecer algo melhor à Luciana, vou pagar o preço que for necessário para mudar de vida.”
Naquele momento, para mim não importava mais se a realidade em que eu vivia era justa ou não, se era um abandono do governo, se era cruel ou se era muito difícil… O fato era que nada disso estava no meu controle. O que estava no meu controle seria fazer um esforço sobrenatural, ter foco, inteligência emocional e meter a mão na massa para mudar aquela realidade que, confesso, me incomodava muito.
Portanto, a primeira dica pra você que quer mudar de vida é: não perca o seu tempo e energia falando com o vento nas redes sociais, revoltando-se e convencendo-se que você é vítima da sociedade. O mundo não vai mudar por causa de sua revolta. O seu mundo vai mudar se você aplicar a sua energia e foco num projeto capaz de mudar a sua vida e que dependa apenas de você e não na boa vontade de políticos bravateiros. A história que contei é de 26 anos atrás, mas se você voltar lá na periferia do Rio de Janeiro, os moradores de lá vivem o mesmo drama. Nada mudou e jamais vai mudar. Ao contrário. Vai ficar pior. A periferia é longe mesmo dos grandes centros e com a péssima infraestrutura de nosso asfalto e a quantidade de carros que aumentou bastante, o trânsito tende a ficar cada vez mais complicado. Logo, revoltar-se é inútil e gasta o que lhe resta de energia para lutar pela mudança que você tanto quer.
Conquistar uma condição melhor, mudar para um local mais perto do trabalho e empreender o seu projeto sem depender do governo é o único caminho possível, que eu percorri cada centímetro dele, para alguém que deseja mudar de vida, mesmo excluído e vivendo nessa sociedade hipócrita e cheia de contradições, não vão faltar pessoas para tentarem alimentar sua revolta e capitaliza-la em seus projetos políticos. Transformá-lo em massa de manobra é a meta deles. Neste caso, você terá que escolher: ser a vítima perfeita ou um protagonista que mudou a sua história para sempre.
Se a sua opção for ser protagonista, seja bem vindo ao clube dos que mudaram de vida ou estão plenamente no meio desta mudança.

Como vencer quando você larga em desvantagem?

Como está o mundo digital aí na sua casa?



O uso excessivo do celular, jogos de computador e também de celulares podem atrapalhar muito o futuro profissional dos jovens que em breve vão decidir sobre a escolha profissional.



Alguns pais podem até questionar que atrapalhar não é um problema desde que o filho chegue ao seu destino final que é uma formação superior e que no futuro possa lhe garantir segurança, pensando na parte financeira e que de certa forma ele consiga seguir sua vida.



Mas esse pensamento não é correto. Talvez você já esteja cansado de ouvir tantas pessoas dizendo que a vida é curta e você precisa aproveitar o máximo que você puder, não é verdade? Indiscutivelmente isso é uma grande verdade, porém, as pessoas que tem problemas ao longo da sua escolha profissional e até mesmo depois que já estão no mercado de trabalho passam por muitas dificuldades e quando percebem, o tempo já passou e muito, e aí eles começam se arrepender de não ter feito nada melhor antes para evitar esse problema que enfrentam agora.





Um processo de orientação vocacional, seja individual, seja em grupo ou mesmo em escolas, visa também mostrar ao aluno como é importante desde cedo ter essa ideia de futuro profissional bem amadurecida em sua mente. O aluno não precisa pensar e refletir sobre isso todos os dias, porém, ele precisa antes mesmo de concluir o ensino médio ter esclarecido muitas dúvidas sobre o que ele quer ser quando crescer etc.



Para quem já é adulto e tem a sua formação profissional, que já atua profissionalmente, sabe muito bem como foi difícil essa decisão no passado. Muitos pais inclusive tiveram dificuldades nas suas escolhas profissionais no passado, e atualmente querem evitar que isso aconteça com o filho, porém, não sabem como agir e podem atrapalhar neste processo. Em muitos casos os pais querem que os filhos sejam o que eles não conseguiram ser, ou querem que eles sigam suas opiniões baseados em achismos, ou simplesmente copiando a escolha de um colega ou familiar que teve algum sucesso, e faz com que os filhos sigam caminhos que eles não fazem nem ideia o que é, e muito menos querem seguir.



Há também situações mais fortes onde os pais obrigam os filhos a cursarem determinada formação superior e depois de concluída não sabem exatamente o que fazer e por onde começar, mas como o tempo já passou e já fizeram a formação forçada, iniciam uma segunda formação quando isso é possível e tentam se encontrar profissionalmente já com uma idade um pouco mais avançada.



Existem muitos relatos de profissionais que hoje atuam profissionalmente que se arrependem amargamente de terem escolhido e terem feito tal formação.



A única maneira de evitar tantos problemas durante este processo é pedir ajuda para profissionais que conheçam bem deste assunto, ou torcer para que mesmo com atrapalhadas dê tudo certo.



® Sou&nbsp;, especialista em carreira e empreendedor.&nbsp;Meu trabalho é auxiliar quem deseja melhores resultados na carreira, liderança e escolha profissional.

Perigos do mundo digital - atenção futuros profissionais

Segundo especialista, viver algo novo fortalece a lembrança do evento em si e também intensifica as memórias associadas àquele dia



Sabe aquela notícia tão impactante que você se lembra exatamente onde estava e o que estava fazendo quando a ouviu? Ou a primeira vez que você foi à praia e viu o mar? A novidade é uma espécie de cola para a memória. Mas por quê? Segundo a neurocientista Lila Davachi, da Universidade Columbia, viver algo novo fortalece a lembrança do evento em si e também intensifica as memórias associadas àquele dia. É como se a novidade acendesse um farol no cérebro, iluminando tudo ao redor.



Isso se chama “efeito penumbra”. É quando eventos rotineiros ganham mais nitidez quando ocorrem no mesmo dia de algo novo. Em outras palavras, viver experiências diversificadas aumenta a riqueza do nosso mapa de lembranças. Isso explica por que períodos de monotonia (como durante a pandemia) pareceram durar tanto e, paradoxalmente, deixaram poucas memórias marcantes.



A boa notícia? Podemos cultivar a novidade de maneira intencional. Basta quebrar a rotina: caminhar por um novo trajeto, conversar com alguém diferente, mudar o ambiente de trabalho, experimentar algo que nunca provamos. A memória adora surpresas,&nbsp; e quanto mais genuínas, melhor.



As emoções funcionam como filtros e amplificadores da memória. Elas decidem o que fica e o que se perde. Pesquisas com usuários de aplicativos como o HippoCamera, que registram eventos diários e emoções associadas, mostram que acontecimentos marcados por alegria, medo, surpresa ou tristeza têm muito mais chance de serem lembrados com detalhes e de forma mais duradoura. E tem mais: lembranças associadas a emoções positivas tendem a se organizar de maneira mais coesa. É como se nosso cérebro ligasse automaticamente os pontos felizes de uma história.



Por outro lado, emoções negativas intensas, quando repetidas ou não processadas, podem interferir na clareza da memória e até gerar falsos registros. Em situações de trauma, por exemplo, a memória pode fragmentar ou ser dissociada da consciência.



Por isso, trabalhar o modo como processamos emoções, por meio da meditação, da escrita, da psicoterapia ou até da arte, melhora o bem-estar e organiza o que lembramos de nós mesmos.



<h2 class="wp-block-heading">Os smartphones ajudam ou atrapalham?</h2>



Depende de como usamos. Durante muito tempo, achou-se que os smartphones estavam nos tornando mais distraídos e esquecidos. E há verdade nisso. Mas a outra face dessa moeda é que, usados com propósito, esses dispositivos estão abrindo novas portas para a ciência da memória.



Pesquisas recentes demonstram que aplicativos de registro de experiências, como o HippoCamera mencionado anteriormente, ajudam tanto pesquisadores quanto usuários a entenderem o que lembram, como lembram e por que lembram. Esses apps permitem o mapeamento de padrões emocionais, hábitos de sono e tipos de eventos que se tornam memoráveis.



Além disso, ao permitir o replay consciente de eventos marcantes (via vídeo, texto, foto ou áudio), eles promovem um processo conhecido como “reconsolidação”, que reforça o vínculo emocional e sensorial com a lembrança original.



Isso nos devolve uma parte importante do processo de lembrar: o poder de escolher o que queremos guardar, e a chance de fortalecer o que realmente importa.



* Charles Betito é fundador da MIND station e especialista em educação corporativa e saúde mental

O mapa das lembranças: emoções, novidades e o poder de escolher o que guardar

Thais Sterenberg, que vive e respira inteligência artificial na Elephan.ai, revela como CEOs podem parar de comprar ferramentas e começar a construir valor real com IA



Thais Sterenberg é cofundadora e CEO da Elephan.ai, plataforma de inteligência de receita que usa IA para acelerar o crescimento de negócios B2B. Com pouco tempo de mercado, a Elephan.ai já venceu o prêmio de Melhor Case de Crescimento em Startup na Growth Conference 2024.



Sua credibilidade para desvendar a intersecção entre IA e estratégia de negócio vem de uma jornada multifacetada: construiu do zero a operação de B2B Growth no QuintoAndar, foi sócia e CMO da Fix, e agora, lidera uma empresa que desenvolve soluções de IA diretamente para otimizar vendas e experiência do cliente. Reconhecida como uma das Top 10 Female Founders to Watch pelo Aurora Tech Award, Thais não só entende a IA – ela a transforma na arquitetura para impactar diretamente a geração de receita.



<h2 class="wp-block-heading">1. Foco em meio ao caos: a bússola estratégica da CEO de IA</h2>



Pergunta: Oxe, você está no mundo de IA, que tem um milhão de oportunidades. Como você se mantém no foco e escolhe por onde seguir?



Insight de Thaís: "Mesmo com o mundo da IA oferecendo infinitas possibilidades, a bússola que me norteia é clara: a decisão precisa ter embasamento em dados e gerar receita ou melhorar a vida dos clientes. É isso que sempre será priorizado, não importa o quão tentadora seja uma nova tecnologia."



Para Thaís, a clareza é a arma secreta contra a dispersão. Em um cenário onde a inteligência artificial lança novas ferramentas e promessas diariamente, a capacidade de filtrar o que realmente importa é um diferencial estratégico. Ela demonstra que o critério binário — gerar receita, reduzir custo ou melhorar a experiência do cliente — não é apenas um luxo, mas uma necessidade para qualquer empresa que queira transformar IA em vantagem competitiva. É essa disciplina que impede a Elephan.ai de se perder em experimentos sem retorno e garante que cada investimento em IA seja um passo concreto em direção ao crescimento sustentável.



<h2 class="wp-block-heading">2. IA não resolve tudo: ela amplifica sua capacidade de enxergar o que realmente importa</h2>



Pergunta: Com o avanço rápido da IA, muitos líderes esperam que ela traga soluções mágicas. Como você vê o papel da IA na tomada de decisão estratégica dos CEOs?



Insight de Thaís: "A IA não resolve tudo, nem toma decisões por você. O que ela faz é amplificar sua capacidade de enxergar o que realmente importa. Ela me dá informações que antes eu não conseguia acessar rapidamente, me mostra padrões, mas a decisão final, a inteligência contextual e a intuição de negócio, isso é 100% humano."



Essa perspectiva, vinda de quem constrói e lidera uma empresa de IA, é um alerta valioso para a alta liderança. Thaís sublinha que a inteligência artificial é uma ferramenta poderosa para processar complexidade e revelar insights ocultos, agilizando a análise de cenários e a identificação de tendências. No entanto, ela enfatiza que a sabedoria para interpretar esses dados, alinhá-los à visão estratégica da empresa e, por fim, tomar a decisão mais assertiva, continua sendo um domínio exclusivamente humano, pelo menos por enquanto. A IA, portanto, não é um substituto para o gestor, mas um copiloto essencial que eleva a capacidade do C-Level de liderar com maior inteligência e precisão.





<h2 class="wp-block-heading">3. O arroz com feijão turbinado por IA: onde o verdadeiro jogo acontece</h2>



Pergunta: Thaís, com tanto potencial na IA, o que você percebe que os líderes ainda não estão aproveitando ao máximo ou estão negligenciando?



Insight de Thaís: "A IA é incrível, mas ainda é importantíssimo o bom e velho arroz com feijão bem feito. Muitas vezes, o que falta não é a IA mais sofisticada, mas aplicar a IA para turbinar o básico. Por exemplo, o posicionamento do CEO nas redes sociais, o acompanhamento de relacionamento com clientes – esses são diferenciais enormes para gerar leads e oportunidades. A IA nos ajuda a identificar onde precisamos nos envolver mais e como otimizar esses esforços."



A maturidade estratégica de Thaís reside em entender que a revolução da IA não está apenas nas inovações futuristas, mas em como ela pode catalisar e amplificar os fundamentos operacionais e comerciais. Ela nos mostra que, em vez de perseguir o próximo grande "brinquedo tecnológico", o verdadeiro diferencial competitivo surge ao aplicar a IA para refinar o básico: o relacionamento com o cliente, a presença estratégica do líder, a gestão de leads. A IA se torna uma lente que direciona o foco para onde a intervenção humana trará o maior retorno, transformando o "arroz com feijão" em um motor de crescimento surpreendentemente potente. É aqui que as empresas que realmente entendem IA desbancam a concorrência.



<h2 class="wp-block-heading">A revolução silenciosa que está mudando o jogo</h2>



O que Thaís demonstra em sua jornada espelha a estratégia de gigantes como Google, Intel, Adobe e LinkedIn: a IA como sistema nervoso da empresa, não como ferramenta isolada. Essas empresas não "adotaram" IA — elas se tornaram organizações orientadas por IA. E, mais importante, entenderam que o potencial da IA é maximizado quando ela serve ao essencial do negócio, não quando a empresa corre atrás de cada nova tecnologia sem um propósito claro.



A diferença está na integração sistêmica e na clareza de propósito. Enquanto a maioria das empresas implementa IA em silos ou como "brinquedo tecnológico", essas organizações de alto desempenho fazem da IA o tecido conectivo entre estratégia, operação e experiência do cliente. Elas não buscam a IA pela IA, mas sim pela alavancagem que ela traz para o crescimento e a eficiência.



Pela minha experiência, é sempre fundamental alinhar isso com foco. Todo esse movimento de IA, o que ela pode fazer e alcançar, cases como o da Elephan.ai inspiram muito. Só que se as empresas não tiverem uma metodologia clara como OKR – algo que permita aos executivos, CEOs, C-levels e diretores entenderem o que é o foco de cada momento para saber dar cada passo – as empresas vão patinar em um universo muito amplo de coisas que acaba não chegando em lugar nenhum. É exatamente o que a maioria está fazendo: tentando um milhão de coisas com IA de forma muito ampla e, obviamente, não consegue construir aquilo que precisa.



<h2 class="wp-block-heading">A pergunta que vai tirar seu sono</h2>



Sua IA é uma bússola para o lucro ou apenas um brinquedo caro?

Dinheiro, depressão e as escolhas que você faz

Flávio Augusto da Silva

Ele quer comprar sua empresa, com Álvaro Cambra López | Café com ADM 463

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Flávio Augusto da Silva

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