Mais maduros e afinados estamos conscientes dos desafios que nos esperam daqui em diante afinal é sabido que hoje em dia não basta ter recheio quando o assunto é comunicação, há de ser convincente e percebido por um consumidor cada vez mais bem informado. O humor continua em alta na linguagem publicitária embora, e mais do que nunca, coerente com o posicionamento efetivo da organização. Isso quer dizer que precisamos afinar nossas mensagens aos ouvidos e olhos de uma população de consumidores altamente crítica e cada vez mais esclarecida. Temos que ser bacanas em todos os sentidos. Que vamos atuar sim, como vendedores mas também como parceiros da sociedade para que a crença em nossos valores sejam percebidas em detrimento a inércia dos nossos concorrentes. Como uma banda de rock, um grupo de jazz, uma escola de samba ou uma dupla sertaneja precisamos tocar de tudo um pouco para manter e encantar nossos fãs outrora clientes da marca. A responsabilidade e o papel da comunicação ficou mais evidente o que exigiu de nós mais profissionalismo, flexibilidade na linguagem e estudos profundos sobre a evolução dos conceitos, a velocidade da informação, a assombrosa ascensão da classe C e os parâmetros que influenciam e mensuram a credibilidade da marca. Daí, não podemos mais aceitar a comunicação como um vagão isolado da locomotiva, o job já não funciona sem um plano de comunicação, o vagão não se move sozinho e a publicidade que dá certo é aquela trabalhada em um todo para ser dividida em ações pontuais devidamente linkadas umas às outras. Percebo que a eficiência das campanhas está diretamente relacionadas ao comprometimento no dia-a-dia dos anunciantes , pois ao contrário do que pensávamos a realização de jobs vez ou outra não são eficazes e não se sustentam no tempo e por assim ser, não conseguem criar uma identidade com o público e sequer uma cultura interna sobre o uso da publicidade. Hoje não posso trabalhar no sistema de jobs pois seria andar para trás e subestimar minhas convicções a respeito do que considero importante e saudável em uma relação profissional e duradoura. A remuneração mensal ( FEE) é mais justa para quem trabalha e articula o processo como um todo e econômica para quem paga pois permite vislumbrar o planejamento em uma agenda de eventos e ações focadas em resultados que possam ser avaliados periodicamente.