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<p>“Ganhar a vida já não é suficiente, o trabalho tem que nos permitir vivê-la também”. A frase é daquele que é considerado o pai da administração moderna – Peter Drucker – e revela uma verdade preciosa para os dias de hoje.</p>
<div>Drucker acompanhou um período sem precedentes, no que diz respeito ao mundo dos negócios, e produziu um acervo fantástico para a área corporativa.</div>
<div> </div>
<div>Analisar a citação dele é importante, pois revela um conteúdo que poucos defendem. Nesta frase ele expressa sua preocupação com o alcance de crenças errôneas, sobre o trabalho, na vida das pessoas. </div>
<div> </div>
<div>A falácia é imensa. Entende-se que trabalhar é uma função que deverá ser exercida 24 horas por dia. Aliás, muitas pessoas já cogitam ser um absurdo viver em um planeta cujo dia oferece apenas 24 horas. Alegam ser impossível cronometrar atividades profissionais tão intensas em tão pouco tempo. </div>
<div> </div>
<div>Penso que isso significa que determinados profissionais, já não são mais desse mundo. Já transcenderam para um mundo onde a escravidão impera e, eles por sua vez identificam-se e adoram dedicar-se ao trabalho de uma maneira total, ampla e irrestrita.</div>
<div> </div>
<div>Que planeta é esse? Eu não sei! Mas muitos já foram abduzidos, mesmo ainda tendo o corpo entre nós.</div>
<div> </div>
<div>Nessa situação cito pais que já estão lá e, esquece que têm filhos, família, passeio, diversão, saúde, corpo, qualidade de vida, de sono, de tantas coisas. Assim, incluo também mulheres que decidiram seguir a cartilha do outro planeta a risca.</div>
<div> </div>
<div>Filhos desses pais já estão sendo preparados para a crença em que só vence na vida quem tem 28h, ou 30h do dia ocupado com tarefas de estudos. </div>
<div> </div>
<div>Nesta cartilha, não vale ver o filho distraído, por exemplo, com a contemplação de um silêncio, ou de um fazer nada. </div>
<div> </div>
<div>Estamos, portanto, diante do desgastante ofício de nos convencermos que trabalhar é a única prova de sanidade que podemos dar a nós mesmos e aos outros. Insanidade seria o contrário. Ou seja:</div>
<div> </div>
<div>&#8211; Levar o filho para tomar sorvete depois da aula de inglês, nem pensar!</div>
<div>&#8211; Escolher fazer terapia para aumentar a compreensão sobre conflitos, impraticável!</div>
<div>&#8211; Cortar grama no final da tarde sentindo o aroma das folhas e da natureza presente no pátio, loucura!</div>
<div>&#8211; Jogar futebol às 16h, enquanto os outros estão fechando metas de venda, insanidade!</div>
<div>&#8211; Ir ao cinema durante uma tarde qualquer da semana, com família? Falência certa!</div>
<div>&#8211; Parar no final de semana para dormir? Absurdo!</div>
<div>&#8211; Ficar em casa, descobrindo o que se sente quando não estamos trabalhando? Loucura!</div>
<div>Em meio a esses rompantes ouvimos afirmações como:</div>
<div>&#8211; Trabalho de sol a sol, e é assim que deve ser!</div>
<div>Eu me pergunto: Como fica aquela famosa frase:</div>
<div>&#8211; A um tempo de plantar e outro de colher, lembram? Então quem é louco por trabalho, jamais colherá?</div>
<div> -Mas quem colherá no lugar dele? </div>
<div> -Colherão os filhos? </div>
<div> -Os netos? </div>
<div> -Mas colherão o quê? </div>
<div> -Saudades? </div>
<div> -Fortunas? </div>
<div> -Ausências intransponíveis?</div>
<div> -Esposa? </div>
<div> -Mãe? </div>
<div> -Pai?</div>
<div> -Quem colherá e o quê?</div>
<div> </div>
<div>Sendo assim, senhoras e senhores, a frase Peter Ducker referencia no mundo corporativo: ganhar a vida já não é suficiente, o trabalho tem que nos permitir vivê-la também, nos convida a refletir sobre o que cada um de nós está fazendo com sua vida pessoal. </div>
<div> </div>
<div>Se nos transformamos nos chamados <em>workaholics</em>, perdemos o foco verdadeiro da nossa passagem por este planeta, trocando os meios pelos fins.</div>
<div> </div>
<div>Sim, a profissão, o trabalho, tudo isso são meios. Meio de subsistência; meio de crescimento intelectual, meio de ser útil.</div>
<div> </div>
<div>Quando percebermos que o mundo dos negócios e a vida profissional estão nos deixando quase loucos, é tempo de parar tudo e repensar.</div>
<div> </div>
<div>Não podemos deixar de trabalhar, é certo, mas quem sabe possamos deixar o trabalho mais leve, menos extenuante, menos neurótico, permitindo que vivamos a vida em abundância.</div>
<div> </div>
<div>Eu já decidi, meu dia tem 24h e o trabalho faz parte, mas não é tudo. O dia em que representar tudo, é porque estarei em fuga.</div>


Eu decidi, e você? Não quero morrer trabalhando. Quero viver e trabalhar

Se nos transformamos nos chamados workaholics, perdemos o foco verdadeiro da nossa passagem por este planeta, trocando os meios pelos fins

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Administradores | Conhecimento para Resultados

<p><span style="font-size: 1.25rem;">Negócios, carreira, trabalho são a <strong>motivação </strong>para quem está na ativa, além disso, determina nossa identidade e nos dá a sensação de <strong>pertencimento.</strong></span><br></p>&#13;
<p> O oposto é a <strong>estagnação</strong>, ou seja, não temos um objetivo, esquecemos de exercer a criatividade, mantemos a produção mental e intelectual anestesiada, atolamos a capacidade de empreender, cultivamos uma imensa vontade de desistir e deixamos de investir em nós, enfim, neste cenário estamos acometidos da sensação de exclusão. </p>&#13;
<p> Sim, na <strong>exclusão nosso pensamento é perigoso</strong>, é algo como:</p>&#13;
<p>- Não sirvo mais para nada. </p>&#13;
<p>- Estou fora do mercado.</p>&#13;
<p>- Sou substituível.</p>&#13;
<p>- Não contribuo e nem faço a diferença.</p>&#13;
<p> Enfim, <strong>pertencimento é uma necessidade vital e a exclusão é autodestruição.</strong></p>&#13;
<p> Na exclusão as <strong>doenças emocionais </strong>severas podem desencadear doenças físicas.</p>&#13;
<p> Mantenha-se vivo, mantenha-se útil. </p>&#13;
<p> Encontre motivos para acordar e sair da cama. </p>&#13;
<p> Pequenos movimentos são o <strong>antídoto contra pensamentos </strong>e comportamentos perigosos. </p>&#13;
<p> Pense nisso e encontre algo para fazer.<br></p>&#13;
&#13;
<p>#pertencimento #exclusão #irleiwiesel #palestrantecomportamental #objetivosclaros #depressão #empreendercomproposito #bemestaremocional</p>



Pensamentos perigosos

<p><span style="font-size: 1.25rem;">Meu cansaço pede descanso, mas <strong>como descansar algo que não é físico</strong>. Não se trata de encontrar um sofá ou uma cama para <strong>aliviar o peso de um corpo exausto.</strong></span><br></p>&#13;
<p>Como Palestrante Comportamental, refiro-me ao cansaço dos pensamentos, lamentos, <strong>palavras não ditas,</strong> olhar distantes, lábios que mordem a indignação, o sim querendo dizer não, a ira disfarçada em sorriso amarelo, ombros caídos pelo peso da injustiça, <strong>pernas pesadas por andar em labirintos</strong> e vielas sujas e obscuras, <strong>pés que doem de tanto pisar em espinhos</strong>, pregos e vidro quebrado, <strong>mãos enrugadas por estender e nunca receber</strong>, respiração contida para não roubar o ar do outro, ouvidos lacrados sem direito a pertencer, <strong>coração carregado de conflitos e silêncios absurdos,</strong> unhas ruídas em pensamentos destrutivos, revolta, medo e <strong>sentimento de insignificância. </strong></p>&#13;
<p> Descrevo acima um tipo de <strong>cansaço que não vem com manual de instruções</strong>, para liberá-lo. </p>&#13;
<p> Uma noite de sono <strong>não alivia o que está hospedado no nosso cantinho secreto</strong>. Férias e conforto físico diminuem a intensidade dos sintomas, mas ao voltar a realidade, os <strong>fantasmas, como sempre, dançam sob nossa cabeça. </strong></p>&#13;
<p> Quem guarda um cansaço semelhante, ao descrito acima, <strong>precisa saber </strong>que não está sozinho. </p>&#13;
<p> O <strong>cantinho secreto é uma mala que deve ser esvaziad</strong>a, enquanto se habita a terra. </p>&#13;
<p> Não se deprecie, aceite que dói menos. A faxina individual é proporcional a sujeira acumulada em caminhos antigos.</p>&#13;
<p> Lembrem-se, <strong>somos almas velhas com instruções de limpeza acopladas a missão pessoal.</strong> </p>&#13;
<p>Cada um carrega seu <strong>pano de chão, vassoura e balde. </strong></p>&#13;
<p><strong> Meu balde conhece </strong>água suja, minha vassoura está em pedaços e meu pano de chão encardido e rasgado. </p>&#13;
<p> E os seus, como estão?</p>&#13;
<p><strong> Você está usando, ou empurrando para debaixo do tapete</strong>, exibindo-se numa vida de mentiras?</p>&#13;
<p><strong> Bora faxinar??</strong> Irlei Hammes Wiesel <br></p>&#13;
&#13;
<p>@irleiwiesel <br></p>&#13;



Meu cansaço pede descanso, e o seu?

<p><span style="font-size: 1.25rem;">Para alguns neste período, a vida é festejar e postar férias felizes, nas mídias sociais. Para outros, é seguir a rotina convencional de trabalho.</span><br></p>&#13;
<p> Porém, não podemos esquecer que alguns estão na linha do meio, ou seja, sem trabalho, com dificuldades financeiras, empresa com dívidas enormes, contas que não fecham, orçamentos que extrapolam o bem viver, dúvidas sobre carreira, profissões que remuneram pouco, medo do desemprego, aflição por não conseguir manter um certo padrão de vida, receio pela saúde, incerteza sobre propósito de vida, ansiedade sobre o amanhã, cansaço pela vida medíocre, tristeza pela falta de coragem e luto pela falta de esperança.</p>&#13;
<p> Sim, algumas pessoas, comemoram e descansam merecidamente, outras, se cobram e criam pensamentos destrutivos, provocando sentimentos de insignificância e incompetência.</p>&#13;
<p> É preciso lembrar, de nunca esquecer, que tudo passa.</p>&#13;
<p> O movimento da vida leva, mas também traz. </p>&#13;
<p> Dias melhores sempre virão. Tudo passa. </p>&#13;
<p> Sejamos cuidadosos com os outros. Uma oração silenciosa, a todos que sofrem, será benéfico. </p>&#13;
<p> Sua solidariedade chegará ao coração de alguém, em contrapartida, uma leve brisa aquecerá o seu. </p>&#13;
<p> Somos todos um. Irlei Hammes Wiesel <br><br></p>&#13;



Eu decidi, e você? Não quero morrer trabalhando. Quero viver e trabalhar

Irlei Wiesel

Como formar líderes na sua empresa, com Luis Vabo

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